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Política e Governo

Pazolini, Euclério, Arnaldinho e Vidigal se elegem na Grande Vitória

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Acabou o segundo turno e o eleitor já escolheu o gestor dos seus municípios localizados na Grande Vitória, para administrá-los nos próximos quatro anos.

Em Vitória o Delegado Pazolini (Republicanos) venceu com 58,5% dos votos válidos, enquanto o candidato petista, João Coser obteve 41,50%. Já em Vila Velha Arnaldinho Borgo (Podemos) impôs uma derrota implacável ao atual prefeito, que tentava a reeleição, Max Filho, com 69,03%, deixando Max Filho (PSDB) com 30,97% dos votos válidos dos canelas verdes.

No município de Cariacica o deputado estadual, Euclério Sampaio (DEM) venceu a eleição para prefeito com 58,69% contra Célio Tavares (PT) que obteve 41,31%.

Sergio Vidigal (PDT) venceu no município de Serra com 54,90% dos votos e o seu adversário, Fábio Duarte (Rede) conseguiu 45,10%.

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Política e Governo

Governo do Espírito Santo amplia acesso à saúde com lançamento das teleconsultas

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O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), deu um passo significativo para ampliar e agilizar o atendimento médico à população. Com o lançamento das teleconsultas, a nova modalidade de atendimento chega ao Norte e Noroeste do estado, contemplando, assim, todo o território capixaba.

A iniciativa tem como principal objetivo reduzir o tempo de espera por consultas em diversas especialidades médicas, garantindo mais eficiência e acessibilidade aos serviços de saúde. Entre as especialidades contempladas, destaca-se a neuropediatria, área em que a expectativa é de zerar a fila de espera para atendimento.

A implementação das teleconsultas representa um avanço importante na modernização da saúde pública estadual, promovendo o atendimento remoto com médicos especializados sem que os pacientes precisem se deslocar grandes distâncias. Com isso, além de oferecer mais conforto à população, a ação contribui para a otimização dos recursos da rede de saúde e o fortalecimento do sistema de atendimento no Espírito Santo.

O Secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, destacou a importância da iniciativa: “A teleconsulta é uma ferramenta inovadora que possibilita uma resposta mais rápida e eficiente às necessidades da população. Com esse modelo, estamos garantindo um acesso mais ágil às especialidades médicas, especialmente em regiões mais distantes, e cumprindo nosso compromisso de melhorar a qualidade da saúde pública em todo o estado.”

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A nova modalidade começa a funcionar a partir da próxima segunda-feira (10). Os pacientes que necessitam de atendimento especializado podem ser encaminhados para as teleconsultas por meio das unidades básicas de saúde de seus municípios, garantindo um acompanhamento médico mais célere e resolutivo.

O lançamento das teleconsultas reafirma o compromisso do Governo do Espírito Santo em promover avanços na saúde pública, utilizando a tecnologia para encurtar distâncias e melhorar a qualidade de vida da população capixaba.

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Política e Governo

Indicação do Podemos (se houver) irá encerrar reforma do secretariado de Casagrande

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A reforma política do secretariado do governo do Estado está perto do fim. Após cinco grandes mudanças, em pastas estratégicas e robustas da gestão, faltaria apenas uma indicação para o governador Renato Casagrande (PSB) dar por encerrado o movimento iniciado no começo do ano para acomodar lideranças e partidos aliados.

O Podemos, partido que no Estado é presidido pelo deputado federal Gilson Daniel, foi o único que, após ter sido oferecido espaço no primeiro escalão, ainda não escalou ninguém para ocupá-lo.

Na verdade, o partido até chegou a indicar um nome, mas que não foi aceito tendo em vista a repercussão política, o “efeito borboleta” que iria causar. Pelo Podemos, Gilson indicou o próprio nome para ocupar uma secretaria, mas o governador recusou a indicação.

Não por causa de Gilson, que até já foi secretário de Casagrande. Mas, sua saída da cadeira de deputado para ocupar a de secretário, abre vaga na Câmara Federal para o primeiro suplente – Coronel Ramalho – assumir.

Ramalho era secretário de Segurança do Governo do Estado e foi candidato a deputado federal pelo Podemos em 2022. Teve 33.874 votos, mas não foi eleito. O partido elegeu Gilson e Victor Linhalis. Ramalho ficou com a primeira suplência.

