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Cidades

Projeto Mulheres do Cacau avança com capacitações no norte capixaba

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Agricultoras de três municípios do norte do Espírito Santo participaram de cursos do projeto Mulheres do Cacau neste mês. Coordenada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a iniciativa busca promover o empreendedorismo e o empoderamento feminino na cadeia produtiva do cacau, por meio da capacitação técnica e da melhoria das condições de produção e comercialização.

As ações do projeto são direcionadas a 49 mulheres de associações dos municípios de Rio Bananal, Linhares e Colatina. Entre os dias 03 e 05 de dezembro, as participantes aprenderam técnicas para o manejo adequado das lavouras, incluindo a realização regular de poda, que ajuda a aumentar a produtividade dos frutos e a controlar doenças e pragas. Já nesta semana, conheceram os processos de beneficiamento primário das amêndoas, com destaque para a fermentação, essencial para a produção de chocolate e derivados.

“Por meio desses cursos é que a gente tem real noção daquilo que a gente estará fazendo, de como a gente vai conduzir uma planta desde o início, desde a primeira poda de formação. E o curso de fermentação abriu um leque de possibilidades para agregar valor ao nosso cacau”, afirma Márcia Ribeiro, presidente da Associação Mulheres do Cacau de Rio Bananal.

A experiência com fermentação de amêndoas foi inédita e transformadora para Ediana Strasmann da Silva, da associação de Colatina. “Fiquei encantada pelo processo, de todo dia acompanhar como vai transformando o cheiro, a amêndoa”, conta.

“Eu tinha muitas dúvidas, não estava conseguindo fazer a fermentação, não sabia em que ponto estava errando, então o curso foi muito importante. Capacitação é essencial para ajudar a gente a crescer em conhecimento e conseguir realizar aquilo que nós temos em mente, que é fazer uma amêndoa de qualidade e colocar os nossos produtos no mercado”, diz Vanderleia Camata, da associação de Linhares.

Ampliação das atividades em 2025

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Ministrados pelos extensionistas do Incaper Lucas Calazans e Felipe Vilasboas, os cursos foram as últimas atividades deste ano do projeto, que, em 2025, terá novas ações. Entre elas, a instalação de 15 unidades demonstrativas de fermentação e secagem de amêndoas, além de outras 15 para a produção em sistemas agroflorestais. Também serão promovidas capacitações em gestão, marketing e organização social.

“É um conjunto de ações que visam aprimorar os conhecimentos e as habilidades das mulheres do setor cacaueiro, desde o cultivo até a produção de chocolate, garantindo a qualidade dos produtos e promovendo maior autonomia e geração de renda para elas”, explica Jozyellen Nunes da Costa, extensionista do Incaper que coordena o projeto.

Ainda de acordo com Jozyellen Costa, por meio das unidades demonstrativas e de atividades coletivas, como encontros e dias de campo, as técnicas e os conhecimentos serão multiplicados, alcançando mais mulheres das comunidades contempladas e fortalecendo o protagonismo feminino no setor.

Para o extensionista Lucas Calazans, as ações do projeto contribuem com o desenvolvimento da cultura do cacau no Estado, colocando a mulher em posição de destaque. “As atividades contemplam todos os pontos pertinentes ao manejo adequado da lavoura, como genética, plantio, nutrição, correção de solo, manejo da irrigação, manejo de pragas e doenças, colheita, mas também o beneficiamento, a fabricação de chocolate e derivados. Quanto mais as mulheres dominam essas técnicas, melhor elas desempenham suas atividades na propriedade”, avalia.

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O extensionista Felipe Vilasboas ressalta que o projeto Mulheres do Cacau possibilitou a formação de uma equipe maior para o desenvolvimento dos trabalhos do Incaper junto à cadeia produtiva do cacau, o que permite uma atuação mais efetiva em diversos pontos do processo produtivo. “É um momento muito positivo tanto para as beneficiárias do projeto quanto para o próprio Instituto, que tem formado mais pessoas e integrado esses profissionais, permitindo uma atuação mais eficaz nessa iniciativa”, salienta.

Cadernetas agroecológicas

O Incaper também tem incentivado o uso de cadernetas agroecológicas pelas agricultoras participantes. A ferramenta permite registrar as atividades e a produção, destacando o papel fundamental das mulheres no setor. Um primeiro curso sobre o tema foi realizado em agosto deste ano.

O projeto Mulheres do Cacau é realizado em parceria com o Banco do Nordeste, por meio do edital Fundeci, e com o apoio da Fundação de Desenvolvimento e Inovação Agro Socioambiental do Espírito Santo (Fundagres Inovar).

