conecte-se conosco


Brasil

PIM-PF: Indústria do ES foi a 2ª que mais cresceu no país em 2023 

Publicado

Indústria extrativa (20,5%) teve o terceiro melhor desempenho da história da pesquisa do IBGE que iniciou em 2002

A indústria capixaba foi a segunda que mais cresceu em 2023, influenciada, principalmente, pela produção de minério e de petróleo e gás natural. De acordo com os dados da Produção Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE, divulgados nesta quinta-feira (08/02), no Espírito Santo o setor teve alta 11,1% – ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte (1,4%) e superando a média do Brasil (0,2%). 

A presidente da Findes, Cris Samorini, lembra que a indústria capixaba gerou mais de 11 mil empregos formais ao longo de 2023. Destaca ainda que a economia do Espírito Santo vem crescendo de forma sustentada. 

Visualização da imagem

“O Estado está se consolidando como uma referência para o Brasil e os números mostram isso. Nos tornamos atrativos para empresas de outros estados e até mesmo de outros países por nosso empenho em melhorar o ambiente de negócios. Além disso, temos muitas empresas expandindo as suas plantas industriais em solo capixaba por acreditarem no potencial do Estado”, afirma.  

Segundo a Bússola do Investimento do Observatório da Indústria da Findes (atualizada em 22/01/2024), estão mapeados, até 2028, um total de 366 projetos, que somam R$ 57,4 bilhões em investimentos para o Espírito Santo. “A indústria representa 87% de todo o valor a ser investido no Estado (R$ 50,1 bilhões)”, destaca a presidente.  

Indústria extrativa tem 3º melhor desempenho da história 

No acumulado de janeiro a dezembro de 2023, a indústria extrativa do Espírito Santo cresceu 20,5%. Ambos as atividades que compõem o setor (produções de minério e ferro e de petróleo e gás) foram bem ao longo de 2023, fazendo com que tivesse o terceiro melhor desempenho em toda a série histórica da PIM-PF, que começou em 2002, ficando atrás apenas dos anos de 2010 (59,9%) e 2011 (29,6%). 

Leia mais:  Saúde prevê início de vacinação contra covid-19 para 20 de janeiro

Segundo o último relatório trimestral da Vale, a produção de minério de ferro pelotizado da empresa cresceu 31,7% entre janeiro e dezembro de 2023, se comparada ao mesmo período de 2022. A anglo-australiana BHP, dona de 50% da Samarco, também anunciou seus resultados referentes a sua participação na mineradora com atuação no Estado. Na parte que compete à BHP (50%), a produção da Samarco cresceu em 13,3% em 2023.  

Já no segmento de petróleo e gás, os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostraram que, em 2023, o Espírito Santo produziu 169,7 mil barris por dia. O número é 23% superior ao que foi registrado no ano anterior. Já com relação ao gás natural, o Estado alcançou a marca de 4,2 milhões de m³ por dia, 22,5% a mais do que o registrado em 2022. 

“Estamos acompanhando desde o ano passado os bons resultados da indústria de petróleo e gás capixaba. Tivemos a retomada do FPSO Cidade de Anchieta, que aumentou a produção em mar. Além disso, o Plano de Desinvestimento da Petrobras e os estímulos regulatórios da ANP contribuíram para a diversificação de empresas atuantes no Espírito Santo, o que também resultou na recuperação da produção”, explica Cris Samorini. 

Segundo a presidente da Findes, ainda tem mais oportunidades do setor por vir. “Na última quinta-feira (08/02), realizamos na Findes um encontro com a PRIO, uma operadora independente do setor, recém-chegada ao Estado. Mesmo antes da primeira extração de óleo, prevista para o terceiro trimestre deste ano, o projeto já movimenta cerca de R$ 860 milhões em negócios na cadeia de suprimentos de fornecedores locais”, comenta.   

Por outro lado, a indústria de transformação teve desempenho negativo em 2023 (-3,6%). Entretanto, duas das quatro atividades que a compõem tiveram bom resultado no ano. São elas: papel e celulose (9,4%) e produtos alimentícios (0,6%). Já fabricação de produtos não metálicos (-12,7%) e metalurgia (-4,2%) caíram. 

