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Segurança

Projeto Cozinhas Internas da Sejus é referência nacional

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No ano de 2024, a Secretaria da Justiça (Sejus) finalizou o cronograma previsto de implantação de cozinhas internas nas unidades prisionais do Estado. Com a proposta, estima-se uma redução de sete milhões anual com a alimentação nos presídios. Após a implantação das cozinhas internas, houve redução de 54,55% do total de denúncias recebidas referentes à alimentação e redução de 68,27% do total de irregularidades na entrega das refeições à massa carcerária, comparado ao ano anterior.

O projeto tem se destacado como modelo para demais estados do País. No final de janeiro, a Sejus recebeu a equipe da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) do estado do Pará, que estuda implantar cozinhas internas nas unidades prisionais locais. Eles puderam conhecer a cozinha em estrutura modular montada na Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (Paes), no Complexo de Viana, e a estrutura do Centro de Detenção Provisória de Guarapari (CDPG).  

“As cozinhas industriais nas unidades garantem que a alimentação seja de qualidade, além de disponibilizarem muitas vagas de trabalho aos custodiados. Estrategicamente, entendemos que é uma ferramenta que contribui para a gestão penitenciária, garantindo o controle e a promoção da gestão social. Estamos ansiosos para colocar o projeto em prática no Pará”, ressaltou Belchior Machado, diretor de Trabalho e Produção da SEAP.

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Com as cozinhas internas, as vagas de trabalho à população carcerária do Espírito Santo foram ampliadas. Atualmente, 563 internos remunerados atuam em frentes de trabalho durante o preparo da alimentação nos presídios. O modelo de gestão inserido nas unidades prisionais também reflete na segurança.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, explica que além da redução das irregularidades no contrato de alimentação, com o aumento da qualidade na prestação do serviço, as cozinhas internas impactam diretamente nas ações operacionais.

“Aumentamos nosso poder de fiscalização não só do contrato de prestação de serviço, mas também da entrada de pessoas e materiais ilícitos nas unidades. O controle passa pelo acompanhamento do trabalho interno, o rigor na entrada e seleção dos trabalhadores do contrato, bem como na atividade-fim realizada na cozinha. A qualidade da alimentação é outro ponto importante, pois diminuiu o número de ocorrências relacionadas às refeições sem condições de consumo, o que evita possíveis motins e rebeliões”, enfatizou Rafael Pacheco.

Rádios Internas

Além das cozinhas internas, a comitiva do estado do Pará também conheceu o projeto Rádios Internas da Secretaria da Justiça, iniciativa pioneira no Brasil. Na ocasião, eles visitaram o estúdio da Rádio Black, montado dentro da Penitenciária Estadual de Vila Velha 3 (PEVV3), no Complexo de Xuri.

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“Ficamos animados com os dois projetos exitosos que vimos no Espírito Santo. A rádio é uma ferramenta que auxilia no controle das galerias, garantindo uma comunicação eficiente para a gestão interna, além de proporcionar momentos como as mensagens dos familiares, que promovem a conexão afetiva e emocional dos custodiados, diminuindo a tensão e o estresse dentro das unidades. Tudo isso contribui e muito para a gestão prisional”, destacou Belchior Machado, diretor de Trabalho e Produção da SEAP.

Com uma programação voltada para a massa carcerária, as rádios auxiliam na gestão das penitenciárias com assuntos sobre educação, rotina interna, saúde, religiosidade, entretenimento e música. O objetivo é transmitir mensagens importantes sobre o dia a dia da unidade, compartilhar programas educacionais, promover reflexões sobre cidadania e convivência e fortalecer vínculos afetivos das famílias com a pessoa presa.  Atualmente, são oito estúdios montados, mas a meta é que todas as 37 unidades prisionais do Estado passem a contar com rádios internas ainda este ano.

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Segurança

Ataques a ônibus e viaturas foram motivados após morte de bandido “altamente perigoso”

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Declaração é do secretário da Segurança depois de uma série de ataques à PM e a ônibus do Transcol em Vitória

secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Leonardo Damasceno, afirmou que os ataques a ônibus e viaturas da polícia ocorridos na noite desta quarta-feira (26) foram motivados pela morte de um criminoso altamente perigoso.

O homem morto era uma liderança do tráfico de drogas e entrou em confronto a tiros com policiais militares. O caso teria acontecido no morro São Benedito, em Vitória, mas ainda não foi passada nenhuma informação sobre o tiroteio.

O secretário, que está em Colatina, Noroeste do Estado, relatou, por vídeo, que a Secretaria da Segurança foi informada dos ataques e que o suspeito morto contava com extensa ficha criminal.

Segundo a Sesp, houve registro de ocorrências nos bairros Gurigica, São Benedito, Itararé, Jardim Camburi e Bairro da Penha, todos em Vitória.

Recebemos a notícia de incêndio a ônibus em Vitória, também alguns ataques a viaturas da Polícia Militar. E esses ataques, ao que tudo indica, motivados pela morte de um indivíduo altamente perigoso, com antecedentes criminais por crimes violentos, de drogas, armas e que hoje confrontou a polícia e perdeu sua vida nesse confronto, disse Damasceno.

Ônibus incendiado

Por volta de 20h15, um ônibus do sistema Transcol foi incendiado na Praia de Camburi, em Vitória. O ataque criminoso aconteceu no sentido Praia do Canto – Jardim Camburi, na saída da Ponte de Camburi, próximo ao Píer de Iemanjá.

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De acordo com o motorista do ônibus, o crime foi cometido por três bandidos, que embarcaram no coletivo na altura da Praça do Papa. Um dos homens carregava um recipiente parecido com uma garrafa de água.

Os três passaram pela roleta e foram para a parte de trás do Transcol. Quando chegaram à Ponte de Camburi, os bandidos espalharam o líquido que estava na garrada em vários cantos do ônibus. Em seguida, atearam fogo.

Crime teria sido cometido por três homens Foto: Úrsula Ribeiro/TV Vitória

Ao verem as chamas, os cerca de 20 passageiros que estavam no ônibus entraram em pânico e, gritando, começaram a bater nas portas do coletivo para que o motorista os deixassem sair.

De acordo com Damasceno, os ataques seriam uma forma de “homenagear” o criminoso morto em confronto com a polícia.

Ainda segundo ele, as forças de Segurança estão empenhadas em combater novos crimes desta natureza.

Os traficantes, aparentemente, com o intuito de homenagear esse indivíduo, hoje estão realizando esses ataques, mas quero dizer que a Secretaria de Segurança Pública empenhou todos os seus recursos disponíveis para combater esses ataques, afirmou.

Outros ataques na Capital

O ataque a ônibus em Camburi aconteceu ao mesmo tempo em que uma série de ocorrências foram atendidas pela polícia em Vitória.

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Há relato de ônibus depredado no bairro Itararé, na região da Rua das Palmeiras. Inicialmente a informação era a de que o veículo também havia sido incendiado, mas isso não foi confirmado.

Já nos acessos do bairro Gurigica, viaturas da Polícia Militar teriam sido depredadas. Pelo menos duas radiopatrulhas ficaram com os vidros estilhaçados.

Viaturas depredadas
Viaturas depredadas. Foto: Enviada por leitor por Whatsapp

Viaturas da PM e da Guarda foram posicionadas em vários pontos estratégicos da Capital, como a descida da Ponte da Passagem, sentido Maruípe.

O ataque ao ônibus em Camburi acontece também no mesmo dia em que um adolescente foi morto durante um confronto com a PM em Vila Velha, em Cobi de Cima. No final da tarde, parentes e vizinhos fizeram manifestação no bairro colocando fogo em pneus.

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Segurança

Estudante de Medicina é preso suspeito de tráfico de drogas dentro de motel

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No quarto onde ele estava foram apreendidos cocaína, haxixe, balança de precisão, slink pad e celular

Um estudante de Medicina, de 29 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas em um motel localizado no bairro Honório Fraga, no município de Colatina, região Noroeste do Espírito Santo.

Os funcionários descreveram que o homem estava há mais de dois dias no quarto, recebia visitas e não aceitava pagar a conta do motel.

Segundo a Polícia Militar, no local foram localizados um papelote de cocaína, quatro buchas de droga similar a haxixe, uma balança de precisão, uma unidade de slink pad (para usar e armazenar haxixe) e um celular.

Durante a ação, os militares foram até o quarto, onde foram atendidos por ele e um outro homem. No momento em que essa segunda pessoa abriu a porta, a guarnição sentiu cheiro de maconha e viu um papelote de cocaína em cima de uma mesa.

A equipe fez revista nos suspeitos, mas nada de ilícito foi encontrado. No quarto, foram localizados 20 gramas de haxixe, um papelote de cocaína e uma balança de precisão. A guarnição também encontrou papelotes de cocaína vazios.

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Após o ocorrido, o estudante concordou em pagar a conta no motel e foi conduzido à 15ª Regional de Colatina. O outro suspeito alegou que chegou ao local momentos antes dos militares, e foi liberado.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o estudante foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, sendo encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Colatina, onde está à disposição da Justiça. 

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