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Pelo histórico, vice da Copa América pode levar Brasil a título mundial

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Sempre que a seleção brasileira conquistou a Copa América ou Copa das Confederações, foi eliminada na Copa do Mundo seguinte

Quando o assunto é seleção brasileira, a crítica de hoje costuma ser o elogio amanhã. E vice- versa.

A derrota na final da Copa América, no último sábado (10), portanto, pode ser vista neste momento como um sinal de que o Brasil tem tudo para ir bem e até ser campeão da próxima Copa do Mundo.

Tal afirmação tem como premissa básica os exemplos históricos recentes em relação às performances da equipe nacional em competições realizadas antes do Mundial.

Quando o Brasil conquistou a Copa América ou a Copa das Confederações, acabava sendo eliminado nas Copas do Mundo seguintes.

E quando a seleção não conquistava o título de ambas, saía da Copa do Mundo com o título de campeão.

Em 1989, o Brasil, a partir da segunda fase, empolgou os torcedores e foi campeão da Copa América, sob o comando de Sebastião Lazaroni. No ano seguinte, foi eliminado pela Argentina, na Copa do Mundo, nas oitavas de final.

Na Copa América de 2001, por sua vez, a campanha foi decepcionante, quando o time dirigido por Luiz Felipe Scolari foi eliminado por Honduras nas quartas de final (2 a 0). Meses antes, o time, dirigido por Leão, havia sido eliminado da Copa das Confederações.

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E na Copa do Mundo de 2002, porém, o time entrou comprometido, formando a chamada Família Scolari e, com Ronaldo e Rivaldo brilhando, conquistou o pentacampeonato mundial.

O favoritismo voltou a prevalecer. E antes da Copa do Mundo de 2006, o Brasil encheu os olhos dos torcedores com os títulos da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005.

Artilheiro de ambas, Adriano era uma das esperanças da equipe, considerada uma espécie de Dream Team, com ele, Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo formando o quarteto fantástico, que, no entanto, acabou eliminado nas quartas de final da Copa de 2006.

Também depois da Copa das Confederações de 2009, quando o Brasil conquistou o título em virada sobre os Estados Unidos, no último minuto (3 a 2, gol de Lúcio), a participação na Copa do Mundo foi interrompida com a derrota por 2 a 1 para a Holanda, também nas quartas.

Em 2013, nova frustração. O título da Copa das Confederações de 2013, após vitória histórica sobre a Espanha, por 3 a 0, no Maracanã, gerou uma expectativa que não se realizou na Copa seguinte, quando, inclusive, o Brasil foi eliminado pela Alemanha, no fatídico 7 a 1 na semifinal.

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Somente no ciclo anterior à Copa de 2018, essa máxima não se repetiu. O Brasil foi eliminado nas Copas Américas de 2015 e 2016, mas a campanha irrepreensível da seleção brasileira, após a chegada de Tite, deu à equipe uma áurea de invencibilidade.

Venceu, em amistosos anteriores à Copa, a mesma Alemanha e a Croácia, que viria a ser a finalista do Mundial. Mas, na Copa, acabou eliminado pela Bélgica, nas quartas, após atuações que nem de longe lembravam as das Eliminatórias.

Neste momento, a equipe também faz campanha irrepreensível nas Eliminatórias. Mas, mesmo se conquistar a vaga com facilidade, entrará na Copa com o peso da desconfiança, em função da derrota para a Argentina na final e das críticas aos métodos de Tite, que consideram que a equipe não tem encontrado soluções em jogos decisivos.

A história tem mostrado, no entanto, que as próprias críticas têm servido como um instrumento que alimenta o ânimo da seleção brasileira na competição mais importante, a Copa do Mundo.

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Porto Vitória x Vitória: de quase rebaixados a candidatos ao título do Capixabão

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Vitória e Porto Vitória lutaram contra o rebaixamento até a última rodada da fase de classificação do Capixabão. Sobreviveram e foram além, eliminando Rio Branco de Venda Nova e Real Noroeste, respectivamente, nas quartas de final.Assim, um deles será finalista da competição.

Nesta segunda-feira (17), os dois times fazem o jogo de ida da semifinal, às 19h30, no Kleber Andrade, em Cariacica.

Por ter feito melhor campanha na fase de classificação, o Vitória tem o mando de campo da partida de volta, domingo, às 16h00, no Salvador Costa.

Porto Vitória x Vitória vale vaga na Copa do Brasil

A semifinal do Capixabão é decidida em jogos de ida e volta. Em caso de dois empates ou de uma vitória para cada lado pelo mesmo saldo de gols, a vaga na final será decidida nos pênaltis.

Quem avançar à final também garante vaga na Copa do Brasil do ano que vem.

No confronto entre os times na fase de classificação, houve empate em 1 a 1, no Salvador Costa, na terceira rodada.

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Porto Vitória renasce com novo técnico

Atual campeão da Copa Espírito Santo e um dos representantes do futebol capixaba na Série D do Brasileiro deste ano, o Porto Vitória decepcionou na fase de classificação do Capixabão.

O “Verdão da Capital” venceu somente dois jogos, o segundo deles na última rodada, quando bateu o Rio Branco de Venda Nova por 1 a 0 e escapou do rebaixamento.

