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Política Nacional

Prefeitos de Santa Catarina presos por corrupção são liberados

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Clori Peroza, Fernando de Fáveri, Marcelo Baldissera e Mário Afonso Woitexem foram detidos em junho, durante a Operação Fundraising, que investiga desvio de verbas em Ipuaçu, Cocal do Sul, Piratuba e Pinhalzinho

Quatro prefeitos de Santa Catarina, presos por suspeita de corrupção, foram liberados com medidas cautelares. A Justiça de Santa Catarina determinou a soltura na tarde de ontem. Eles foram detidos em junho deste ano durante a Operação Fundraising, que investiga desvio de verbas públicas nos municípios de Ipuaçu, Cocal do Sul, Piratuba e Pinhalzinho. Os prefeitos devem permanecer afastados de suas funções até nova determinação judicial e cumprir as medidas cautelares impostas. Além de Clori Peroza (PT), Fernando de Fáveri Marcelino (MDB), Marcelo Baldissera (PL) e Mário Afonso Woitexem (PSDB), uma quinta pessoa investigada também foi liberada pela mesma decisão judicial. No entanto, pessoas ligadas ao grupo e empresas investigadas continuam detidas.

A Operação Fundraising apura a atuação de uma suposta quadrilha liderada por um grupo empresarial especializado em fraudar licitações para desvio de verbas públicas. Esse grupo alegava prestar serviços de consultoria e assessoramento para captação de recursos públicos, mas direcionava licitações para empresas sem comprovação de atividade ou até mesmo inexistentes. A decisão judicial que liberou os prefeitos impôs uma série de medidas cautelares, incluindo a proibição de contato com outros investigados e a obrigação de comparecimento periódico em juízo. Essas medidas visam garantir que os investigados não interfiram nas investigações em andamento. A Justiça também determinou que os políticos permaneçam afastados de suas funções até que haja uma nova determinação judicial.

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Política Nacional

Em nova crise no governo, Casa Civil desmente ministro sobre aumento no Bolsa Família

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Governo enfrenta crise após contradições sobre Bolsa Família e denúncias de irregularidades em contratos de alimentação

Uma nova crise se instalou no governo federal, após a Casa Civil contradizer o ministro Wellington Dias sobre um possível aumento no Bolsa Família. Dias havia declarado que o reajuste “está na mesa”, o que gerou descontentamento no presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mobilizou outros membros da administração. A Casa Civil, por sua vez, afirmou que não existem estudos em andamento sobre o aumento do benefício e que o assunto não está sendo discutido. Paralelamente, o Ministério do Desenvolvimento Social se vê envolvido em denúncias relacionadas a irregularidades em contratos com organizações não governamentais. Um dos contratos, no valor de R$ 5,6 milhões, tinha como objetivo a distribuição de refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade social. No entanto, surgiram dúvidas sobre a efetiva entrega dos alimentos, o que levantou suspeitas sobre a utilização dos recursos.

Diante das acusações, o ministério decidiu acionar a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União para investigar a aplicação dos recursos públicos. A situação gerou um clamor entre os parlamentares, que solicitaram a suspensão dos repasses financeiros até que as investigações sejam concluídas e as suspeitas sejam esclarecidas. O governo se comprometeu a adotar medidas rigorosas caso as irregularidades sejam confirmadas. A situação atual reflete um momento delicado para a administração, que busca manter a confiança da população e a integridade dos programas sociais.

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Política Nacional

STF adia decisão sobre revistas íntimas em presídios

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Supremo Tribunal Federal adia análise sobre legalidade de revistas íntimas vexatórias em presídios, com julgamento previsto para 12 de outubro

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar a análise sobre a legalidade das revistas íntimas vexatórias em unidades prisionais, uma prática que busca impedir a entrada de substâncias ilícitas, armas e celulares. O julgamento, que teve início com os votos dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, será retomado na próxima quarta-feira, dia 12, com a expectativa de que os outros nove ministros se manifestem. A discussão na Corte se baseia em um recurso apresentado pelo Ministério Público, que busca reverter a absolvição de uma mulher flagrada tentando entrar em um presídio de Porto Alegre com 96 gramas de maconha escondidas. A Defensoria Pública argumentou que a revista íntima realizada foi ilegal, o que levou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a decidir pela absolvição da acusada.

O relator do caso, ministro Fachin, expressou sua posição contrária à prática das revistas íntimas vexatórias, ressaltando que a retirada de roupas íntimas deve ser justificada. Ele sugeriu que a revista manual só seja autorizada quando houver indícios concretos de que objetos proibidos estão sendo introduzidos, recomendando o uso de equipamentos como scanners e raio-x. Fachin também estabeleceu um prazo de 24 meses para que os presídios adquiram esses dispositivos.

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Por outro lado, o ministro Alexandre de Moraes apresentou uma visão divergente, defendendo que a revista íntima pode ser realizada mesmo na falta de equipamentos de raio-x, desde que haja consentimento do visitante e que a inspeção seja feita por agentes do mesmo sexo. Moraes alertou que a ineficácia de revistas superficiais pode resultar em problemas, como a suspensão de visitas em presídios que não possuem tecnologia adequada, o que poderia desencadear rebeliões.

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