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Medicina e Saúde

Prefeitura de Jaguaré emite novo alerta sobre o risco de chikungunya e reforça medidas de prevenção

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A mobilização dos moradores é considerada essencial para reduzir os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Chikungunya, que apresenta aumento de casos; Seac continua sendo o bairro que mais preocupa; doença pode deixar as pessoas incapacitadas total ou parcialmente, por meses ou anos e também há riscos de desenvolverem doenças reumáticas

A Prefeitura de Jaguaré, em levantamento realizado na 20ª Semana Epidemiológica de 2025, apontou 227 casos confirmados de chikungunya no município até o dia 17/05, além de outros 353 que estão em análise. No mesmo período do ano passado nenhum caso foi relatado. O aumento dos casos da doença fez a Prefeitura emitir alerta à população para medidas de prevenção ao mosquito transmissor de Chikungunya – o mesmo que transmite dengue, aedes aegypti.

O alerta foi emitido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação de Vigilância Ambiental como medida de prevenção aos moradores. Desde o mês de janeiro deste ano foram notificados 805 casos de chikungunya, com a confirmação de 227 casos. Doença pode incapacitar pacientes por até dois anos, com sintomas de fortes dores. Na avaliação periódica também foram confirmados, até o momento, 80 casos de dengue.

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Seac preocupa

O Bairro Seac é onde se encontra a maior concentração de focos do mosquito e, portanto, é o local que está recebendo mais visitas dos agentes comunitários de saúde. “Os agentes da Secretaria voltaram ao bairro para fazer um pente fino após nossa última ação na localidade para tentar descobrir focos e, infelizmente, foram encontrados muitos focos novamente no bairro, menos de dois meses depois da última ação”, relatou o coordenador de Vigilância Ambiental, Luciano Colatti.

O coordenador também informa que está havendo intensificação do uso do carro fumacê no bairro. O ciclo de transmissão da chikungunya é mais rápido do que o da dengue. A partir da infecção, em no máximo sete dias, o mosquito começa a transmitir o vírus. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde alerta à população para estar atenta no sentido de reduzir os depósitos de água, que são criadouros do mosquito.

Sintomas

Na fase aguda da chikungunya, o paciente sente febre alta, que aparece de repente e é acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, erupção na pele, conjuntivite e dor nas articulações. Esse é o sintoma mais característico da doença: dor forte nas articulações que, inclusive, impede movimentos e pode permanecer por meses depois que a febre passa. Estudos revelam que entre 30 e 40% dos pacientes que tiveram a febre Chikungunya têm apresentado doenças reumáticas autoimunes, como artrite, fibromialgia, lúpus e esclerodermia.

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Combate ao mosquito

A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti. Abaixo, algumas ações eficazes que a população pode tomar, pelo menos uma vez por semana.

– Verificar se a caixa d’água está bem tampada.

– Deixar as lixeiras bem tampadas.

– Colocar areia nos pratos de plantas.

– Recolher e acondicionar o lixo do quintal.

– Limpar as calhas.

– Cobrir piscinas.

– Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.

– Limpar a bandeja externa da geladeira.

– Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.

– Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.

– Cobrir bem a cisterna.

– Cobrir bem todos os reservatórios de água.

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Medicina e Saúde

Vacinação contra Influenza é ofertada em pontos estratégicos na Grande Vitória a partir desta segunda-feira (23)

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A Secretaria da Saúde (Sesa), em parceria com as secretarias Municipais de Saúde de Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória, inicia, a partir desta segunda-feira (23), a oferta da vacina contra a Influenza em pontos estratégicos com alta circulação da população.

As ações ocorrem até a próxima sexta-feira (27) e contam com a parceria da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV).

Definida como estratégia extramuro, com a oferta da vacinação para além dos serviços de saúde, as ações visam a facilitar a imunização dos capixabas que ainda não foram vacinados e a ampliar a prevenção à gripe, com o aumento da cobertura vacinal.

Serão ofertadas vacinas das 8h às 11h nos terminais de Itacibá e Campo Grande, em Cariacica; nos terminais de Laranjeiras e Jacaraípe, na Serra; nos Terminais de Vila Velha e Itaparica, em Vila Velha; e no Terminal Rodoviário de Vitória, na capital.

A vacinação nos terminais urbanos em Cariacica, Serra e Vila Velha será destinada aos passageiros que utilizam o Sistema Transcol; já na Rodoviária de Vitória, a oferta acontece por livre demanda. Vale reforçar que a vacinação estará disponível apenas para passageiros que já utilizam o Sistema Transcol. Pessoas externas aos terminais rodoviários dos municípios precisarão pagar a passagem normalmente.

