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Medicina e Saúde

Pacientes que ficaram cegos em mutirão de catarata rejeitam indenização de R$ 50 mil oferecida pelo Estado

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Vítimas dizem que valor está abaixo do que já foi pago em outras decisões judiciais e aguardam resolução para o problema. Caso aconteceu em outubro de 2024, em Taquaritinga, SP

Pacientes que ficaram cegos ou com sequelas após um mutirão de catarata em Taquaritinga (SP), em outubro do ano passado, recusaram recentemente a proposta de indenização oferecida pelo Estado de São Paulo.

Segundo eles, cada uma das 13 vítimas receberia R$ 50 mil, valor considerado abaixo do que já foi pago em outras decisões judiciais. Um pedido de pensão vitalícia aos pacientes afetados foi negado.

Em fevereiro, quatro meses após o ocorrido, uma advogada que representa cinco pacientes afetados disse ao g1 que o Estado estava condicionando o ajuizamento das indenizações administrativas à desistência de processos judiciais na esfera cível, ou seja, as vítimas deveriam desistir de ações antes de saberem o valor proposto pela indenização administrativa.

a Procuradoria Geral do Estado (PGE) informou, por meio de nota, que atua para viabilizar a indenização dos pacientes, independentemente da ação judicial.

” Este procedimento administrativo possibilita o pagamento de uma indenização de uma forma mais rápida do que ocorre em juízo”.

Sem poder trabalhar, o pintor Carlos Augusto Rinaldi disse que espera há quase seis meses por uma solução.

“O Estado faz essas propostas indecentes deles. Antes de estourar a bomba, o Ministério Público de São Paulo, todo dia tinha alguém ligando querendo fazer acordo pra não entrar judicialmente. Vai acumulando dívida em cima de dívida, ninguém tem além do salário mínimo e você tem de mexer nele pra algumas coisas. Acaba não sobrando nada”.

“A gente não sabe o que falta mais. A Santa Casa de Franca já assumiu o erro, o AME já assumiu, e a família que está pagando o pato. Se já foi assumido, o que está faltando? A gente está perdido. Tudo que está pedindo pra ser feito, a gente faz. E aí? A gente está de mão atada, não foi aceito o acordo que propuseram pra gente e eles [os pacientes] estão sem atendimento nenhum, sem auxílio nenhum”.

Filha da dona de casa Francisca dos Reis Pereira, a técnica em enfermagem Luciana Garcia diz que não tem tido apoio do AME.

“O pessoal de Taquaritinga em si, os que fizeram a lesão neles em si, não teve apoio nenhum. É um colírio aqui, outro colírio ali, mas é só”.

Após o mutirão, Francisca precisou ser submetida a um transplante de córnea por conta da gravidade do problema.

“Eu estou transtornada, sinceramente. Estou sem chão, mexeu com meu psicológico, é como se tivesse ceifado metade da minha vida”.

Receitas médicas não têm colírios suficientes

Carlos Augusto Rinaldi, de Santa Ernestina (SP), perdeu a visão após mutirão em Taquaritinga (SP) — Foto: Reprodução/EPTV

Além do impasse nas indenizações, os pacientes também reclamam que as receitas médicas não consideram a quantidade de colírios suficiente e eles têm recebido menos medicamento do que o necessário para passar os meses até uma próxima consulta.

“A entrega do colírio virou uma política danada. Agora toda vez que a gente vai precisar desse colírio, a gente vai ter de ter uma consulta no H. Como é que o pessoal vai fazer pra ir toda semana pegar uma receita no HC em Ribeirão Preto? Não tem como. Tem gente que não está conseguindo sair da cidade, não tem ajuda nada”, diz Carlos.

Angela Xavier tem uma receita para três colírios até julho, quando foi marcado o retorno dela para o tratamento. Segundo a sobrinha, um frasco dura dez dias.

“Até lá, não tenho receita. O pessoal do AME de Taquaritinga mandou um comunicado pra gente via WhatsApp, que a partir daquele momento eles seguiriam a receita médica que estaria ali. Só que é de uso contínuo, estava escrito um frasco e eles me entregaram um frasco. Os próximos remédios, eles entregariam com uma nova receita”, diz Patrícia.

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Jaguaré terá ‘Dia D’ de vacinação contra influenza

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Prefeitura de Jaguaré vai realizar em maio, estratégia de vacinação contra influenza; objetivo é ampliar cobertura vacinal e evitar complicações decorrentes da doença

A Prefeitura de Jaguaré, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai realizar no dia 10 de maio, sábado, um mutirão de vacinação contra a influenza. Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde vai estar na Praça em frente à Prefeitura, em uma tenda, entre 8h e 11h da manhã. A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza, pois, promove imunidade durante o período de maior circulação do vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos.

A vacina contra o vírus influenza é destinada para o público prioritário (veja abaixo), em especial para puérperas, gestantes, crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades e policiais militares e civis. Crianças de 6 meses a menores de 6 anos devem estar acompanhadas de um responsável com identificação.

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É necessário levar o cartão de vacinação, CPF ou Cartão do SUS e documento de identidade. Até o dia 22 de abril, a Secretaria Municipal de Saúde vacinou 1219 pessoas. A população prioritária no município representa um universo de 7.645 pessoas, pouco mais de 25% da população total.

Os profissionais da área da Saúde que forem receber a vacina precisam ter em mãos um documento de identificação: crachá; carteira do Conselho ou contracheque. No caso de gestantes em início de gravidez também precisam levar um comprovante, que pode ser o Cartão de Gestante. Professores e demais profissionais também precisam se identificar no momento da vacinação

Público prioritário

– Puérperas

-Gestantes

– Crianças de 6 meses menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)

– Idosos com 60 anos ou mais

– Pessoas com comorbidades

– Professores

– Profissionais da Saúde

– Povos indígenas

– Quilombolas

– Pessoas em situação de rua

– Trabalhadores da Saúde

– Policial Militar

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– Marinha do Brasil – MB

– Exército Brasileiro – EB

– Força Aérea Brasileira – FAB

– Bombeiro Militar

– Guarda Municipal

– Policial Rodoviário Federal

– Policial Civil

– Policial Federal

– Pessoas com deficiência permanente

– Caminhoneiro

– Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário

– Trabalhadores Portuários

– Trabalhadores dos Correios

– População privada de liberdade

– Funcionários do sistema de privação de liberdade

– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (12 a 21 anos de idade)

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Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

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Você se deita cedo, dorme as recomendadas oito horas, mas ainda assim acorda se sentindo como se tivesse corrido uma maratona durante a noite? Essa sensação de cansaço matinal, mesmo após uma noite aparentemente tranquila, pode ser mais comum do que se imagina e tem explicações científicas.

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

Dormir por muitas horas não garante um descanso reparador. Distúrbios como a apneia do sono, caracterizada por interrupções momentâneas da respiração, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba, resultando em cansaço ao despertar.

Outros sinais de sono não restaurador incluem sudorese noturna e movimentos excessivos durante a noite.

Nosso corpo possui um “relógio biológico” que regula o ciclo sono-vigília. Alterações nesse ritmo, seja por dormir e acordar em horários irregulares ou por exposição à luz artificial à noite, podem causar a chamada cronorruptura, levando à sensação de cansaço mesmo após uma longa noite de sono.

O consumo de cafeína ou álcool antes de dormir pode interferir na qualidade do sono. Enquanto a cafeína é um estimulante que dificulta o adormecer, o álcool, apesar de inicialmente sedativo, pode causar despertares noturnos e reduzir a profundidade do sono.

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Condições como a hipersonia, caracterizada por sonolência excessiva durante o dia, podem ser causadas por distúrbios neurológicos, uso de certos medicamentos ou outras doenças. Além disso, transtornos do humor, como depressão e ansiedade, também podem afetar a qualidade do sono e levar ao cansaço matinal.

O que fazer?

  • Manter horários regulares para dormir e acordar.
  • Evitar cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono.
  • Criar um ambiente propício ao descanso: escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • Consultar um profissional de saúde para investigar possíveis distúrbios do sono ou condições médicas subjacentes.

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