conecte-se conosco


Mundo Cristão

Pastores evangélicos respondem ao chamado de Trump para reabrir as igrejas em meio a pandemia

Publicado

Enquanto o presidente Trump conversava com o Centro de Controle de Doenças (CDC, sigla em inglês) sobre liberar uma orientação para reabrir as casas de culto como atividades essenciais, pastores e líderes evangélicos expressaram gratidão e garantiram que os serviços serão retomados com sabedoria.

“Obrigado, senhor presidente! @realDonaldTrump você sempre tem o apoio das pessoas de fé !!! ” Jentezen Franklin, autor e pastor sênior da Free Chapel, uma igreja com sede em Gainesville, na Geórgia, escreveu no Twitter .

“Nós apreciamos muito isso. Usaremos a sabedoria para reabrir, mas a decisão é nossa, não dos governos !!!! ” Franklin acrescentou.

Em uma entrevista coletiva na sexta-feira, o Presidente Trump disse: “Sob minha direção, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estão emitindo orientações para as comunidades de fé. Estou identificando casas de culto – igrejas, sinagogas e mesquitas – como lugares essenciais que fornecem serviços essenciais. ”

Trump também disse que planeja “suspender” as decisões dos governadores que não estão permitindo que as igrejas reabram. “Alguns governadores consideraram essenciais as lojas de bebidas e as clínicas de aborto, mas deixaram de fora igrejas e outras casas de culto – isso não está certo. Então, estou corrigindo essa injustiça e chamando as casas de culto de essenciais. ”

Ignorando o fato da legislação dos EUA deixar a critério dos estados esse tipo de decisão, Trump também ameaçou as autoridades regionais.

“Os governadores precisam fazer a coisa certa e permitir que esses lugares de fé, muito importantes e essenciais, abram imediatamente, já no fim de semana. Se não o fizerem, passarei por cima deles”, declarou Trump. “Se tiverem alguma pergunta, terão que me ligar, mas não terão sucesso nessa ligação.”

Concordando com Trump, o Rev.  Samuel Rodriguez, da Igreja New Season, em Sacramento, Califórnia, escreveu: “A saúde espiritual de nossa nação é essencial. As igrejas podem reabrir com segurança com todas as recomendações do CDC em vigor. ”

Rodriguez, presidente da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, agradeceu ao presidente “por reconhecer federalmente essa verdade”.

Leia mais:  Menino de 2 anos que sobreviveu a aborto viraliza ao adorar a Deus

“Obrigado, Sr. Presidente!” twittou Greg Laurie , pastor sênior da Harvest Christian Fellowship em Riverside, Califórnia.

Na sexta-feira, o CDC reconheceu que “milhões de americanos adotam a adoração como parte essencial da vida. Para muitas tradições religiosas, reunir-se para adoração é o cerne do que significa ser uma comunidade de fé ”, mas também advertiu que“ as reuniões representam um risco de aumentar a disseminação do COVID-19 ”.

O reverendo Johnnie Moore, comissário da Comissão Americana de Liberdade Religiosa Internacional, escreveu que é fato que “virtualmente todas as igrejas, sinagogas e mesquitas etc. são totalmente responsáveis”.

A Prestonwood Baptist Church, com 40.000 membros, em Plano, Texas, anunciou sua reabertura no final de maio.

“Eu não queria voltar parecendo uma unidade MASH”, disse Jack Graham, pastor sênior de Prestonwood, à Faithwire . “Quando as pessoas voltam, queremos que seja uma experiência em Prestonwood, uma verdadeira experiência de adoração.”

Em suas diretrizes provisórias , divulgadas na sexta-feira, o CDC incentivou o uso de máscaras por funcionários e membros com mais de 2 anos de idade e para aqueles que não sofrem de problemas respiratórios graves.

As diretrizes também dizem que as linhas devem ser eliminadas se não for possível garantir uma distância de cerca de 2 metros entre os congregantes. Os serviços podem ser realizados fora ou em áreas com boa ventilação, recomenda o CDC.

Também incentiva serviços adicionais para que o número de congregantes permaneça menor.

O CDC também pede “limitar temporariamente” o compartilhamento de qualquer objeto tocado com frequência, incluindo livros de oração, hinários e copos compartilhados.

Trump e os evangélicos

Desde o anúncio das primeiras medidas de isolamento social pelos estados, Trump se mostrou descontente com o fechamento de templos religiosos. Isso pode ser explicado, em parte, pela considerável participação de grupos religiosos, especialmente evangélicos, na base de apoio do presidente.

Em entrevista ao New York Times em dezembro do ano passado, Robert Jones, presidente do Instituto Público de Pesquisas Religiosas, estimou que eles seriam um terço da base de Donald Trump.

