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Medicina e Saúde

Primeira-dama troca silicone; saiba por que cirurgia é necessária

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Michelle Bolsonaro passou por cirurgia para trocar as próteses das mamas. Cirurgião explica que toda prótese precisa ser trocada eventualmente

A primeira-dama Michelle Bolsonaro passou por cirurgia na última quinta-feira (2) para troca de próteses de silicone e correções no músculo do abdome.

“Na mama foi realizada a retirada de uma cápsula em volta de uma prótese antiga”, informou o médico-cirurgião de Michelle, Regis Ramos.

Essa cápsula é produzida pelo próprio organismo em volta do silicone e causa dores com o passar do tempo, gerando a necessidade de troca da prótese, explica o cirurgião plástico Wendell Uguetto, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

“A recomendação é trocar quando essa cápsula começa a se contrair”, afirma o médico. “É como um envelope. Com o tempo, ela fica mais grossa e se contrai, assim comprime a prótese”, diz.

O sonho de consumo de colocar silicone nos seios para muitas mulheres está cada dia mais
acessível. Dados da Isaps (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética) mostram que o Brasil é o segundo país que mais realiza plásticas no mundo, atrás apenas dos EUA, e o implante de silicone é um dos procedimentos mais realizados. O cirurgião plástico e membro da SBCP (Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica) Fernando de Almeida Prado afirma que a cirurgia plástica bem
sucedida ajuda a melhorar a autoestima, mas não devem ser vistas
como ideal para a vida.
— A cirurgia plástica está aliada à mudança de vida e à
filosofia de fazer as coisas diferentes. Mas a pessoa não deve pensar que o
procedimento vai mudar todos os problemas. Um bom exemplo são pessoas que fazem
lipoaspiração achando que vão emagrecer. 
A possibilidade de parcelar o pagamento e até combinar “pacotões”
com outros procedimentos estéticos impulsionam o número de cirurgias, o que
também aumentam as possibilidades de golpes e erros médicos, que
traumatizam diversas pacientes. O especialista recomenda que os pacientes pesquisem o histórico do profissional para evitar futuros desgostos, pois não existe nenhuma norma
que proíba a realização de implantes de silicone por médicos não credenciados.— Se um médico oferece um “pacotão” muito barato, desconfie.
A paciente tem que observar o médico, analisar, buscar a carreira dele, procurar
informações no CRM (Conselho Regional de Medicina), saber se ele tem processo. Além
disso, é preciso sentir segurança e perguntar à vontade. Isso diminui
possibilidade de ter problema. A informação é a melhor arma do paciente.

Em meio a tantas notícias de próteses de silicone que dão
problemas, surgem questões sobre a segurança da cirurgia e suas possíveis
complicações. Veja a seguir mitos e verdades sobre a cirurgia e
esclareça suas dúvidas:

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda que a troca seja feita a cada dez anos. “Não existe nenhum tipo de prótese eterna. Algumas fabricantes falam que não tem necessidade de trocar, mas isso é mentira”, alerta Uguetto.

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Segundo ele, a contração da cápsula tem vários estágios. “No grau leve, é possível sentir a mama mais endurecida ao apalpar. No moderado, a contratura é visível, pois a mama fica deformada, pode acontecer de uma ficar maior que a outra. No avançado, a pessoa tem dor”, esclarece.

Alguns fatores contribuem para antecipar o encolhimento dessa cápsula, dentre eles a genética, o tipo de prótese que foi colocada no seio e o tempo de repouso no pós-operatório.

“A contratura acontece antes em pacientes que tiveram infecção, hematomas ou começaram a praticar atividade física antes do período recomendado pelo médico”, ressalta Uguetto.

O cirurgião aconselha que quem tem implante de silicone faça exames rotineiros na mama pelo menos uma vez por ano. “No pós-operatório é necessário ficar 21 dias sem dirigir, dois meses sem fazer academia ou pegar peso e 15 dias sem levantar totalmente os braços”, conclui

 

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Medicina e Saúde

Alerta em Jaguaré: aumento de casos de dengue e chikungunya

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A Prefeitura de Jaguaré, por meio do Setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, solicita a colaboração da população para a manutenção da limpeza dos terrenos. Os casos de dengue e chikungunya aumentaram de forma preocupante no município. O maior número de focos do mosquito Aedes aegypti é encontrado nas residências, em terrenos sujos.

Aumento preocupante

Dados da Vigilância Ambiental mostram que de janeiro a abril deste ano, o município já registrou 29 casos de dengue, número preocupante que tem levado várias pessoas a procurar a Unidade Mista de Internação – UMI.  Além da dengue, Jaguaré também registrou 93 casos de chikungunya.

A Secretaria Municipal de Saúde solicita à população que permita a entrada dos agentes de endemias em suas residências, a fim de realizarem a vistoria em locais que possam acumular água, com potencial de se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Sintomas da dengue

Os principais sintomas da dengue são febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, náuseas e vômitos.

Sintomas da Chikungunya

Os principais sintomas do vírus Zika são febre baixa, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça, dores musculares e articulares, e vermelhidão nos olhos.

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Como evitar a proliferação do mosquito?

Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve para evitar a procriação.

• Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros.

Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho.

• Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.

Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.

Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.

• Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechada. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.

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Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão.

• Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada.

