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Política Nacional

PL pede ‘equilíbrio’ aos parlamentares após briga em grupo no WhatsApp

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Valdemar Costa Neto, presidente do partido com a maior bancada na Câmara, pede a parlamentares que compreendam divergências

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, enviou uma carta aos parlamentares da legenda, nesta terça-feira (11), depois que discussões acaloradas entre integrantes da legenda no WhasApp vazaram na internet.

No documento, Valdemar diz que o PL é dono da bancada mais aguerrida e mais qualificada. “Por isso nossos embates são sempre acalorados e de muita qualidade, mas, às vezes, podem dar margem para quem quer confundir nossos próprios eleitores.”

“Para que não fique dúvida, somos um partido de oposição. E seguiremos unidos nas pautas conservadoras que a direita sempre defende. Ou seja, se entrar em pauta algum projeto que fere nossa liberdade, que fere os valores da família, da fé cristã, do agro, da criança e em favor das drogas, nossa bancada inteira estará unida e invariavelmente votará contra”, escreveu o presidente do partido.

Valdemar liberou os deputados para votar de acordo com interesses estaduais e regionais em “pautas boas para a economia”, independentemente de se tratar de sugestões do atual governo. “Muitos parlamentares foram eleitos com apoio de prefeitos e vereadores e precisam levar benefícios para suas regiões e seu povo. E se, para isso, precisarem votar com o governo em pautas específicas, que façam”, disse. “É natural que tenhamos divergências em algumas pautas. Isso é democracia. Mas foi nas pautas conservadoras que todos nós nos unimos”, completou.

Deputados do PL trocaram farpas em um grupo do WhatsApp depois que parlamentares do partido votaram a favor da reforma tributária, na semana passada. Os votos dissidentes ocorreram mesmo com a campanha ostensiva da sigla e do ex-presidente Jair Bolsonaro contra a proposta. No primeiro turno da votação, 20 deputados foram favoráveis à reforma. No segundo, 18 votaram a favor do texto. 

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Leia a carta na íntegra:

Aos parlamentares do Partido Liberal

Tenho um grande orgulho da qualidade e da combatividade dos nossos parlamentares. O PL não somente elegeu a maior bancada do Congresso Nacional, como também é dono da bancada mais aguerrida e mais qualificada. Por isso, nossos embates são sempre acalorados e de muita qualidade, mas, às vezes, podem dar margem para quem quer confundir nossos próprios eleitores.

E, para que não fique dúvida, somos um partido de oposição. E seguiremos unidos nas pautas conservadoras que a direita sempre defende. Ou seja, se entrar em pauta algum projeto que fere a nossa liberdade, que fere os valores da família, da fé cristã, do agro, da criança e em favor das drogas, a nossa bancada inteira estará unida e invariavelmente votará contra.

Por outro lado, se entrarem pautas boas para a economia, de gestão governamental como arcabouços, reforma tributária e que refletem em questões regionais, cada um precisa votar no que for melhor para o povo [que] o elegeu.

Ser bolsonarista e ser de direita é sempre escolher o melhor para o nosso povo. Se o atual governo apresentar uma pauta boa para o país, esse presidente que está aí não precisa gastar orçamento pra ter o nosso voto, pois todos seremos a favor. Da mesma forma que, se uma determinada região precisar de uma emenda parlamentar, de uma obra, de um programa social, é correto que esse parlamentar cuide do seu povo e melhore a qualidade de vida de quem o elegeu.

Muitos parlamentares foram eleitos com apoio de prefeitos e vereadores e precisam levar benefícios para suas regiões e seu povo. E se, para isso, precisarem votar com o governo em pautas específicas, que façam.

É preciso, também, respeitar a liberdade de opinião de nossos parlamentares nas redes sociais e em seus discursos. Usar os órgãos do Estado para intimidar nossos deputados e senadores é contra a democracia. É preciso que todos os Poderes se respeitem e não ultrapassem os limites estabelecidos pela Constituição.

O Tarcísio é de direita e conservador e tem a obrigação de fazer o que é melhor para o estado de São Paulo. É para isso que ele foi eleito.

O presidente Bolsonaro sempre foi de direita e ainda assim passou por outros partidos, da mesma forma de muitos da nossa bancada. E, sim, é natural que tenhamos divergências em algumas pautas específicas. Isso é democracia. Mas foi nas pautas conservadoras que todos nós nos unimos.

