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Internacional

Equador sofre apagão geral após falhas na rede de transmissão

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Serviço de eletricidade foi restabelecido em 95%; ministro encarregado de Energia, Roberto Luque, classificou episódio como ‘raro’ e disse que chance de volta a acontecer é ‘menor que 1%’

Equador sofreu nesta quarta-feira (19) um apagão geral por volta das 15h20 locais (17h20 em Brasília), por falhas na rede de transmissão, anunciou o ministro encarregado de Energia, Roberto Luque. O serviço de eletricidade foi restabelecido em 95%. “Às 18h41 [20h41 em Brasília], a situação é que, em escala nacional, 95% da energia já foi restabelecida”, assinalou Luque na rede social X. Segundo uma mensagem anterior publicada pelo ministro nessa mesma rede, houve “uma falha na linha de transmissão que ocasionou uma desconexão em cadeia”. “É um evento que mostra o quão frágil é nosso sistema [de eletricidade] e reflete a crise energética que estamos vivendo” há “décadas”, manifestou o ministro. Em coletiva de imprensa, Luque classificou o apagão de “raro” e assinalou que as autoridades ordenaram uma investigação sobre “o que pode ter acontecido” para que a rede elétrica falhasse, uma infraestrutura que apresenta deficiência por falta de investimentos.

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Técnicos sustentam que a probabilidade de um novo apagão geral ocorra novamente “é menor que 1%”, segundo Luque, que assinalou que pedirá “renúncias” se isso ocorrer outra vez. O prefeito de Quito, Pabel Muñoz, assinalou, também por meio do X (antigo Twitter, que toda a capital foi afetada pela queda do serviço, e acrescentou que até mesmo o metrô da cidade, “que usa um sistema isolado” da rede geral, sofreu problemas. Centenas de pessoas tiveram que ser evacuadas das estações subterrâneas e passageiros ficaram presos nos vagões, por isso tiveram que caminhar pelos trilhos até conseguirem sair para as ruas. Sem o funcionamento de semáforos, o trânsito ficou caótico em diversas zonas da capital.

Já em Guayaquil, a segunda maior cidade do país, a empresa de fornecimento de água potável recomendou que a população tomasse medidas para se abastecer. Além disso, muitas pessoas ficaram presas dentro de elevadores e tiveram que ser resgatadas, segundo o corpo de bombeiros. Devido ao blecaute, o Ministério da Educação suspendeu as aulas noturnas “com o objetivo de garantir a segurança” dos alunos. Em abril deste ano, o Equador sofreu apagões programados de até 13 horas devido à seca prolongada que levou ao mínimo os reservatórios. Os cortes foram encerrados em maio com o retorno das chuvas.

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Internacional

Militares do Equador são mortos na Floresta Amazônica em ataque atribuído a dissidência das Farc

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O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou luto nacional de três dias neste sábado (10) após a morte de 11 militares em uma emboscada na Floresta Amazônica, na província de Orellana, região próxima à fronteira com o Peru. O ataque é atribuído ao grupo Comandos da Fronteira, dissidência das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que atualmente negocia um acordo de paz com o governo colombiano.

Segundo o Exército equatoriano, os militares participavam de uma operação contra o garimpo ilegal quando foram surpreendidos por explosivos, granadas e tiros de fuzil. Um soldado ficou ferido, e um integrante do grupo armado foi morto no confronto. A presidência declarou os militares mortos como heróis nacionais e prometeu que “o crime não ficará impune”. “Encontraremos os responsáveis e acabaremos com eles”, escreveu Noboa nas redes sociais. A homenagem oficial se estende de 10 a 12 de maio. Vídeos divulgados pelo Ministério da Defesa mostram os soldados embarcando em um helicóptero pouco antes do ataque.

A emboscada ocorre em um momento de crescente violência nos dois lados da fronteira. O tráfico de cocaína — produzida na Colômbia e escoada por portos equatorianos rumo aos Estados Unidos e à Europa — tem alimentado o poder de organizações criminosas na região. Em resposta ao ataque, o Exército da Colômbia declarou alerta máximo em áreas de fronteira. “Nossas unidades estão em alerta e prontas para cooperar”, afirmou o comandante colombiano Luis Emilio Cardozo.

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A região amazônica do Alto Punino é alvo de disputa entre várias quadrilhas, como os equatorianos Los Choneros, Los Lobos e Los Tiguerones, além do Comando Vermelho, facção brasileira. Os Comandos da Fronteira, grupo acusado do ataque, estão em negociação com o governo colombiano, mas ainda sem avanços significativos. Seu líder, Andrés Rojas, conhecido como “Aranha”, foi preso em fevereiro durante uma reunião com representantes do presidente Gustavo Petro, em Bogotá.

Desde a desmobilização das Farc em 2017, os Comandos da Fronteira conseguiram se reestruturar rapidamente. Segundo especialistas, o grupo é hoje uma das principais ameaças à segurança na região. Em abril de 2024, Rojas foi incluído pelo Equador na lista de “alvos militares”, ao lado de chefes do cartel de Sinaloa. A violência se espalha pelo país: o garimpo ilegal no rio Punino quadruplicou em 2024, e denúncias indicam ligações entre grupos criminosos e atividades de mineração ilegal. O governo equatoriano oferece recompensas por informações sobre os responsáveis pelo ataque.

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Apesar da política de tolerância zero contra o crime organizada por Noboa, o Equador enfrenta uma onda de violência. Segundo dados oficiais, há hoje cerca de 40 mil membros de quadrilhas criminosas no país — quase o dobro do número de traficantes e insurgentes estimado na Colômbia. O país também lidera o ranking de homicídios na América Latina, com uma média de um assassinato por hora.

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Internacional

Disney anuncia primeiro parque de diversões no Oriente Médio, em Abu Dhabi

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Empreendimento, que marca a ascensão do país como um polo financeiro e de entretenimento global, será o sétimo resort temático da companhia no mundo

Na última quarta-feira (8), a Disney anunciou oficialmente a construção de seu primeiro parque temático no Oriente Médio, marcando um novo capítulo na expansão global da gigante do entretenimento. Este será o 13º parque da Disney e estará localizado na ilha Iás, em Abu Dhabi, um dos principais polos turísticos dos Emirados Árabes Unidos. A responsabilidade pela construção e operação do parque ficará a cargo do grupo Miral, conhecido por gerenciar diversos hotéis, resorts e parques de diversão na região, incluindo o Warner Brothers World, Ferrari World e o SeaWorld.

Este empreendimento representa o primeiro novo parque da Disney desde a inauguração em Xangai, em 2016. Uma equipe já está trabalhando no projeto das atrações e de um resort, um processo que geralmente leva cerca de dois anos, conforme informou Josh D’Amaro, responsável pela área de parques, navios de cruzeiro e produtos de consumo da Disney. A construção do parque está prevista para durar de cinco a seis anos, destacando-se como parte de um plano mais amplo da Disney para impulsionar o crescimento de seus parques temáticos, que são a área mais lucrativa do grupo.

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No ano passado, a Disney revelou um plano ambicioso para dobrar o investimento no negócio de resorts, destinando 60 bilhões de dólares na próxima década para expandir suas experiências. Este pacote inclui a duplicação da frota de cruzeiros para 13 navios até 2031 e a construção de uma área dedicada aos vilões da Disney no Walt Disney World Resort, na Flórida. Com o novo parque no Oriente Médio, a Disney estabelecerá uma presença significativa no maior hub aéreo global, com mais de 120 milhões de passageiros transitando anualmente por Abu Dhabi e Dubai.

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