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Segurança

Polícia fecha empresa que oferecia diplomas falsos por até R$ 50 mil em Vila Velha

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Além do fechamento da empresa, a Justiça determinou o bloqueio de contas bancárias da instituição e dos proprietários

Uma operação da Polícia Civil fechou uma empresa suspeita de vender diplomas falsos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, que funcionava no bairro da Glória, em Vila Velha. 

A empresa se apresentava como uma faculdade e os golpes eram uma ramificação de atividades criminosas cometidas em uma empresa semelhante no Rio Grande do Sul. 

A instituição gaúcha foi fechada em operações realizadas entre 2019 e 2021. A empresa cometia o mesmo tipo de golpe, com vendas de diplomas e certificados falsos, além de validação e revalidação de certificados obtidos no exterior. 

As informações são da Polícia Civil, que explicou ainda que a empresa do Rio Grande do Sul funcionava como uma faculdade real, com aulas online, cursos e pessoas que se apresentavam como professores.

A instituição tinha uma licença de funcionamento pelo estado norte-americano da Flórida, mas apenas para ministrar aulas de cursos religiosos.

No entanto, segundo a polícia, a proprietária da instituição ministrava aulas de diversos outros segmentos, inclusive para alunos de mestrado e doutorado. 

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O golpe no Espírito Santo

De acordo com a Polícia Civil, o golpe aconteceu no Espírito Santo após o fechamento da empresa gaúcha, quando um dos alunos dos cursos deu continuidade às infrações no Estado. 

“Essa investigação vem desde 2021, estamos analisando após o fechamento de uma empresa no estado do Rio Grande do Sul. Nós conseguimos informações do modus operandi e percebemos que aqui no Espírito Santo pessoas se apropriaram daqueles dados, de aulas já gravadas naquela instituição do Rio Grande do Sul para que aqui continuassem a cometer o mesmo golpe que foi cometido lá”, informou o titular da Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (DEFA), delegado Alan Moreno de Andrade.

Professoras tiveram prejuízo de R$ 50 mil cada

O esquema começou a ser investigado após duas professoras da Serra serem lesadas pelos golpistas. Elas teriam adquirido diplomas de revalidação com a empresa. 

Os certificados foram apresentados para a Secretaria de Educação da Serra, que constatou que eram falsos e informou às vítimas. As professoras pagaram R$ 50 mil cada uma pelos certificados. 

“Os diplomas tiveram a validação de uma universidade no estado de São Paulo, apresentaram na Secretaria de Educação do município de Serra. Chegando lá, a secretaria fez as análises, percebeu que os diplomas eram falsos, comunicou às professoras e disse que elas foram enganadas”, relatou o delegado. 

No local onde funcionava a empresa, a polícia apreendeu centenas de diplomas falsos. Para enganar as vítimas, os golpistas utilizavam fotos e depoimentos falsos de ex-alunos, de países como Estados Unidos e Nigéria, para atestar a veracidade do negócio. 

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Justiça determinou fechamento da empresa e bloqueio de contas

Além do fechamento da empresa, a Justiça determinou o bloqueio de contas bancárias da instituição e dos proprietários. 

Ao todo, quatro pessoas foram identificadas, duas como proprietárias do local. Elas responderão por crimes como associação criminosa, estelionato e falsidade documental. 

O delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda, informou que é necessário identificar possíveis novas vítimas dos golpistas. 

“Nós precisamos identificar mais vítimas para que a gente possa mensurar o tamanho desse prejuízo, porque são golpes seríssimos envolvendo certificados falsos. Certificados de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, levando pessoas ao erro, perdendo cifras importantes e também destruindo sonhos”, disse. 

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Segurança

Dez detentos quebram janela e fogem de presídio em Viana

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Os fugitivos estavam presos por crimes como assassinato e tráfico de drogas

Na madrugada desta segunda-feira (17), dez detentos fugiram do Centro de Detenção Provisória de Viana 2 (CDPV2). Dois deles foram recapturados pela Polícia Militar e oito seguem foragidos. Eles foram encontrados próximos à BR-262, em Cariacica.

De acordo com a Secretaria de Justiça (Sejus), os internos utilizaram uma barra de ferro, usada na estrutura das camas da cela, para quebrar a janela de policarbonato. Eles conseguiram escapar para região de mata no entorno do complexo.

Dois dos fugitivos foram recapturados por policiais militares próximos à BR-262, em Cariacica.

Polícia Penal realiza buscas na região e atua em conjunto com o Serviço de Inteligência Prisional e com demais forças de segurança para aumentar as chances de recaptura dos fugitivos. A Sejus informou, ainda, que a circunstância da fuga está sendo apurada.

Veja quem são os fugitivos

  1. Jhon Wisly Gomes Correa (preso por homicídio qualificado e corrupção de menores) – recapturado pela PM
  2. Jhonatan Araujo de Azevedo (preso por tráfico de drogas, homicídio qualificado e receptação)
  3. Nilson Jonathan Soares Peres (Tráfico de drogas e homicídio)
  4. Vitor de Souza Oliveira (preso por homicídio, receptação, roubo e tráfico de drogas)
  5. Wemerson da Hora (preso por homicídio e tráfico de drogas)
  6. Ericson Henrique Lopes Avila (preso por homicídio, receptação e porte ilegal de arma de fogo)
  7. Ryan Inacio da Silva (preso por homicídio)
  8. Wagner Ferreira Nunes (preso por homicídio e tráfico de drogas)
  9. Wanderson Rodrigues Guimaraes (preso por tráfico de drogas)
  10. Rai Pablo Souza de Oliveira (preso por homicídio) – recapturado pela PM
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Segurança

Grupo armado invade delegacia no RJ para resgatar chefe de tráfico

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Objetivo da ação no local, localizado em Duque de Caxias, era resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como ‘Rato’, que já havia sido transferido; tiroteio deixou dois policiais feridos

Na noite de deste sábado (16), por volta das 22h50, a 60ª Delegacia de Polícia, localizada em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, foi alvo de uma ousada invasão por um grupo de dez traficantes armados. O objetivo da ação criminosa era resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato, que já havia sido transferido para outro local. O tiroteio que se seguiu durou cerca de dez minutos e resultou em dois policiais feridos, embora ambos não corram risco de vida. A fachada da delegacia sofreu danos significativos durante o ataque, que deixou a comunidade em estado de alerta.

As autoridades estão investigando a ação e o principal suspeito de liderar o grupo é Joab da Conceição Silva, um conhecido chefe do tráfico na região da Rua Sete. Silva possui um extenso histórico criminal e enfrenta mandados de prisão em aberto. Os policiais feridos foram rapidamente encaminhados ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde um deles precisou passar por cirurgia devido à gravidade dos ferimentos.  As investigações preliminares sugerem que os traficantes estavam se dirigindo ao Morro do Juramento, onde pretendiam apoiar o Comando Vermelho em uma disputa por território.

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