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Projeto de lei que permite cultos em escolas é apresentado por deputada federal evangélica

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A proposição é da parlamentar Missionária Michele Collins (PP-PE) e foi apresentada na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados

Em setembro deste ano, reuniões espontâneas de alunos durante o recreio para orar e cantar louvores viraram alvo de uma investigação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Isso motivou a deputada federal Missionária Michele Collins a criar o Projeto de Lei (PL) nº 4134/2024, que garante a realização de ritos religiosos voluntários em escolas públicas e particulares em todo o país.

A proposição define ritos religiosos como “o conjunto de ações que tem o propósito de compartilhar experiências religiosas, como leitura bíblica, comemoração de cunho religioso, cultos, devocional, dentre outros.” O texto propõe que a iniciativa de fazer essas reuniões pode partir da instituição de ensino e que nenhum aluno ou servidor será obrigado a participar dessas atividades. O PL também prevê que esses eventos ocorram apenas nos intervalos entre as aulas ou em momentos que não prejudiquem o andamento das tarefas curriculares.

A autora afirma no Projeto que excluir manifestações religiosas dos espaços públicos fere o princípio do Estado laico, que deve prezar pela liberdade religiosa, uma prerrogativa constitucional.

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“O exercício voluntário de ritos religiosos, como os cultos cristãos por alunos em unidades de ensino públicas e privadas, é uma ação legítima e está ligado ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. O Estado Laico garante a liberdade religiosa, por meio da expressão da fé e, consequentemente, a harmonia entre o Estado e a religião”, consta no texto.

A deputada também mencionou na proposição o parecer do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), publicado no último dia 18 de outubro. O documento, feito por membros do Grupo de Estudos Constitucionais e Legislativos (GECL) dessa entidade, destaca a importância da religiosidade para o indivíduo e reúne o arcabouço legislativo que protege a liberdade religiosa, além de ressaltar que a laicidade brasileira é colaborativa. Isso significa que, nesse modelo, a interação entre religião e Estado é mais abrangente, de modo que se promova “um ambiente onde ambas as esferas possam coexistir e colaborar”.

Movimentos ideológicos têm atropelado a Constituição, afirma presidente do IBDR

Embora a Constituição Federal de 1988 proteja a liberdade de crença e religião, esta lei maior não vem sendo suficiente para garantir a liberdade religiosa. É o que defende o presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), Thiago Rafael Vieira.

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“Alguns movimentos ideológicos, inclusive dentro do Ministério Público, têm, literalmente, atropelado a Constituição, tentando impor o direito francês em nosso território. Mas o Brasil não é a França e nunca será! Nesse sentido, iniciativas como a da Deputada Michele Collins, com o PL 4134/2024, fortalecem ainda mais o arcabouço protetivo brasileiro da primeira das liberdades. Que mais medidas como a da Deputada sejam implementadas no Brasil e que interferências covardes ao estilo francês sejam extirpadas do solo nacional”, declarou Vieira.

  • O que diz o PL 4134/2024:
  • Ritos religiosos poderão ser realizados em escolas públicas e particulares, em todo o território nacional;
  • A unidade de ensino pode tomar a iniciativa de realizar a cerimônia religiosa;
  • Os eventos deverão ocorrer nos intervalos das aulas ou em momentos que não atrapalhem o andamento das atividades curriculares;
  • A participação nos eventos não será obrigatória;
  • Caso ritos religiosos sejam proibidos no ambiente escolar, a unidade de ensino estará sujeita a advertência e multa, que pode variar de R$ 1 mil a R$ 3 mil;
  • A instituição educacional que descumprir a lei poderá responder a um procedimento administrativo.

Fonte: Comunhão

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Adeus, Lagoinha: entenda tudo sobre a briga da família Valadão

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A disputa familiar entre Ana Paula Valadão, André Valadão e Felippe Valadão envolve acusações, indiretas e uma batalha judicial que agitam o mundo gospel

O mundo gospel brasileiro está em efervescência devido à acirrada disputa entre os irmãos Ana Paula Valadão e André Valadão, além do cunhado Felippe Valadão. 

A polêmica veio à tona após indiretas públicas, acusações em redes sociais e até mesmo uma batalha judicial envolvendo o uso do nome “Lagoinha”, denominação associada à Igreja Batista liderada pela família.

O INÍCIO DA TENSÃO

A confusão ganhou destaque em novembro, quando Ana Paula Valadão afirmou ter sido censurada durante uma transmissão ao vivo em uma igreja da Lagoinha em Belo Horizonte. 

A pregação foi interrompida e posteriormente excluída das redes sociais da congregação. A cantora gospel também foi removida das redes sociais da igreja, aumentando as especulações sobre um possível boicote orquestrado por seu próprio irmão, André Valadão.

André é atualmente o líder da Lagoinha Global, uma extensão da igreja com sede em Orlando, nos Estados Unidos. 

Ele busca unificar todas as unidades sob um mesmo nome, o que inclui o controle sobre o uso da marca “Lagoinha”. 

Isso levou ao embate judicial com Felippe Valadão, que lidera a antiga Lagoinha de Niterói, no Rio de Janeiro.

A BATALHA JUDICIAL

Felippe foi acionado judicialmente por André Valadão, que exige uma indenização pelo uso indevido do nome da igreja.

