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Brasil

PF pede prisão de filho do ex-presidente Lula, mas juíza nega

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Operação nesta terça busca provas de repasses financeiros suspeitos da Oi/Telemar em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol

A Polícia Federal (PF) pediu nesta terça-feira (10) a prisão temporária do empresário Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Justiça, no entanto, negou a solicitação.

Nesta terça, a A PF deflagrou a 69ª fase da Operação Lava Jato com o objetivo de buscar provas na investigação sobre repasses financeiros suspeitos, realizados por empresas do grupo Oi/Telemar em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas pelo filho do ex-presidente e por seus sócios Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna.

Segundo a PF, “havendo suficientes indícios de materialidade e autoria delitiva, presentes os requisitos legais do artigo 1º, incisos I e III, da Lei nº 7.960/89, e visando à coleta de provas adicionais acerca da materialidade dos delitos em tela, representamos pela decretação da prisão temporária de Fábio Luis Lula da Silva, Kalil Bittar e Jonas Leite Suassuna Filho”.

Também foram solicitadas as prisões temporárias de Ricardo Silva Machado, Alessandro Ramos Sargenteli, Amaury Mari Mello, Roberto Bahiense de Castro e Sandro Maia de Araújo, diretores do Grupo Gol. 

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O Ministério Público Federal (MPF) foi contrário aos pedidos de prisão. 

“Não obstante de fato recaiam fundadas suspeitas da prática de crimes graves pelos investigados, o Ministério Público Federal entende que a decretação de suas prisões temporárias, no presente momento, não é necessária para as
investigações”, afirma o órgão.

A juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, recusou todas as prisões. “Considerando o tempo decorrido desde a representação policial, acolho inicialmente o parecer do MPF entendendo que não há no momento necessidade de decretação de prisão temporária dos investigados. Alguns deles já foram alvo de medidas de buscas no ano de 2016, e já possuem ciência de que são alvo de investigações”, afirmou a magistrada.

Segundo o MPF, os pagamentos foram efetuados entre 2004 e 2016 e são superiores a R$ 132 milhões. A Procuradoria aponta que parte desses recursos teria sido usada para compra do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, pivô da maior condenação da Lava Jato já imposta a Lula, 17 anos 1 mês e 10 dias de prisão. 

A Lava Jato investiga ainda “indícios de irregularidades no relacionamento” entre a Gamecorp/Gol e a Vivo/Telefônica no âmbito do projeto “Nuvem de Livros”. A Procuradoria identificou movimentação de R$ 40 milhões entre a Movile Internet Móvel, empresa do grupo Telefonica/Vivo, e a Editora Gol entre 15 de janeiro de 2014 e 18 de janeiro de 2016.

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O ex-presidente Lula comentou a operação em seu Twitter: “O espetáculo produzido hoje pela Força Tarefa da Lava Jato é mais uma demonstração da pirotecnia de procuradores viciados em holofotes que, sem responsabilidade, recorrem a malabarismos no esforço de me atingir, perseguindo, ilegalmente, meus filhos e minha família”.

Em sua resposta, a Oi diz “que atua de forma transparente e tem prestado todas as informações e esclarecimentos que vêm sendo solicitados pelas autoridades, assegurando total e plena colaboração com as autoridades competentes”.

A Gol, procurada, ainda não respondeu.

Em nota, o Grupo Movile afirma que preza pela transparência em sua atuação e está cooperando com as investigações do Ministério Público Federal do Paraná, fornecendo todas as informações solicitadas. “A empresa não é o alvo principal da investigação e trabalha em total colaboração com as autoridades”, destaca o comunicado.

“A Movile esclarece ainda que, diferentemente do citado no primeiro comunicado oficial emitido pelo MPF-PR, não pertence ao grupo Telefônica/Vivo. Somos um ecossistema brasileiro de empresas de tecnologia, com atuação global”, completa.

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Brasil

BC anuncia data para Pix automático; entenda como será

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Essa modalidade do Pix vai permitir o pagamento de despesas que cliente sabe que terá, como parcelas de empréstimos ou contas de luz

O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (7) que o Pix automático vai começar a operar em 28 de outubro de 2024.

Essa modalidade do Pix vai permitir que o cliente agende previamente pagamentos que ele já sabe que precisará fazer a empresas.

O Pix automático poderá ser usado, por exemplo, para pagar:

  • contas de água e luz
  • escolas e faculdades
  • academias, condomínios
  • parcelamento de empréstimos

Esse tipo de pagamento já pode ser feito através do débito automático, mas na avaliação do Banco Central, o Pix automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas.

Segundo Ângelo Duarte, chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, para que uma empresa ofereça hoje a possibilidade de pagamento por débito automático, precisa ter um convênio com cada instituição financeira.

Com o Pix automático, a empresa não precisará firmar um contrato com cada instituição financeira, bastará fazer um único acordo com um banco que esteja ofertando a modalidade às empresas.

Com isso, a empresa poderá oferecer a possibilidade de pagamento automático via Pix para todas as pessoas que usam o Pix — independente do banco em que têm conta.

“Todos os usuários de todas as instituições do Pix estarão aptos a usar o Pix automático, abre possibilidade para que instituições pequenas entrem nesse mercado”, explicou o técnico do BC.

Tarifa

Para pessoas físicas, o Pix automático será sem cobrança de tarifa.

Para empresas que vão ofertar o Pix automático, vai funcionar a livre negociação (ou seja, dependerá do acordo entre o banco e a instituição financeira).

Oferta do serviço

A oferta do serviço do Pix automáticos vai funcionar da seguinte forma:

Como vai funcionar?

Veja abaixo o passo a passo do funcionamento da nova modalidade do Pix:

  • A pessoa física manifesta à empresa que deseja pagar com Pix automático;
  • A empresa envia a proposta de Pix automático ao cliente;
  • O cliente recebe notificação para confirmar autorização de pagamento via Pix Automático.

ou

  • A empresa envia fatura do mês com a opção de pagamento Pix automático;
  • O cliente paga a conta conta do mês via QR Code e confirma se quer aderir ou não ao pagamento via Pix Automático.

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Convidado morre após engasgar com pedaço de carne durante festa de casamento

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Ricardo Lago Zaher tinha 30 anos e morreu na noite de sábado (2)

Ricardo Lago Zaher, de 30 anos, morreu durante uma festa de casamento que aconteceu em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul no último sábado (2). 

De acordo com testemunhas, ele teria engasgado com um pedaço de carne.

Segundo informações do portal Campo Grande News, o corpo de Bombeiros foi acionado para atender um convidado que passava mal na festa. 

Os militares  tentaram salvar Ricardo por 1h17, mas infelizmente ele não resistiu e acabou morrendo. 

Segundo registro policial, não foram encontrados sinais de violência na vítima. A fatalidade foi registrada na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol como “morte a esclarecer”.

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