As prefeituras, em sua maioria, dão valor a essa questão porque sabe que é necessário ter dados reais de cada município e planejar, de acordo com as informações, demandas e recursos ou captação deles, para que possa elaborar projetos que tenham início, meio e fim. Ou seja, que do papel saia para a prática e seja executado sem risco de interrupções em eu desenvolvimento. Uma Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão tem por funções a verificação, pesquisa e análise das fontes de recursos para o município, a elaboração de projetos, convênios, planos de trabalho e o controle e acompanhamento das propostas em execução, competindo ainda a participação efetiva da elaboração do orçamento do município. Isso quer dizer que o Planejamento é o instrumento básico da política municipal definindo sua organização política-administrativa para garantir o desenvolvimento e a expansão urbana de ordenar as funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de sua população.
A Prefeitura de São Mateus, durante um bom tempo do governo do ex-prefeito Amadeu Boroto, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento tendo à frente Luiz Fernando Lorenzoni, teve papel de destaque. Com a advento da eleição e posse do atual prefeito Daniel Santana, pelo fato de ser empresário, a expectativa era fortalecer ainda mais essa pasta colocando uma pessoa capaz, idônea e conhecedora das demandas socioeconômicas. Para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Planejamento Urbano e Captação de Recurso, escolheu Hassan Rezende como seu titular. Ficou à frente dessa Pasta por nove meses. Seu trabalho logo começou a ter destaque trazendo esperança de uma administração promissora. Mas, acabou indo para a Secretaria de Governo, onde ficou 30 dias e acabou sendo deslocado para a Secretaria de Defesa Social. Diante dessas dificuldades e a administração tomando um rumo que não era o que condizia com a sua capacidade de realizar ações, que ajudariam a organizar o setor público municipal e preparar o município de São Mateus para receber investimentos e aqueles empresários que desejassem se instalar na cidade, Hassan Rezende, resolver apresentar sua exoneração ao prefeito Daniel Santana. Dois meses depois, percebendo que não havia espaço para trabalhar de maneira séria pediu exoneração do cargo e deixou a Prefeitura após 12 meses de trabalho.
Hassan e Lorenzone foram dois profissionais que tinham projetos para o município. O primeiro tentou, o segundo fez, mas foi alvo de perseguições e críticas, coisa muito comum na cidade, justamente vindas daqueles que não sabem, não fazem e não tem competência e conhecimento para fazer.
Hassan foi convidado a colaborar na campanha política. Os dois candidatos que apoiou se elegeram, um para deputado estadual (Thiago Hoffman) e o outro para deputado federal (Gilson Daniel). Aliás, pela sua capacidade e articulação, foi convidado a ser assessor de Gilson Daniel. Hassan Rezende passou a encaminhar demandas da região e de São Mateus para o seu deputado federal, numa clara demonstração do seu compromisso com o município mateense e sua população.
Lorenzoni foi para Linhares. Guerino Zanon sabia do seu potencial e o contratou para sua administração. O resultado pode ser constatado quando se passa pela BR-101 no trecho que corta o município de Linhares. Se os “sabidos” de São Mateus não sabem reconhecer o trabalho daqueles que podem colaborar com o desenvolvimento do município, sempre aparece alguém que valoriza quem tem caráter, competência e capacidade de fazer acontecer.
Em todas as eleições o mateense vota em nomes de figurinhas carimbadas, mesmo sem atentar para o que esses candidatos têm para oferecer com seus projetos. Aparecem de mãos vazias e sem projetos, programas de gestão, sem planejamento, sem nada além do nome.
Lorenzone e Hassan, dois nomes – Linhares e São Mateus – que podem sim ser lembrados para renovar, arejar a política desses dois municípios. Hassan Rezende é um nome que deveria se colocar para avaliação do eleitorado como pré-candidato a prefeito. Por que não?
Deputado estadual licenciado, Hoffmann comentou sobre a oportunidade de comandar a secretaria com o maior orçamento do Estado no próximo ano. O parlamentar agradeceu a confiança do governador Renato Casagrande (PSB), que fez o convite para sua nomeação ainda no início do ano.
“Sempre me coloquei à disposição do governador para o que ele entendesse como estratégico. Essa será a terceira vez que ocupo um cargo no Executivo, mostrando que faço parte do projeto político liderado pelo nosso governador”, afirmou Hoffmann.
O novo secretário de Estado também comentou sobre as principais ações que serão implementadas pela SESA nos próximos meses. Ele destacou o novo Hospital de Cariacica, que deverá ampliar o atendimento à população da Região Metropolitana e oferecer suporte a demandas específicas do interior.
