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Mundo Cristão

Pastores Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus explicam o verdadeiro sentido da Páscoa

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Os líderes religiosos ressaltam que a celebração deve remeter aos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém e Sua ressurreição

Celebração importante para a fé cristã, a Páscoa remete à fé, renovação e vida nova. Para os seguidores de Jesus, é o momento de relembrar a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, que padeceu na cruz. O madeiro é símbolo de dor, sacrifício e amor incondicional de Deus para a humanidade.

No entanto, ao longo do tempo, a cruz foi sendo aos poucos substituída por vitrines coloridas, ovos de chocolate, como também promoções irresistíveis. Ou seja, o consumismo ganha força e, muitas vezes, ofusca o verdadeiro significado e sentido da Páscoa.

A Páscoa, uma das celebrações mais importantes da fé cristã, tornou-se também uma das mais deturpadas em nossa geração. O pastor e teólogo Hernandes Dias Lopes alerta para essa distorção:

“Hoje, o comércio, o secularismo e o consumismo inverteram completamente o significado e o conteúdo da Páscoa. Substituíram o Cordeiro pelo coelho, e o sangue de Jesus pelo chocolate, que impulsiona uma corrida às lojas em busca do maior ovo.”

No entanto, ele ressalta que a verdadeira essência da Páscoa cristã nada tem a ver com o consumismo. Pelo contrário, ela remonta à libertação do povo de Israel da escravidão no Egito.

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“Naquela ocasião, cada família sacrificou um cordeiro sem defeito e passou o sangue nos batentes das portas. O anjo da morte poupou os lares marcados pelo sangue, mas feriu os primogênitos egípcios. Esse ato foi um sinal da proteção divina e da redenção pela fé”, explica o pastor.

Essa história, segundo Hernandes, aponta diretamente para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus. Ele é o verdadeiro Cordeiro Pascal, que deu Sua vida na cruz para redimir a humanidade.

“A Páscoa aponta para a cruz, para o sacrifício de Cristo, cujo sangue traz perdão, livra da morte e oferece salvação eterna”, afirma o pastor. “Foi justamente durante a Páscoa que Jesus foi preso, julgado, crucificado e sepultado. Mas, ao terceiro dia, Ele ressuscitou, vencendo a morte.”

Por isso, conclui o pastor, a Páscoa não tem nenhuma relação com ovos de chocolate e as tradições comerciais. “A verdadeira Páscoa celebra a vitória de Cristo sobre a morte. É a festa da esperança, da redenção e da vida eterna.”

Verdadeira Páscoa

O pastor e teólogo Augustus Nicodemus concorda que o comércio utiliza a Páscoa como atração de consumo. “Coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da Páscoa judaica e nem da ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.”

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Em termos práticos, conforme o pastor, os cristãos podem tomar as seguintes atitudes para com as celebrações da Páscoa tão populares no Brasil: “Rejeitá-las completamente, por causa dos erros, equívocos, superstições e mercantilismo que contaminaram a ocasião”, ressalta Nicodemus. Por outro lado, podem aceitá-las normalmente como parte da cultura brasileira ou ainda usar a ocasião para redimir o verdadeiro sentido da Páscoa.

O pastor lembra que a Páscoa, também, não é dia santo para os evangélicos. “Para os cristãos há apenas um dia que poderia ser chamado de santo – o domingo, pois foi num domingo que Jesus ressuscitou de entre os mortos.”

O pastor diz que o foco deve ser eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém e Sua ressurreição no domingo de manhã. “Se ele não tivesse ressuscitado, Sua morte teria sido em vão. Seu resgate de entre os mortos comprova que Ele era o Filho de Deus e que Sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nEle creem.”

Fonte: Comunhão

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Asaph Borba critica cachês cobrados por cantores e pregadores

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Com 50 anos de ministério, ele revelou qual a sua posição sobre o tema. “Eu nunca cobrei um valor definido para ministrar em lugar nenhum. Pelo contrário, eu vivo com o que Deus manda”, afirmou

O cantor e compositor Asaph Borba respondeu se cantores e pregadores devem cobrar por seu ministério, em vídeo no Instagram, na semana passada.

“Todos os dias, me fazem essa pergunta, vem de algum pastor, de alguma igreja. Esse é um tema que tem gerado questionamentos entre os irmãos, especialmente diante de alguns cenários e relatos que estão sendo reportados a mim”, introduziu Asaph.

Com 50 anos de ministério, ele revelou qual a sua posição sobre o tema. “Eu nunca cobrei um valor definido para ministrar em lugar nenhum. Pelo contrário, eu vivo com o que Deus manda”, afirmou.

“A Palavra diz: ‘De graça recebei, de graça dai’. Eu acho que essa deve ser a tônica de todo aquele que proclama a Palavra de Deus. Esse é o padrão de um homem e de uma mulher verdadeiramente de Deus que vive e se entrega pela fé. Temos que aprender a depender de Deus”, defendeu.

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Borba observou que a lógica mercantilista acabou sendo adotada pelo segmento gospel.

“Eu ouso continuar desafiando a mim mesmo e a todas as estruturas, e viver pela fé. A Palavra diz: ‘Digno é o trabalhador de seu salário’. Mas creio que muito além de um salário, eu tenho o cuidado, o amor, e a graça de Deus que me sustentou bem por 50 anos, minha casa, minha família, meu ministério”, declarou.

O cantor ponderou que não é contra o investimento regular para a realização de eventos e para manter a obra de Deus.

“É importante esclarecer que não me refiro aqui aos valores cobrados em retiros, congressos ou eventos que envolvem custos operacionais. Esses investimentos são normais, necessários e plenamente aceitáveis diante de Deus, pois viabilizam a realização dessas atividades”, explicou.

“O que quero abordar neste comunicado são os excessos cada vez mais frequentes por parte de alguns ministros, que têm exigido da igreja uma estrutura de luxo para manter seus próprios padrões de vida. Esse tipo de postura não reflete o verdadeiro propósito do ministério e desvirtua a simplicidade do evangelho”, ressaltou.

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Padre é criticado após vídeo sobre situação da Cracolândia

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Nas redes sociais, perfis mandaram religioso levar pessoas de rua para a casa dele

O padre Júlio Lancellotti foi criticado, nas redes sociais, após se manifestar sobre a situação da área conhecida como Cracolândia, na capital paulista. Ele destacou que os dependentes químicos ficaram espalhados pela cidade.

Em um vídeo, publicado há três dias, o padre conversa com um morador de rua que diz que a polícia faz ameaça de morte.

Vários perfis ironizaram o religioso e sugeriram que ele levasse para casa as pessoas que ficam nas ruas.

– Dizer que todos estão em clínicas ou abrigos não é verdade. O bonito é a autoridade assumir e dizer a verdade – falou Lancellotti.

Segundo o padre, as pessoas precisam de acolhimento, não de violência.

 

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