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Pastores distantes da Bíblia deixaram igrejas vulneráveis ao mundo, lamenta pesquisador

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A decadência da sociedade acontece ao mesmo tempo em que pastores se tornam menos centrados na Bíblia Sagrada e, consequentemente, as igrejas se tornam menos influentes. A avaliação é do pesquisador George Barna, um dos estudiosos evangélicos mais respeitados dos Estados Unidos.

Para Barna, o que se vê na sociedade atualmente é a “invisibilidade cristã em nossa cultura”, resultado do abandono à cosmovisão bíblica e à preocupação com a formação espiritual dos fiéis.

O especialista – fundador do Barna Group, empresa de pesquisa dedicada a temas ligados à religião nos EUA – afirmou ainda que ao longo das últimas décadas a mensagem do Evangelho deixou de ser o eixo das famílias:

“As famílias têm investido menos tempo e energia no crescimento espiritual, especialmente de seus filhos. A mídia agora influencia mais a Igreja do que a Igreja influencia a mídia, ou a cultura, por assim dizer. O corpo cristão tende a se desviar, discutindo sobre muitas coisas que realmente não importam”, lamentou o pesquisador.

“As pessoas se tornaram mais egoístas, as igrejas se tornaram menos influentes, os pastores se tornaram menos centrados na Bíblia”, acrescentou Barna, de 69 anos.

Formação ministerial

De acordo com informações do portal The Christian Post, Barna entende que, em uma perspectiva mais ampla, uma das tendências mais preocupantes é o declínio do discipulado e a falta de formação bíblica sólida nos seminários.

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Ele também reprovou as métricas predominantes usadas pelas igrejas para avaliar o sucesso, como frequência, arrecadação de fundos e infraestrutura, enfatizando que essas medidas têm pouco a ver com a verdadeira missão de Jesus: “Há uma liderança deficiente nos seminários que engana as igrejas locais, fazendo com que acreditem que estão realmente treinando indivíduos que Deus chamou para ser líderes e que são qualificados para liderar, e os certificam para liderar igrejas locais, sem saber como fazê-los avançar”, explicou.

Barna disse ainda que embora muitos seminários tenham “boas intenções”, eles levam os jovens líderes ministeriais ao fracasso: “Você obtém o que mede. Então, se você medir as coisas erradas, obterá resultados errados”, alerto

“[Pastores] medem quantas pessoas comparecem, quanto dinheiro arrecadam, quantos programas oferecem, quantos funcionários contratam, quantos metros quadrados construíram. Jesus não morreu por nada disso. Estamos medindo as coisas erradas e, consequentemente, obtendo resultados errados”, asseverou.

Como resolver?

Só um retorno às raízes bíblicas pode resolver o problema, apontou Barna: “Se voltássemos à Bíblia, acredito que reconheceríamos que a igreja local, a igreja institucional como a criamos, é obra do homem. Não está nas Escrituras”.

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“Os programas, os títulos, os edifícios, todas essas coisas que se tornaram sacrossantas na cultura americana e ao redor do mundo não são necessariamente bíblicas. Jesus não veio para construir instituições, Ele veio para formar pessoas. E vemos esse modelo em Sua vida. Ele dedicou a parte ministerial de Sua vida a investir em indivíduos. E é isso que cada um de nós, que somos seguidores de Cristo, precisamos fazer”, propôs Barna.

Em sua visão, a próxima geração precisa ser discipulada de maneira a corrigir a rota: “Cometemos um grande erro ao usar as crianças apenas como isca, em vez de focar nelas como o principal objetivo de nosso ministério, impacto ou influência”.

“Precisamos voltar e reconhecer que tudo começa com as famílias; os pais têm a responsabilidade principal de criar seus filhos para se tornarem campeões espirituais… as igrejas locais precisam apoiar os pais nesse esforço. Nosso foco principal deve ser nas crianças… e no desenvolvimento de sua cosmovisão bíblica. Se fizermos isso, poderemos aumentar a proporção dos 3% de adultos que são discípulos na América hoje”, finalizou.

