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Política Nacional

Pesquisa Atlas: saiba quem são os governadores melhor e pior avaliados do Brasil

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) está em décimo primeiro na lista

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é o chefe estadual mais bem avaliado do Brasil pelo segundo ano consecutivo, segundo pesquisa Atlas Ranking Governadores. 

O médico goiano é aprovado por 75% dos eleitores de seu Estado, e desaprovado por apenas 17% – outros 8% não sabem. Em segundo lugar vem o piauiense Rafael Fonteles (PT), com 68% de aprovação e 25% de desaprovação. 

O piauiense avançou dez posições no ranking em relação ao ano passado para chegar nesta posição.

Completam o top 5 os chefes do Poder Executivo em Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), com 64% de aprovação; em Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), com 60%; e na Paraíba, João Azevedo (PSB), com 59%. 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece na décima posição, com 53% de aprovação. É a mesma posição que ocupou no ranking do ano passado. O governador paulista é o que tem a menor taxa de eleitores que dizem não saber como avaliá-lo: só 3%. 44% desaprovam o político do Republicanos.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) está em décimo primeiro na lista. Ele tem 52% de aprovação, 39% de desaprovação e 9% de abstenção. 

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O levantamento traz ainda cruzamentos demográficos detalhados para cada governador. No caso de Tarcísio de Freitas, a aprovação é maior entre os homens (64,3%) do que entre as mulheres (48,9%), e na faixa de idade dos 35 anos 44 anos (64,5% de aprovação). Em relação à religião, quem mais o aprova são os evangélicos (65,9%)e quem menos aprova são os agnósticos ou ateus (só 30,7%).

A aprovação de Tarcísio também é maior entre quem faz parte da população economicamente ativa (PEA). Ou seja, ele é aprovado por 59,4% entre quem trabalha e 50,9% entre os que não trabalham. 

Em relação à renda familiar, ele vai melhor no grupo entre R$ 5 a 10 mil (59,8% de aprovação). Por fim, a aprovação de Tarcísio é esmagadora entre quem votou em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições de 2022 (86,4% de aprovação). Já entre os eleitores de Lula, só 24,3% o aprovam, enquanto 57,6% desaprovam.

A pesquisa Atlas ouviu 29.694 pessoas em todos os Estados brasileiros, entre os dias 15 de julho e o último domingo, 4 de agosto. 

Os entrevistados foram consultados por meio de formulários online, usando a metodologia de recrutamento digital aleatório da Atlas. 

A margem de erro varia de 1 a 5 pontos percentuais para mais ou para menos, dependendo do tamanho do Estado – quanto mais populoso, menor a margem de erro. O nível de confiança é de 95%.

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Na outra ponta, o governador mais mal avaliado hoje é o amazonense Wilson Lima, também do União Brasil, com 69% de desaprovação. Ele caiu 11 posições no Ranking em relação a 2023, para chegar à lanterna. 

O segundo pior avaliado é Cláudio Castro, que governa o Rio de Janeiro pelo PL e é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Castro está estável em relação à pesquisa passada, quando já estava em penúltimo lugar. 60% dos cariocas o desaprovam, 15% dizem não saber e só 26% aprovam seu governo.

Em relação à avaliação dos governadores, Caiado, de Goiás, e Fonteles, do Piauí, empatam em número de eleitores que consideram seus governos ótimos ou bons. Ambos têm 54%. 

Mas Caiado tem apenas 10% de ruim ou péssimo, enquanto Fonteles tem 18%. A maior taxa de avaliação ruim ou péssima é de outra petista do Nordeste: Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, com 49%. 

A potiguar tem ainda 23% de regular e 27% de ótimo ou bom. Antonio Denarium (PP), governador de Roraima, e Cláudio Castro estão empatados em segundo lugar no ruim e péssimo, ambos com 45%.

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Política Nacional

PGR denuncia Bolsonaro e mais 33 por tentativa de golpe de Estado

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Denúncia será julgada pela Primeira Turma do STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (18) o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

A acusação também envolve outros militares, entre eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

As acusações da procuradoria estão baseadas no inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou, em novembro do ano passado, o ex-presidente no âmbito do chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de uma trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia será julgada pela Primeira Turma do Supremo, colegiado composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. 

Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

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Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do Tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025. 

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Política Nacional

Família do ES é condenada pelo STF por participação no 8 de Janeiro

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Pai, filho e genro invadiram e vandalizaram as sedes do Congresso e do STF em Brasília; pena é de 12 anos de reclusão e 1 ano e meio de detenção

A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, três moradores de Cariacica – pai, filho e genro – que participaram dos ataques antidemocráticos à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

O julgamento começou no último dia 7 e terminou na sexta-feira (14). O empresário Germano Siqueira Lube, o gerente administrativo Germano Siqueira Lube Júnior e o gestor Carlos Magno Pimentel foram condenados a 12 anos de reclusão e mais 1 ano e meio de detenção.

8 de janeiro: sentença inclui pagamento de multa

Além disso, os três deverão pagar 100 dias-multa, cada um no valor de um terço do salário mínimo (R$ 506, totalizando R$ 50,6 mil).

A reportagem do Folha Vitória procurou a defesa dos três condenados, mas não obteve resposta até o momento desta publicação. O espaço está aberto à manifestação.

Conforme o processo, os condenados associaram-se “de maneira livre e consciente”, desde o período eleitoral de 2022, a grupos que incitavam atos antidemocráticos, descredibilizando o sistema eleitoral e incentivando o cometimento de crimes que objetivavam um golpe de Estado.

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Identificação após denúncia

A identificação dos três em Brasília ocorreu a partir de uma denúncia apresentada à Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo.

Em depoimento à PF, os três confirmaram a presença nos atos do 8 de janeiro. Segundo a denúncia, eles “registraram imagens de si mesmos na marquise e na rampa de acesso ao Congresso Nacional no momento em que os invasores ocuparam o prédio, intensificando os atos de vandalismo no local”.

Os familiares ainda “permaneceram unidos subjetivamente aos integrantes do grupo e participaram da ação criminosa que invadiu as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal e quebrou vidros, cadeiras, painéis, mesas, móveis históricos e outros bens que ali estavam”.

A eles, foram imputadas as práticas das condutas de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do Patrimônio tombado e associação criminosa armada.

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