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Quarentena desperta a criatividade em moradores de prédio de Jardim Camburi

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A pandemia devido ao novo coronavírus tem obrigado as pessoas a ficarem em casa e mudar alguns de seus hábitos. As amigas Mônica, Karina e Márcia, têm receita contra a ociosidade.

Por Paulo Borges – Correspondente na Grande Vitória

Um grupo de moradores do bairro Jardim Camburi, usando a criatividade devido a quarentena imposta por uma situação que atinge todo o mundo, obrigando as pessoas a ficarem em casa, prejudicando suas atividades normais, resolveram praticar suas atividades físicas no seu próprio edifício onde moram. E foi uma mão na roda, pois concidentemente havia como morador um professor de Educação Física que logo se prontificou a participar do “Projeto Mexa-se” das microempresárias Márcia, que faz deliciosos pães de queijo, Karina e Mônica que também fazem bolos, doces e tortas que sempre ajudam a diminuir o estresse e complementar renda e “ocuparem” o tempo que estão em quarentena. Elas, que são amigas, decidiram que deveriam continuar a praticar suas atividades físicas a que estavam acostumadas e agora tolhidas em função de um vírus que veio só para atrapalhar, mas também para aguçar a sua criatividade. Pois bem, sob a orientação do personal, Juan Mangnago passaram a frequentar três vezes por semana aulas na portaria do prédio onde moram. Vestidas com suas malhas de ginásticas, com seus equipamentos como vasilhas de detergentes cheias de água como peso, armadas de disposição elas fazem todos os exercícios ministrados pelo jovem professor Juan (que é filho da Mônica) com muita aplicação, tendo como consequência o suor escorrendo pelo corpo e o modelando para que saia da quarentena melhor do que quando entraram.

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De acordo com a paulista, Karina Bomgosto, mãe de duas meninas – Melissa e Maria – o expediente é puxado, pois além dos afazeres domésticos e o trabalho profissional, a atividade física ajuda a manter a autoestima. A Márcia Miranda, que é mineira de Belo Horizonte, mas capixaba por “uso capião” pelo tempo que está morando em Vitória e totalmente integrada na sociedade e no dia-a-dia do bairro, inclusive foi obrigada a interromper a prática de vôlei na praia, a ideia de fazer exercícios físicos na portaria do prédio foi uma sacada legal e de incentivo para que outros moradores participem. Por enquanto são apenas as três amigas sob a orientação do personal Juan e os olhares dos meninos Hugo e Thiago (ambos com 13 anos) como incentivo.

As empoderadas Mônica, Karina e Márcia sob a supervisão do personal Juan.

Para Mônica, que com a Márcia e Karina compõe o grupo de amigas, sem poder frequentar a academia, o fato de fazer exercícios físicos na porta de casa com o filho de personal foi uma sacada genial.

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Enquanto a mãe faz exercícios físicos, as irmãs Melissa (8 anos) e Maria (5) usam um quadro instalado na entrada da garagem para que elas possam fazer desenhos, escrever e se divertirem.

Naquele prédio de Jardim Camburi a criatividade e iniciativa das moradoras Márcia, Mônica e Karina é um dos legados da quarentena a que muitos estão submetidos.

Fotos de Rogério Araújo.

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Miss ES e ex-primeira-dama de Cariacica, Nabila Furtado morre aos 35 anos

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Casada com o ex-prefeito Juninho, ela estava hospitalizada desde o início de fevereiro. Enterro será nesta quarta-feira

A modelo, miss ES e ex-primeira-dama de CariacicaNabila Furtado, de 35 anos, morreu nesta terça-feira (22) após cerca de 3 meses internada.

A informação da morte de Nabila foi feita pelas redes sociais pelo marido da modelo, o ex-prefeito de Cariacica, Juninho, no final da noite de terça.

velório está marcado para começar a partir das 6h30 desta quarta-feira (23) na Associação de Moradores de Vila Palestina e o enterro será no Cemitério São Jorge, em Alto Lage, às 13h.

Internação após trombose

No dia 7 de fevereiro, Nabila deu entrada no Hospital Meridional do município para tratar uma trombose no ombro e no braço.

O ex-prefeito Juninho, marido da modelo, explicou na ocasião que Nabila fazia tratamento de saúde há alguns anos e, por conta disso, houve o surgimento de uma trombose no músculo trapézio, que fica entre o ombro e o pescoço.

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juninho e nabila
Juninho e Nabila Furtado. Foto: Reprodução/Instagram

“Esse problema irradiou para o braço e hoje estamos aqui no hospital na expectativa de os médicos conseguirem tirar a dor para podermos voltar para casa”, disse o ex-prefeito no dia 7 de março.

Veja postagem do ex-prefeito:

Conhecida por sua trajetória dedicada aos concurso de beleza, Nabila Furtado representou o Brasil no Mrs. Glam World, na Índia, em 2022. Além disso, ela foi eleita Miss Espírito Santo Intercontinental, Miss Cariacica 2009, Miss Espírito Santo Simpatia 2010, Musa do Brasil 2013 e Miss Brasil Queen 2016.

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Comunidade quilombola amplia produção de farinha e derivados de mandioca no Norte do Estado

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Produção recebe apoio de projeto de desenvolvimento da Mandiocultura, em parceria com a Suzano, Fundação BB e Cedagro

A comunidade de Córrego do Macuco, em Conceição da Barra, Norte do Espírito Santo, triplicou a produção de farinha e outros derivados de mandioca, nos últimos seis meses. A fabricação dos produtos passou a ser mecanizada, o que acelerou o processo de produção e aumentou a produtividade. O investimento em máquinas foi uma das ações do projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura, uma parceria entre a Suzano, Fundação Banco do Brasil e o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (CEDAGRO).

Com os recursos repassados pelo projeto, a antiga farinheira da comunidade foi totalmente reformada, ampliada e modernizada com novos equipamentos, como forno elétrico, extratora mecânica de fécula (goma de mandioca), peneira elétrica, entre outros. A nova estrutura entrou em atividade em setembro de 2024, beneficiando 14 famílias da localidade, que são tradicionais na fabricação de produtos de mandioca, uma atividade econômica mantida há várias gerações.

O agricultor Mauro Rodrigues do Nascimento, de 42 anos, que também é presidente da associação dos produtores locais, ressalta que a comunidade produz além de farinha, a goma de mandioca, beiju e tapioca. No entanto, a associação planeja aumentar ainda mais a produção este ano. “Temos uma área plantada de mandioca de 7 hectares, mas vamos expandir para 15 hectares nos próximos meses. Além disso, também compramos mandioca de outras comunidades, para fazer o beneficiamento aqui”, explica ele, acrescentando que toda produção é absorvida por programas de aquisição de alimentos dos governos Federal e Estadual, e pela venda direta ao consumidor.

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A quilombola Maria da Ajuda Rodrigues, de 64 anos, lembra que antes da reforma da farinheira, o local funcionava em situação precária, com apenas um forno a lenha, e todo o processo era manual. “As condições de trabalho hoje melhoraram muito. Com as máquinas, nós conseguimos produzir muito mais em menos tempo. Sem contar que agora a apresentação dos produtos também melhorou, porque entregamos a mercadoria com embalagem própria. Me sinto muito orgulhosa de ver o produto final”, diz.

A comunidade quilombola Córrego do Macuco tem em torno de 30 famílias, e é uma das localidades que lutam pela preservação da cultura tradicional quilombola, assim como a manutenção das famílias no campo por meio da agricultura familiar, tendo a Mandiocultura como principal atividade econômica. Atualmente resistem no Norte do Espírito Santo cerca de 30 comunidades como essa, distribuídas em áreas rurais dos municípios de Conceição da Barra e São Mateus, na região conhecida como Sapê do Norte.

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Projeto engloba dois estados

O projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura foi lançado em março de 2024 pela Suzano, Fundação Banco do Brasil e CEDAGRO. A iniciativa atende a diversas comunidades do Norte do Espírito Santo e do Extremo Sul da Bahia.

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O Investimento total do projeto é de R$ 3,1 milhões e beneficia diretamente seis diferentes municípios capixabas e baianos (Aracruz e Conceição da Barra, no ES; Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado, na Bahia), totalizando 628 famílias de pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas, jovens e mulheres.

Conforme o consultor de Relacionamento Social da Suzano, Narcisio Luiz Loss, a Mandiocultura é a principal fonte de renda para muitos pequenos produtores rurais do ES e Bahia, e o projeto tem como objetivo atuar nas lacunas da cadeia produtiva com assistência técnica, estruturação de farinheiras para o beneficiamento e entendimento e inserção da produção no mercado local e regional.

“A organização e o planejamento da produção, a estruturação das farinheiras dessas regiões e o estímulo ao acesso a novos mercados oportunizam um novo olhar para a atividade de Mandiocultura e uma nova perspectiva de vida para as famílias envolvidas, justificando os investimentos necessários em infraestrutura, equipamentos e melhoria dos processos de produção propostos pelo projeto”, completa Narcisio.

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