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Segurança

Procurado por tráfico de drogas, assessor de deputado é exonerado da Ales

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Desligamento do servidor do gabinete do parlamentar Pablo Muribeca aconteceu dias após a expedição de mandado de prisão pela Justiça

A edição do Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) da última terça-feira (09) trouxe a exoneração de Luiz Paulo Santana Braga, que ocupava o cargo em comissão de assessor técnico júnior no gabinete do deputado Pablo Muribeca (Patriota).

O desligamento do servidor aconteceu quatro dias após a expedição de um mandado de prisão contra ele por associação ao tráfico e tráfico de drogas, conforme documento ao qual a reportagem teve acesso nesta quarta-feira (10).

Segundo o processo que motivou a condenação de Luiz Paulo, e a consequente expedição do mandado de prisão contra ele, o ex-assessor foi flagrado, durante uma ação da Polícia Militar (PMES) realizada no bairro Serra Dourada I, na Serra, em maio de 2016, traficando alta quantidade de entorpecentes.

A polícia relata, na ação, que chegou até o grupo de supostos traficantes do qual Luiz Paulo, segundo processo, fazia parte à época, após denúncia anônima. Ao chegar ao local indicado, uma chácara localizada na região em que o grupo atuava, os agentes teriam encontrado droga em posse dos acusados.

O processo que trata sobre o caso é oriundo da 5ª Vara Criminal da Serra. A sentença condenatória dos acusados, entre eles Luiz Paulo, foi proferida em agosto de 2017; depois disso houve recursos ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), todos negados pela Corte, que manteve a condenação do ex-assessor a 12 anos de prisão em regime fechado, ainda segundo dados do mandado de prisão.

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Deputado diz que não sabia de processo e mandado de prisão contra seu ex-servidor

Em conversa com a reportagem, Muribeca reiterou, por diversas vezes, que não sabia do processo relacionado ao seu agora ex-servidor, nem que ele era alvo de mandado de prisão a ser cumprido.

“Ele me ajudou durante a minha campanha para vereador na Serra, em 2020. Após ganharmos as eleições, ele apresentou toda a documentação exigida pelo Setor de Recursos Humanos da Câmara da Serra, entre elas Atestado de Bons Antecedentes emitido pela Polícia Civil (PC) e certidões negativas das esferas criminal e cível da Justiça. Quando fui eleito deputado, levei ele para a Assembleia. Não fazia a menor de ideia de que ele respondia por algum tipo de crime”, disse o parlamentar.

Questionado se a equipe responsável por formalizar a contratação de Luiz Paulo, tanto na Câmara da Serra, em 2020, quanto na Assembleia, em 2023, não havia checado os antecedentes criminais do ex-assessor de maneira detalhada, Muribeca voltou a afirmar que toda a documentação apresentada pelo homem nas duas ocasiões o tornava apto a ocupar o cargo.

“Tenho total confiança no trabalho feito pela Ales. Todas as certidões que ele apresentou não traziam qualquer informação sobre processos ou crimes cometidos antes da nomeação”, pontuou.

Em consulta ao TJES nesta quarta-feira, a Corte informou que, em casos como o das certidões negativas apresentadas pelo ex-servidor, mesmo com um processo em andamento na esfera criminal, é preciso verificar o disposto na Resolução n° 121, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que diz que:

“§1º. A certidão judicial criminal também será negativa:
I – quando nela constar a distribuição de termo circunstanciado, inquérito ou processo em tramitação e não houver sentença condenatória transitada em julgado”.

Ou seja, o que aconteceu com o ex-assessor de Muribeca é que ele apresentou as certidões negativas da Justiça quando o processo ainda não havia transitado em julgado, o que só aconteceu em 27 de abril deste ano, quando ele já estava nomeado na Ales.

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Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) foi procurada para mais informações sobre a certidão negativa da PC apresentada pelo ex-servidor. A pasta ainda não respondeu aos questionamentos da reportagem. Assim que houver retorno, este texto será atualizado.

O mandado de prisão contra o ex-servidor seguia em aberto até a noite desta quarta. 

Ele é considerado foragido da Justiça. O advogado que defende Luiz Paulo no processo não foi localizado para comentar o caso. O espaço, entretanto, segue aberto para as devidas manifestações.

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Segurança

Dez detentos quebram janela e fogem de presídio em Viana

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Os fugitivos estavam presos por crimes como assassinato e tráfico de drogas

Na madrugada desta segunda-feira (17), dez detentos fugiram do Centro de Detenção Provisória de Viana 2 (CDPV2). Dois deles foram recapturados pela Polícia Militar e oito seguem foragidos. Eles foram encontrados próximos à BR-262, em Cariacica.

De acordo com a Secretaria de Justiça (Sejus), os internos utilizaram uma barra de ferro, usada na estrutura das camas da cela, para quebrar a janela de policarbonato. Eles conseguiram escapar para região de mata no entorno do complexo.

Dois dos fugitivos foram recapturados por policiais militares próximos à BR-262, em Cariacica.

Polícia Penal realiza buscas na região e atua em conjunto com o Serviço de Inteligência Prisional e com demais forças de segurança para aumentar as chances de recaptura dos fugitivos. A Sejus informou, ainda, que a circunstância da fuga está sendo apurada.

Veja quem são os fugitivos

  1. Jhon Wisly Gomes Correa (preso por homicídio qualificado e corrupção de menores) – recapturado pela PM
  2. Jhonatan Araujo de Azevedo (preso por tráfico de drogas, homicídio qualificado e receptação)
  3. Nilson Jonathan Soares Peres (Tráfico de drogas e homicídio)
  4. Vitor de Souza Oliveira (preso por homicídio, receptação, roubo e tráfico de drogas)
  5. Wemerson da Hora (preso por homicídio e tráfico de drogas)
  6. Ericson Henrique Lopes Avila (preso por homicídio, receptação e porte ilegal de arma de fogo)
  7. Ryan Inacio da Silva (preso por homicídio)
  8. Wagner Ferreira Nunes (preso por homicídio e tráfico de drogas)
  9. Wanderson Rodrigues Guimaraes (preso por tráfico de drogas)
  10. Rai Pablo Souza de Oliveira (preso por homicídio) – recapturado pela PM
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Segurança

Grupo armado invade delegacia no RJ para resgatar chefe de tráfico

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Objetivo da ação no local, localizado em Duque de Caxias, era resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como ‘Rato’, que já havia sido transferido; tiroteio deixou dois policiais feridos

Na noite de deste sábado (16), por volta das 22h50, a 60ª Delegacia de Polícia, localizada em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, foi alvo de uma ousada invasão por um grupo de dez traficantes armados. O objetivo da ação criminosa era resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato, que já havia sido transferido para outro local. O tiroteio que se seguiu durou cerca de dez minutos e resultou em dois policiais feridos, embora ambos não corram risco de vida. A fachada da delegacia sofreu danos significativos durante o ataque, que deixou a comunidade em estado de alerta.

As autoridades estão investigando a ação e o principal suspeito de liderar o grupo é Joab da Conceição Silva, um conhecido chefe do tráfico na região da Rua Sete. Silva possui um extenso histórico criminal e enfrenta mandados de prisão em aberto. Os policiais feridos foram rapidamente encaminhados ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde um deles precisou passar por cirurgia devido à gravidade dos ferimentos.  As investigações preliminares sugerem que os traficantes estavam se dirigindo ao Morro do Juramento, onde pretendiam apoiar o Comando Vermelho em uma disputa por território.

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