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Medicina e Saúde

Professor faz testes em 44 alunos usando uma mesma agulha e é demitido no ES

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Os estudantes têm entre 16 e 17 anos e precisaram ser levados para hospital para fazer exames. Caso aconteceu com professor de Química

Mais de 40 alunos de uma escola pública da cidade de Laranja da Terra, na região Serrana do Espírito Santo, foram parar no hospital após um teste de tipagem de sangue realizado por um professor de Química.

Os estudantes precisaram ser hospitalizados porque o professor teria utilizado a mesma agulha para realizar todos os testes, nos 44 alunos. Os exames teriam ocorrido na última quinta-feira (13), mas o caso só veio à tona no dia seguinte, sexta-feira (14).

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), os estudantes são alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, e têm entre 16 e 17 anos.

Professor demitido e alunos testados

Ainda de acordo com a Sedu, os estudantes foram submetidos a teste rápido de diagnóstico de infecção, que deu negativo para todas as doenças testadas.

Em nota, a secretaria disse que os “alunos estão bem, frequentando as aulas normalmente. Todos os 44 estudantes foram submetidos a teste rápido de diagnóstico de infecção, que deu negativo para todas as doenças testadas”.

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A secretaria informou também que o professor teve o contrato encerrado. O caso foi enviado para a Corregedoria da Sedu.

Eles participavam da aula de Práticas Experimentais em Ciências sobre tipagem sanguínea, para descobrir o tipo sanguíneo, ministrada pelo professor.

Na manhã desta segunda-feira (17) foi realizada uma reunião entre a equipe da Secretaria Municipal de Saúde e a equipe da Secretaria Estadual de Saúde, para alinhamento sobre o protocolo a ser adotado no acompanhamento dos estudantes, que vão repetir os testes em 30 dias, informou a Sedu por nota.

A secretaria relatou ainda que, nesta segunda-feira, a escola realizou uma reunião com pais e alunos, com a presença da Secretaria Municipal de Saúde, para esclarecimentos.

O prefeito de Laranja da Terra, Joadir Lourenço (PSDB), afirmou que a escola é administrada pelo Estado e que o município ofereceu assistência de saúde aos estudantes.

“Estamos realizando o acompanhamento. Eles fizeram o exame rápido, que não deu nada por enquanto, tudo pela Secretaria Municipal de Saúde”, afirmou.

Pai de aluna acionou a Polícia Militar

A denúncia da ação do professor chegou primeiro à Polícia Militar, após o pai de uma aluna da escola acionar a PM relatando que um professor realizou um teste de verificação de tipo sanguíneo nos estudantes durante a aula utilizando a mesma lanceta para todos.

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Segundo nota enviada pela PM, o professor usou apenas álcool 70% nas mãos dos alunos antes de realizar a perfuração. Os estudantes, na ocasião da denúncia, estariam na Unidade de Saúde realizando exames.

Policiais foram até a unidade de saúde, onde a diretora da escola estava presente e disse que tomou conhecimento do fato e acionou a Secretaria de Saúde de Laranja da Terra.

Até o fechamento da ocorrência, na sexta-feira, o professor não havia sido localizado pela polícia. “Segundo a diretora, ele deixou o local por medo de represália por parte dos pais”, finalizou a PM em nota enviada à reportagem.

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Medicina e Saúde

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

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Você se deita cedo, dorme as recomendadas oito horas, mas ainda assim acorda se sentindo como se tivesse corrido uma maratona durante a noite? Essa sensação de cansaço matinal, mesmo após uma noite aparentemente tranquila, pode ser mais comum do que se imagina e tem explicações científicas.

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

Dormir por muitas horas não garante um descanso reparador. Distúrbios como a apneia do sono, caracterizada por interrupções momentâneas da respiração, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba, resultando em cansaço ao despertar.

Outros sinais de sono não restaurador incluem sudorese noturna e movimentos excessivos durante a noite.

Nosso corpo possui um “relógio biológico” que regula o ciclo sono-vigília. Alterações nesse ritmo, seja por dormir e acordar em horários irregulares ou por exposição à luz artificial à noite, podem causar a chamada cronorruptura, levando à sensação de cansaço mesmo após uma longa noite de sono.

O consumo de cafeína ou álcool antes de dormir pode interferir na qualidade do sono. Enquanto a cafeína é um estimulante que dificulta o adormecer, o álcool, apesar de inicialmente sedativo, pode causar despertares noturnos e reduzir a profundidade do sono.

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Condições como a hipersonia, caracterizada por sonolência excessiva durante o dia, podem ser causadas por distúrbios neurológicos, uso de certos medicamentos ou outras doenças. Além disso, transtornos do humor, como depressão e ansiedade, também podem afetar a qualidade do sono e levar ao cansaço matinal.

O que fazer?

  • Manter horários regulares para dormir e acordar.
  • Evitar cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono.
  • Criar um ambiente propício ao descanso: escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • Consultar um profissional de saúde para investigar possíveis distúrbios do sono ou condições médicas subjacentes.

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Medicina e Saúde

Anvisa aprova medicamento que pode retardar o Alzheimer

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Uma esperança no tratamento ao Alzheimer. É que foi aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, um medicamento que pode retardar em muitos casos a doença de Alzheimer, se tratada no estágio inicial.

Com o nome comercial de kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly, foi aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado e retardou em 35% nos pacientes com a doença menos avançada.

O produto é injetável e administrado uma vez por mês, o donanemabe foi avaliado em um estudo principal envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles apresentavam comprometimento cognitivo e demência leves; e o acúmulo da proteína beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro. Foram analisadas também alterações na cognição e na função cerebral de cada um.

Os pacientes tratados com o medicamento apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na Doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo.

A doença é progressiva, ainda não tem cura, mas o medicamento conseguiu retardar seu avanço.

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Existe ainda a contraindicação para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral.

Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar rigorosamente a segurança e a eficácia do donanemabe. 

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