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Internacional

Presidente iraniano acusa Trump de querer colocar seu país ‘de joelhos’

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Durante discurso no 46º aniversário da revolução que derrubou a monarquia Pahlavi, Masoud Pezeshkian afirmou que ‘não quer guerra’ enquanto Teerã insiste que programa nuclear tem apenas propósitos pacíficos

O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, acusou nesta segunda-feira (10) seu homólogo americano Donald Trump de querer colocar a República Islâmica “de joelhos”, em um discurso pelo 46º aniversário da revolução que derrubou a monarquia Pahlavi. “Trump disse ‘queremos falar [com Irã]’, e (…) assina em um informe todas as conspirações para colocar nossa Revolução de joelhos”, afirmou Pezeshkian.

Suas declarações referem-se a um texto assinado pelo presidente americano na terça-feira, que prevê novas sanções contra o Irã. O magnata republicano disse que estava adotando uma política de “pressão máxima” contra o Irã, em particular contra seu programa nuclear. O Irã “não pode ter armas nucleares”, insistiu na quarta-feira.

Durante seu primeiro mandato, de 2017 a 2021, Trump retirou os Estados Unidos do acordo entre o Irã e as potências ocidentais e restabeleceu sanções contra o país. O pacto, assinado em 2015 com Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, China e Rússia, limitou o programa nuclear do Irã a fins civis em troca do levantamento de sanções contra sua economia.

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Mas desde que Washington se retirou do acordo, os esforços para reativá-lo falharam. Teerã insiste que seu programa nuclear tem apenas propósitos pacíficos. “Não buscamos a guerra”, disse Pezeshkian nesta segunda-feira, acrescentando que seu país “jamais se ajoelhará”.

Nos últimos dias, autoridades iranianas convocaram as pessoas a participarem das celebrações, que ocorrem na capital Teerã e em outras cidades do país. O evento, que comemora a queda da monarquia Pahlavi, começa todo ano em 31 de janeiro, data em que o aiatolá Ruhollah Khomeini retornou a Teerã em 1979 após seu exílio em Paris.

Imagens da televisão estatal mostraram pessoas gritando contra americanos e israelenses nas ruas de Shiraz e Bandar Abbas (sul), Rasht (norte), Mashhad (leste), Kermanshah e Sanandaj (oeste).

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Internacional

Brasileira é presa em Buenos Aires após descartar recém-nascida em lixeira

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Uma mulher brasileira de 36 anos foi presa em Belgrano, Buenos Aires, após descartar uma recém-nascida em uma lixeira. As autoridades estão apurando se a criança estava viva no momento em que foi abandonada. Câmeras de segurança registraram o momento em que a mulher jogou uma sacola na lixeira, onde um catador encontrou a bebê, que não apresentava sinais vitais.

Equipes de emergência, incluindo policiais e médicos, tentaram reanimar a criança, que tinha aproximadamente três dias de vida e apresentava sintomas de hipotermia. Até o momento, não foram encontrados indícios de homicídio. A mulher, identificada apenas pelas iniciais T.A.D.A, possui um histórico de problemas psiquiátricos e é conhecida por seu uso de crack.

Durante a investigação, a polícia realizou uma busca no apartamento da mulher e a encontrou com outro bebê. Em depoimento, ela confessou ter descartado sua própria filha, alegando que deu à luz gêmeas em casa sem assistência médica e que uma das crianças havia morrido. A Justiça determinou a coleta de amostras de DNA para confirmar a relação de parentesco e verificar se a bebê estava viva quando foi abandonada.

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Internacional

Astronautas ‘presos’ em estação espacial retornam à Terra com pouso no mar

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Missão deveria durar apenas oito dias, mas se prolongou devido a problemas técnicos na cápsula Starliner, da Boeing, que originalmente deveria tê-los trazido de volta em junho de 2024

Depois de uma permanência inesperada de nove meses no espaço, os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams finalmente retornaram à Terra nesta terça-feira (18). A missão, que inicialmente deveria durar apenas oito dias, se prolongou devido a problemas técnicos na cápsula Starliner, da Boeing, que originalmente deveria tê-los trazido de volta em junho de 2024. A nave espacial Crew Dragon Freedom, da SpaceX, foi a solução encontrada para o retorno dos astronautas. O veículo desacoplou da Estação Espacial Internacional (ISS) na madrugada de terça e pousou com sucesso nas águas do Golfo do México, próximo a Tallahassee, na Flórida, às 17h57 locais (18h57 em Brasília).

A bordo também estavam o astronauta americano Nick Hague e o cosmonauta russo Aleksandr Gorbunov, integrantes da missão Crew-9. O retorno envolveu diversas etapas críticas, incluindo o desacoplamento da ISS, manobras orbitais para ajuste de trajetória, a queima de reentrada na atmosfera e a descida controlada com paraquedas até a amerissagem. Todo o processo levou cerca de 17 horas.

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Apesar do longo período no espaço, essa não foi a permanência mais extensa já registrada. A ISS costuma manter astronautas por cerca de seis meses, enquanto Frank Rubio detém o recorde da Nasa com 371 dias em órbita. O cosmonauta Valeri Polyakov ainda possui o recorde mundial, com 437 dias na estação russa Mir entre 1994 e 1995. Com a missão concluída, Williams acumula 322 dias no espaço e detém o recorde feminino de nove caminhadas espaciais. Wilmore, por sua vez, tem mais de 8 mil horas de voo e participou de duas missões espaciais.

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