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Médicos reconhecem impacto da religião na saúde mental e física: ‘Não podemos negar’

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Para abordar a relação entre religião e ciência, o programa CNN Sinais Vitais, conduzido pelo médico Roberto Kalil, apresentou uma discussão que desafia a visão tradicional de conflito entre as duas áreas.

O programa contou com a participação de Alexander Moreira Almeida, professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora, e Wagner Gattaz, também professor de psiquiatria na Universidade de São Paulo.

Conforme destacado em publicações científicas recentes, incluindo um artigo na renomada revista Nature, há um interesse crescente em investigar como a espiritualidade se manifesta no cérebro e impacta a saúde mental e física das pessoas.

Essa evolução tem motivado a proposta de estabelecer uma nova área de estudo: a neurociência da religião.

Almeida ressaltou a presença da espiritualidade nas diversas culturas humanas. Ele enfatizou a necessidade de estudar esses fenômenos com rigor científico:

“É importante, quanto cientistas, tentar entender esse fenômeno. Não podemos negá-lo e nem a priori acharmos que temos uma explicação pronta para isso.”

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Neurociência como ferramenta de estudo

Os pesquisadores defendem que a neurociência tem o potencial de ser uma ferramenta fundamental para explorar e compreender as experiências espirituais e religiosas.

Ao analisar como o cérebro interpreta essas experiências, os cientistas buscam alcançar uma compreensão mais ampla da mente humana e de sua conexão com conceitos transcendentais.

Segundo os especialistas, a abordagem interdisciplinar visa não só esclarecer os aspectos da espiritualidade humana, mas também impulsionar o progresso do conhecimento neurocientífico como um todo.

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Papa Francisco precisará reaprender a falar após internação; veja motivo

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Internado há cinco semanas no Hospital Gemelli, em Roma, o papa Francisco precisará passar por terapia de reabilitação para recuperar a força na voz, revelou o cardeal e teólogo argentino Victor Manuel Fernández, nesta sexta-feira (21).

O amigo próximo do pontífice contou que Francisco perdeu parte da força para falar devido ao longo período em ventilação mecânica não invasiva e oxigênio suplementar. Apesar disso, ele está se recuperando bem de uma pneumonia.

Fernández é um teólogo que o papa trouxe como chefe da doutrina do Vaticano. Ele disse que havia estado em contato com Francisco desde sua hospitalização, em 14 de fevereiro, e estava animado por ele ter se estabilizado. O religioso não informou um prazo de quando o amigo pode ser liberado, mas descartou qualquer chance de que ele possa renunciar.

A sala de imprensa do Vaticano informou, nesta sexta, que a condição geral de Francisco permaneceu estável, com leves melhorias, enquanto ele continua a fisioterapia respiratória e física. Ele continuava a reduzir sua dependência de oxigênio suplementar de alto fluxo que precisou para respirar durante o dia e não tem a necessidade mais da máscara de ventilação mecânica à noite.

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O cardeal disse que entendia que Francisco estava respondendo bem ao tratamento, mas que os médicos o mantém no hospital “para estar 100%.”

O teólogo revelou também que Francisco resistiu a ir para o hospital quando sua bronquite piorou, e só concordou em fazer a consulta no centro médico depois que pessoas próximas a ele ameaçaram sair caso ele não buscasse ajuda profissional. “Não sei que palavrões eles usaram” disse.

Como resultado, Fernández diz que sabia que a hospitalização havia sido difícil para Francisco e que certamente o fez refletir.

Uma nova etapa está se abrindo para ele. Ele é um homem de surpresas, que certamente terá aprendido muitas coisas neste mês, e vai tirar sei lá o quê da cartola. Mesmo sabendo que isso tem sido um esforço muito grande para ele, um momento difícil, sei que será frutífero para a igreja e para o mundo.

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