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“O objetivo é alcançar o máximo de pessoas ainda não vacinadas contra a gripe ao longo desta semana de vacinação nos pontos estratégicos. Sabemos que os terminais e a Rodoviária têm uma alta circulação diária e, com isso, podemos facilitar não só a busca pelas doses e adesão à vacinação, mas também ampliar a proteção de todos, de uma doença que pode levar à morte”, explicou o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso.

Até essa terça-feira (17), o Estado já havia aplicado 928.852 doses contra gripe, sendo 473.984 nos grupos prioritários (idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e gestantes), alcançando uma cobertura de 44,36%. Até a semana epidemiológica 23 (até o dia 07 de junho), foram notificados 233 casos de Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por Influenza e 55 óbitos.

De acordo com o subsecretário Orlei Cardoso, a organização das ações por parte da Subsecretaria de Vigilância em Saúde acontece com suporte de recursos humanos e equipamentos aos municípios, que serão responsáveis pela operacionalização das imunizações.

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No Espírito Santo, a vacina contra a Influenza é ofertada a toda população acima de 6 meses de idade e ocorre nas mais de 700 salas de vacinação. Para este ano, o Ministério da Saúde definiu como grupos para meta de cobertura vacinal de 90%, os idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e gestantes.

 

Saiba quando e onde acontecerão a vacinação contra a gripe:

 

  • Serra

-Terminais de Laranjeiras e Jacaraípe

Dias: 23, 24 e 25 de junho

Horário: 08h às 11h

 

  • Vitória

-Terminal Rodoviário de Vitória

Dias: 23, 24 e 25 de junho

Horário: 08h às 11h

 

  • Vila Velha

-Terminal de Vila Velha

Dias: 24 e 25 de junho

Horário: 08h às 11h

-Terminal de Itaparica

Dia: 26 de junho

Horário: 08h às 11h

 

  • Cariacica

-Terminais Itacibá e Campo Grande

Dias: 25, 26 e 27 de junho

Horário: 08h às 11h

 

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Medicina e Saúde

SESA alerta: Cuidados com a saúde dos idosos devem ser redobrados no inverno

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O inverno de 2025 começa oficialmente na próxima sexta-feira (20), mais precisamente às 23h42 e se estende até o dia 22 de setembro. E as baixas temperaturas trazem consigo algumas mudanças que podem afetar a saúde dos idosos, tornando os cuidados ainda mais importantes.

Durante o inverno, as temperaturas mais baixas favorecem a circulação de vírus respiratórios, como o Influenza e o Coronavírus, e aumentam a concentração de poluentes nas cidades, o que pode agravar crises de asma, bronquite e outras doenças pulmonares. O ar seco, comum nessa época, contribui para o ressecamento das mucosas, deixando o organismo mais vulnerável a infecções. 

Dessa forma, os idosos ficam mais suscetíveis a doenças no sistema respiratório, também por conta de fatores como o enfraquecimento natural do sistema imunológico associado a condições climáticas desfavoráveis.

A referência técnica da Saúde da Pessoa Idosa da Secretaria da Saúde (Sesa), Lucimar Venturin Hamsi, destaca justamente a fragilidade do sistema imunológico dos idosos, o que torna mais difícil para o organismo resistir a esses vírus. “Além disso, essa parcela da população tem maior dificuldade em lidar com os sintomas dessas doenças, como tosse, febre e dores no corpo”, explica.

Dessa forma, Hamsi ressalta algumas medidas que devem ser adotadas pelos idosos e seus familiares, e também pelas equipes multiprofissionais das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) para evitar doenças respiratórias e manter a saúde durante a estação mais fria do ano:

– Evitar aglomerações e ambientes fechados que propiciam a transmissão de vírus e doenças típicas da estação.

– Manter a vacinação em dia, pois a imunização é uma estratégia essencial para a promoção da saúde dos idosos, reduzindo a incidência de doenças infecciosas e suas complicações. Entre as vacinas essenciais destacam-se: Influenza (gripe), Pneumocócica 23-valente (PPSV23), Covid-19, e ainda realizar o reforço contra tétano, difteria e coqueluche (dTpa), hepatite B e herpes-zóster, se necessário.

– Hidratação, mesmo sem sede no frio, pois a ingestão de água ajuda a manter o bom funcionamento do organismo, além de evitar o ressecamento das mucosas e o risco de infecções. Como os idosos costumam sentir menos sede, é importante que os cuidadores E FAMILIARES estejam atentos e ofereçam líquidos com frequência. Incentive também o consumo de chás quentes e sopas nutritivas, que além de hidratar, proporcionam conforto e bem-estar.