Leia mais:  Entidades cristãs enviam carta ao STF pedindo retomada de cultos; AGU e PGR apoiam iniciativa

“Trump depende dos protestantes evangélicos brancos para se eleger. E como os evangélicos brancos se veem como uma minoria cada vez menor, em termos raciais e religiosos, eles precisam de Trump.”

Segundo o New York Times, uma relação que foi além do cálculo eleitoral: o jornal afirma que o próprio Departamento de Justiça agiu a favor de organizações religiosas em disputas contra os estados.

O próprio secretário de Justiça, William Barr, disse, no mês passado, que “mesmo em tempos de emergência, quando restrições racionais e temporárias são aplicadas sobre os direitos, a Primeira Emenda (Constitucional) e as leis federais proíbem a discriminação contra instituições religiosos e seus seguidores”.

Em abril, quando não parecia levar a Covid-19 tão a sério, o presidente declarou que “seria lindo” ver as igrejas lotadas na Páscoa, algo que disse depois ser “apenas um desejo”.

Reabertura dos templos

Levantamento feito pelo New York Times mostra que pelo menos 15 estados já permitem o funcionamento normal de templos religiosos e locais de culto, mas com muitas restrições. Em Nova York, por exemplo, reuniões religiosas podem ter no máximo 10 participantes, todos usando máscaras e respeitando o distanciamento.

Por outro lado, alguns locais que chegaram a permitir a retomada dos cultos tiveram que recuar: em março, por exemplo, 35 pessoas que frequentaram cultos em uma igreja localizada em área rural do Arkansas contraíram a Covid-19, três delas morreram.

Uma igreja na Geórgia abriu suas portas para os serviços pessoais em 26 de abril, apenas dois dias depois que o governador começou a reabrir o estado. No entanto, apenas 16 dias depois, a igreja anunciou  em 12 de maio quesuspenderia novamente os serviços presenciais depois que três membros deram positivo para o COVID-19. A igreja disse que apenas 25% da congregação compareceu pessoalmente ao culto e seguiu as regras de distanciamento social.

publicidade

Mundo Cristão

Morre aos 66 anos Adauto Lourenço, cientista cristão e professor

Publicado

Adauto J. B. Lourenço ficou conhecido internacionalmente no meio cristão pela defesa do criacionismo, conciliando fé e ciência

O professor e cientista cristão brasileiro Adauto José Boiança Lourenço, de 66 anos, não resistiu às consequências de um infarto, ocorrido na semana passada, e morreu. Adauto se tornou conhecido internacionalmente pela defesa do criacionismo, conciliando fé e ciência. 

A morte foi confirmada pelo pastor, escritor e colunista Renato Vargens, na tarde desta quinta-feira (18), por meio das redes sociais. 

“Acabei de receber a triste notícia do falecimento do querido Adauto Lourenço. Um grande homem de Deus de nosso tempo. Tivemos conversas muito prazerosas em congressos que tivemos juntos. Que Deus console a família”, escreveu em uma publicação. 

Conhecimento acadêmico

Ao longo de sua carreira, o professor Adauto realizou inúmeras palestras e aulas em diversos estados brasileiros, bem como em outros países. 

Segundo informações da editora Fiel, em 1990, o cientista se formou em Física pela Bob Jones University, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Na mesma região, também obteve o mestrado em Física, na Clemson University, no ano de 1994. 

Leia mais:  Malafaia em protesto contra Alexandre de Moraes: ‘Pode mandar me prender. Não tenho medo’

Durante o mestrado, defendeu a tese “Inelastic Scattering of Helium from Rhodium” (ou Dispersão Inelástica de Hélio a partir de Ródio, em tradução livre). 

Também realizou pesquisas no Max Planck Institut für Strömungsfurchung (ou Instituto Max Planck para Dinâmica e Auto-Organização) em Göttingen, na Alemanha, juntamente com ou Doutores J. R. Manson e  J. P. Toenies, em 1992. 

De 1990 a 1993, suas pesquisas foram concentradas também no Oak Ridge National Laboratory ( ou “Laboratório Nacional de Oak Ridge”), no Tennessee, Estados Unidos, com os Doutores R. J. Warmack e T. L. Ferrell. 

Já de 2003 a 2005, coordenou, juntamente com o engenheiro Ary Biazotto Corte Jr., uma pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), acerca do equipamento OX-FREE, de anticorrosão. 

Na literatura, Adauto foi autor de obras renomadas como “A Igreja e o Criacionismo”, “Como tudo começou: uma introdução ao Criacionismo”, e “Gênesis 1 & 2”. 

Continue lendo

Mundo Cristão

Sobrecarga e esgotamento: quase metade dos pastores cogitou abandonar ministério

Publicado

As dificuldades para exercer o ministério pastoral levou muitos pastores a pensar em desistir de seu chamado por estarem esgotados mentalmente por conta de todas as funções que envolvem o trabalho pastoral.

