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Internacional

Pesquisa mostra Donald Trump à frente de Kamala Harris na intenção de votos para presidência dos EUA

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Ex-presidente tem 48% das intenções, enquanto a atual vice de Joe Biden registra 46%, segundo levantamento do The New York Times

Pelo segundo dia consecutivo, uma pesquisa eleitoral nos Estados Unidos indica que Donald Trump está à frente de Kamala Harris na intenção de votos. O republicano possui 48% das intenções entre eleitores registrados, enquanto a democrata conta com 46%, conforme levantamento do jornal The New York Times. Antes da desistência de Joe Biden em concorrer à reeleição, outra pesquisa mostrou que a vantagem de Trump era de 9 pontos percentuais.

O ex-presidente declarou estar preparado para debater com Kamala Harris. Um canal de TV estadunidense sugeriu um encontro entre os candidatos no dia 17 de setembro, na Pensilvânia, estado considerado chave nas eleições por não ter preferência partidária. Também foi na Pensilvânia o atentado que Trump sofreu no início do mês. Hoje (25), Harris também afirmou estar pronta para o debate; entretanto, até o momento o evento não foi confirmado.

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O último debate entre Donald Trump e Joe Biden gerou questionamentos sobre a capacidade do democrata em concorrer contra o ex-presidente, contribuindo para sua desistência da corrida presidencial. Amanhã, Donald Trump se reunirá com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Mar-a-Lago, na Flórida.

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Internacional

Rússia alerta EUA, Coreia do Sul e Japão sobre aliança de segurança contra Coreia do Norte

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As relações entre os russos e o governo norte-coreano vêm se fortalecendo nos últimos anos, com o país asiático fornecendo tropas e munições para apoiar os russos, em troca de ajuda militar e econômica

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, alertou neste sábado (12) os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão contra a formação de uma parceria de segurança que tenha como alvo a Coreia do Norte, durante visita ao aliado. “Advertimos contra a exploração desses laços para construir alianças direcionadas contra qualquer país, incluindo a Coreia do Norte e, claro, a Rússia”, disse Lavrov a repórteres, segundo a agência estatal russa Tass.

Lavrov afirmou que a Rússia entende a decisão da Coreia do Norte de buscar armas nucleares. “As tecnologias usadas pela Coreia do Norte são resultado do trabalho de seus próprios cientistas. Respeitamos as aspirações da Coreia do Norte e entendemos os motivos pelos quais ela persegue o desenvolvimento nuclear”, afirmou.

As relações entre Rússia e Coreia do Norte vêm se fortalecendo nos últimos anos, com a Coreia do Norte fornecendo tropas e munições para apoiar os russos, em troca de ajuda militar e econômica. Isso tem gerado preocupações a outros países, que temem que a Rússia também possa transferir aos norte-coreanos tecnologias sensíveis para programas nucleares e de mísseis do país.

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EUA, Coreia do Sul e Japão têm ampliado ou retomado seus exercícios militares em resposta ao avanço do programa nuclear norte-coreano. Na sexta-feira (11), os três países realizaram um exercício aéreo conjunto envolvendo bombardeiros norte-americanos com capacidade nuclear próximo à Península Coreana. Para a Coreia do Norte, os exercícios liderados pelos EUA são ensaios para uma invasão. Há muito tempo, o país argumenta que é forçado a desenvolver armas nucleares para se defender das ameaças militares americanas.

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Internacional

Aparente suicídio de ministro horas após ser demitido preocupa elite russa

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Centenas de pessoas, incluindo ministros e funcionários de alto escalão do governo, velaram o corpo de Roman Starovoit no hospital presidencial de Moscou na quinta-feira (10)

O aparente suicídio do ministro dos Transportes russo, destituído por Vladimir Putin e investigado por corrupção, chocou a elite política. Centenas de pessoas, incluindo ministros e funcionários de alto escalão do governo, velaram o corpo de Roman Starovoit no hospital presidencial de Moscou na quinta-feira (10). O político de 53 anos foi encontrado morto em seu carro na segunda-feira, horas após ser destituído pelo presidente russo. Investigadores afirmam que ele se suicidou com um tiro. Embora as circunstâncias de sua morte ainda não sejam claras, a imprensa russa relata que Starovoit era investigado por corrupção e que em breve seria preso.  Seus ex-colegas deixaram grandes buquês de rosas vermelhas ao lado do caixão aberto e partiram rapidamente em seus veículos de luxo. Muitos presentes se recusaram a falar com a AFP. Vladimir Putin não participou da cerimônia.

“Bode expiatório”

Roman Starovoit foi governador da região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, antes de ser promovido a ministro em maio de 2024. Três meses depois, tropas ucranianas tomaram parte da região em uma ofensiva surpresa, surpreendendo o Kremlin, que só recuperou totalmente o território nove meses depois. O sucessor de Starovoit neste cargo, Alexei Smirnov, foi recentemente preso por desviar fundos destinados ao fortalecimento das defesas da fronteira. As autoridades “tentaram fazer dele [Starovoit] um bode expiatório”, disse à AFP Andrei Pertsev, analista do veículo de comunicação independente Meduza, proibido na Rússia e classificado como organização “indesejável”.

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A incursão ucraniana “ocorreu principalmente porque não havia soldados suficientes para proteger a fronteira”, mas era “mais fácil culpar uma autoridade civil”, explicou. O caso faz parte de uma recente repressão a funcionários suspeitos de enriquecimento ilícito durante a ofensiva russa na Ucrânia. Escândalos de corrupção sempre existiram na Rússia, mas a campanha militar contra o país vizinho mudou as regras do jogo político, segundo diversos analistas.

“Guerra santa”

Embora Putin prometesse regularmente combater a corrupção, as poucas prisões no alto escalão serviram para atacar opositores ou foram resultado de conflitos internos no governo. Mas desde a ofensiva lançada contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, “algo no sistema começou a funcionar completamente diferente”, observa a cientista política Tatiana Stanovaya, do Carnegie Russia Eurasia Center, também proibido e classificado por Moscou como “indesejável”. Para o Kremlin, a campanha na Ucrânia é uma “guerra santa” que reescreveu as regras, afirma Nina Khrushchev, professora da The New School em Nova York e bisneta do ex-líder soviético Nikita Khrushchev. “Durante uma guerra santa, você não rouba (…) Você aperta o cinto e trabalha 24 horas por dia”, resume.

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Como sinal dos novos tempos, vários generais e funcionários do Ministério da Defesa foram presos por desvios de recursos públicos nos últimos anos. No início de julho, o ex-vice-ministro da Defesa Timur Ivanov foi condenado a 13 anos de prisão. Essa atmosfera, afirma Stanovaya, criou um “sentimento de desesperança” entre a elite política de Moscou que dificilmente se dissipará. “No futuro, o sistema estará preparado para sacrificar figuras cada vez mais proeminentes”, alerta.

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