conecte-se conosco


Política Nacional

Partidos do ‘centrão’ ganham mais prefeituras; MDB perde, mas segue líder

Publicado

DEM, PP, PSD e Republicanos, nessa ordem, foram os partidos que mais cresceram em número de prefeituras na comparação do 1º turno de 2016 e 2020; na outra ponta, PSBD e MDB foram os que mais perderam, apesar de este último continuar a liderar ranking

DEM, PP, PSD e Republicanos, nessa ordem, foram os partidos que mais cresceram em número de prefeitos na comparação do 1º turno de 2016 e 2020. Na outra ponta, PSDB e MDB foram os que mais perderam, apesar de este último continuar líder em número de prefeituras no Brasil, aponta um levantamento feito pela BBC News Brasil.

O DEM foi o que registrou a maior alta, de 269 para 459 (190 a mais). Além disso, três dos sete prefeitos de capitais já eleitos são do DEM (Curitiba, Florianópolis e Salvador). Para o PP, o salto foi de 498 para 682 (184 a mais).

Eles são seguidos por PSD (113 a mais) e Republicanos (ex-PRB), que conquistou mais 104 prefeituras.

PP, PSD e Republicanos são partidos do chamado ‘centrão’, um bloco informal na Câmara dos Deputados que reúne parlamentares de legendas conservadoras, sem orientação ideológica clara.

Leia mais:  Senador irá propor legalização do jogo do bicho e caça-níqueis

Eles são conhecidos menos por suas bandeiras e mais pela característica de se aliar a governos diferentes, independentemente da ideologia. Como os votos desse bloco somam mais da metade dos 513 parlamentares, podem ser decisivos na aprovação ou rejeição de uma matéria.

O PSBD foi o partido que mais perdeu prefeituras (278), seguido por MDB (264) e PSB (155). O PT perdeu 77 prefeituras.

Apesar disso, o MDB continua líder em número de prefeitos (773 no total de 5.567 municípios).

Gráfico de prefeitos eleitos por partido

Segundo turno

No próximo dia 29, 57 cidades brasileiras vão escolher seus prefeitos no segundo turno das eleições municipais, o mais curto da história, devido à pandemia de coronavírus.

Dessas 57 cidades, 18 são capitais.

O número corresponde a 60% do total de 95 municípios com mais de 200 mil eleitores onde havia a possibilidade de uma segunda rodada de votação neste ano.

Em Macapá, uma das cidades onde pode haver segundo turno, as eleições foram suspensas por causa do apagão que atinge o Amapá.

Leia mais:  “Partido das Trevas” orientou voto contra projeto antidrogas

Em duas outras cidades, Duque de Caxias e Volta Redonda, ambas no Rio de Janeiro, a eleição aguarda uma decisão da Justiça Eleitoral, já que os candidatos mais votados estão “sub judice” (ou seja, tiveram as candidaturas indeferidas, mas ainda recorrem). Em ambas, eles receberam mais de 50% dos votos válidos, mas aguardam para serem declarados vitoriosos.

É o segundo turno mais curto da história, com um intervalo de apenas duas semanas em relação à primeira rodada de votação.

Isso se deveu a uma alteração no calendário eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional devido à pandemia de covid-19.

De acordo com a Constituição Federal, o primeiro domingo de outubro é definido como data para o primeiro turno das eleições. Já nas cidades com mais de 200 mil eleitores onde nenhum candidato tenha alcançado mais de 50% dos votos válidos, o segundo turno é realizado, no último domingo do mesmo mês.

O intervalo costuma variar entre três semanas (como ocorreu em 2012) a quatro semanas (em 2016).

publicidade

Política Nacional

PGR denuncia Bolsonaro e mais 33 por tentativa de golpe de Estado

Publicado

Denúncia será julgada pela Primeira Turma do STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (18) o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

A acusação também envolve outros militares, entre eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

As acusações da procuradoria estão baseadas no inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou, em novembro do ano passado, o ex-presidente no âmbito do chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de uma trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia será julgada pela Primeira Turma do Supremo, colegiado composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. 

Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

Leia mais:  Mercado prevê queda dos juros apenas em setembro, apesar de inflação menor

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do Tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025. 

Continue lendo

Política Nacional

Família do ES é condenada pelo STF por participação no 8 de Janeiro

Publicado

Pai, filho e genro invadiram e vandalizaram as sedes do Congresso e do STF em Brasília; pena é de 12 anos de reclusão e 1 ano e meio de detenção

A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, três moradores de Cariacica – pai, filho e genro – que participaram dos ataques antidemocráticos à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

O julgamento começou no último dia 7 e terminou na sexta-feira (14). O empresário Germano Siqueira Lube, o gerente administrativo Germano Siqueira Lube Júnior e o gestor Carlos Magno Pimentel foram condenados a 12 anos de reclusão e mais 1 ano e meio de detenção.

8 de janeiro: sentença inclui pagamento de multa

Além disso, os três deverão pagar 100 dias-multa, cada um no valor de um terço do salário mínimo (R$ 506, totalizando R$ 50,6 mil).

A reportagem do Folha Vitória procurou a defesa dos três condenados, mas não obteve resposta até o momento desta publicação. O espaço está aberto à manifestação.

Conforme o processo, os condenados associaram-se “de maneira livre e consciente”, desde o período eleitoral de 2022, a grupos que incitavam atos antidemocráticos, descredibilizando o sistema eleitoral e incentivando o cometimento de crimes que objetivavam um golpe de Estado.

Leia mais:  Governo vai enfrentar oposição em relatorias de propostas da área econômica

Identificação após denúncia

A identificação dos três em Brasília ocorreu a partir de uma denúncia apresentada à Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo.

Em depoimento à PF, os três confirmaram a presença nos atos do 8 de janeiro. Segundo a denúncia, eles “registraram imagens de si mesmos na marquise e na rampa de acesso ao Congresso Nacional no momento em que os invasores ocuparam o prédio, intensificando os atos de vandalismo no local”.

Os familiares ainda “permaneceram unidos subjetivamente aos integrantes do grupo e participaram da ação criminosa que invadiu as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal e quebrou vidros, cadeiras, painéis, mesas, móveis históricos e outros bens que ali estavam”.

A eles, foram imputadas as práticas das condutas de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do Patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana