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Pimenta-do-Reino capixaba poderá receber Selo de Indicação Geográfica

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A pimenta-do-reino do norte capixaba poderá ampliar seu reconhecimento em todo o país. Foi protocolado pela Associação dos Pipericultores do Espírito Santo (APES) o pedido de registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para que a iguaria possa receber o Selo de Indicação Geográfica (IG) de procedência “Norte do Espírito Santo”. Caso o selo seja concedido, irá beneficiar 29 municípios produtores.

Vice-presidente das Frentes Parlamentares da Agropecuária (FPA), o Deputado Federal Evair de Melo (PP) destaca a IG como forma de empoderar os produtores de pimenta-do-reino no Espírito Santo e gerar mais oportunidades no campo. A pimenta-do-reino é uma das principais atividades da agricultura capixaba. São milhões em investimentos e faturamento que fortalecem produtores e os mercados nacional e internacional. Com a Indicação Geográfica, os nossos produtores confirmarão o norte capixaba e um produto em posição de destaque no mapa brasileiro, gerando mais renda e empregos no rural”.

Evair de Melo apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 4728/16, que institui a Política de Incentivo à Produção de Pimenta-do-Reino de Qualidade. O objetivo da proposta é aumentar o padrão de qualidade do produto, sob as premissas das sustentabilidades ambiental, econômica e social, incentivo às economias locais e ao cooperativismo. “Nossa proposta contribuirá para a agregação de valor à pimenta-do-reino, com a participação das organizações representativas dos produtores e do setor público”, afirma o parlamentar.

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Norte do Espírito Santo

Os municípios beneficiados com a IG serão Água Doce do Norte, Águia Branca, Alto Rio Novo, Aracruz, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Colatina, Conceição da Barra, Ecoporanga, Governador Lindenberg, Jaguaré, Linhares, Mantenópolis, Marilândia, Montanha, Mucurici, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Rio Bananal, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Mateus, Sooretama, Vila Pavão e Vila Valério.

De acordo com a Cooperativa dos Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré (Coopbac), a média da produção está entre 3.000 e 5000 kg/hectare (ha) ao ano. A maioria das propriedades são de pequenos produtores, envolvendo cerca de 11,7 mil famílias. A mão de obra é predominantemente feminina e de jovens, sendo considerada uma atividade de inclusão. O tamanho médio é, aproximadamente, de 2,0 ha por propriedade.

Para o presidente da Coopbac, Erasmo Negris, a IG é uma importante vitória para os produtores do norte capixaba. “Esta é a primeira estruturação de IG ocorrida no Brasil para a pipericultura e uma das poucas existentes no mundo. Portanto, é para nós, membros da COOPBAC e produtores tradicionais de pimenta-do-reino, uma grande conquista que ficará gravada para a eternidade”.

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Erasmo também afirma que há algumas propriedades produtoras de pimenta-do-reino que já se certificaram pela Rainforest Alliance, que evidencia altos padrões de sustentabilidade. “Estamos trabalhando em busca de parcerias junto ao Sebrae, ao Mapa, à OCB e ao Senar para expandir também a certificação internacional para outros produtores”, frisou o presidente da Coopbac.

Indicação

De acordo com o INPI, a Indicação Geográfica identifica a origem de serviços e produtos quando a localidade tenha se tornado conhecida ou quando o produto carrega alguma característica que remete à sua origem. 

No Brasil, pode ser concedida em duas modalidades: a indicação de procedência, caso do Socol, aponta o nome do local que se tornou conhecido por determinada produção; e a denominação de origem, referente ao local que passou a designar produtos que carregam suas características geográficas, objetivo dos produtores de cafés especiais das Montanhas Capixabas e do Caparaó.

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Miss ES e ex-primeira-dama de Cariacica, Nabila Furtado morre aos 35 anos

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Casada com o ex-prefeito Juninho, ela estava hospitalizada desde o início de fevereiro. Enterro será nesta quarta-feira

A modelo, miss ES e ex-primeira-dama de CariacicaNabila Furtado, de 35 anos, morreu nesta terça-feira (22) após cerca de 3 meses internada.

A informação da morte de Nabila foi feita pelas redes sociais pelo marido da modelo, o ex-prefeito de Cariacica, Juninho, no final da noite de terça.

velório está marcado para começar a partir das 6h30 desta quarta-feira (23) na Associação de Moradores de Vila Palestina e o enterro será no Cemitério São Jorge, em Alto Lage, às 13h.

Internação após trombose

No dia 7 de fevereiro, Nabila deu entrada no Hospital Meridional do município para tratar uma trombose no ombro e no braço.

O ex-prefeito Juninho, marido da modelo, explicou na ocasião que Nabila fazia tratamento de saúde há alguns anos e, por conta disso, houve o surgimento de uma trombose no músculo trapézio, que fica entre o ombro e o pescoço.

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juninho e nabila
Juninho e Nabila Furtado. Foto: Reprodução/Instagram

“Esse problema irradiou para o braço e hoje estamos aqui no hospital na expectativa de os médicos conseguirem tirar a dor para podermos voltar para casa”, disse o ex-prefeito no dia 7 de março.

Veja postagem do ex-prefeito:

Conhecida por sua trajetória dedicada aos concurso de beleza, Nabila Furtado representou o Brasil no Mrs. Glam World, na Índia, em 2022. Além disso, ela foi eleita Miss Espírito Santo Intercontinental, Miss Cariacica 2009, Miss Espírito Santo Simpatia 2010, Musa do Brasil 2013 e Miss Brasil Queen 2016.

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Comunidade quilombola amplia produção de farinha e derivados de mandioca no Norte do Estado

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Produção recebe apoio de projeto de desenvolvimento da Mandiocultura, em parceria com a Suzano, Fundação BB e Cedagro

A comunidade de Córrego do Macuco, em Conceição da Barra, Norte do Espírito Santo, triplicou a produção de farinha e outros derivados de mandioca, nos últimos seis meses. A fabricação dos produtos passou a ser mecanizada, o que acelerou o processo de produção e aumentou a produtividade. O investimento em máquinas foi uma das ações do projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura, uma parceria entre a Suzano, Fundação Banco do Brasil e o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (CEDAGRO).

Com os recursos repassados pelo projeto, a antiga farinheira da comunidade foi totalmente reformada, ampliada e modernizada com novos equipamentos, como forno elétrico, extratora mecânica de fécula (goma de mandioca), peneira elétrica, entre outros. A nova estrutura entrou em atividade em setembro de 2024, beneficiando 14 famílias da localidade, que são tradicionais na fabricação de produtos de mandioca, uma atividade econômica mantida há várias gerações.

O agricultor Mauro Rodrigues do Nascimento, de 42 anos, que também é presidente da associação dos produtores locais, ressalta que a comunidade produz além de farinha, a goma de mandioca, beiju e tapioca. No entanto, a associação planeja aumentar ainda mais a produção este ano. “Temos uma área plantada de mandioca de 7 hectares, mas vamos expandir para 15 hectares nos próximos meses. Além disso, também compramos mandioca de outras comunidades, para fazer o beneficiamento aqui”, explica ele, acrescentando que toda produção é absorvida por programas de aquisição de alimentos dos governos Federal e Estadual, e pela venda direta ao consumidor.

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A quilombola Maria da Ajuda Rodrigues, de 64 anos, lembra que antes da reforma da farinheira, o local funcionava em situação precária, com apenas um forno a lenha, e todo o processo era manual. “As condições de trabalho hoje melhoraram muito. Com as máquinas, nós conseguimos produzir muito mais em menos tempo. Sem contar que agora a apresentação dos produtos também melhorou, porque entregamos a mercadoria com embalagem própria. Me sinto muito orgulhosa de ver o produto final”, diz.

A comunidade quilombola Córrego do Macuco tem em torno de 30 famílias, e é uma das localidades que lutam pela preservação da cultura tradicional quilombola, assim como a manutenção das famílias no campo por meio da agricultura familiar, tendo a Mandiocultura como principal atividade econômica. Atualmente resistem no Norte do Espírito Santo cerca de 30 comunidades como essa, distribuídas em áreas rurais dos municípios de Conceição da Barra e São Mateus, na região conhecida como Sapê do Norte.

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Projeto engloba dois estados

O projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura foi lançado em março de 2024 pela Suzano, Fundação Banco do Brasil e CEDAGRO. A iniciativa atende a diversas comunidades do Norte do Espírito Santo e do Extremo Sul da Bahia.

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O Investimento total do projeto é de R$ 3,1 milhões e beneficia diretamente seis diferentes municípios capixabas e baianos (Aracruz e Conceição da Barra, no ES; Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado, na Bahia), totalizando 628 famílias de pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas, jovens e mulheres.

Conforme o consultor de Relacionamento Social da Suzano, Narcisio Luiz Loss, a Mandiocultura é a principal fonte de renda para muitos pequenos produtores rurais do ES e Bahia, e o projeto tem como objetivo atuar nas lacunas da cadeia produtiva com assistência técnica, estruturação de farinheiras para o beneficiamento e entendimento e inserção da produção no mercado local e regional.

“A organização e o planejamento da produção, a estruturação das farinheiras dessas regiões e o estímulo ao acesso a novos mercados oportunizam um novo olhar para a atividade de Mandiocultura e uma nova perspectiva de vida para as famílias envolvidas, justificando os investimentos necessários em infraestrutura, equipamentos e melhoria dos processos de produção propostos pelo projeto”, completa Narcisio.

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