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Cidades

Prefeitura vai conceder quase 700 títulos de regularização fundiária em Jaguaré

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A previsão é que a Prefeitura de Jaguaré conceda mais de três mil títulos de regularização fundiária para moradores até o final do ano com o programa “Regulariza Jaguaré”; primeiros loteamentos contemplados são Brioschi, Júlio Pansini, Pansini e Laquini, com a emissão de quase setecentos títulos

A Prefeitura de Jaguaré criou recentemente o programa de regularização fundiária “Regulariza Jaguaré”. O programa é destinado à regularização de imóveis urbanos com a legitimação da propriedade pelos moradores. Os interessados devem realizar cadastro para abertura de processo administrativo com o objetivo de regularização junto à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.

Nessa primeira etapa serão regularizados 668 imóveis nos loteamentos Brioschi, Júlio Pansini, Pansini e Laquini. Outras localidades serão beneficiadas com o “Regulariza Jaguaré” e, este ano ainda outros mais de 3.000 imóveis passarão pelo processo de regularização fundiária. Os próximos loteamentos que receberão a titularidade são: Casagrande; Clubinho; Izídio Altoé; Jorge Dorte; Júlio Pansini II; Mata Atlântica; Nicolau Falchetto; Parque das Mangueiras; Theodoro Martins; Vergílio Trevizan e Vergílio Trevizan II.

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Gratuidade

A regularização fundiária urbana é realizada em duas modalidades, Reurb-S (Regularização fundiária de Interesse Social) e Reurb-E (Regularização fundiária de Interesse Específico). A escritura é gratuita para proprietários com renda mensal familiar de até 5 (cinco) salários-mínimos e que não possuam nenhum outro terreno escriturado, definidos como Reurb-S.

“A regularização fundiária garante ao cidadão o acesso à titularidade do terreno onde as famílias vivem já há muitos anos. Essa iniciativa também é importante para possibilitar a urbanização de todos os espaços da cidade adequando, dessa forma, a área urbana ao desenvolvimento de todas as regiões do município”, destacou o prefeito Marcos Guerra.

Os que se enquadram como Reurb-E são os proprietários com renda mensal familiar maiores que 5 (cinco) salários-mínimos e que já possuem algum terreno escriturado. Os que se encontram nessa faixa irão pagar o valor da escritura, que é 3% do valor venal do imóvel mais o valor do registro da escritura. Para mais informações, deve-se procurar o Setor de Tributação ou entrar em contato com a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano pelo número 99750-9410.

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Por que é importante regularizar?

Os proprietários de imóveis que conseguem a regularização têm acesso a benefícios, entre eles: segurança jurídica para a família; valorização do imóvel e possibilidade de financiamento e melhorias. O objetivo da Prefeitura de Jaguaré é dar a oportunidade para que moradores recebam a matrícula definitiva de seu terreno, inclusive com a escritura em seu nome. No total são cerca de aproximadamente 10 mil famílias, que terão a regularização fundiária em diversos locais da cidade. O passo a passo para conseguir a regularização fundiária é:

1) Procurar o Setor de Tributação da Prefeitura de Jaguaré No prédio do lado da Prefeitura Municipal);

2) Fazer o cadastro social, apresentando os seguintes documentos:

• Certidão de nascimento, casamento ou óbito;

• RG e CPF do titular e cônjuge:

• Documento do imóvel/Recibo de Compra e Venda;

• Comprovante de renda e

• Comprovante de residência atualizado.

3) Aguardar o contato do setor para as próximas etapas.

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Cidades

Servidores terão ponto eletrônico em Colatina

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Buscando aumentar a transparência no cumprimento da jornada de trabalho dos servidores públicos municipais, a Prefeitura de Colatina vai implantar um sistema de registro eletrônico de entrada e saída dos funcionários.

A medida visa aprimorar a rotina de registro de assiduidade e pontualidade, proporcionando mais transparência e eficiência na gestão pública.

A mudança foi estabelecida pelo decreto nº 30.370, publicado no dia 14 de janeiro de 2025, e visa racionalizar o processo, conferindo controle e clareza tanto para a sociedade, quanto para os órgãos de fiscalização interna.

De acordo com o decreto, todos os procedimentos relacionados ao controle de ponto serão padronizados, utilizando tecnologia para garantir o registro correto da jornada de trabalho de todos os colaboradores da Prefeitura.

“O controle de assiduidade e pontualidade dos servidores públicos é um compromisso de nossa administração com a transparência e o respeito ao dinheiro público. Estamos adotando medidas que não só aprimoram a gestão interna, mas também fortalecem a confiança da sociedade em nosso trabalho”, diz o prefeito.

Com a medida, a Prefeitura de Colatina reforça seu compromisso com a modernização administrativa e a melhoria contínua dos serviços prestados à população.

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