Quero finalizar dizendo que vamos seguir buscando o equilíbrio e compreendendo as divergências, pois a grande força do nosso partido está nas pautas que nos unem. Sempre estaremos unidos na defesa incondicional dos valores que nosso presidente Bolsonaro fez renascer em nossos corações. O orgulho da nossa pátria, de nossa família, das crianças, da fé cristã, do agro, da Liberdade e os valores gerais do conservadorismo. O povo brasileiro fez do PL o maior partido do Brasil, e é por ele que seguiremos trabalhando.

Valdemar da Costa Neto
Presidente Nacional do Partido Liberal”

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Política Nacional

Estadão critica governo Lula e fala em “gambiarras fiscais”

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O jornal O Estado de S. Paulo publicou neste sábado (15) um editorial questionando a condução do governo Lula (PT) no programa Pé-de-Meia, destinado a incentivar a permanência de estudantes no ensino médio. A crítica ocorre após o Tribunal de Contas da União (TCU) liberar recursos que haviam sido bloqueados para a iniciativa.

Em janeiro, o ministro do TCU Augusto Nardes determinou o bloqueio de R$ 6 bilhões dos R$ 13 bilhões previstos para o programa em 2025. Porém, na última quarta-feira (12), o plenário do tribunal reverteu a decisão, atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Para o Estadão, a liberação representa um risco para as contas públicas.

– A liberação de recursos para um programa social mantido por mecanismos sabidamente parafiscais, mesmo em caráter provisório, abre um precedente perigoso, e é notório o desinteresse do governo Lula da Silva em incluir o Pé-de-Meia na peça orçamentária de 2025, que ainda nem foi apreciada pelo Congresso – escreveu o jornal.

O editorial também destaca que o TCU apontou irregularidades no financiamento do programa.

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– Os recursos provenientes de resgate de cotas do FGO, Fgeduc e Fundo Social são receitas públicas e devem constar do orçamento, em respeito ao princípio da universalidade – mencionou o texto, citando o relatório do tribunal.

Encerrando a análise, o Estadão critica o histórico fiscal do governo.

– Levando em consideração o apreço do lulopetismo por gambiarras fiscais – vide a dotação orçamentária insuficiente do Auxílio-Gás e a proposta inicial de financiá-lo com um fundo abastecido por recursos do pré-sal –, o recuo do TCU é música para os ouvidos de um governo perdulário.

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Política Nacional

Marçal encontra Gusttavo Lima e anuncia ‘que vai abalar a política’

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Empresário e sertanejo se reuniram nos Estados Unidos

Embora já tenha declarado que não pretende ser candidato a vice de Gusttavo Lima, o empresário Pablo Marçal se encontrou com o cantor nesta semana em Miami, nos Estados Unidos, para tratar de assuntos políticos.

O encontro foi compartilhado por Marçal, em suas redes sociais, na quinta-feira (13). Na publicação, o empresário diz que ambos têm condições de deixar o Brasil e morar em outro país, mas optaram por ficar e ajudar o povo brasileiro.

– Chegamos a uma conclusão. Podemos ir embora do Brasil e viver uma vida maravilhosa com a família, mas o coração dói em pensar que pode ser a chance dos brasileiros de mudar de vida pra sempre. Podemos, mas não queremos ir. Existe um amor pelo povo e pelo chamado do brasileiro – escreveu.

Segundo Marçal, “a cada conversa com o Gustavo, a minha certeza aumenta”.

O empresário também anunciou a iminência de uma notícia “que vai abalar as estruturas da política nacional”.

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– Em poucos dias, anunciaremos algo que vai abalar as estruturas da política nacional, e virar uma chave absurda no povo, começando pelo Nordeste.

Marçal é filiado ao PRTB. Leonardo Avalanche, presidente da sigla, tem cortejado Gusttavo Lima e disse que a definição sobre quem lideraria a chapa vai depender de pesquisas eleitorais.

– Os dois estiveram juntos [nos EUA] e vão fazer uma construção em conjunto. Na atualidade, ambos são candidatos à Presidência da República e lá na frente vão estreitar assim: aquele que tiver melhor na pesquisa e mais articulado será candidato a presidente, com apoio do outro – afirmou Avalanche.

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