No início do ano passado, Ramalho deixou o governo para se preparar para a candidatura a prefeito. Chegou a cogitar disputar em Vitória, mas depois tomou a decisão de concorrer à Prefeitura de Vila Velha, saiu do Podemos e se filiou ao PL.

Foi buscar o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e fez uma campanha de críticas não somente contra o seu adversário na disputa, o prefeito Arnaldinho Borgo (Podemos), mas a todo grupo de Casagrande. De aliado, Ramalho passou a ser opositor do governo e o principal empecilho de Gilson.

Impasse

Gilson Daniel não estaria aceitando indicar outro nome que não o dele para ocupar um lugar no secretariado e dar representatividade ao Podemos.

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O partido conta hoje com a secretária de Governo, a ex-prefeita Emanuela Pedroso, na gestão, mas, embora filiada, ela não seria cota partidária. Isso significa que ela não foi indicação do Podemos, mas sim uma escolha pessoal do governador.

Desde o início da reforma, o governador tem falado em abrir um espaço para o partido aliado, mas Podemos e o governo ainda não chegaram a um acordo. Lideranças do partido até relataram para a coluna que as negociações já tinham sido encerradas e que o partido ficaria sem secretaria. Mas o governador ainda aguarda.

Estamos à disposição do Podemos para receber as indicações. Elas poderão ocorrer na hora que o Podemos desejar. Se tiver, nós ficaremos felizes com a representação no Governo”, disse Casagrande à coluna De Olho no Poder, na tarde de ontem (06).

O governador também confirmou que a indicação do Podemos encerra a reforma do secretariado, o que não impedirá que outras mudanças pontuais ocorram ao longo do mandato. “Mudança pode acontecer a qualquer momento, mas não mais dentro da reforma política”, disse Casagrande.

Alianças

Desde o ano passado que o governador vem falando em mexer no primeiro escalão para abrigar partidos e lideranças que fazem parte da sua base aliada e que fecharão com o governo no projeto de 2026.

O espaço para o Podemos, mesmo, não é só para prestigiar um aliado. É também para selar uma aliança para o ano que vem. O plano prioritário do governo consiste em eleger Casagrande para o Senado e o vice Ricardo Ferraço (MDB) para o comando do Palácio Anchieta.

Mas, outros grupos políticos também têm seus projetos e estão se articulando para as eleições. Formar uma boa frente partidária não é só uma boa estratégia, mas a única forma de se viabilizar e ser competitivo para a disputa, que promete ser acirrada.

Até o momento, as mudanças abrigaram ex-prefeitos de municípios-polo, que deixaram o poder ou perderam a reeleição – como os ex-prefeitos de Colatina, Cachoeiro e Serra. Além de terem apoiado Casagrande em 2022, essas lideranças serão fundamentais na eleição do ano que vem, capitalizando votos e apoios na região onde possuem reduto eleitoral.

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Outro arranjo também foi feito para abrigar o deputado licenciado Tyago Hoffmann (PSB), aliado de primeira hora de Casagrande que, no ano passado, abriu mão de disputar a Prefeitura de Vitória para ajudar o governo a eleger o maior número de aliados pelo Estado afora. O PSB terminou o pleito como o partido que mais elegeu prefeitos no Estado: 22 ao todo.

Tyago já foi secretário e faz parte da cúpula do Palácio Anchieta. Será uma das principais apostas do PSB na montagem da chapa de deputado federal. Por isso, também, está à frente da pasta com maior orçamento da gestão, na expectativa que ela seja vitrine, para ele e para o governo.

E, por fim, mas não menos importante (pelo contrário), Casagrande também alinhou o passo com o PP, após um período de estranhamento. O governador aceitou uma indicação do presidente estadual da legenda, Josias da Vitória, para o primeiro escalão, em troca do apoio do partido para o projeto do governo no ano que vem.

A dança das cadeiras

As mudanças que já foram anunciadas no primeiro escalão até agora:

  • Secretaria da Saúde (Sesa): saiu Miguel Duarte para a entrada de Tyago Hoffmann (PSB)
  • Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb): saiu Marcus Vicente (PP) para a entrada de Marcos Aurélio (PP)
  • Secretaria de Desenvolvimento (Sedes): sairá Ricardo Ferraço (MDB) para a entrada de Sergio Vidigal (PDT)
  • Secretaria de Turismo (Setur): sairá Philipe Lemos (PDT) para a entrada de Victor Coelho (PSB)
  • Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd): sairá Ricardo Iannotti (PSB) para a entrada de Guerino Balestrassi (MDB)

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