Para não cair, o clube demitiu o técnico Fábio Brostel e o substituiu por Rodrigo Chagas, ex-jogador do Corinthians e do Cruzeiro. O novo treinador estreou com derrota para o Vilavelhense por 1 a 0, na penúltima rodada. Mas classificou o time na rodada final.

Vitória também trocou de treinador

O Vitória também trocou de técnico durante a competição.

O clube demitiu o treinador Gustavo Rodrigues após o empate em 1 a 1 com o Rio Branco de Venda Nova, na terceira rodada. O escolhido para assumir a equipe foi Rafael Soriano, que estreou com derrota para o Real Noroeste por 2 a 1.

Rafael Soriano assumiu o Vitória na reta final da primeira fase (Foto: Clara Fafá/Vitória FC)

Na sequência, o Vitória venceu o Vilavelhense (4 a 0), empatou com o Rio Branco (1 a 1), perdeu para Capixaba (2 a 1) e Jaguaré (1 a 0) e escapou do rebaixamento com vitória sobre o Nova Venécia por 5 a 1 na última rodada.

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Serviço

Porto Vitória x Vitória

  • Quando: hoje (17)
  • Horário: 19h30
  • Local: estádio Kleber Andrade
  • Ingressos: R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira)

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Árbitro capixaba faz rifa para se recuperar de acidente após perna amputada

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Francisco Cássio teve a perna amputada após acidente em dezembro e amigos organizam rifa para ajudar com custos

O árbitro de futebol capixaba Francisco Cássio teve a perna amputada após um acidente de moto no final do ano passado. Amigos do profissional estão organizando uma rifa para ajudá-lo com os custos da recuperação.

Cássio sofreu um acidente de moto quando estava voltando do treino, no dia 18 de dezembro do ano passado, próximo ao Terminal de Vila Velha. Ele chegou a ficar em coma por dois dias e internado no hospital por cinco dias. Os médicos disseram que treinar com regularidade durante a vida toda ajudou na recuperação.

O árbitro só recobrou a memória após o quinto dia de recuperação, mas não se lembra de como foi o acidente. Segundo ele, a única coisa que se recorda é que um carro o atropelou quando já estava chegando em casa e que foi arremessado por cerca de 10 metros.

Após o ocorrido, Cássio teve a perna amputada e está fazendo fisioterapia com o apoio de uma academia que pertence a um amigo. Ele ainda não conseguiu liberação do tratamento pelo SUS e pelo INSS e por isso conta com os equipamentos e profissionais da academia.

“Para a recuperação é se agarrar nas forças de Deus e seguir em frente. Infelizmente, o Governo e o INSS não ajudam”, comenta.

Francisco Cássio tem feito fisioterapia com apoio da academia de um amigo. Foto: Arquivo pessoal

Rifa para ajudar com os custos

Além de jogos profissionais, o árbitro também participava de “peladas” e jogos amadores. Cássio conta que recebeu apoio de times amadores de Vila Velha. Três amigos, que jogam em um desses times, foram os organizadores da rifa.

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Bruno Barros, Cláudio Alves e Dimitrus compraram uma camisa oficial do Flamengo autografada pelo ídolo Zico e colocaram como o prêmio do sorteio. Em dois dias de rifa, mais de 130 números já foram vendidos.

O dinheiro será usado para ajudar a arcar com os custos da recuperação de Cássio e com a renda da família, já que o profissional está afastado do trabalho.

Para comprar as rifas e ajudar o árbitro, basta acessar o link https://criarifa.com/zW990LCada rifa custa R$ 10,00.

Apoio de colegas e da Federação

Além da rifa, o árbitro frisou que conta com o apoio de colegas e também da Federação de Futebol do Espírito Santo (FES).

“No dia seguinte ao acidente, houve a confraternização da arbitragem. Ali mesmo o pessoal já se juntou para me apoiar. Ajudam com dinheiro, remédios, equipamentos… Foram 27 anos de trabalho, conheci muita gente e eles estão me ajudando”, afirma o árbitro.

Ele é árbitro federado desde 1999 e já apitou jogos de Série A. Em 2023, foi o árbitro da final da Segunda Divisão do Campeonato Capixaba. Aos 50 anos, já estava caminhando para o final da carreira e seria árbitro auxiliar em 2025.

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Cássio faz questão de agradecer pelo apoio que tem recebido de amigos e da FES. Ele ressalta que o presidente da comissão de arbitragem do ES, Marcos André Gomes, foi o primeiro a visitá-lo e que o presidente da Federação, Gustavo Vieira, prometeu fazer uma campanha para a compra de uma prótese.

Volta aos gramados

Francisco Cássio espera voltar aos gramados um dia. Ele afirma que sente falta de correr e apitar jogos.

“Minha mente está focada em voltar e ser o primeiro árbitro a apitar com uma prótese”, revela Cássio.

O árbitro espera voltar a apitar jogos amadores quando estiver recuperado e com uma prótese. Sobre a volta à arbitragem profissional, ele não descartou nenhuma possibilidade, apesar de não haver um programa para árbitros deficientes atualmente.

“Se a Federação convidar, seja para apitar em um jogo sub-15, 17 ou 20, eu topo!” disse Cássio.

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