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Política Nacional

Presidente Lula pede fim da greve dos professores em reunião com reitores e anuncia R$ 5,5 bi em investimentos

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Anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira no Palácio do Planalto; dez novos polos estudantis serão lançados em cinco regiões diferentes do país e atenderão 28 mil estudantes

Em reunião com reitores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua preocupação com a prolongada greve dos professores e servidores das instituições federais de ensino. Durante o encontro nesta segunda-feira (10), no Palácio do Planalto, em Brasília, Lula fez um apelo pelo encerramento da mobilização, destacando a importância de propostas e negociações para resolver a situação. Os grevistas reivindicam reajuste salarial em 2024, reestruturação da carreira e revogação de normas antigas. Lula ressaltou a necessidade de os sindicatos terem coragem para propor soluções e tomar decisões que não sejam extremas, afirmando que a greve deve ter um prazo definido para começar e terminar. Além disso, o presidente pediu para que os participantes da greve considerem os anúncios da ministra da Gestão, Esther Dweck, em relação aos salários, bem como os investimentos em infraestrutura. Lula também sugeriu que os reitores busquem parcerias com prefeitos para encontrar locais adequados para novos institutos federais, devido à demora na implementação de anúncios anteriores.

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Durante o evento, o governo federal anunciou investimentos de R$ 5,5 bilhões na infraestrutura das instituições de ensino e a construção de 10 novos campi universitários. O presidente também cobrou o ministro da Educação, Camilo Santana, para garantir que os institutos anunciados entrem em funcionamento conforme o planejado.

Os novos campos universitários serão em: – São Gabriel da Cachoeira (AM) – Caxias do Sul (RS) – Rurópolis (PA) – Baturité (CE) – Cidade Ocidental (GO) – Sertânia (PE) – Ipatinga (MG) – São José do Rio Preto (SP) – Estância (SE) – Jequié (BA).

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Política Nacional

PP aprova formação de federação com União Brasil

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Presidente do Partido Progressistas, Ciro Nogueira confirmou negociações para possível aliança com objetivo de aumentar número de parlamentares na Câmara e garantir maior financiamento para eleições de 2026 

Na última terça-feira (18), lideranças do Partido Progressistas (PP) aprovaram a entrada da sigla em uma federação partidária com o União Brasil. O principal objetivo dessa aliança é aumentar a presença na Câmara dos Deputados e garantir um financiamento mais robusto para as eleições de 2026. Atualmente, o Partido Liberal (PL) detém a maior bancada com 90 parlamentares. Com a união, o PP e o União Brasil somariam 109 parlamentares, tornando-se a maior bancada da Câmara. Além disso, a aliança possibilitaria o acesso a quase 1 bilhão de reais em financiamento para campanhas, o maior valor registrado no Tribunal Superior Eleitoral.

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Política Nacional

Copom eleva Selic para 14,25% ao ano, maior patamar desde a crise do governo Dilma

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Banco Central justificou o aumento de um ponto pelo cenário de inflação persistente; comunicado divulgado após a reunião indicou que a taxa básica de juros pode voltar a subir

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (19), aumentar a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, de 13,25% para 14,25% ao ano. A decisão, tomada por unanimidade, mantém a estratégia da instituição para conter a inflação. Com esse aumento, a Selic atinge o maior nível desde outubro de 2016, quando a economia brasileira enfrentava os reflexos da crise do governo Dilma Rousseff (PT) e o impeachment da ex-presidente. Esta é a quinta alta consecutiva da taxa e a terceira elevação seguida de um ponto percentual.

O Banco Central justificou o aumento da Selic pelo cenário de inflação persistente, a alta dos gastos públicos e o crescimento econômico desordenado. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 3,4%, enquanto o mercado de trabalho segue aquecido. Além disso, a instituição citou a incerteza no ambiente internacional, especialmente diante da guerra comercial promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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O comunicado divulgado após a reunião do Copom indicou que novas elevações podem ocorrer. “Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário, o comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”, afirmou o BC.

A decisão já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. O último Boletim Focus mostrou que as expectativas de inflação para 2026 pioraram, com projeção de IPCA em 4,48%, próximo ao teto da meta. Com a Selic em alta, o crédito bancário tende a ficar mais caro, afetando o consumo e os investimentos. Ao mesmo tempo, os juros elevados podem atrair capital estrangeiro para o país, fortalecendo o real diante do dólar.

Essa foi a segunda reunião do Copom sob a presidência de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, sete dos nove integrantes do comitê foram nomeados pelo governo Lula, tornando-os maioria na definição da política monetária. A próxima reunião está marcada para os dias 6 e 7 de maio, quando o Banco Central avaliará a necessidade de novos ajustes na taxa de juros, conforme a evolução dos indicadores econômicos e das expectativas de inflação.

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