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Medicina e Saúde

Por que atletas saudáveis morrem subitamente? A resposta pode estar no coração

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A morte súbita no esporte é um evento raro, porém dramático e inesperado, que afeta atletas de várias modalidades. Ainda assim, pode ser prevenida com estratégias adequadas, sendo o treinamento cardiovascular a medida mais importante para essa prevenção. Definimos a morte súbita no esporte como a morte inesperada de um atleta durante ou logo após a prática de atividade física. Ela ocorre devido a doenças cardíacas não diagnosticadas, como cardiomiopatias, arritmias ou malformações do coração, como a origem anômala de artérias coronárias, que podem ser agravadas pelo exercício físico intenso.

Um artigo recente publicado no Journal of the American College of Cardiology analisou dados da National Collegiate Athletic Association (NCAA), que reúne atletas universitários dos Estados Unidos com idades entre 17 e 24 anos. A pesquisa revelou que a morte súbita cardíaca é a principal causa médica de óbito nesse grupo, com uma taxa de 1,9 casos para cada 100 mil anos-atleta — uma métrica usada para medir o risco ao longo do tempo em populações esportivas.

Por outro lado, a incidência de morte súbita é maior em atletas mais velhos, acima de 35 anos, em comparação com os mais jovens, sendo o infarto a causa mais prevalente.

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Como o treinamento cardiovascular protege o coração

O treinamento cardiovascular é essencial para a saúde do sistema cardiovascular e ajuda na prevenção da morte súbita em atletas por meio do aumento da capacidade aeróbica, ou seja, a capacidade de realizar exercícios por longo tempo, o que reduz a pressão sobre o coração e os vasos sanguíneos durante os esforços físicos.

Além disso, auxilia na prevenção e tratamento de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol elevado, que por sua vez contribuem para outra doença chamada aterosclerose. Esta, caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias, pode levar ao infarto agudo do miocárdio e ao acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como derrame.

Outro benefício está no fortalecimento do coração. O treinamento aumenta a eficiência do bombeamento cardíaco, tornando o fornecimento de oxigênio aos músculos mais eficaz, além de reduzir a ocorrência de arritmias durante o esforço.

Avaliação médica e prevenção são fundamentais

Alguns exames complementares são importantes para atletas, como o eletrocardiograma, o teste de esforço (preferencialmente o teste ergoespirométrico) e o ecocardiograma, que é um ultrassom do coração. A ressonância magnética cardíaca também pode ser útil quando o ecocardiograma não fornece resultados conclusivos. Esses exames ajudam na detecção de condições cardíacas que poderiam levar à morte súbita, além de identificar arritmias ou anomalias estruturais que, sem tratamento, poderiam ser fatais.

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É essencial que esse monitoramento seja periódico — geralmente anual — ou feito ao surgimento de sintomas como cansaço excessivo, palpitações, dores no peito, queda de rendimento, entre outros.

A adaptação gradual do treino também é crucial para evitar a sobrecarga do sistema cardiovascular e permitir evolução segura no treinamento. Antes de iniciar programas intensivos, os atletas devem realizar exames médicos completos, incluindo testes de esforço e monitoramento cardíaco, para identificar riscos ocultos. Isso é especialmente importante para atletas jovens e amadores.

Treinamentos muito intensos e sem supervisão podem aumentar o risco de eventos adversos. O acompanhamento de profissionais de saúde durante o treinamento pode prevenir esses problemas e auxiliar na adaptação ao esforço físico.

Concluindo, devemos ter em mente que a prevenção da morte súbita em atletas está baseada não apenas em treinamento e exames preventivos, mas também em medidas educativas direcionadas a treinadores, equipe médica, staff e aos próprios atletas. A saúde e o bem-estar devem estar em primeiro lugar, antes das medalhas, títulos e pódios.