• Mantenha sempre limpos: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos

Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana.

Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água.

• Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos.

• Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário.

• Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.

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Medicina e Saúde

Câncer de boca: Diagnóstico precoce ajuda a salvar vidas

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câncer de boca é uma condição grave que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Trata-se de um tipo de neoplasia que pode surgir em diversas áreas da cavidade oral, como língua, gengivas, bochechas, céu da boca, assoalho da boca e lábios.

Esse tipo de câncer, se não diagnosticado e tratado precocemente, pode comprometer funções essenciais como a fala, a mastigação e a deglutição, além de se espalhar para outras regiões do corpo.

O câncer de boca, como outras neoplasias malignas, ocorre devido ao crescimento descontrolado de células anormais na cavidade oral. Esse crescimento pode ser desencadeado por uma série de fatores, sendo os principais:

Tabagismo e consumo de álcool

O cigarro e o álcool são os maiores responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de boca. O tabagismo está diretamente relacionado ao aparecimento de tumores na mucosa oral, pois contém substâncias químicas que causam mutações celulares.

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também é um fator de risco importante, e quando combinado ao cigarro, o risco é potencializado significativamente.

Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV)

O HPV está associado a diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de boca. A transmissão do vírus ocorre principalmente por meio do contato direto das lesões com a mucosa oral.

Exposição excessiva ao sol

A exposição prolongada aos raios ultravioleta (UV) sem proteção pode aumentar o risco de câncer nos lábios, especialmente em pessoas que trabalham ao ar livre sem o uso de protetor solar labial.

Má higiene bucal e uso de próteses mal ajustadas

falta de higiene bucal adequada pode levar a inflamações crônicas na boca, facilitando a proliferação de células anormais.

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Além disso, próteses mal ajustadas podem causar feridas recorrentes, que, ao longo do tempo, podem se tornar lesões cancerígenas.

Dieta pobre em frutas e vegetais

A alimentação também desempenha um papel crucial. O consumo insuficiente de frutas e vegetais, que são ricos em antioxidantes e vitaminas, pode enfraquecer o sistema imunológico e aumentar a predisposição ao câncer.

O câncer de boca pode se manifestar de diversas formas, o que pode dificultar o seu diagnóstico inicial. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Feridas na boca que não cicatrizam em até 15 dias;
  • Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na mucosa oral;
  • Dor persistente na boca ou na garganta;
  • Dificuldade para mastigar, engolir ou falar;
  • Inchaço ou caroços na boca, língua ou bochechas;
  • Sangramento sem causa aparente;
  • Mau hálito persistente;
  • Perda de peso sem explicação.

Vantagens do diagnóstico precoce

diagnóstico precoce do câncer de boca aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

O processo diagnóstico inclui um exame clínico minucioso da micosa oralbiópsia das áreas ou lesões suspeitas e exames de imagem, quando necessário, para definir a dimensão da doença e o seu estadiamento.

Tratamento varia de acordo com o estágio da doença

tratamento do câncer de boca depende do estágio da doença, da localização do tumor e das condições gerais do paciente. As principais abordagens incluem:

  • Cirurgia: a remoção cirúrgica do tumor é uma das principais formas de tratamento. Em casos avançados, pode ser necessário remover parte da língua, mandíbula ou outras estruturas da boca;
  • Radioterapia: utiliza radiação para destruir células cancerígenas. Pode ser usada isoladamente ou em combinação com a cirurgia e a quimioterapia;
  • Quimioterapia: o tratamento quimioterápico utiliza medicamentos para destruir células cancerosas ou impedir sua multiplicação. É frequentemente utilizado em casos mais agressivos ou quando o câncer já se espalhou para outras regiões do corpo;
  • Terapia alvo e imunoterapia: novas terapias, como a terapia alvo e a imunoterapia, vêm sendo utilizadas para tratar cânceres avançados. Elas atuam diretamente nas células cancerígenas ou estimulam o sistema imunológico a combater a doença.
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Mudança nos hábitos de vida

A prevenção do câncer de boca envolve mudanças nos hábitos de vida e cuidados com a saúde bucal. Algumas medidas eficazes incluem:

  • Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
  • Utilizar protetor solar labial ao se expor ao sol por períodos prolongados;
  • Manter uma higiene bucal rigorosa, escovando os dentes e usando fio dental diariamente;
  • Consultar um dentista regularmente para check-ups e detecção precoce de lesões suspeitas;
  • Adotar uma alimentação rica em frutas, legumes e vegetais;
  • Evitar o contato com o HPV por meio do uso de preservativos e vacinação contra o vírus.

Incentivo às campanhas de conscientização

Campanhas de conscientização são fundamentais para alertar a população sobre os riscos do câncer de boca e a importância do diagnóstico precoce.

O câncer de boca é uma doença grave, mas pode ser prevenido e tratado com sucesso quando detectado precocemente.

A conscientização sobre os fatores de risco, a adoção de hábitos saudáveis e o acompanhamento odontológico e médico regular são essenciais para reduzir a incidência da doença e garantir um diagnóstico precoce.

Se você notar qualquer sintoma persistente na boca, não hesite em procurar um profissional de saúde.

Quanto mais cedo o câncer for identificado, maiores serão as chances de um tratamento eficaz e uma recuperação bem-sucedida.

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