– Manter os cuidados com a higiene e hidratação da pele utilizando sabonetes neutros e evitando banhos muito quentes e longos. Após o banho, sempre que possível, aplique cremes hidratantes para proteger a pele e prevenir rachaduras, que podem facilitar a entrada de infecções.

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– Oferecer aos idosos um vestuário adequado com roupas quentes, de preferência em camadas, para facilitar o ajuste da temperatura corporal. Cobrir bem as extremidades, como mãos, pés e cabeça, ajuda a evitar perda de calor corporal.

– Manter uma alimentação equilibrada, focando em alimentos naturais, ricos em nutrientes e fibras. Evitar a ingestão de sal, açúcar e gorduras. Essa rotina ajuda a fortalecer o sistema imunológico.

– Casa aquecida e ventilada são essenciais para evitar o crescimento de mofos e o acúmulo de poeira, que podem agravar problemas respiratórios. Além disso, evite exposição a correntes de vento frio, pois isso pode prejudicar a saúde.

– Mesmo durante o inverno, é fundamental manter os idosos ativos e engajados em atividades físicas e sociais. Praticar atividades físicas leves ajuda a manter a circulação sanguínea ativa, fortalece o corpo e melhora o humor.

– Quando os idosos precisam sair para atividades ao ar livre durante o inverno, é fundamental tomar algumas precauções para garantir a segurança e o bem-estar deles. Certifique-se de que estejam usando roupas adequadas e quentinhas, em camadas, incluindo gorros, luvas e cachecóis, para proteger as áreas mais sensíveis ao frio. Evite que fiquem expostos ao vento gelado por longos períodos, pois isso pode aumentar o risco de resfriados e outros problemas de saúde. Sempre que possível, escolha horários mais amenos, como manhãs, evitando os períodos de maior frio ou vento forte.

– É importante manter a atenção a sintomas como tosse persistente, falta de ar, febre, dores no corpo ou qualquer sinal que possa indicar problemas respiratórios ou outras doenças comuns durante o frio. Se algum desses sintomas aparecer, procure um profissional de saúde imediatamente para uma avaliação adequada.

“Seguindo essas recomendações, os idosos, tanto em casa quanto em instituições, podem passar pelo inverno com mais saúde, conforto e proteção”, pontua Hamsi .

 

Cenário epidemiológico das Síndromes Respiratórias por Influenza: 63 % dos óbitos são de idosos

Segundo dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), do início do ano até a Semana Epidemiológica (SE) 23, o Espírito Santo registrou 1.550 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) identificados por vírus respiratórios, entre Influenza, Covid-19, Adenovírus, Enterovírus e Vírus sincicial respiratório (VSR), por exemplo.

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Do total de SRAG por vírus respiratórios notificadas até a SE 23, 233 foram de casos relacionados exclusivamente à Influenza (considerando todas as tipagens), com 55 óbitos confirmados. 

Segundo a médica e referência técnica da Vigilância da Influenza e Meningites, Mariana Ribeiro Macedo, 63% dos óbitos (35 óbitos) por SRAG de Influenza são na população com mais de 60 anos. Outro dado que chama atenção também, de acordo com a profissional, é a prevalência dos casos de SRAG neste mesmo grupo, com 144 casos confirmados. 

Ainda segundo a referência técnica, a Sesa tem orientado os municípios quanto ao manejo e tratamento da Influenza com o uso imediato do fosfato de oseltamivir nos casos de Síndrome Gripal (SG) com condições e fatores de risco para agravamento do quadro clínico independentemente da hospitalização ou situação vacinal e para todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

“O Ministério da Saúde indica o benefício que a terapêutica precoce proporciona, tanto na redução da duração dos sintomas quanto na redução da ocorrência de complicações da infecção pelo vírus influenza em pacientes com condições e fatores de risco para complicações. Com isso, seguimos orientado a todos os serviços de saúde, seja na atenção básica, unidades de urgência e emergência ou hospitalar quanto à indicação desse medicamento, independentemente da hospitalização ou situação vacinal e para todos os casos de SRAG”, salienta Macedo.

 

Dados detalhados de SRAG por Influenza abaixo:

SRAG por Influenza detalhado por região de Saúde até a SE 23:

Metropolitana: 155 casos / 39 óbitos

Central: 22 casos / 05 óbitos

Norte: 28 casos / 08 óbitos

Sul: 28 casos / 03 óbito

 

SRAG por Influenza detalhado por faixa etária até a SE 23:

0 a 04 anos: 24 casos / 00 óbito

05 a 11 anos: 12 casos / 00 óbito

12 a 17 anos: 02 casos / 00 óbito

18 a 59 anos: 51 casos / 20 óbitos

60 anos ou mais: 144 casos / 35 óbitos

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