conecte-se conosco


Política Nacional

Quatro candidatos disputarão a presidência do Senado neste sábado

Publicado

Confira os perfis dos senadores Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)

Quatro senadores disputarão a presidência do Senado neste sábado (1º), na eleição para o biênio 2025-2026: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE). Favorito para suceder a Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Alcolumbre, antes mesmo de ser eleito, já age como presidente de fato do Senado e assumiu as negociações do pacote fiscal do governo Lula.

Para atrair o apoio do governo, que espera aprovar o plano de corte de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Alcolumbre promete atuar para dar celeridade às pautas governistas e acalmar os ânimos no Parlamento.

Davi Alcolumbre (União-AP)

Favorito para vencer a disputa pela presidência do Senado, Davi Alcolumbre foi presidente do Senado entre 2019 e 2021 e é o favorito para voltar à cadeira na sucessão de Pacheco, seu afilhado político. Nos últimos anos, o parlamentar manteve intacta sua influência ao presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), colegiado mais importante da Casa, por onde se inicia a tramitação de praticamente todos os projetos importantes. Ele também deteve o controle do repasse de emendas, o que garante influência política.

Sem ensino superior, o senador tem uma trajetória discreta no Legislativo. Elegeu-se vereador em Macapá nas eleições de 2000. Foi seu primeiro cargo eletivo. Quatro anos depois, virou deputado federal por seu Estado e ficou na Câmara até 2014, quando conquistou uma vaga no Senado.

Alcolumbre conta com o apoio do PT no Senado, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de União Brasil, partido do senador do Amapá, PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, PP, PSB e PDT e MDB. Alcolumbre prometeu garantir tramitação mais rápida do “pacote da democracia”, iniciativa que engloba projetos de lei como um que proíbe militares de assumirem o ministério da Defesa em troca do apoio do MDB.

Leia mais:  Fux no ES: "Temos 80 milhões de processos para 17 mil juízes"

Eduardo Girão (Novo-CE)

Aliado de Bolsonaro, Eduardo Girão formalizou sua candidatura ao Senado. Eleito em 2018 pelo PROS (que se fundiu ao Solidariedade) com 1.325.786 votos, o senador está no Novo desde 2023 e é o único parlamentar do partido na Casa.

No ano passado, Girão tentou se eleger prefeito de Fortaleza, mas ficou em quinto na disputa, com 14.878 votos. Empresário dos ramos de hotelaria, transporte de valores e segurança privada, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter um patrimônio de R$ 48,1 milhões ao participar do pleito municipal.

Em seis anos como senador, Girão foi autor único de 81 projetos. Do total, dois viraram leis. Um deles criou o Dia Nacional do Espiritismo, celebrado em 18 de abril, e outro disponibilizou linhas de crédito para profissionais liberais durante a pandemia de covid-19.

Marcos do Val (Podemos-ES)

Marcos do Val foi eleito em 2018, na esteira do bolsonarismo, com 863.359 votos, pelo PPS (atual Cidadania). Um ano depois, ele deixou a sigla e se filiou ao Podemos. Antes de ingressar na política, prestou serviço militar obrigatório e, segundo a sua biografia no Senado, ofereceu aulas de defesa pessoal para agentes de corporações policiais internacionais, como as americanas Swat, FBI e Navy Seals.

O senador já se envolveu em atritos com o clã Bolsonaro ao afirmar, em fevereiro de 2023, que sofreu coação por parte do ex-presidente para participar de uma tentativa de golpe. Ele negou a história no mesmo dia, mas tempo depois foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF).

Leia mais:  Juiz suspende envio das ações do Instituto Lula à Justiça de Brasília

No ano passado, Do Val teve o passaporte apreendido, as contas bancárias bloqueadas e as redes sociais suspensas por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Alexandre de Moraes. As medidas foram impostas dentro de uma investigação que apura ataques de blogueiros bolsonaristas a agentes da PF.

No período no Senado, foi o autor único de 112 projetos de lei, que permanecem em tramitação. O Podemos não cravou apoio a sua candidatura à presidência do Senado.

Marcos Pontes (PL-SP)

O senador Marcos Pontes oficializou a candidatura à presidência do Senado. O PL, porém, anunciou apoio a Alcolumbre, num acordo para garantir espaço na Mesa Diretora da Casa. O ex-presidente Jair Bolsonaro chamou a atitude de “lamentável”, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI) disse que o colega terá apenas “o voto dele mesmo”.

Ele enfrenta dificuldades para consolidar alianças e admitiu ser um “vencedor improvável”. Em 2006, Pontes ficou nacionalmente conhecido por se tornar o primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço. Ele ingressou na política em 2019, quando foi nomeado ministro da Ciência e Tecnologia por Bolsonaro.

Nas últimas eleições para o Senado, conquistou a única cadeira do Estado de São Paulo ao obter 10 714.913 votos. Em dois anos no Senado, ele apresentou 41 projetos de lei, que estão em tramitação. Entre as propostas, está a que busca revogar os crimes de porte e posse ilegal da arma de fogo.

publicidade

Política Nacional

Justiça dá 20 dias para governo explicar gastos com viagens de Janja

Publicado

Os custos e a necessidade da participação da primeira-dama em eventos têm sido alvo de questionamentos da oposição

A Justiça Federal abriu prazo de 20 dias para a União se manifestar sobre os gastos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com viagens internacionais. Ela também foi notificada para apresentar sua defesa no processo.

“Enquanto não formalizado o contraditório, não é possível a este Juízo aferir com profundidade a verossimilhança do direito alegado”, escreveu o juiz Leonardo Tavares Saraiva, da 9.ª Vara Federal Cível de Brasília, no último domingo (18), ao mandar citar a União.

Estadão pediu manifestação do governo. Até a publicação deste texto, não houve retorno. O espaço segue aberto.

As despesas são questionadas em uma ação popular movida pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, e pelo advogado Jeffrey Chiquini.

Eles pedem a suspensão imediata de “quaisquer ordens de pagamento, reembolsos, diárias, passagens ou autorizações de despesas” com viagens da primeira-dama.

Na mesma decisão, o juiz Leonardo Tavares Saraiva negou impedir, em caráter liminar, o pagamento das despesas com deslocamentos de Janja para outros países.

Leia mais:  MST sinaliza retomada de ocupações em caso de vitória de Lula nas eleições

O magistrado considerou que, por enquanto, não há “elementos hábeis a comprovar a ilegalidade dos atos administrativos combatidos”.

“Reputo ausentes os elementos suficientes a incutir-me segura convicção quanto à probabilidade do direito tutelado e ao perigo de dano invocado. Isto porque, a lesividade ao patrimônio público, advinda dos referidos decretos, não restou prontamente demonstrada”, escreveu.

Viagens da primeira-dama têm sido alvo de questionamentos da oposição sobre os custos e a necessidade da participação de Janja nos eventos.

Continue lendo

Política Nacional

Lula já tem suspeito de ter vazado fala de Janja com Xi. Saiba quem!

Publicado

Presidente desconfia de um de seus ministros

O vazamento à imprensa de uma interação supostamente constrangedora entre a primeira-dama Janja da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, envolvendo o TikTok não apenas deixou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irritado, mas também desconfiado de pessoas do seu círculo de confiança. Desde então, o casal tenta descobrir quem expôs o diálogo ocorrido em um jantar reservado — e já teria um suspeito.

A figura da qual desconfiam trata-se do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Segundo relatos feitos à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a suspeita é compartilhada por diversos integrantes da comitiva.

Isso porque Costa já possui um histórico de embate com a primeira-dama nos bastidores do governo, e no início da gestão chegou a vazar a informação de que a Casa Civil impediu que Janja comprasse móveis de luxo para o Palácio da Alvorada, em uma tentativa de vetar gastos excessivos por parte da esposa do presidente.

Leia mais:  Alcolumbre busca Plano B caso Fux não paute reeleição

Além do histórico de conflitos entre os dois, a avaliação na comitiva é de que os demais ministros que estavam no jantar não teriam o perfil, nem a coragem necessária, para depreciar a primeira-dama perante a opinião pública.

ENTENDA

Na última terça-feira (13), a jornalista da GloboNews Andréia Sadi reportou que integrantes da comitiva brasileira relataram que Janja teria causado um clima de constrangimento durante encontro com o presidente do país asiático, Xi Jinping, e sua esposa, Peng Liyuan.

A esposa de Lula teria pedido a palavra para falar como a rede social chinesa TikTok causava efeitos nocivos no Brasil e acusar a plataforma de favorecer a chamada “extrema-direita”.

Em resposta, Xi Jinping teria dito que o Brasil tem soberania para não apenas regular a rede social, mas até bani-la, se assim o desejar.

Além de Xi, Peng Liyuan teria ficado irritada com o comportamento de Janja durante o encontro, que teria sido considerado desrespeitoso para com a figura de Jinping.

Tão logo que soube que o relato chegou à imprensa, Lula demonstrou sua insatisfação:

Leia mais:  MST sinaliza retomada de ocupações em caso de vitória de Lula nas eleições

– A primeira coisa que eu acho estranho é que como é que essa pergunta chegou à imprensa. Porque estava só meus ministros lá, o [presidente do Senado, Davi] Alcolumbre e o [deputado federal] Elmar. Então alguém teve a pachorra de ligar para alguém [jornalista] e contar uma conversa que teve no jantar [com Xi Jinping] que era uma coisa muito, mas muito, confidencial e uma coisa muito pessoal – assinalou.

Lula ainda afirmou que o responsável por abordar o tema foi ele mesmo, pedindo que Xi enviasse ao Brasil uma pessoa de sua confiança para “discutir a questão digital, e sobretudo o TikTok”. Segundo o petista, foi neste momento que Janja “pediu a palavra para explicar o que está acontecendo no Brasil”, e o fez porque “não é cidadã de segunda classe”.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana