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Medicina e Saúde

Oropouche: “90% dos casos do país estão no ES”, diz secretária do Ministério da Saúde

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Segundo Ethel Maciel, houve aumento significativo das notificações da doença nas cidades capixabas. Em um ano, Estado soma mais de 5,6 mil casos

Os números de casos da Febre do Oropouche no Espírito Santo preocupam as autoridades de saúde, que já se mobilizam para o enfrentamento da doença no território capixaba. 

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (9), a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, informou que a maioria absoluta dos casos da doença registrados no Brasil estão nos municípios capixabas.

“Estamos com uma concentração grande de casos no Espírito Santo, com casos importados no Rio Grande do Norte, em Goiás, no Distrito Federal, no Paraná e no Rio Grande do Sul. Mas 90% dos casos estão concentrados no Espírito Santo, com aumento significativo das notificações”, informou Ethel.

Ethel Maciel afirmou que estará no Estado na próxima segunda-feira (13) e irá trabalhar para definir as estratégias de combate à doença.

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“Nós estamos, nesse momento, com uma equipe no Espírito Santo e iremos também, na segunda-feira. Estaremos com o secretário, que também teve uma mudança na secretaria estadual, para que a gente possa organizar, auxiliar o Estado nessa organização das ações”, concluiu.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) informou que vai atualizar as informações sobre as ações no Estado na tarde desta sexta-feira (10).

ES registra mais de 5,6 mil casos em um ano

No Boletim Epidemiológico atualizado nesta quinta-feira (9) pela Secretaria de Estado da Saúde, entre a primeira semana epidemiologia do ano passado (31/12/2023 a 06/01/2024) e a primeira deste ano (29/12/2024 a 04/01/2025), foram confirmados 5.657 casos da doença no Espírito Santo.

Alfredo Chaves, município do Sul do Estado, lidera o ranking com 1.258 confirmações. Em seguida, aparece Laranja da Terra, no Sudoeste capixaba, com 523 casos, e Iconha, também no Sul, com 470.

Uma morte pela doença foi confirmada em 2024, em Fundão, na Região Metropolitana. Uma mulher de 61 anos morreu cerca de 24 horas após o início dos primeiros sintomas e 11 horas depois de dar entrada no Pronto Atendimento da cidade.

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Na época, Rodrigo Rodrigues, diretor do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES), disse que a evolução do quadro foi muito rápida.

“A evolução pós-internação foi entre 11 e 13 horas. Isso foi um ponto que chamou a atenção, porque a evolução foi muito rápida”, disse. 

SINTOMAS DA FEBRE DO OROPOUCHE

Autoridades de saúde recomendam que diante de quaisquer sintomas que possam indicar Febre do Oropouche, a população busque rapidamente ajuda médica, principalmente pelo fato de se apresentarem de modo muito semelhante aos da dengue, por exemplo.

— Febre;
— Cefaléia (dor de cabeça);
— Exantema (erupções cutâneas geralmente avermelhadas);
— Vômito;
— Dores musculares;
— Dor atrás dos olhos;
— Dor nas articulações.

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Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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