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Medicina e Saúde

Quando devo reaplicar o protetor solar?

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A campanha pelo uso do protetor solar ganhou força nas últimas décadas, já que a fotoexposição sem proteção aumenta o risco de câncer de pele. Existe uma grande variedade de fotoprotetores no mercado: com filtros físicos, químicos, produtos hipoalergênicos, entre muitos outros. Por um lado, essa variedade nos dá boas opções de escolher o produto adequado a nossa demanda. Em contrapartida, devemos ficar atentos aos produtos que não fornecem a cobertura que anunciam, como os fotoprotetores de efeito duradouro, que prometem eficácia com apenas uma aplicação ao dia. Quando devo reaplicar o protetor solar?

“Muitas vezes esses produtos até oferecem proteção por um tempo maior, mas perdem FPS ao longo do dia, fazendo com que a proteção não seja suficiente”, alerta a Dra. Paola Pomerantzeff, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O câncer de pele não é o único malefício que o sol pode causar. Os raios UV que penetram na pele podem provocar queimaduras, envelhecimento precoce, além de causarem danos aos olhos e ao sistema imunológico. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que o fator de proteção solar seja maior do que 30. “A partir do FPS 30 já temos uma boa proteção. O maior problema é que geralmente as pessoas não aplicam a quantidade suficiente, fazendo com que a eficácia seja prejudicada”, afirma.

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Afinal de contas, quando devo reaplicar o protetor solar?

Em caso de exposição intensa ao sol, como na praia, por exemplo, a dermatologista explica que não adianta aplicar o produto apenas ao chegar no local: “O filtro solar precisa de, pelo menos, 30 minutos para começar a agir. Nesse período você já está sofrendo um dano relevante em relação às células da pele. Além disso, a reaplicação deve ser feita a cada duas horas e sempre após o mergulho ou transpiração excessiva, mesmo que o produto seja de efeito prolongado ou à prova d’água”, diz a Dra. Paola Pomerantzeff.

Só devo usar protetor solar em dias com sol?

Por fim, segundo a dermatologista, o protetor solar não deve ser utilizado apenas em dias ensolarados, como muita gente pensa. “O protetor solar deve ser aplicado todos os dias, seja no inverno ou no verão, independente da tonalidade da pele. Ter esse hábito ajuda muito a prevenir muitos problemas que aparecem na pele por conta da exposição à radiação ultravioleta. Se você tem dúvida sobre qual o produto mais adequado a sua pele, visite um dermatologista”, finaliza a médica.

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Medicina e Saúde

Danos provocados por bebidas como refrigerantes, energéticos e sucos calóricos é devastador, dizem cientistas

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Bebidas açucaradas como refrigerantes e energéticos são projetadas para serem hiperpalatáveis, carregadas com quantidades extravagantes de açúcar para estimular os centros de prazer no cérebro.

Esse prazer inicial esconde um perigo oculto, no entanto. Bebidas açucaradas geralmente oferecem pouco valor nutricional e podem aumentar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

De acordo com um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos EUA, cerca de 1,2 milhão de novos casos de doenças cardiovasculares e 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 que se desenvolvem em todo o mundo a cada ano se devem em grande parte às bebidas açucaradas. As informações são do Science Alert.

E, embora o consumo geral de bebidas açucaradas tenha diminuído recentemente em algumas nações desenvolvidas, refrigerantes e seus semelhantes continuam sendo uma ameaça significativa à saúde pública em grande parte do mundo, especialmente em países em desenvolvimento.

O problema é especialmente grave em alguns países. O estudo vincula quase um terço de todos os novos casos de diabetes no México e quase metade de todos os novos casos de diabetes na Colômbia a bebidas açucaradas, por exemplo.

Na África do Sul, cerca de 28% dos novos casos de diabetes e 15% dos novos casos de doenças cardíacas podem ser atribuídos a bebidas açucaradas, relatam os pesquisadores.

Os autores definem bebidas açucaradas (SSBs) como qualquer bebida com açúcares adicionados e pelo menos 50 calorias por porção de 226 gramas. Isso inclui refrigerantes comerciais ou caseiros, bebidas energéticas, sucos de frutas e águas frutadas, entre outras.

Esta definição exclui bebidas como leite adoçado, sucos com 100% de frutas e vegetais e bebidas adoçadas artificialmente sem calorias, observam os pesquisadores, embora muitas delas ainda possam representar riscos à saúde se consumidas em excesso.

Globalmente, o estudo estabeleceu as SSBs como um fator contribuinte em 1,2 milhão de novos casos de doenças cardíacas a cada ano, bem como 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2. O estudo também sugere que SSBs causam cerca de 80.000 mortes por diabetes tipo 2 e 258.000 mortes por doenças cardiovasculares a cada ano.

Esse é um número devastador, mas destacar o papel das bebidas açucaradas como essa pode ajudar a mudar essa história, diz a cientista nutricional Laura Lara-Castor, ex-aluna de doutorado na Tufts e agora na Universidade de Washington.

“Precisamos de intervenções urgentes e baseadas em evidências para reduzir o consumo de bebidas açucaradas globalmente, antes que ainda mais vidas sejam encurtadas por seus efeitos no diabetes e nas doenças cardíacas”, diz Lara-Castor.

A conscientização pública sobre esses riscos pode estar crescendo, mas não de forma rápida e universal o suficiente, dizem os pesquisadores. “Muito mais precisa ser feito, especialmente em países da América Latina e da África, onde o consumo é alto e as consequências para a saúde são graves”, diz Mozaffarian.

O estudo foi publicado na Nature Medicine.

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Medicina e Saúde

Surto do vírus marburg na Tanzânia causa oito mortes e preocupa OMS

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Organização Mundial da Saúde (OMS) está investigando um surto do vírus Marburg na Tanzânia, que já resultou em oito mortes e nove casos confirmados até o dia 11 de novembro. Este vírus, que pode apresentar uma taxa de letalidade de até 90%, é transmitido principalmente por morcegos e provoca febre hemorrágica em humanos.

O surto está concentrado na região de Kagera, uma área que serve como um importante ponto de trânsito, aumentando o risco de propagação para países vizinhos, como Ruanda e Uganda. Os sintomas da infecção incluem febre alta, dores de cabeça, diarreia e hemorragias, que podem se agravar rapidamente.

O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, mesma do ebola, com uma das taxas de letalidade mais altas já registradas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade do agente infeccioso pode chegar a 88% dos contaminados. Até o momento, não existem vacinas ou tratamentos antivirais disponíveis para combater o vírus Marburg, o que torna a situação ainda mais preocupante.

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A transmissão do vírus ocorre através do contato com fluidos corporais de indivíduos infectados, o que exige medidas rigorosas de controle e prevenção. O vírus Marburg foi identificado pela primeira vez em 1967 na Alemanha e é classificado como uma zoonose, uma vez que sua origem está relacionada a animais.

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