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Mundo Cristão

Pastor destaca a importância do jejum: ‘Líderes espirituais têm negligenciado isso’

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O jejum é mencionado quase 70 vezes entre o Antigo e o Novo Testamento, mas continua sendo uma prática pouco priorizada pelos cristãos nos dias de hoje, de acordo com dados recentes.

Um estudo realizado pelo Barna Group em 2014 revelou que apenas 17% dos adultos haviam praticado o jejum durante a Quaresma nos três anos anteriores.

A Quaresma, o período que antecede a Páscoa, é tradicionalmente marcada pela abstinência para reflexão espiritual. De forma semelhante, uma análise do Pew Research Center de 2022 constatou que apenas 27% dos cristãos participam de jejuns religiosos, sendo que 40% dos católicos aderem à prática, enquanto entre os protestantes o número é significativamente menor, apenas 18%.

O pastor Ronnie Floyd, em entrevista ao programa “Faith vs. Culture” da CBN, atribuiu essa queda à falta de ensinamentos sobre o jejum. “Eu realmente acho que os líderes espirituais têm negligenciado isso por muitos motivos”, afirmou Floyd.

Ele destacou a base bíblica para o jejum, que é referenciado em 57 versículos da Bíblia, com termos como “jejum” ou “jejuar” aparecendo 69 vezes. Floyd questionou: “Como podemos não falar sobre isso, especialmente quando Jesus disse: ‘Quando você der, quando você orar, quando você jejuar’? Ele não disse: ‘Se você der, se você orar, e se você jejuar’.”

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Floyd, ex-líder executivo da Convenção Batista do Sul e pastor no estado do Arkansas, lançou recentemente o livro O Poder Sobrenatural da Oração e do Jejum: 12 Maneiras de Deus Transformar Sua Vida.

Com base em anos de estudo, ele descreveu o jejum como um ato profundamente espiritual de entrega. “É sobre me entregar a Deus completamente, sem nenhuma condição”, explicou Floyd, acrescentando: “O que quer que [Deus] faça nisso, eu me conformo à Sua vontade.”

Embora algumas pessoas vejam o jejum de forma transacional, Floyd destacou que o propósito principal é a submissão a Deus. “As Escrituras dizem: ‘Se você fizer isso, Deus fará aquilo’, mas cabe a Deus escolher o que Ele faz. Nosso papel é conformar nossas vidas à Sua vontade”, afirmou.

As reflexões de Floyd destacam o potencial transformador do jejum, incentivando uma renovação do foco em sua importância na vida cristã.

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Mundo Cristão

Saiba quem governa a Igreja Católica e o Vaticano até a escolha do novo papa

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Cardeal Kevin Farrell, ocupa o cargo de carmelengo desde 2019, e assumiu as funções desde a internação do pontífice

Na ausência do papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), a responsabilidade pela administração da Igreja Católica e do Vaticano é do camerlengo, cargo atualmente ocupado pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, nomeado pelo próprio Francisco em 14 de fevereiro de 2019.

Além de atuar durante a ausência do papa, o camerlengo tem outras funções essenciais dentro da Igreja, como organizar o funeral do pontífice e conduzir o conclave para a escolha de um sucessor.

Farrell assumiu essas funções, por exemplo, quando Francisco ficou mais de um mês, entre fevereiro e março, internado no Hospital Gemelli para tratar de uma pneumonia bilateral.

A palavra camerlengo vem do latim medieval camarlingus, que, em tradução livre, significa “funcionário da câmara do soberano”.

Quem é o cardeal Kevin Joseph Farrell, que assume Igreja até escolha do novo papa?

Farrell é irlandês nascido em Dublin e tem 77 anos. Ele estudou na Universidade de Salamanca, na Espanha, e em seguida na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Depois, licenciou-se em Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, em Roma, e mais tarde cursou mestrado em Administração de Empresas na Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos.

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O atual camerlengo do Vaticano ingressou na carreira religiosa em 1966, por meio da Congregação dos Legionários de Cristo, e foi ordenado sacerdote em 24 de dezembro de 1978, no Vaticano, pelo cardeal Eduardo Francisco Pironio.

Foi capelão na Universidade de Monterrey, no México, e professor de Estudos Econômicos e responsável pelos seminários e escolas de Legionários de Cristo na Itália, Espanha e Irlanda.

