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Brasil

Prazo para adesão ao Desenrola Brasil se encerra nesta segunda

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Dados do Ministério da Fazenda apontam que, até a semana passada, 14,75 milhões de pessoas já haviam renegociado R$ 51,7 bilhões em dívidas

O prazo de adesão à Faixa 1 do programa especial acaba nesta segunda-feira (20). O Ministério da Fazenda já havia estendido o prazo anteriormente, com a data final inicialmente prevista para dezembro de 2023, estendida até março e, após uma nova extensão, encerra-se definitivamente hoje. Os dados do Ministério da Fazenda apontam que, até a semana passada, 14,75 milhões de pessoas já haviam renegociado cerca de R$ 51,7 bilhões em dívidas. Os descontos oferecidos pelo Desenrola Brasil são um grande atrativo, podendo chegar a uma média de 83%, com casos que alcançam até 96% de abatimento. Além disso, as condições de pagamento são flexíveis, permitindo a quitação à vista ou o parcelamento em até 60 meses, sem a necessidade de entrada. O programa é direcionado especialmente a pessoas com renda de até dois salários mínimos ou aquelas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), abrangendo dívidas negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, desde que não ultrapassem o valor atualizado de R$ 20 mil.

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Para aderir ao programa, os interessados devem realizar um cadastro nas plataformas digitais do Desenrola Brasil, sendo necessário possuir um cadastro no portal gov.br com nível prata ou ouro. A iniciativa também conta com parcerias estratégicas para facilitar o acesso dos consumidores às informações e condições de pagamento, como a parceria com o Serasa. O Ministério da Fazenda ressalta a importância do programa, enfatizando que, ao negociar as dívidas através do Desenrola Brasil, os cidadãos conseguem manter seus nomes limpos nos sistemas do Banco Central, além de não perderem benefícios sociais.

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Brasil

Casados há 67 anos, idosos morrem no mesmo dia em MG

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Cilma faleceu pela manhã, e Vicente morreu horas depois no velório da esposa. Casal emocionou a cidade onde morava com história de amor

Na semana em que se comemora o Dia dos Namorados e o Dia de Santo Antônio, o “santo casamenteiro”, um casal de idosos causou comoção no município de Patrocínio, em Minas Gerais. Marido e mulher morreram no mesmo dia, na última terça-feira (10),

Tudo começou quando Cilma Silva da Boa Viagem Arantes morreu, aos 90 anos, em um hospital da cidade no período da manhã. Horas depois, o marido, Vicente de Paulo Arantes, morreu, aos 97 anos, durante o velório da esposa.

O casal deixa dois filhos, netos, noras e um bisneto. As causas das mortes não foram divulgadas pela família.

O enterro de Cilma ocorreu às 16h da terça-feira, no Memorial Jardim dos Ipês. Já Vicente foi enterrado na quarta-feira (11), no mesmo local, ao lado da companheira com quem dividiu a vida por mais de seis décadas.

Amor, legado e reconhecimento

A longa história de união e cumplicidade foi lembrada com emoção por amigos, familiares e instituições. A 65ª subseção da OAB de Patrocínio, da qual Vicente era membro, divulgou uma nota destacando sua trajetória como advogado e como ser humano.

Dr. Vicente Arantes deixa um grande exemplo pessoal e profissional, como um homem honrado e um exímio profissional, diz o texto assinado pelo presidente Marcelo Oliveira Furtado Ferreira.

A Câmara Municipal de Patrocínio decretou luto oficial de três dias. Vicente atuou como vereador por cinco mandatos, entre eles dois consecutivos entre 1962 e 1983. Também foi secretário municipal de Educação e ocupou outros cargos públicos ao longo da vida.

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Em 2019, ele foi condecorado com a Medalha Desembargador Hélio Costa, concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que também emitiu nota de pesar.

Comoção nas redes sociais

Centenas de mensagens foram publicadas nas redes sociais em homenagem ao casal.

“Um amor tão grande que não suportaram viver separados”, comentou uma internauta.

