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Mundo Cristão

Papa Francisco faz apelo aos fiéis sobre o aborto em missa de Ano Novo

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O pontífice, de 88 anos, a missa nesta quarta-feira (1) na Basílica de São Pedro

O papa Francisco começou o Ano Novo com um apelo para que os fiéis rejeitem o aborto e pediu um “compromisso firme” para proteger e respeitar a vida desde a concepção até a morte natural.

O pontífice de 88 anos celebrou nesta quarta-feira, 1º, uma missa de Ano Novo na Basílica de São Pedro dedicada a Maria, a mãe de Jesus.

Em sua homilia no Vaticano, orou para que todos aprendam a cuidar de “todo filho nascido de mulher” e proteger “o precioso dom da vida: a vida no útero, as vidas das crianças, as vidas dos que sofrem, os pobres, os idosos, os solitários e os moribundos”.

“Peço um compromisso firme para respeitar a dignidade da vida humana desde a concepção até a morte natural, para que cada pessoa possa valorizar a própria vida e todos possam olhar com esperança para o futuro”, disse ele, usando a fórmula que a Igreja emprega em sua oposição ao aborto e também à eutanásia.

Nos últimos anos, o jesuíta argentino tem falado com mais ênfase sobre o aborto do que no início de seu pontificado. Após dois papas focados na doutrina, Francisco se queixou nos primeiros meses de seu papado em 2013 de que a Igreja estava obcecada com “regras mesquinhas” sobre temas polêmicos, como o aborto.

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Francisco agora se refere regularmente à realização de um aborto como “contratar um assassino para resolver um problema”.

Recentemente causou indignação na Bélgica quando criticou sua lei de aborto chamando-a de “homicida” e anunciou que queria beatificar o falecido rei da Bélgica, que abdicou por um dia em vez de aprovar a lei que legalizava a intervenção.

A missa matinal era o último grande evento do agitado calendário natalino de Francisco. Para o papa, que sofre de problemas respiratórios recorrentes, a temporada de 2024 apresentou um desafio adicional com o início do grande Ano Santo do Vaticano, uma celebração da fé que ocorre uma vez a cada quarto de século e que se espera atraia 32 milhões de peregrinos a Roma durante 2025.

Falando aos peregrinos reunidos na ensolarada Praça de São Pedro, Francisco lembrou a mensagem central do Jubileu sobre a necessidade de perdoar dívidas. Fez novamente um apelo aos líderes mundiais dos países ricos para que eliminem ou reduzam as dívidas que os países mais pobres devem.

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Francisco instou os líderes cristãos, em particular, a “dar o bom exemplo” tomando a iniciativa de perdoar dívidas.

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Papa Leão XIV faz aceno a conservadores e diz que família se baseia na ‘união estável entre homem e mulher’

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As falas devem agradar a ala que defende o casamento heterossexual e o posicionamento da Igreja Católica contra o aborto; a audiência foi privada, mas o Vaticano divulgou o texto de Leão XIV

O papa Leão XIV afirmou nesta sexta-feira (16), que a família é fundamentada na “união estável entre um homem e uma mulher” e que os (bebês) não nascidos e idosos possuem dignidade como criaturas de Deus. As falas são um aceno à ala conservadora na defesa do casamento heterossexual e no reforço do posicionamento da Igreja Católica contra o aborto.

Robert Prevost, o primeiro papa norte-americano, também pediu a revitalização da diplomacia multilateral e a promoção do diálogo entre religiões na busca pela paz, em seu primeiro encontro com o corpo diplomático do Vaticano. A audiência foi privada, mas o Vaticano divulgou o texto de Leão XIV.

O encontro é uma das exigências protocolares após um conclave, permitindo que o novo papa cumprimente representantes de governos mundiais antes de sua missa de instalação formal neste domingo (18). A Santa Sé é um estado soberano sob a lei internacional, possui relações diplomáticas com mais de 180 países e goza de status de observador nas Nações Unidas.

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Leão XIV, membro da ordem religiosa agostiniana, tem enfatizado a paz como prioridade de seu pontificado, desde as primeiras palavras que pronunciou na sacada da Basílica de São Pedro após sua eleição em 8 de maio: “A paz esteja com todos vocês.” Em suas observações, ele disse que a busca pela paz era um dos pilares do papado.

Ele insistiu que paz não é apenas a ausência de conflito, mas um “dom” que requer trabalho, desde o fim da produção de armas até a escolha cuidadosa das palavras. “Pois as palavras também, não apenas as armas, podem ferir e até matar.” O papa disse que cabe aos governos construir sociedades pacíficas “sobretudo investindo na família, fundamentada na união estável entre um homem e uma mulher.”

“Além disso, ninguém está isento de se esforçar para garantir o respeito pela dignidade de cada pessoa, especialmente a mais frágil e vulnerável, desde os não nascidos até os idosos, desde os doentes até os desempregados, cidadãos e imigrantes igualmente,” ele disse.

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Durante o seu pontificado, o papa Francisco reafirmou o ensinamento central católico opondo-se ao aborto e à eutanásia, dizendo que eles eram evidências da “cultura do descarte” de hoje. Entretanto, ele também fez questão de alcançar os católicos LGBTQIA+, insistindo que são bem-vindos na igreja. Ele não mudou a doutrina da igreja que define o casamento como uma união entre homem e mulher e os atos homossexuais como “intrinsecamente desordenados”.

Como então chefe da ordem agostiniana, Prevost, em 2012, criticou o “estilo de vida homossexual” e o papel da mídia de massa na promoção da aceitação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo que conflitavam com a doutrina católica. Uma década depois, durante o pontificado de Francisco, ele reconheceu o chamado de Bergoglio para uma igreja mais inclusiva, e disse que não queria que as pessoas fossem excluídas apenas com base no estilo de vida delas.

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Pais de Miguel Oliveira reagem a ataques contra o filho

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O adolescente foi recentemente acusado por internautas de se aproveitar da fé das pessoas para fins financeiros

Os pais do jovem pregador Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, divulgaram uma nota oficial nas redes sociais em defesa do filho, que tem sido alvo de intensas críticas e ameaças virtuais.

O adolescente foi recentemente acusado por internautas de se aproveitar da fé das pessoas para fins financeiros, o que gerou ampla repercussão e reações nas redes.

As informações são do site Fuxico Gospel.

Em comunicado publicado na última quinta-feira (8), a família denunciou o que classificou como um “linchamento público” contra o garoto, enfatizando que ele é menor de idade e amparado legalmente por seus responsáveis.

“Miguel tem apenas 15 anos. É menor de idade, protegido por lei, e possui pais vivos presentes e responsáveis por sua criação. Ainda assim, vem sendo alvo de um verdadeiro linchamento público promovido por setores da sociedade e amplificado por canais de comunicação que desrespeitam os limites legais e éticos!, ”, diz trecho da nota.

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A repercussão do caso chegou ao conhecimento do Ministério Público, que já abriu uma apuração para investigar as ameaças sofridas por Miguel. Nas redes sociais, o adolescente segue recebendo tanto manifestações de apoio quanto críticas severas, principalmente após a decisão do Conselho Tutelar que o proibiu de divulgar vídeos de suas pregações.

A família informou que está tomando providências jurídicas para responsabilizar os envolvidos na divulgação de conteúdo ofensivo.

“Diante da exposição abusiva e da violação dos seus direitos fundamentais, informamos que já estamos minutando todas as medidas cabíveis, tanto no âmbito judicial quanto nas instâncias administrativas e legais.”, afirma o comunicado. Os pais também deixaram claro que pretendem agir contra todos aqueles que propagarem informações caluniosas ou sensacionalistas a respeito do filho.

Apesar das críticas, Miguel recebeu apoio de figuras conhecidas no meio evangélico e político, como o influenciador e pré-candidato Pablo Marçal, que prestou solidariedade ao jovem pastor. Em resposta às polêmicas, Miguel declarou recentemente que setores ideológicos da esquerda estariam tentando impedir o avanço de sua missão religiosa.

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O caso continua gerando debate nas redes sociais e na imprensa, colocando em pauta questões sobre os limites da exposição de menores na internet, o papel dos responsáveis legais e a responsabilidade da mídia e da sociedade em casos envolvendo adolescentes em posições de destaque.

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