André alega que o uso do nome “Lagoinha” em Niterói não é mais autorizado desde 2022, quando expirou o acordo que permitia a coexistência das marcas. Ele argumenta que a continuidade do uso pode confundir os fiéis.

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Felippe, por sua vez, afirma que André sempre esteve ciente do uso da marca e nunca apresentou objeções anteriormente. 

Recentemente, ele anunciou a mudança de nome da igreja para “Novos Começos”, indicando uma nova fase.

 “Sempre fomos muito minimalistas. Vamos manter nossa essência, mas com uma abordagem mais clean e sóbria”, disse Felippe em entrevista.

INDIRETAS E ALFINETADAS

A tensão entre os irmãos extrapolou o âmbito jurídico e chegou às redes sociais. Ana Paula Valadão publicou uma enquete no Instagram que internautas interpretaram como uma clara indireta a André.

“Que tipo de irmão você prefere? Aquele desbocado, que fala o que não deve, se arrepende e pede perdão, ou aquele dissimulado, que nas costas faz coisas feias, na surdina e na calada da noite?”, questionou a cantora.

A postagem gerou grande repercussão e dividiu opiniões entre os seguidores. Comentários como “Nunca foi por Jesus, sempre foi por dinheiro” e “Quando o poder passa a ter mais importância do que o Evangelho” dominaram as redes.

O APOIO DE MARIANA VALADÃO

No meio do embate, Ana Paula e seu marido, Gustavo Bessa, manifestaram apoio público a Mariana Valadão, a irmã mais nova, que é casada com Felippe. Em uma publicação nas redes sociais, Ana Paula reafirmou a união com Mariana: 

“Eu e minha sis. Fazemos questão de nos apoiar sempre, jamais como competidoras, mas cooperadoras! Sis, te amo e proíbo que o ladrão da alegria te roube, em nome de Jesus!”, escreveu.

Mariana também foi alvo de mensagens de apoio do marido. Em um post, Felippe declarou: 

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“Eu sei que logo logo vou voltar a ver teu sorriso assim, meu amor. Os sonhos de Deus jamais vão morrer. Em frente, os melhores dias de nossas vidas ainda estão por vir.”

UM LEGADO EM DISPUTA

A raiz do conflito parece estar no legado da Igreja Batista da Lagoinha, criada por Márcio Valadão, pai dos irmãos. Márcio, que liderou a igreja por décadas, passou o comando para André Valadão em 2022. A decisão gerou ressentimentos na família, especialmente devido à postura centralizadora de André.

Ana Paula, em momentos públicos e publicações, tem se posicionado como guardiã do legado espiritual da Lagoinha. 

Em uma mensagem recente, ela escreveu: “Honrar pai e mãe é reconhecer que recebi de graça o que custou para eles. É também ver, muitas vezes, desconstruir, fazer de novo e insistir. Recomeçar, reconstruir. Custe o que me custar, já paguei e vou pagar para, junto de mim, atrair os que me deram o próprio viver.”

UM FUTURO INCERTO

Enquanto André Valadão segue expandindo a marca Lagoinha pelo mundo, a ruptura familiar continua a repercutir na comunidade evangélica. Internautas e fiéis têm expressado tristeza com a situação, destacando como o foco no poder e no dinheiro parece estar se sobrepondo aos princípios cristãos que a família sempre pregou.

A briga, que começou como uma disputa pelo nome da igreja, agora escancara feridas mais profundas, envolvendo orgulho, ressentimento e questões familiares. O desfecho dessa história permanece incerto, mas uma coisa é clara: a polêmica está longe de terminar.

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Criança ora para Jesus parar a chuva e resultado surpreende: ‘Pai, parou de chover!’

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O vídeo de uma criança está deixando internautas emocionados por causa da sua atitude de fé. A gravação foi compartilhada no perfil do seu pai, que também disse ter ficado emocionado e impactado pelo exemplo da filha ao pedir para Jesus Cristo parar uma chuva.

Na gravação é possível observar o momento em que a criança, uma menina de aproximadamente 5 anos, aparece erguendo às mãos para o alto e se dirigindo em oração a Jesus.

“Para essa chuva”, diz a garota. “Jesus, por favor… Jesus Cristo, para essa chuva por favor?”. Na sequência, a oração da criança é respondida e a chuva para completamente, deixando a menina em pulos de alegria.

“Hoje ela queria brincar lá fora e estava chovendo muito”, comentou o pai, Allison Víctor. “A primeira coisa que ela fez foi pedir para Jesus ‘parar um pouquinho a chuva’”, completou.

Para Allison, a atitude da filha possui um significado muito mais profundo, mesmo que a chuva não tivesse parado. “Não é sobre a chuva parar… é sobre clamar por Jesus, pedir com um coração sincero, esperar e confiar no que Ele pode fazer, descansar na promessa, ouvir a voz dEle e depois celebrar o que ele nos deu”, explicou o pai.

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Ainda segundo o pai da criança, a menina chamada Cecí lhe deu outra grande lição de fé após obter a resposta da sua oração.

“Depois disso [eu já emocionado] perguntei: Ceci, que legal! Jesus é muito bom e agora você pode brincar lá fora! – lá vem outra lição – ela me respondeu: sim papai! Ele fala comigo, eu não consigo ver, mas ele fala aqui na minha cabeça. [desabei] ela pegou seu patinete e foi brincar”, disse ele.

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