Nomeado bispo-titular de Washington em 28 de dezembro de 2001, ele recebeu a consagração episcopal em 11 de fevereiro de 2002. Desde 2001, o religioso ocupou o cargo de Vigário Geral da Administração e Moderador da Cúria. Em 6 de março de 2007, foi promovido a bispo de Dallas, e em 15 de agosto de 2016 foi nomeado pelo papa Francisco prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

Em 9 de outubro de 2016 foi nomeado cardeal, e em 19 de dezembro do mesmo ano recebeu o anel cardinalício, o barrete e o título de cardeal-diácono de São Juliano Mártir. Em 2019 se tornou camerlengo da Igreja Católica, e em 1.º de junho de 2022 foi nomeado membro da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.

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Pastores Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus explicam o verdadeiro sentido da Páscoa

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Os líderes religiosos ressaltam que a celebração deve remeter aos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém e Sua ressurreição

Celebração importante para a fé cristã, a Páscoa remete à fé, renovação e vida nova. Para os seguidores de Jesus, é o momento de relembrar a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, que padeceu na cruz. O madeiro é símbolo de dor, sacrifício e amor incondicional de Deus para a humanidade.

No entanto, ao longo do tempo, a cruz foi sendo aos poucos substituída por vitrines coloridas, ovos de chocolate, como também promoções irresistíveis. Ou seja, o consumismo ganha força e, muitas vezes, ofusca o verdadeiro significado e sentido da Páscoa.

A Páscoa, uma das celebrações mais importantes da fé cristã, tornou-se também uma das mais deturpadas em nossa geração. O pastor e teólogo Hernandes Dias Lopes alerta para essa distorção:

“Hoje, o comércio, o secularismo e o consumismo inverteram completamente o significado e o conteúdo da Páscoa. Substituíram o Cordeiro pelo coelho, e o sangue de Jesus pelo chocolate, que impulsiona uma corrida às lojas em busca do maior ovo.”

No entanto, ele ressalta que a verdadeira essência da Páscoa cristã nada tem a ver com o consumismo. Pelo contrário, ela remonta à libertação do povo de Israel da escravidão no Egito.

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“Naquela ocasião, cada família sacrificou um cordeiro sem defeito e passou o sangue nos batentes das portas. O anjo da morte poupou os lares marcados pelo sangue, mas feriu os primogênitos egípcios. Esse ato foi um sinal da proteção divina e da redenção pela fé”, explica o pastor.

Essa história, segundo Hernandes, aponta diretamente para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus. Ele é o verdadeiro Cordeiro Pascal, que deu Sua vida na cruz para redimir a humanidade.

“A Páscoa aponta para a cruz, para o sacrifício de Cristo, cujo sangue traz perdão, livra da morte e oferece salvação eterna”, afirma o pastor. “Foi justamente durante a Páscoa que Jesus foi preso, julgado, crucificado e sepultado. Mas, ao terceiro dia, Ele ressuscitou, vencendo a morte.”

Por isso, conclui o pastor, a Páscoa não tem nenhuma relação com ovos de chocolate e as tradições comerciais. “A verdadeira Páscoa celebra a vitória de Cristo sobre a morte. É a festa da esperança, da redenção e da vida eterna.”

Verdadeira Páscoa

O pastor e teólogo Augustus Nicodemus concorda que o comércio utiliza a Páscoa como atração de consumo. “Coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da Páscoa judaica e nem da ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.”

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Em termos práticos, conforme o pastor, os cristãos podem tomar as seguintes atitudes para com as celebrações da Páscoa tão populares no Brasil: “Rejeitá-las completamente, por causa dos erros, equívocos, superstições e mercantilismo que contaminaram a ocasião”, ressalta Nicodemus. Por outro lado, podem aceitá-las normalmente como parte da cultura brasileira ou ainda usar a ocasião para redimir o verdadeiro sentido da Páscoa.

O pastor lembra que a Páscoa, também, não é dia santo para os evangélicos. “Para os cristãos há apenas um dia que poderia ser chamado de santo – o domingo, pois foi num domingo que Jesus ressuscitou de entre os mortos.”

O pastor diz que o foco deve ser eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém e Sua ressurreição no domingo de manhã. “Se ele não tivesse ressuscitado, Sua morte teria sido em vão. Seu resgate de entre os mortos comprova que Ele era o Filho de Deus e que Sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nEle creem.”

Fonte: Comunhão

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