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Medicina e Saúde

Parkinson: entenda os primeiros sintomas da doença

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A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo que impacta o controle dos movimentos e pode trazer desafios significativos

O que começa com um leve tremor nas mãos, uma dificuldade sutil para escrever ou um sono mais agitado pode ser o prenúncio de uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, a doença de Parkinson.

Neste dia 11 de abril, celebramos o Dia Mundial do Parkinson, uma data oportuna para ampliar a conscientização e a compreensão sobre a doença e reforçar a importância de reconhecer os primeiros sinais para um diagnóstico precoce e um tratamento mais eficaz.

Doença de Parkinson impacta controle dos movimentos

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo que impacta o controle dos movimentos e pode trazer desafios significativos para os pacientes e suas famílias.

Apesar de estar mais associada à Terceira Idade, a doença também pode se manifestar precocemente, antes dos 50 anos, em alguns casos.

O principal sinal de alerta costuma ser o tremor involuntário, mas há outras manifestações que podem indicar a doença ainda nos estágios iniciais.

lentidão dos movimentos, conhecida como bradicinesia, é um dos sintomas mais marcantes, fazendo com que tarefas simples, como abotoar uma camisa ou amarrar os sapatos, passam a exigir um esforço muito maior.

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rigidez muscular também pode comprometer a mobilidade, causando desconforto e dificuldade de locomoção.

Alteração na escrita é uma das mudanças sutis

Outra mudança sutil, mas reveladora, é a alteração na escrita: a letra pode ficar menor e mais apertada, caracterizando um fenômeno chamado micrografia.

Outros sintomas menos conhecidos são a perda do olfatodistúrbios do sono e alterações na expressão facial, tornando o rosto mais “parado”, sem muitas emoções aparentes. Alterações na postura, na voz e a constipação frequente também podem ser sinais precoces.

Diagnóstico traz incertezas para os familiares

Para os familiares do paciente, o diagnóstico do Parkinson traz incertezas sobre sua progressão e a necessidade de adaptações na rotina.

Como cada caso evolui de maneira diferente, a adaptação da família é essencial para proporcionar suporte e conforto ao portador da doença.

convivência com a doença exige ajustes na casa para evitar quedas e facilitar a mobilidade.

Tapetes soltos devem ser removidos, móveis precisam ser reorganizados para ampliar os espaços de circulação e, em alguns casos, barras de apoio podem ser instaladas nos banheiros e corredores.

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Apoio emocional é indispensável

apoio emocional é outro ponto indispensável, tanto para o paciente quanto para seus cuidadores.

Um ambiente acolhedor, com incentivo a independência, e comunicação clara sobre as mudanças na rotina ajudam a fortalecer os laços familiares e garantir uma melhor qualidade de vida para todos.

Tratamento pode retardar a progressão da doença

Embora ainda não haja cura para o Parkinson, o tratamento pode retardar a progressão da doença e minimizar seus sintomas.

A abordagem inclui o uso de medicamentos para compensar a perda de dopamina, hormônio essencial para o controle dos movimentos, além de terapias complementares, como fisioterapia e fonoaudiologia.

Roni Mukamal é geriatra. Foto: MedSênior/Divulgação

prática de atividades físicas também se destaca como uma aliada, contribuindo para a manutenção da força muscular, do equilíbrio e do bem-estar emocional.

participação em grupos de apoio também pode ser uma ferramenta valiosa tanto para pacientes quanto para seus familiares, promovendo a troca de experiências e a sensação de pertencimento.

Além, é claro, do suporte psicológico, que ajuda a lidar com os impactos emocionais da doença e a construir estratégias para enfrentar as dificuldades do dia a dia.

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Medicina e Saúde

Jaguaré terá ‘Dia D’ de vacinação contra influenza

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Prefeitura de Jaguaré vai realizar em maio, estratégia de vacinação contra influenza; objetivo é ampliar cobertura vacinal e evitar complicações decorrentes da doença

A Prefeitura de Jaguaré, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai realizar no dia 10 de maio, sábado, um mutirão de vacinação contra a influenza. Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde vai estar na Praça em frente à Prefeitura, em uma tenda, entre 8h e 11h da manhã. A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza, pois, promove imunidade durante o período de maior circulação do vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos.

A vacina contra o vírus influenza é destinada para o público prioritário (veja abaixo), em especial para puérperas, gestantes, crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades e policiais militares e civis. Crianças de 6 meses a menores de 6 anos devem estar acompanhadas de um responsável com identificação.

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É necessário levar o cartão de vacinação, CPF ou Cartão do SUS e documento de identidade. Até o dia 22 de abril, a Secretaria Municipal de Saúde vacinou 1219 pessoas. A população prioritária no município representa um universo de 7.645 pessoas, pouco mais de 25% da população total.

Os profissionais da área da Saúde que forem receber a vacina precisam ter em mãos um documento de identificação: crachá; carteira do Conselho ou contracheque. No caso de gestantes em início de gravidez também precisam levar um comprovante, que pode ser o Cartão de Gestante. Professores e demais profissionais também precisam se identificar no momento da vacinação

Público prioritário

– Puérperas

-Gestantes

– Crianças de 6 meses menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)

– Idosos com 60 anos ou mais

– Pessoas com comorbidades

– Professores

– Profissionais da Saúde

– Povos indígenas

– Quilombolas

– Pessoas em situação de rua

– Trabalhadores da Saúde

– Policial Militar

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– Marinha do Brasil – MB

– Exército Brasileiro – EB

– Força Aérea Brasileira – FAB

– Bombeiro Militar

– Guarda Municipal

– Policial Rodoviário Federal

– Policial Civil

– Policial Federal

– Pessoas com deficiência permanente

– Caminhoneiro

– Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário

– Trabalhadores Portuários

– Trabalhadores dos Correios

– População privada de liberdade

– Funcionários do sistema de privação de liberdade

– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (12 a 21 anos de idade)

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Medicina e Saúde

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

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Você se deita cedo, dorme as recomendadas oito horas, mas ainda assim acorda se sentindo como se tivesse corrido uma maratona durante a noite? Essa sensação de cansaço matinal, mesmo após uma noite aparentemente tranquila, pode ser mais comum do que se imagina e tem explicações científicas.

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

Dormir por muitas horas não garante um descanso reparador. Distúrbios como a apneia do sono, caracterizada por interrupções momentâneas da respiração, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba, resultando em cansaço ao despertar.

Outros sinais de sono não restaurador incluem sudorese noturna e movimentos excessivos durante a noite.

Nosso corpo possui um “relógio biológico” que regula o ciclo sono-vigília. Alterações nesse ritmo, seja por dormir e acordar em horários irregulares ou por exposição à luz artificial à noite, podem causar a chamada cronorruptura, levando à sensação de cansaço mesmo após uma longa noite de sono.

O consumo de cafeína ou álcool antes de dormir pode interferir na qualidade do sono. Enquanto a cafeína é um estimulante que dificulta o adormecer, o álcool, apesar de inicialmente sedativo, pode causar despertares noturnos e reduzir a profundidade do sono.

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Condições como a hipersonia, caracterizada por sonolência excessiva durante o dia, podem ser causadas por distúrbios neurológicos, uso de certos medicamentos ou outras doenças. Além disso, transtornos do humor, como depressão e ansiedade, também podem afetar a qualidade do sono e levar ao cansaço matinal.

O que fazer?

  • Manter horários regulares para dormir e acordar.
  • Evitar cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono.
  • Criar um ambiente propício ao descanso: escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • Consultar um profissional de saúde para investigar possíveis distúrbios do sono ou condições médicas subjacentes.

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