“Um dos nossos principais objetivos é reduzir a fila de atendimento para consultas eletivas e cirurgias. Ao longo dos últimos anos, já conseguimos diminuir esse número de forma considerável, mas ainda há um trabalho a ser feito”, ressaltou o gestor.
Outro ponto enfatizado por Hoffmann é a necessidade de integração entre Estado e municípios. Segundo ele, essa cooperação é essencial para organizar melhor o fluxo de atendimento e a oferta de serviços.
“Temos dialogado com os gestores municipais, pois é fundamental que haja esse alinhamento para que nosso trabalho atenda melhor a população capixaba. Hoje, há um déficit em alguns atendimentos que deveriam ser ofertados pelos municípios, o que acaba sobrecarregando as funções do Estado. Nossa ideia é integrar melhor os atendimentos, garantindo que cada um receba a atenção necessária”, explicou o secretário.
A capital federal recebeu, nesta terça-feira (18), o Brazilian Regional Markets, evento de negócios para discutir as oportunidades de investimento e potencialidades das “onças brasileiras”: os estados – fora do eixo Rio São Paulo – que têm se destacado pelo potencial de desenvolvimento econômico e inovação.
Um dos painéis contou com a presença de Geraldo Alckmin, Vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e Renato Casagrande, Governador do Espírito Santo, que discutiram como a sinergia entre os entes federativos é um importante catalisador para o crescimento dos mercados regionais, gerando oportunidades e atraindo investimentos.
É a segunda vez que o encontro, promovido pela Apex, é realizado em Brasília.
Vice-presidente destaca importância do “bom diálogo entre município, estado, união, setor privado”
Durante o painel “Integração entre Governo Federal e Governo Estadual para desenvolvimento dos mercados regionais”, Alckmin e Casagrande enfatizaram a importância de iniciativas que buscam integrar e atrair investimentos para os mercados regionais.
O vice-presidente citou projetos que o Governo Federal está estruturando para fortalecer essa colaboração entre o setor público e o privado, e o que tem sido feito para tornar o Brasil um destino ainda mais atrativo para investidores nacionais e estrangeiros.
“Um país do tamanho do Brasil precisa ser federativo, não unitário. O Governo não deve mais ser executor de tudo, nem provedor de tudo. Ele deve trazer expertise técnica e atrair o investimento privado. Tudo que pudermos descentralizar mais perto da população, é melhor. Descentralização é palavra de ordem”, afirmou Geraldo Alckmin.
Renato Casagrande reforçou também a questão da responsabilidade fiscal, quesito no qual o Espírito Santo é exemplo. O governador ainda destacou projetos, principalmente ligados à infraestrutura e logística, que têm impulsionado o desenvolvimento econômico do estado, como a primeira ZPE (Zona de Processamento de Exportação) privada do Brasil, em Aracruz; o Portocel, no mesmo município; e a renovação da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que está em avaliação.
“A gente não precisa vender o almoço para comprar o jantar, a gente pode fazer um planejamento de mais longo prazo. Esses investimentos são fundamentais. E ter um estado que tenha capacidade de ter esses investimentos nos permite fazer aquilo que é da nossa responsabilidade, além de buscar uma conexão forte com o Governo Federal para que a gente continue a resolver os problemas que são de responsabilidade deles no estado”, completa o governador.
BRM 2025: São Paulo e Nova York também vão receber edições do movimento
A edição de Brasília foi a primeira do ano do Brazilian Regional Markets. O movimento, promovido pela Apex, visa impulsionar o reconhecimento e os investimentos nos mercados regionais brasileiros – reunindo lideranças políticas, empresariais e investidores para debater oportunidades de desenvolvimento econômico das “onças brasileiras”.
Fernando Cinelli, fundador e presidente da Apex
“A gente busca promover a descentralização do crescimento econômico no Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo. Para isso, pautamos dados e informações e construímos uma agenda de discussão de investimentos que possam acontecer pela iniciativa privada em mercados que têm características muito positivas. A melhor forma de você conduzir esse crescimento econômico é tendo ferramentas de mercado de capitais que estejam disponíveis para atrair investimentos para oportunidades de negócio que possam acontecer ao longo do Brasil inteiro”, explica Fernando Cinelli, fundador e presidente da Apex.
Em 2025, o encontro Brazilian Regional Markets já tem outras duas edições confirmadas: em São Paulo, no dia 26 de março; e em Nova York, no dia 12 de maio.