A pesquisa do Barna Group (confira aqui) mostra que 42% dos pastores pensaram em desistir de seus ministérios e a maioria deles (56%) disse que o estresse é a principal causa. Em segundo lugar (43%) ficou o sentimento de estar sozinho ou isolado em suas funções na igreja.

Para se ter uma ideia, em 2015, esse número era de apenas 11%. Ou seja, em sete anos o número de pastores esgotados aumentou 400%, confrontando a igreja moderna a olhar para a saúde mental de seus líderes.

O psicólogo Cleo Holanda explica a questão afirmando que com um aumento considerável das demandas pastorais, os líderes passam a sofrer de problemas de saúde mental por conta do estresse:

“Os principais fatores de estresse que contribuem para a saúde mental são: carga emocional, responsabilidades pastorais, conflitos e críticas, pressão financeira, equilíbrio entre vida pessoal e ministério. Esses fatores de estresse podem afetar significativamente a saúde mental dos pastores, tornando essencial que eles tenham acesso a apoio emocional, cuidados pastorais e recursos para lidar com o estresse de forma saudável”, explicou o especialista.

Como mostra a pesquisa, muitos pastores se sentem sozinhos e não têm apoio para lidar com toda a pressão que sofrem no dia a dia. O doutor explica que, de fato, a solidão e o isolamento podem impactar a saúde mental dos pastores aumentando o risco de depressão, ansiedade e esgotamento.

Leia mais:  Viradão Gospel: líderes religiosos falam das expectativas para evento

“Para lidar com esses desafios, é importante que os pastores cultivem relacionamentos de apoio dentro e fora da comunidade da igreja, estabelecendo vínculos seguros, estejam inseridos em grupos de pastorais, busquem mentoria, aconselhamento e ajuda profissional, e reservem tempo para investirem em autocuidado e cultivar interesses como lazer e atividades físicas para não ficar focados apenas no ministério”, sugeriu Cleo Holanda, autor de best-sellers como Vencendo a ProcrastinaçãoResiliência e Otimismo.

Tecnologia é aliada

Ferramentas como o Sistema Eklesia – projetado para ser uma solução abrangente na gestão de igrejas, visando otimizar e simplificar diversos aspectos do dia a dia eclesiástico – podem ser aliadas dos pastores.

A empresa desenvolveu o Eklesia com base em seus mais de 23 anos de experiência no mercado. O sistema se destaca por oferecer uma série de funcionalidades que atendem a uma ampla gama de necessidades das igrejas.

“O Eklesia é especialmente desenhado para auxiliar pastores e líderes eclesiásticos que enfrentam múltiplas demandas em seu ministério, oferecendo uma série de recursos que visam simplificar a gestão da igreja e otimizar o tempo”, diz Luís Patroni, diretor da empresa.

Ao investir na automação de processos, líderes religiosos terão tempo para cuidar de outras áreas da igreja, enquanto a tecnologia vai facilitar e reduzir o trabalho que eles teriam com tarefas como gestão financeira, gerenciamento de equipes de voluntários, administração de pequenos grupos e células, comunicação, gestão de eventos e muito mais.

Leia mais:  Deputado apresenta PL que protege professores contra “conteúdos que firam sua fé”

“O Eklesia serve como um aliado importante para os pastores, ajudando-os a gerenciar eficientemente as múltiplas facetas do ministério, para que possam dedicar mais tempo ao que é mais importante: liderar, cuidar e nutrir a comunidade espiritual que lhes foi confiada”, diz Patroni.

Cuidados na saúde mental

Além de contar com a tecnologia para ajudar na delegação de assuntos importantes na administração de uma igreja, pastores sobrecarregados também devem procurar ajuda de profissionais em saúde mental.

“As divisões políticas e conflitos dentro e fora da igreja podem causar estresse, ansiedade e conflitos internos para os pastores, afetando sua saúde mental. Por isso, é importante o cuidado e investimento na saúde mental, além de buscar o desenvolvimento de habilidades sociais, para manejar melhor essas demandas que acabam surgindo no exercício do ministério”, complementou o psicólogo.

Holanda indica a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) como a melhor técnica para tratar os sinais de esgotamento emocional e burnout em pastores. O atendimento consiste em identificar e modificar pensamentos disfuncionais, comportamentos inadequados e padrões emocionais negativos:

“Para diferenciar esses sintomas de problemas espirituais ou vocacionais, a TCC enfatiza a importância da avaliação objetiva dos sintomas, da exploração das crenças subjacentes sobre o ministério e do desenvolvimento de estratégias para fortalecer a resiliência espiritual e a clareza vocacional”, concluiu.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana