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Segurança

Pinheiros: Suspeito de participar de mega esquema de lavagem dinheiro é preso

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O indivíduo, de 66 anos, teria movimentado mais de R$ 7 milhões, por meio de uma empresa fictícia, dentro do esquema descoberto durante a operação Piànjú

Mais um suspeito de integrar a organização criminosa desarticulada durante a operação Piànjù, deflagrada há um mês pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPES), foi preso na quarta-feira (13). O indivíduo, que, de acordo com as investigações, teria movimentado mais de R$ 7 milhões, por meio de uma empresa fictícia, foi detido no município de Pinheiros, no norte do estado.

De acordo com o MPES, o suspeito, de 66 anos, era considerado foragido. Contra ele, havia quatro mandados de prisão preventiva em aberto. O homem foi detido no bairro Jundiá e não resistiu à prisão.

Ainda segundo as investigações, o suspeito possui pelo menos dez carteiras de identidade falsas, o que constitui crime de falsidade ideológica. Segundo o MPES, os documentos eram materialmente verdadeiros e foram emitidos pela própria Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) da Polícia Civil. No entanto, os dados contidos nos documentos eram falsos.

Após ser preso, o suspeito foi encaminhado para a Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) e, depois de passar pelos procedimentos de praxe, foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV). A prisão foi efetuada por policiais civis da DFRV, em conjunto com agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e contou com o apoio da Delegacia de Polícia de Pinheiros e do serviço reservado da PM.

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Operação Piànjú

A operação Piànjú foi deflagrada no último dia 15 de dezembro e desarticulou uma organização criminosa, com atuação interestadual e internacional. Dez empresários foram detidos na ocasião — quatro no Espírito Santo, cinco em São Paulo e um no Ceará.

A operação ocorreu de forma simultânea em quatro estados. No Espírito Santo, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica. Em São Paulo a operação foi realizada na capital, em Santos e em Jaguariúna. Também foram cumpridos mandados em Fortaleza (CE) e em Maceió (AL).

 

Investigações

A operação Piànjù é fruto de uma investigação conduzida por dois anos que encontrou uma célula de uma organização criminosa que atuava no Espírito Santo. Essa associação, segundo as investigações, era composta por dois grandes empresários capixabas e diversos outros membros, que agiam como “prestadoras de serviços” de lavagem de capitais para outras organizações criminosas.

De acordo com a PCES e o MPES, o grupo criminoso desarticulado atuava de forma estruturada com a finalidade de praticar diversos crimes, entre eles: organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos públicos e particulares, inserção de dados falsos em sistemas informatizados, falsidade ideológica, estelionato e falsa comunicação de crime.

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O esquema criminoso foi descoberto a partir de um falso comunicado de roubo de um caminhão. Foi verificado que o caminhão não existia fisicamente e que só constava no banco de dados do Detran e do Renavan. Esses caminhões “fantasmas”, segundo as investigações, serviam de patrimônio para empresas, para que pudessem enviar dinheiro para a China e para os Estados Unidos.

Na primeira fase da investigação, identificou-se que o dinheiro era enviado por determinadas empresas envolvidas em outros crimes. Agora, está em apuração se esses recursos pertenciam às companhias do Espírito Santo e de quais atividades eram provenientes. De acordo com as investigações, os empresários capixabas ficavam com uma parte do dinheiro e enviavam o restante para fora do país, pagando impostos para fugir das fiscalizações dos órgãos de controle.

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Segurança

Sargento da PM mata esposa e atira na filha de 10 anos em clínica médica

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A criança, segundo as primeiras informações, teria tentado entrar na frente da mãe para defendê-la quando foi baleada

Um sargento da Polícia Militar foi preso em flagrante depois de matar a esposa dentro de uma clínica médica, em Santos, no litoral de São Paulo. Ele disparou sua arma também contra a filha de 10 anos, que foi baleada, mas sobreviveu. A menina teria tentado entrar na frente da mãe para defendê-la.

O crime aconteceu na quinta-feira (7), na presença de outros policiais militares que foram chamados para conter o sargento. A Polícia Civil e a Corregedoria da PM investigam o caso. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do policial.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) diz que a Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar “rigorosamente uma ocorrência que evoluiu para feminicídio e tentativa de homicídio em uma clínica de saúde”, em Santos.

Segundo informações dos registros policiais, o sargento soube que sua mulher, Amanda Fernandes, de 42 anos, e a filha estavam na clínica de estética e se dirigiu ao local, na Avenida Senador Pinheiro Machado, no bairro Marapé, região da Vila Belmiro. Ele estava de folga no trabalho.

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O policial começou a discutir com a mulher e foi retirado da sala pelo médico. Ao ver o marido exaltado, o profissional trancou a mulher junto com a menina em uma das salas e acionou a polícia.

A Polícia Militar enviou uma viatura com dois policiais à clínica. Os agentes abordaram o sargento, mas ele teria dito que queria apenas conversar com a esposa e levantou a camisa para mostrar aos colegas que não estava armado. Assim que o médico abriu a porta, Carvalho pegou uma arma que havia deixado em outra sala e atirou contra a mulher e a filha.

A mulher morreu no local. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atestou o óbito. A menina, atingida por disparos na perna e no braço, foi levada para a Santa Casa de Santos e permaneceu internada, mas sem risco de morte.

O sargento foi preso em flagrante e teve a arma, uma pistola .40, apreendida. A Corregedoria Geral da Polícia foi acionada. O suspeito foi levado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. A clínica de dermatologia e estética foi isolada para a perícia.

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De acordo com informações de familiares, Samir e Amanda estavam casados há cerca de 15 anos e tiveram três filhos. O policial, com quase 20 anos de corporação, é lotado no 6º Batalhão da PM de Santos. Já Amanda era sócia de uma empresa de logística e comércio exterior.

O caso foi registrado como violência doméstica, feminicídio e tentativa de homicídio na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos. A Polícia Civil instaurou inquérito e investiga as circunstâncias do crime.

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Segurança

Professor é preso no ES por ajudar detentos a enviar mensagens para fora de presídio

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Um professor de informática, que atuava em um projeto educacional dentro de um presídio no Espírito Santo, foi preso nesta quinta-feira (8).

O educador é suspeito de usar os computadores para enviar mensagens dos presos a pessoas fora da unidade prisional, além de receber drogas e artefatos e levar para dentro da prisão.

O esquema foi descoberto pelo Centro de Inteligência da Polícia Penal e da Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus).

O policial foi abordado por policiais penais dentro do presídio e encaminhado à delegacia. Mais informações serão repassadas em coletiva de imprensa na Sede da Polícia Penal, em Vitória, às 9h.

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