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Qual o risco de não desativar o WhatsApp de uma linha de celular cancelada?

Blog também responde dúvida sobre ativação de chip para outra pessoa que vive no exterior.

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Conta do WhatsApp perdida após chip desativado

Minha esposa tem o WhatsApp cadastrado em um chip pré-pago, que ela usa mais no Wi-Fi em casa. Ela não colocou mais créditos no chip, e a operadora cancelou a linha, mas minha esposa continuou usando o WhatsApp no Wi-Fi.

Ontem, quando mandei uma mensagem pra ela, a conta do Whatsapp já estava com outra pessoa. Segundo essa pessoa, ela comprou o chip novo com o mesmo número que a operadora tinha cancelado da minha esposa, cadastrou o WhatsApp e ficou com todos os contatos da minha esposa. Acho que a operadora ou o WhatsApp falharam. De quem é a falha? – Pacífico Guerra.

Essa é uma questão bastante complexa. Em resumo, a falha é da sua esposa que deixou a linha ser cancelada sem também cancelar a conta do WhatsApp. Mas, dependendo dos prazos envolvidos, o processo pode ter sido irregular.

O WhatsApp utiliza o número de celular como “usuário”. Logo, se você perdeu a linha, você deve cancelar (apagar) a conta do WhatsApp para garantir que nenhuma informação – como mensagens de grupos, por exemplo – seja passada a outra pessoa.

Quem está trocando a linha e migrando para um novo número deve utilizar a opção “Mudar número” para que a conta seja transferida ao novo número.

Função 'Mudar número' do WhatsApp transfere grupos e outras informações para migrar sua conta em caso de mudança de número de telefone — Foto: ReproduçãoFunção 'Mudar número' do WhatsApp transfere grupos e outras informações para migrar sua conta em caso de mudança de número de telefone — Foto: Reprodução

Função ‘Mudar número’ do WhatsApp transfere grupos e outras informações para migrar sua conta em caso de mudança de número de telefone — Foto: Reprodução

O WhatsApp deve apagar uma conta automaticamente se ela permanecer inativa por mais de 30 dias, mas, como sua esposa continuou usando o WhatsApp após perder a linha, não houve tempo para que a remoção automática da conta fosse acionada antes de outra pessoa ser autorizada a utilizar o mesmo número de telefone.

É claro que, se o uso do WhatsApp não for interrompido nesse período, a desvinculação não ocorrerá.

As combinações de números de telefone são limitadas. Como não existe nenhum compromisso de longo prazo para permanecer com uma linha, especialmente no serviço pré-pago, é normal que a linha seja reaproveitada e cedida a outra pessoa após o fim dos prazos legais.

Em serviços on-line de maneira geral, o “usuário” é quase sempre o endereço de e-mail. Alguns provedores de e-mail, como o Google, não reciclam endereços de usuários inativos. Outros provedores, como o Yahoo e a Microsoft, no entanto, podem ceder o endereço a novos usuários.

Contas “abandonadas” são um problema não só para quem as perde, mas também para quem as obtém. No caso de números de celular, quem pega um número “reciclado” pode receber diversas chamadas – inclusive de cobranças – direcionadas ao antigo dono da linha. No e-mail, você pode acabar recebendo spam e informativos.

Ou seja, embora quem abandona uma conta ou número seja responsável por minimizar o impacto desse processo – tanto para si como para quem vai pegar o e-mail ou número no futuro –, essa ainda é uma questão delicada.

WhatsApp pode ser ativado em qualquer telefone, desde que o código correto recebido por SMS seja fornecido. Mas é preciso ficar atento para não ser envolvido na má conduta de outras pessoas.  — Foto: Petr Kratochvil/CC Public DomainWhatsApp pode ser ativado em qualquer telefone, desde que o código correto recebido por SMS seja fornecido. Mas é preciso ficar atento para não ser envolvido na má conduta de outras pessoas.  — Foto: Petr Kratochvil/CC Public Domain

WhatsApp pode ser ativado em qualquer telefone, desde que o código correto recebido por SMS seja fornecido. Mas é preciso ficar atento para não ser envolvido na má conduta de outras pessoas. — Foto: Petr Kratochvil/CC Public Domain

Qual o risco de autorizar o WhatsApp para terceiros?

Um amigo que mora em Dubai me pediu para comprar um chip aqui no Brasil, pois ele quer usar o aplicativo com número daqui. Ele me explicou que eu só preciso comprar um chip desbloqueado e enviar o código pra ele assim que instalar no meu celular. Ele disse que depois posso voltar a usar o meu chip normalmente. Gostaria de saber se isso oferece algum risco de clonagem do meu celular e das informações contidas nele. – Morgana.