“Um casal que construiu uma família linda e ajudou a transformar Patrocínio com dignidade e respeito”, escreveu outra.

Outro caso aconteceu recentemente

Casal morre no mesmo dia
Odileta Pansani de Haro e Paschoal de Haro se casaram em 1951 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Um outro casal de idosos, que também estava na faixa dos 90 anos de idade, morreu no mesmo dia recentemente. Odileta Pansani de Haro, de 92 anos, e Paschoal de Haro, de 94, faleceram com poucas horas de diferença, no dia 17 de abril, após 74 anos de casamento.

O relacionamento começou na adolescência, após um encontro inusitado causado por uma corrente que atingiu o braço de Odileta. A partir daí, trocas de olhares e bilhetes deram início a uma história de amor que resultou em casamento em 1951. Juntos, o casal formou uma família com seis filhos, netos e bisnetos.

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Nos últimos anos, Odileta enfrentou o Alzheimer e contou com os cuidados diários de Paschoal, que mais tarde foi diagnosticado com câncer no intestino. Ele dizia à família que queria partir junto da esposa — e assim foi.

Na manhã do dia 17, Odileta morreu em casa e, poucas horas depois, Paschoal também morreu. Dois dias antes, haviam celebrado 74 anos de casamento.

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Brasil

Exportações de café do Brasil caem 33% em maio, mas receita cresce 21%

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As exportações brasileiras de café somaram 2,963 milhões de sacas de 60 kg em maio deste ano, uma queda de 33,3% em relação às 4,446 milhões embarcadas no mesmo mês de 2024. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Apesar da retração no volume, a receita cambial subiu 21,1% no comparativo anual, passando de US$ 1,027 bilhão para US$ 1,243 bilhão.

Brasil embarcou 2,96 milhões de sacas de café em maio

No acumulado dos 11 meses da safra 2024/25, o Brasil exportou 42,968 milhões de sacas, alcançando receita cambial recorde de US$ 13,691 bilhões. Em relação ao mesmo período da safra anterior (julho de 2023 a maio de 2024), houve leve redução de 2% no volume, mas um expressivo crescimento de 52,3% na receita.

Entre janeiro e maio de 2025, o país embarcou 16,790 milhões de sacas de café, registrando queda de 19,2% em comparação com os cinco primeiros meses de 2024. Já o faturamento disparou 44,3%, atingindo US$ 6,483 bilhões — o maior valor da história para esse período.

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Segundo o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a retração nos embarques se deve à menor disponibilidade de café arábica, cuja colheita ganhou ritmo apenas em junho, e à redução da competitividade dos cafés canéforas (conilon e robusta) brasileiros frente a outros produtores, como Vietnã e Indonésia.

A respeito dos recordes registrados nos valores arrecadados, ele relata que resultam das cotações elevadas no mercado internacional. “Vivemos um período de perdas de potencial produtivo de café ao longo de praticamente cinco safras, devido aos extremos climáticos, com menores ofertas dos principais produtores mundiais, como Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia, por exemplo, o que gerou a disparada nos preços em todo o mundo e, consequentemente, a evolução da receita cambial com nossas exportações”, analisa Ferreira.

Destino das exportações brasileiras de café

Os Estados Unidos lideraram as importações de café brasileiro em 2025 até maio, com 2,874 milhões de sacas adquiridas — o equivalente a 17,1% do total exportado pelo país, apesar de uma queda de 17,4% em relação ao mesmo período de 2024.

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Na sequência, aparecem Alemanha (2,112 milhões de sacas, -28,7%), Itália (1,375 milhão de sacas, -17,5%), Japão (1,089 milhão, +10,6%) e Bélgica (809.897 sacas, -61,7%).

O arábica segue como o principal tipo de café exportado, com 14,116 milhões de sacas entre janeiro e maio de 2025. Em seguida, aparecem o café solúvel (1,641 milhão), os cafés canéforas — conilon e robusta (1,011 milhão) — e os cafés industrializados (22.128 sacas de torrado e moído).

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