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Brasil

Pais se preparam para cirurgia de separação de siamesas em São Paulo

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“A equipe médica fez um molde 3D do coração de ambas para estudar como será a separação, já que elas compartilham uma válvula do coração”, explica o pai, Vanderson.

O técnico em informática Vanderson Maia, 32 anos, e a esposa, Jaqueline Camer, 29, de Alvorada do Oeste, interior de Rondônia, já eram pais de Victor, 9, quando descobriram que um bebê estava a caminho. Aliás, um não, dois: Sara e Eloá! “Um ano antes, minha esposa teve um aborto espontâneo e, no ano seguinte, engravidou das nossas princesas. Foi um turbilhão de sensações”, lembra o pai. Mas já no primeiro ultrassom, eles ficaram sabendo que as meninas eram siamesas. “Quando descobrimos, ficamos assustados, mas confiantes, pois já as amávamos desde o ventre. Fizemos vários exames de ultrassom e cada exame demonstrava um diagnóstico negativo, sendo praticamente impossível os fetos evoluírem, mas não desistimos! Conversamos com o padre da nossa paróquia e ele que nos orientou a orar e dar amor para aqueles dois bebês. Pedimos muito a Deus para que desse saúde à elas, para que elas pudessem crescer juntas. E foi o que fizemos. Começamos a orar muito”, conta. Cada vez mais nossas orações seguiam fortes e, ao passar do tempo, descobríamos que Deus estava agindo nas vidinhas delas”, conta.

Já no segundo ultrassom, o casal descobriu que as bebês poderiam ter apenas um coração e não ter todos os membros. “Foi tanta coisa, ficamos tão sobrecarregados. Até que outra médica descobriu que elas tinham, sim, dois corações, apesar de não conseguir confirmar, na época, se estavam interligados. Mas elas tinham todos os membros, estavam com o mesmo peso e tamanho”, disse. Apenas um mês antes do parto, os pais tiveram a certeza de que os coraçõezinhos das meninas estavam separados. “Com isso, nossas princesinhas passaram a se enquadrar no grupo B dos siameses, grupo que pode ser feita a separação”, explica. Porém, uma delas ainda possuía um problema no coração. “Eloá é cardiopata, possui dupla via de saída do ventrículo direito sendo que compartilham o fígado e dividem uma válvula do coração”, conta.

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A CHEGADA DAS BEBÊS

Em agosto, a família mudou-se temporariamente para São Paulo em busca de atendimento médico especializado. “Não conhecemos ninguém aqui. Quando viemos, não tínhamos lugar pra ficar, mas acabamos conhecendo pessoas que, felizmente, nos acolheram e abriram a casa para nós”, conta Vanderson. Eloá e Sara nasceram no dia 23 de setembro, no Hospital das Clínicas, em São Paulo, com 35 semanas. “Nasceram com 2,1kg cada e com 43,5 cm. O parto ocorreu bem, sem nenhuma complicação. Sara nasceu ótima, conseguindo respirar sozinha, mas Eloá teve um pequeno probleminha ao respirar e, por isso, precisou ser entubada para respirar com ajuda”, conta o pai.

“São duas princesas lindas com olhos verdes azulados. Acompanhei a Jaque o tempo todo no parto e confesso que foi uma sensação única. Ali, passou tudo na cabeça, quantas lutas, quantas notícias negativas… mas seguimos firmes e elas vieram ao mundo”, disse, emocionado.

bebês estão na UTIN (Foto: Arquivo pessoal)

CIRURGIA DE SEPARAÇÃO

Jaqueline recebeu alta dois dias depois do parto, mas as bebês continuam na UTI neonatal até a tão esperada cirurgia de separação. “Os médicos fizeram um exame de imagem que constatou que elas compartilham uma válvula do coração, o que faz com que Sara fique bastante cansada, pois o coração dela trabalha pelas duas. Elas também contraíram uma infecção após o nascimento e tudo ficou instável. Há alguns dias, Eloá teve convulsão e a saturação dela caiu. Graças a Deus, não houve sequelas. Devido todos esses acontecimentos, os médicos resolveram adiantar a separação”, conta.

“Elas estão coligadas desde o tórax ao umbigo. A separação será possível sim. A equipe médica da separação já fez um molde 3D do coração de ambas para poder estudar como será feita a separação. Essa semana, elas ainda passarão por uma cirurgia para inserir um extensor na barriguinha de cada, fazendo com que a pele estique e, assim, tenha pele o suficiente para fechar a cirurgia após a separação. Esse procedimento durará em torno de 2 semanas e, após esse período é que a cirurgia sera realizada”, explica o pai. Embora a data ainda não esteja certa, o pai acredita que a cirurgia ocorra ainda este ano. “Início de dezembro, acreditamos. É de altíssimo risco”, completa.