Leia mais:  INSS recebe atestado online e quem pedir auxílio-doença recebe R$ 1.045

Segundo a gerente executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Findes, Marília Silva, mesmo em queda, a indústria de transformação minimizou parte das perdas registradas no acumulado do ano até novembro (-4,9%).  

Visualização da imagem

“A atividade de papel e celulose apresentou uma recuperação a partir do terceiro trimestre de 2023, motivada, entre outros fatores, pela melhora das demandas dos mercados europeu e chinês, e da ausência de parada programada nas plantas da Suzano no Estado. Já no caso da fabricação de produtos alimentícios, houve uma maior produção de carnes de bovinos congeladas e de açúcar cristal, que impulsionaram o setor em 2023”, disse Marília. 

 

Resultado de dezembro 

A indústria capixaba também teve um bom desempenho em dezembro do ano passado, na comparação com dezembro de 2022, crescendo 31,4%. O resultado foi o melhor entre os estados brasileiros e ficou acima da média nacional (1%). 

Segundo a economista-chefe da Findes, Marília Silva, o desempenho pode ser explicado pela alta das indústrias extrativa (38,7%) e de transformação (17%). A segunda foi impulsionada por todas as quatro atividades pesquisadas pelo IBGE.  

“O setor de papel e celulose teve um expressivo aumento de 57,5%, explicado pela ausência de parada programada nas plantas da Suzano no Estado, como ocorreu no quarto trimestre de 2022. Já metalurgia foi a segunda atividade com maior variação (15,8%), seguida pelos crescimentos de 5,8 % na fabricação de produtos de minerais não metálicos e de 4,7% na fabricação de produtos alimentícios”, comenta. 

Por Siumara Gonçalves 

publicidade

Brasil

Suzano e Todos Pela Educação firmam parceria para fortalecer a educação pública no Brasil

Publicado

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, anuncia parceria com o Todos Pela Educação, organização da sociedade civil dedicada ao avanço das políticas públicas educacionais no Brasil. O acordo tem como objetivo fortalecer a atuação do Todos pela Educação, que está ancorada em três iniciativas estratégicas: advocacy direto, que envolve a produção de conhecimento aplicado, a articulação com o poder público e a mobilização do debate especializado; o monitoramento público, concentrado no acompanhamento e divulgação dos principais dados e resultados da educação básica brasileira; e a articulação da Coalizão Educação Já, que envolve a coordenação de um grupo de organizações que atuam de forma coordenada em prol do avanço de uma agenda de recomendações de políticas públicas com base nas experiências de sucesso no Brasil e no mundo.

O anúncio é realizado em um momento no qual a Suzano amplia sua atuação na Educação, mantendo o objetivo de impulsionar a frente educacional nos territórios de atuação da companhia. A estratégia da companhia na agenda da Educação é voltada para jovens de 14 a 24 anos, incluindo estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, e estudantes e egressos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O foco está na trajetória escolar de sucesso e na inclusão produtiva de jovens.

Nesse contexto, a iniciativa reforça o compromisso da Suzano com a qualidade da educação básica pública, alinhando sua estratégia ao fortalecimento das políticas educacionais e ao impacto direto nas comunidades dos mais de 220 municípios onde a companhia atua.

A análise sobre o contexto educacional evidenciou nas últimas décadas a dificuldade em relação ao acesso à escola pública, à permanência e aprendizagem dos(as) estudantes ao longo da trajetória escolar e à conclusão da educação básica. De acordo com o Censo Escolar de 2023, dois em cada dez jovens brasileiros, entre 15 e 29 anos, permaneceram fora da escola e sem concluir a educação básica, número que representa cerca de 9,2 milhões de pessoas nesta faixa etária.

“A parceria entre a Suzano e o Todos Pela Educação busca contribuir com o fortalecimento da educação pública de qualidade, que ainda é um grande desafio do País. Nós precisamos de um movimento colaborativo e contínuo para acelerar a mudança no ecossistema educacional, não apenas para a aquisição de conhecimento, mas também para transformar vidas. Acreditamos que, ao investirmos na educação dos jovens, estamos construindo um futuro mais próspero e igualitário para todos e todas”, afirma Giordano Bruno Automare, gerente executivo de Desenvolvimento Social da Suzano.

A iniciativa está diretamente relacionada aos Compromissos para Renovar a Vida estabelecidos pela Suzano, que são metas para contribuir com a sociedade e o planeta. A companhia entende que para reduzir a pobreza, é necessário investir estruturalmente na Educação. Por isso, em 2024, a empresa investiu R$ 59.2 milhões em iniciativas sociais que beneficiaram mais de 371 beneficiários.

Leia mais:  Relatos de brigas de casal crescem 431% na pandemia, diz pesquisa

A presidente-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, destaca a importância do apoio da Suzano. “O Todos é uma organização de advocacy com duas características fundamentais, o suprapartidarismo e a independência. Para manter essa independência, não recebemos recursos públicos, o que torna fundamental o apoio voluntário de organizações e de pessoas comprometidas com a transformação da educação no Brasil. É esse apoio que nos permite mudar o País para melhor. Por isso, é uma grande honra contar com a Suzano, uma empresa centenária, relevante para o desenvolvimento do País e com forte atuação social”, diz Priscila.

Em 2024, por meio do seu investimento em Educação, a Suzano impactou diretamente mais de 220 escolas públicas, beneficiando mais de 130 mil estudantes, de 25 municípios em quatro estados brasileiros.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

Leia mais:  Saiba como descobrir se o seu CPF está sendo usado por terceiros

Sobre o Todos Pela Educação

Fundado em 2006, o Todos Pela Educação é uma organização independente que faz advocacy pela Educação Básica no Brasil. Tem como objetivo atuar para que o poder público formule e implemente políticas públicas educacionais de maneira mais efetiva, sem ligação com partidos políticos nem interesses privados. O Todos Pela Educação é financiado unicamente por doações voluntárias de pessoas e organizações, tendo autonomia para desafiar, propor, questionar e cobrar o que precisa ser mudado, sempre com base em estudos e evidências concretas.

Continue lendo

Brasil

Justiça de Alagoas condena Hapvida após paciente perder a virgindade em exame

Publicado

A clínica, por sua vez, refutou qualquer falha no exame, responsabilizando a médica que solicitou o procedimento

A operadora de saúde Hapvida, uma clínica e dois médicos foram condenados pela Justiça de Alagoas a pagar uma indenização de R$ 80 mil por danos morais a uma paciente que perdeu a virgindade durante um exame ginecológico.

A sentença fundamentou-se no entendimento de que a médica ginecologista foi a principal responsável por prescrever o exame inadequado e desrespeitar a condição da paciente, cuja idade não foi divulgada.

De acordo com a decisão judicial, foi constatada negligência e imprudência no atendimento médico, que resultaram em sofrim€nto físico, emocional e psicológico para a mulher.

A paciente, que era virgem e informou essa condição, foi submetida ao procedimento sem o devido consentimento e sem uma explicação clara sobre o exame.

A responsabilidade objetiva foi atribuída ao plano de saúde Hapvida e à clínica conveniada, onde o exame foi realizado, por integrarem uma rede de serviços credenciados e não garantirem um atendimento adequado e respeitoso. O médico responsável pelo exame também foi responsabilizado por realizar o procedimento invasivo sem questionar ou verificar adequadamente a condição da paciente.

Leia mais:  Relatos de brigas de casal crescem 431% na pandemia, diz pesquisa

Em sua defesa, a médica alegou que o procedimento foi realizado com avaliação médica diligente.

O plano de saúde Hapvida argumentou que a responsabilidade recaía sobre a clínica e os profissionais que prestaram o atendimento.

A clínica, por sua vez, refutou qualquer falha no exame, responsabilizando a médica que solicitou o procedimento. O médico que realizou o exame sustentou que a responsabilidade seria da médica e da clínica. Contudo, a Justiça considerou a responsabilidade solidária de todos os réus. A decisão ainda cabe recurso.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana