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Brasil

Propostas de financiamento da linha de crédito emergencial Bandes e Banestes chegam a R$ 282,3 milhões

Um comitê formado por técnicos dos dois bancos realiza atendimento às empresas impactadas economicamente pelo Covid-19

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A linha de crédito emergencial trabalhada em conjunto pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), os dois bancos públicos capixabas, recebeu cerca de R$ 282,3 milhões em propostas de financiamento de empresas de todo o Estado. Os recursos fazem parte das medidas econômicas estruturadas para minimizar os impactos econômicos causados na região pelo novo Coronavírus.

O diretor-presidente do Bandes, Maurício Cézar Duque, destaca que as ações do banco fazem parte das iniciativas de recuperação econômica e estímulo às atividades produtivas adotadas pelo Governo do Espírito Santo.

“As instituições agiram de forma ágil para disponibilizar recursos de uma linha de crédito emergencial com o objetivo de assegurar a manutenção dos negócios. Os recursos atendem a negócios impactados de imediato com o isolamento e menor circulação de pessoas. O Bandes, como parceiro dos empreendedores capixabas, neste cenário de crise, exerce sua missão de banco de desenvolvimento”, enfatiza Duque.

Para o diretor-presidente do Banestes, José Amarildo Casagrande, é imprescindível a atuação dos bancos estaduais com ações voltadas para dar assistência aos empresários afetados pela pandemia e também para toda a população capixaba. “Sabemos que os impactos econômicos são uma consequência das necessárias medidas de isolamento. Então, nosso papel é estudar diariamente e oferecer à população formas de amenizar tais impactos. A linha de crédito emergencial em parceria com o Bandes tem cumprido esse papel para a sociedade, e o Banestes tem ofertado ainda outras soluções para alívio das contas aos capixabas, tanto pessoas físicas quanto jurídicas”, ressalta Amarildo Casagrande.

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Apenas no Bandes são R$ 84,2 milhões em projetos de financiamento em fase de protocolo e em análise de enquadramento. Deste montante, 40,2% dos projetos são de empreendimentos ligados à indústria, o setor de serviços responde por 40,1% das propostas, seguido pelo setor de comércio com 19,7% das solicitações que estão sendo conduzidas pela equipe comercial do banco de desenvolvimento.

Para a linha de crédito, o Banestes disponibilizou o montante total de R$ 250 milhões em recursos para contratação. Deste valor, o banco já finalizou processos de crédito no valor total aproximado de R$ 11,5 milhões e está em fase de análise de mais de 470 propostas que juntas somam o montante de R$ 162,1 milhões. Há ainda projetos que serão atendidos com recursos dos dois bancos, estes somam o montante de R$ 24,5 milhões.

Os recursos atendem a negócios em setores impactados de imediato com o isolamento e menor circulação de pessoas. O atendimento aos empresários interessados é feito de forma conjunta por um comitê, com analistas do Bandes e do Banestes. A medida possibilita maior agilidade e flexibilidade para o atendimento. Tradicionalmente, os dois bancos públicos estaduais disponibilizam recursos financeiros por meio de suas linhas de crédito orientado para que as empresas ganhem “fôlego” para enfrentar adversidades econômicas, ambientais e sociais.

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A medida visa contribuir com a manutenção da capacidade financeira dos estabelecimentos atingidos e aliviar as contas até que o pico da pandemia seja superado. A linha de crédito emergencial oferece capital de giro e recursos financeiros essenciais para a manutenção das atividades das empresas. As condições das linhas de crédito variam de acordo com o tamanho e o faturamento das empresas.

O empresário terá à disposição atendimento personalizado da equipe do banco, podendo tirar dúvidas sobre a contratação dos recursos pela central de atendimento do Bandes pelo site da instituição no link bandes.com/emergencial ou pela rede de agências e SAC Banestes (0800 727 0474).

Linha de Crédito Emergencial Bandes/Banestes

Direcionada às empresas de segmentos que sofreram perdas em decorrência da pandemia do Covid-19.

Condições operacionais:

• Valor do financiamento: conforme capacidade de contratação da empresa

• Taxa: a partir de 0,32% + CDI ao mês

• Carência: até 6 meses

• Prazo de pagamento: até 48 meses

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Criança de dois anos morre ao receber medicação errada em hospital particular

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Um menino de dois anos m0rreu após receber medicação errada durante atendimento em um hospital particular de Andradina, no interior de São Paulo, confirmou a Polícia Civil ao Terra nesta terça-feira, 13.

De acordo com o registro da ocorrência, o incidente aconteceu na noite da última terça-feira, 6. Na ocasião, a criança, identificada como José Rafael dos Santos de Souza, deu entrada na unidade com sintomas de bronquiolite.

A pediatra plantonista receitou à enfermagem que a criança fosse medicada com hidrocortisona de 100 mg. No entanto, após a aplicação, o menino teve mal-estar e apresentou queda de saturação, vômmito e soffreu uma parada cardiorresppiratória. 

“A equipe médica iniciou reanimação cardiopulmonar, massagem cardíaca externa, intubbação orotraqueal e administração de adrenalina, além de outros fármacos indicados. A monitoração contínua foi mantida, porém sem sucesso”, informou a P0lícia Civil, de acordo com o boletim de ocorrência. 

A m0rte de José Rafael foi declarada duas horas após sua chegada ao hospital, às 23h45. A médica responsável, então, identificou que o remédio administrado tratava-se de succinicolina, usado para paralisar músculos durante intubbações. A família da criança, então, chamou a p0lícia e a equipe médica foi conduzida à delegacia. 

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À P0lícia Civil, a técnica de enfermagem responsável pela aplicação do remédio informou que retirou a ampola de uma caixa identificada como hidrocortisona. Com a descoberta do erro, a equipe verificou que o frasco de succinilcolina estava na caixa errada.

Após o depoimento, a profissional foi presa em flagrante por hommicídio culposo, quando não há intenção de mattar. Ela pagou fiança de R$ 4.560 e responderá em liberdade. 

O c0rpo de José Rafael foi seppultado na tarde de quarta-feira, 7, no Cemitério Campo Santo São Sebastião, em Andradina. 

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Fraude do INSS: 473,9 mil vítimas já contestaram descontos indevidos

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Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começaram nesta quarta-feira (14) a abrir requerimentos de devolução de valores descontados indevidamente nos últimos anos, por meio dos canais oficiais da autarquia.

O pedido deve ser feito pelo aplicativo Meu INSS, pelo site ou pelo telefone 135.

Em balanço apresentado no fim do dia, o presidente do INSSGilberto Waller Júnior, informou já terem sido abertos, neste primeiro dia de funcionamento do sistema, um total de 480.660 procedimentos de reconhecimento ou não dos descontos, somando plataforma online e atendimento telefônico.

Desse total, 473.940 pessoas (98,6%) informaram não reconhecer a cobrança de mensalidade por entidade associativa. Outros 6.720 (1,4%) reconheceram os vínculos. Esses dados foram apurados até as 16h.

São 41 entidades associativas contestadas em todos esses lançamentos, abrangendo todas que têm ou tinham algum credenciamento com o órgão para fazer o desconto.

Estamos encaminhando para 41 entidades para que, em 15 dias úteis, elas informem o vínculo, documentação que comprove o vínculo ou realizem o pagamento [do desconto não autorizado]. Esse pagamento não vai para a conta do segurado, vai para a conta do Tesouro e o INSS vai ressarci-lo no pagamento em folha, na conta em que ele recebe o benefício, explicou Waller, em coletiva de imprensa.

Cerca de 9 milhões de segurados começaram a ser notificados desde terça-feira (13) sobre descontos por entidades e associações. Agora é possível saber o nome da entidade à qual o aposentado ou pensionista que teve desconto está vinculado, por meio do serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas”, disponível no aplicativo.

A gente precisa reforçar: a forma de entrada desse pedido é pelo aplicativo Meu INSS, central 135 ou pelo site da Previdência, no Meu INSS. Não há nenhuma outra forma de contato. A central de atendimento 135 não liga para ninguém, não entra em contato com ninguém. É você, tendo interesse, liga para o INSS. Não informe nada a ninguém, não assine nada a ninguém, não abra link algum, não dê qualquer tipo de informação, reforçou o presidente do INSS.

Sem prazo para contestar descontos

Waller Júnior também enfatizou que os segurados do INSS não precisam ter pressa em abrir o requerimento, pois não há prazo para a contestação dos valores.

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“Todos serão ressarcidos no menor tempo possível. Não precisa correr, gente não vai fechar o sistema de um hora para outra”, garantiu.

As associações que tiverem seus descontos contestados por um segurado terão de apresentar a documentação individualizada, no prazo de 15 dias úteis, também em uma plataforma própria disponibilizada pela Dataprev.

“Foi colocado à disposição das entidades um sistema que permite que elas façam exatamente esse procedimento. Já é possível para as entidades cumprirem com sua obrigação de apresentarem autorização comprobatória”, explicou Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev.

Para quem abriu procedimento pelo Meu INSS, após esse prazo, a documentação apresentada pela entidade poderá ser conferida, e o segurado vai poder verificar se a assinatura e os documentos conferem com seus dados.

Na mesma plataforma, o segurado pode recusar a veracidade da documentação. A entidade associativa também vai ter a opção de pagar o valor descontado, por meio de Guia de Recolhimento à União (GRU) paga ao Tesouro Nacional.

Quem vai pagar pela fraude

“A ideia inicial é que quem custeie essa indenização seja o fraudador, aquele que gerou dano a essa pessoa. Depois de verificado quantas pessoas, qual valor a ser pago, aí a gente vai verificar de onde vai sair o dinheiro e como vai sair o dinheiro. Mas, primeiro a gente precisa levantar um tanto, qual o valor”, disse o presidente do INSS.

Até o momento, o órgão conta com R$ 1 bilhão apreendido em contas de entidades já no dia da deflagração da operação contra as fraudes, no fim do mês passado.

Outros R$ 2,5 bilhões e bloqueios também já foram solicitados pela Advocacia Geral da União (AGU).

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A Dataprev, empresa que fornece o serviço de tecnologia da informação para os sistemas da Previdência, não quis adiantar o valor total contestado por esses mais de 473 mil segurados que já abriram processo na plataforma, já que os prazos de apuração sobre a legalidade dos descontos ainda estão em andamento.

Atendimento presencial

Segundo o INSS, dos mais de 480 mil requerimentos já abertos, 450.426 (93,7%) utilizaram o canal Meu INSS (aplicativo ou site). Pela Central 135, houve 30.234 ligações. Pela média dos atendimentos diários, a autarquia registrou um aumento de 13% nos atendimentos neste primeiro dia de período para pedido de devolução dos descontos.

Dos quase 100 milhões de segurados, 89,5 milhões já utilizam regularmente a plataforma Meu INSS, via aplicativo ou página na internet.

Já a média mensal de atendimento pela Central 135 é de 6,9 milhões de ligações, e o atendimento presencial chega a 2,1 milhões de pessoas, mas, nesses casos, se referem a segurados que precisam realizar algum tipo de perícia.

No momento, o presidente do INSS avalia que não é necessário expandir o atendimento de forma presencial utilizando agências de parceiros como Caixa Econômica Federal ou os Correios, que possuem maior capilaridade que o INSS, que está presente em cerca de 800 dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros.

O INSS vem monitorando esses canais de atendimento e verificando se será necessário abrir outros canais. Esse pedido [de devolução de desconto] não tem prazo para terminar. A gente vai monitorando essa situação para verificar se é necessário encontrar parceiros, se vai precisar atender nas agências ou outras formas de busca, afirmou Gilberto Waller Júnior.

O gestor, no entanto, não descartou a possibilidade de fazer busca ativa a partir de um balanço futuro, caso segmentos específicos desses 9 milhões de segurados não tenham conseguido acessar os canais principais de atendimento para avaliar os descontos.

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