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Jaqueline dando colo para as filhas (Foto: Arquivo pessoal)

Enquanto isso, o casal continua indo diariamente até o hospital ficar com suas filhas. “Todos os dias, saímos de Carapicuíba para ir para o hospital. Todos os dias pegamos metrô e trem, então, no fim do mês fica complicado. Ainda temos nossas vidas lá em Rondônia, nossas contas… estou trabalhando aqui em home office e Jaqueline está de licença maternidade. Então, qualquer ajuda que recebemos é bem-vinda”, afirma.

Felizmente, segundo o pai, a última semana foi excelente para as meninas. “Os cuidados com elas são muitos! Como estão grudadinhas, tem sempre que ficar virando a posição. Aos poucos, vamos pegando jeito de manusear as duas. Nossas princesas tiveram uma semana sem recaídas, apenas momentos de dengos. Aos poucos, a infecção foi sendo eliminada do organismo e as medições de adrenalina, soros, etc, foram sendo substituídas por leite da mamãe”, comemora. “Desde o início, já aprendemos muito sobre dar valor à vida, ainda mais agora, na situação em que estamos. Precisamos ser fortes, Deus tem nos fortalecido e pedimos sempre força. A cada dia, ficamos cada vez mais encantados com nossas princesas e não vemos a hora de recebermos alta para irmos embora para nossa casa, fazer o quartinho delas”, finalizaram.

A família está fazendo uma “vaquinha online” com o objetivo de conseguir ajuda financeira.

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Brasil

Espírito Santo registra a 4ª menor taxa de desocupação do Brasil, em 2024

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O Espírito Santo registrou a 4ª menor taxa de desocupação do país em sua série histórica, com percentual de 3,9% em 2024. O Percentual representa 85 mil pessoas, uma redução de -25,8% em relação ao mesmo período do ano anterior).

Os dados, divulgados na última sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo Instituto Jones apontam que o Espírito Santo obteve um desempenho melhor do que o Brasil, que registrou taxa de 6,6%, recuo de 1,2 ponto percentual em relação ao resultado de 2023 (7,8%).

“Essa é uma evidência forte de que o Espírito Santo está conseguindo fazer a economia crescer acima da média nacional, reduzindo o desemprego, gerando renda para a população e melhorando a qualidade de vida dos capixabas”, destacou o diretor-geral do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira.

Com relação à informalidade no mercado de trabalho, o Brasil atingiu em 2024 uma taxa média de 39,0% da população ocupada. Na mesma análise, o Espírito Santo registrou taxa de 38,6%. No que se refere ao rendimento, a média anual do rendimento real habitual dos trabalhadores brasileiros ficou em R$ 3.225. Enquanto o Estado se manteve acima da média nacional, com R$ 3.231.

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Outro dado destacado na divulgação é a taxa média de subutilização da força de trabalho, que em 2024 no Brasil, alcançou 16,2%. Já no Espírito Santo o percentual foi de 8,2%. Este indicador é formado por três componentes, como explica o diretor Setorial de Integração e Projetos Especiais do IJSN,
Antonio Rocha:

“O dado de subutilização da força de trabalho reúne pessoas que trabalhavam habitualmente menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais horas (subocupadas); pessoas que buscaram, mas não conseguiram trabalho (desocupadas); e pessoas que estão na força de trabalho potencial. Este último componente se divide em dois grupos – pessoas que não buscaram, mas que gostariam de trabalhar e estavam disponíveis na semana de referência da pesquisa e pessoas que buscaram, mas não estavam disponíveis na semana de referência da pesquisa”, explica.  

Na análise regional, o Sudeste se destacou com a maior massa de rendimento real ao longo da série histórica, registrando R$ 172,7 bilhões no quarto trimestre de 2024.

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Brasil

Prefeitura viraliza ao instalar placa inusitada em terreno: ‘Só joga lixo quem é corno’

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A Prefeitura de Prata, em Minas Gerais, usou o humor para combater o descarte irregular de lixo com um cartaz que viralizou: “Aqui só joga lixo quem é c0rno assumido”.

O prefeito Marcel Vieira Rodrigues da Cunha, o Xéxeu, afirmou que a estratégia já trouxe resultados, reduzindo o lixo em terrenos baldios e incentivando o uso do EcoPonto Municipal.

Segundo Xéxeu, mais de 60 terrenos cheios de lixo foram identificados e limpos pela Prefeitura.

Para evitar novos descartes, a população foi orientada a utilizar o EcoPonto, que funciona diariamente das 6h às 18h.

A placa gerou engajamento, com moradores monitorando terrenos para flagrar infratores. “A conscientização é essencial, mas o humor tem funcionado”, disse o prefeito.

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