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Esse procedimento não oferece nenhum risco técnico para o seu celular ou seus dados, Morgana. Mas a operação não está livre de riscos.

É preciso se atentar sobretudo para possíveis problemas legais. Caso ele pratique algum crime ou outra ilegalidade usando esse número, é importante que o número esteja cadastrado no nome dele, e não no seu.

Caso isso não seja possível, a linha ficará em seu nome e qualquer uso indevido do aplicativo pode criar complicações para você: quando a operadora for obrigada pela Justiça a ceder os dados cadastrais da linha, esses dados serão seus.

Não consigo imaginar nenhuma vantagem ou legitimidade no uso de um número de WhatsApp de outro país, ainda mais por alguém que não viaja regularmente para aquele país e não tem condições de adquirir uma linha pessoalmente. Sem a posse do chip, não é possível receber torpedos SMS e chamadas, o que torna a linha ainda mais ilegítima.

Por fim, confira a pergunta respondida acima. Como você vai cadastrar um chip para o seu amigo, ele deverá realizar recargas periódicas nesse número para não perder a linha. Do contrário, outra pessoa pode acabar comprando um chip quando o número for reaproveitado. E ele vai perder a conta no aplicativo.

Pense muito bem se você confia nessa pessoa e nas razões para ativar o número brasileiro. Se as razões forem válidas e a pessoa for de confiança, você não terá problemas. Mas a dúvida que você enviou já mostra que você está com alguma desconfiança – e, nesse caso, é melhor não prosseguir.

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Cineteatro das Artes em Vila Velha será aberto ao público nesta segunda

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Novo espaço cultural do Espírito Santo terá capacidade para 110 pessoas e deve receber festival de ópera

Cineteatro das Artes será inaugurado na próxima segunda-feira (20), no Centro de Vila Velha. Localizado no Shopping da Terra, o espaço se dedicará principalmente à exibição de produções audiovisuais e ao incentivo à formação de novos públicos para o cinema local e nacional.

O novo espaço cultural do Espírito Santo tem capacidade para 110 pessoas e começará a funcionar a partir das 19 horas.

A programação de 2025 já está definida e promete ser diversificada. Entre os destaques, estão sessões de cinema brasileiro, o Festival PequenoPera, que une ópera infantil e audiovisual, e o Festival de Ópera Capixaba (FOCA), ambos projetos aprovados por editais da Lei Paulo Gustavo e de Editais do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), da Secult.

O Cineteatro foi reformado e readequado com recursos do Edital de Apoio a Salas de Cinema, da Lei Paulo Gustavo (LPG), em uma parceria entre o Ministério da Cultura (Minc) e a Secretaria da Cultura (Secult).

Leia mais:  Neste 13 de novembro é comemorado o “Dia da Gentileza”. A história de José Datrino, o Profeta Gentileza

Serviço

Inauguração Cineteatro das Artes

Data: 20/01 (segunda-feira)
Local: Shopping da Terra, Av. Jerônimo Monteiro, 1690, Centro, Vila Velha
Horário: 19 horas
Entrada gratuita

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“Vitória”, novo filme de Fernanda Montenegro, estreia em março

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“Vitória” conta a história de uma moradora do Rio que denunciou o crime organizado, em 2004

Vitória, longa protagonizado por Fernanda Montenegro, ganhou data oficial de estreia: o filme chega aos cinemas de todo o País no dia 13 de março.

A produção da Globoplay é dirigida por Andrucha Waddington e conta a história de uma moradora do Rio que, cansada da insegurança, resolve denunciar o crime organizado.

Da janela do seu apartamento, ela passa a filmar a venda e transporte de drogas, contando com a ajuda do jornalista Flávio Godoy, interpretado por Alan Rocha, para expor o caso na mídia. O filme também conta, no elenco, com Linn da Quebrada, Laila Garin e Thawan Lucas.

A narrativa é baseada na história verídica de Joana da Paz, aposentada que desmascarou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos na Ladeira das Tabajaras, na zona sul do Rio, em 2004. Após as denúncias, Joana foi incluída no Serviço de Proteção à Testemunha e foi apelidada de “Vitória”. Fernanda Montenegro descreve a personagem como “uma mulher que nos comove por sua coragem e seu amor”.

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A identidade de Joana foi mantida em sigilo durante 17 anos pelo jornalista e só foi revelada após sua morte, em 2023, quando as filmagens do longa já haviam sido finalizadas. O filme usa como base o livro Dona Vitória da Paz, de Fábio Gusmão, jornalista que noticiou o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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