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Medicina e Saúde

Jaguaré terá ‘Dia D’ de vacinação contra influenza

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Prefeitura de Jaguaré vai realizar em maio, estratégia de vacinação contra influenza; objetivo é ampliar cobertura vacinal e evitar complicações decorrentes da doença

A Prefeitura de Jaguaré, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai realizar no dia 10 de maio, sábado, um mutirão de vacinação contra a influenza. Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde vai estar na Praça em frente à Prefeitura, em uma tenda, entre 8h e 11h da manhã. A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza, pois, promove imunidade durante o período de maior circulação do vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos.

A vacina contra o vírus influenza é destinada para o público prioritário (veja abaixo), em especial para puérperas, gestantes, crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades e policiais militares e civis. Crianças de 6 meses a menores de 6 anos devem estar acompanhadas de um responsável com identificação.

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É necessário levar o cartão de vacinação, CPF ou Cartão do SUS e documento de identidade. Até o dia 22 de abril, a Secretaria Municipal de Saúde vacinou 1219 pessoas. A população prioritária no município representa um universo de 7.645 pessoas, pouco mais de 25% da população total.

Os profissionais da área da Saúde que forem receber a vacina precisam ter em mãos um documento de identificação: crachá; carteira do Conselho ou contracheque. No caso de gestantes em início de gravidez também precisam levar um comprovante, que pode ser o Cartão de Gestante. Professores e demais profissionais também precisam se identificar no momento da vacinação

Público prioritário

– Puérperas

-Gestantes

– Crianças de 6 meses menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)

– Idosos com 60 anos ou mais

– Pessoas com comorbidades

– Professores

– Profissionais da Saúde

– Povos indígenas

– Quilombolas

– Pessoas em situação de rua

– Trabalhadores da Saúde

– Policial Militar

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– Marinha do Brasil – MB

– Exército Brasileiro – EB

– Força Aérea Brasileira – FAB

– Bombeiro Militar

– Guarda Municipal

– Policial Rodoviário Federal

– Policial Civil

– Policial Federal

– Pessoas com deficiência permanente

– Caminhoneiro

– Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário

– Trabalhadores Portuários

– Trabalhadores dos Correios

– População privada de liberdade

– Funcionários do sistema de privação de liberdade

– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (12 a 21 anos de idade)

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Medicina e Saúde

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

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Você se deita cedo, dorme as recomendadas oito horas, mas ainda assim acorda se sentindo como se tivesse corrido uma maratona durante a noite? Essa sensação de cansaço matinal, mesmo após uma noite aparentemente tranquila, pode ser mais comum do que se imagina e tem explicações científicas.

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

Dormir por muitas horas não garante um descanso reparador. Distúrbios como a apneia do sono, caracterizada por interrupções momentâneas da respiração, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba, resultando em cansaço ao despertar.

Outros sinais de sono não restaurador incluem sudorese noturna e movimentos excessivos durante a noite.

Nosso corpo possui um “relógio biológico” que regula o ciclo sono-vigília. Alterações nesse ritmo, seja por dormir e acordar em horários irregulares ou por exposição à luz artificial à noite, podem causar a chamada cronorruptura, levando à sensação de cansaço mesmo após uma longa noite de sono.

O consumo de cafeína ou álcool antes de dormir pode interferir na qualidade do sono. Enquanto a cafeína é um estimulante que dificulta o adormecer, o álcool, apesar de inicialmente sedativo, pode causar despertares noturnos e reduzir a profundidade do sono.

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Condições como a hipersonia, caracterizada por sonolência excessiva durante o dia, podem ser causadas por distúrbios neurológicos, uso de certos medicamentos ou outras doenças. Além disso, transtornos do humor, como depressão e ansiedade, também podem afetar a qualidade do sono e levar ao cansaço matinal.

O que fazer?

  • Manter horários regulares para dormir e acordar.
  • Evitar cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono.
  • Criar um ambiente propício ao descanso: escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • Consultar um profissional de saúde para investigar possíveis distúrbios do sono ou condições médicas subjacentes.

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