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Propaganda enganosa vai à noitada do Oscar fantasiada de documentário

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Petra Costa torturou a verdade para transformar o impeachment de Dilma no mais infame golpe de Estado

Filmes de ficção não têm compromisso com a verdade, mesmo que se baseiem em acontecimentos históricos. Documentários que prometem resgatar momentos relevantes da vida de um país não podem trucidar a realidade com fantasias, omissões e outros instrumentos de tortura dos fatos. Não podem fazer o que fez a cineasta Petra Costa da cena de abertura aos créditos finais de Democracia em Vertigem. A obra indicada para a disputa do Oscar de melhor documentário é uma peça de propaganda enganosa, forjada para absolver o PT dos pecados mortais que cometeu e, sobretudo, transformar o impeachment de Dilma Rousseff no mais infame golpe de Estado.

Para provar que a democracia em vertigem já foi assassinada, e sugerir que vem aí a proclamação da ditadura, Petra capricha nos quatro papéis que desempenha. Com a ajuda do fotógrafo oficial de Lula, a produtora conseguiu boas imagens, várias delas inéditas, todas simpáticas ao ex-presidente e seus devotos. A roteirista seguiu a fórmula do faroeste à brasileira: bandido vira mocinho, o xerife é o vilão, roubar é a segunda preferência nacional desde a chegada da primeira caravela. Assim, a Mãe dos Ricos é travestida de Pai dos Pobres, a heroína não fala coisa com coisa só para enganar o inimigo.

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A diretora encadeia imagens que escancaram o confronto entre o Bem e o Mal, os generosos e os desalmados, as vítimas descamisadas e os verdugos de fraque ou farda. E a narradora completa a vigarice. Filha de Marília Andrade, herdeira da Construtora Andrade Gutierrez, enfiada até o pescoço na ladroagem do Petrolão, Petra agride a verdade histórica com a voz de órfã condenada a envelhecer num asilo. Comovida com o calvário de Dilma, que divide a cruz com o padrinho, a narradora contorna ou ignora, com ligeireza de punguista, tudo o que poderia complicar a versão insustentável. Faltou espaço para as pedaladas de Dilma, as cretinices declamadas pela cabeça baldia que inventou o dilmês, as bandalheiras de Lula e lulinhas. Faltou tempo para informar que o Brasil foi saqueado impiedosamente pelo maior esquema corrupto de todos os tempos.

Sempre apressada, Petra apenas tangencia as delinquências praticadas por parentes, que atribui à ala direita da família. E acentua o tom lamuriento quando as imagens mostram o chefe da quadrilha a caminho da gaiola em Curitiba ou quando os olhos lacrimejantes da mais carrancuda governante do Brasil ameaçam molhar a tela. A última frase do documentário informa que Lula permanece preso. Escolhida para sublinhar o final infeliz (para a autora), agora só serve para a advertência aos espectadores: o que viram já é coisa velha. Vai desembarcar em Los Angeles, para a noitada do Oscar, com cara de anos 60. Dilma, aliás, já manifestou o desejo de comparecer à cerimônia. Tomara que vá — e, caso Petra ganhe a estatueta, suba ao palco para dividir com a autora a discurseira de agradecimento.

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A plateia não conseguirá entender uma única frase do palavrório sem pé nem cabeça da inventora do dilmês. Mas talvez comece a desconfiar que acabou de testemunhar o triunfo de uma fraude.

Fonte: Portal R7.

Texto do Colunista Augusto Nunes.

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Cantor Ferrugem e equipe sofrem acidente após show do Rio Grande do Sul

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Não houve feridos entre os ocupantes do veículo; artista garantiu que a apresentação programada em Arraial do Cabo seguirá conforme o planejado

O cantor Ferrugem e sua equipe passaram por um incidente com o ônibus que os transportava após um show no Rio Grande do Sul. O acidente, que ocorreu na BR-290, nas proximidades da ponte do Guaíba, resultou apenas em danos materiais, sem deixar feridos. Apesar do susto, o artista garantiu que a apresentação programada em Arraial do Cabo seguirá conforme o planejado. Em uma atualização nas redes sociais, Ferrugem compartilhou detalhes sobre o ocorrido, explicando que o ônibus se envolveu em um acidente após sua performance no Festimar, realizado em Rio Grande. Ele tranquilizou seus seguidores, assegurando que todos estavam bem e que a equipe retornaria para casa antes de se deslocar para o próximo compromisso musical.

A empresa responsável pelo transporte, Mônica Turismo, também se manifestou sobre o acidente, confirmando que não houve feridos entre os ocupantes do veículo. Para evitar atrasos na agenda, a equipe decidiu continuar a viagem utilizando o mesmo ônibus, demonstrando determinação em manter os compromissos. O incidente, embora preocupante, não afetou os planos do cantor, que segue firme em sua agenda de shows. Ferrugem, conhecido por sua conexão com os fãs, fez questão de manter todos informados sobre a situação, reforçando a importância da segurança e do bem-estar de sua equipe.

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Alunas acusadas de racismo contra filha de Samara Felippo prestarão serviços comunitários

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O episódio foi denunciado pela atriz quando a filha teve o caderno escolar rasgado e rasurado com insultos

Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a sentença que aplica medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade às adolescentes acusadas de praticar ataques racistas contra uma das filhas da atriz Samara Felippo.

O episódio foi denunciado pela atriz no ano passado, quando a filha teve o caderno escolar rasgado e rasurado com insultos. O caso ocorreu em um colégio particular da zona oeste de São Paulo.

O processo foi julgado em primeira instância, e cabe recurso. A reportagem não teve acesso ao processo, que está em segredo de justiça. Por esse motivo, não foi possível entrar em contato com a defesa das acusadas.

“Esse caso é emblemático porque reafirma que práticas de racismo não serão toleradas, mesmo quando praticadas por adolescentes, e que o sistema de justiça está atento à proteção da dignidade e da igualdade racial, valores fundamentais de nossa Constituição”, afirma, em nota, a advogada da vítima, Thais Cremasco.

Ela reforça ainda que “a sentença reconheceu a gravidade dos fatos e aplicou a medida socioeducativa cabível às adolescentes envolvidas, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente”.

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De acordo com a sentença, as estudantes devem prestar os serviços à comunidade por quatro meses, durante seis horas semanais. Alguns exemplos de trabalhos que podem ser exercidos são:

– Escolas públicas: apoio em bibliotecas (organização de livros, catalogação), auxílio em atividades esportivas ou culturais e organização de material escolar e apoio a eventos;

– Hospitais e postos de saúde: organização de filas e orientação de usuários, apoio logístico (distribuição de senhas, organização de documentos) e ajuda na separação e entrega de materiais de higiene ou medicamentos (não aplicam medicamentos);

– ONGs de assistência social: apoio a projetos sociais (oficinas, cursos, feiras comunitárias), organização de campanhas de arrecadação (roupas, alimentos) e trabalho de apoio administrativo leve (digitalizar documentos, arquivar papéis);

– Asilos e casas de acolhimento de idosos: companhia a idosos (leitura, jogos de tabuleiro, conversas), apoio em atividades recreativas e pequenos trabalhos de organização de materiais;

– Parques, praças e espaços públicos: ações de preservação ambiental (plantio, limpeza de jardins), apoio a campanhas de conscientização ambiental e organização de eventos comunitários (feiras, festivais);

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– Bibliotecas públicas e centros culturais: organização de acervos, apoio em exposições e eventos culturais e auxílio a usuários (orientação sobre localização de livros, espaços).

Segundo a advogada, a família da vítima espera que essa decisão represente não apenas uma resposta ao ocorrido, mas também “um passo importante na conscientização da sociedade sobre o impacto da violência racial, especialmente no ambiente escolar”.

Entenda o caso

Samara Felippo abriu um boletim de ocorrência em abril do ano passado, quando ocorreu o episódio. O caso foi registrado como “preconceito de raça ou de cor” e encaminhado ao 14° DP (Pinheiros).

O colégio Vera Cruz, onde ocorreu o crime, suspendeu as duas alunas identificadas como autoras da agressão. Samara, porém, pedia pela expulsão das estudantes e afirmou, à época, que a escola estava sendo omissa diante de diversos casos de preconceito.

De acordo com relato feito pela atriz, sua filha mais velha teve o caderno furtado, folhas foram arrancadas e, em seguida, o objeto foi devolvido ao achados e perdidos da escola com uma ofensa de cunho racial escrita em uma das páginas.

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