Kibiwot Kandie ficou atrás de Jacob Kiplim na maior parte da prova, mas acabou superando o adversário a centímetros da linha de chegada
Se a prova feminina foi totalmente sem equilíbrio, com a queniana Brigid Kosgei “sobrando” e confirmando sua vitória com bastante tranquilidade, a 95ª edição da São Silvestre entre os homens foi com bastante emoção.
Na manhã desta terça-feira, dia 31 de dezembro, o queniano Kibiwot Kandie e o ugandense Jacob Kiplimo se revezaram na liderança da prova ao longo de pelo menos os 10 km iniciais do circuito.
Depois disso, porém, Kiplimo, de apenas 19 anos, impôs um ritmo mais forte e parecia correr tranquilo para a vitória.
Só não contava com a arrancada de Kandie nos metros finais, com direito a uma ultrapassagem literalmente no último metro de prova.
Entre os brasileiros, o melhor foi Daniel Ferreira do Nascimento, que terminou na 12ª colocação. A última vez que um atleta nascido no país venceu a São Silvestre foi em 2010, quando Marílson Gomes dos Santos se sagrou tricampeão (2003/2005/2010)
A partir desta 95ª edição, a prova de São Silvestre passa a ser da categoria Road Race Bronze Label da World Athletics, novo nome da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), entrando para o rol das principais corridas do mundo.
Veja os primeiros colocados e o melhor brasileiro:
1° – Kibiwott Kandie (71) – tempo: 42’59” 2° – Jacob Kiplimo – tempo: 43′ 3° – Titus Ekiru (1) – tempo: 43’54” 4° – Geofry Kipchumba (52) – tempo: 45’10” 5° – Joseph Panga (64) – tempo: 45’33 12º – Daniel Ferreira do Nascimento
Proposta surge em função das dificuldades físicas que o atleta tem enfrentado, especialmente após uma série de lesões desde sua chegada ao clube
Jorge Jesus, técnico do Al-Hilal, está aguardando uma resposta de Neymar sobre a possibilidade de participar apenas de dois torneios: a Liga dos Campeões da Ásia e o Mundial de Clubes. Essa proposta surge em função das dificuldades físicas que o atleta tem enfrentado, especialmente após uma série de lesões desde sua chegada ao clube. O treinador comentou sobre a situação, afirmando que, caso Neymar não participe do Campeonato Saudita, ele poderá contar com o jogador nas outras competições. Jesus expressou seu desejo de que Neymar aceite essa condição, mas não tem certeza se o atleta concordará. Desde que retornou de uma cirurgia no joelho, Neymar já sofreu uma nova lesão na coxa, o que complicou ainda mais sua situação.
O vínculo de Neymar com o Al-Hilal se estende até junho de 2025, e ele ainda pode ser registrado no Campeonato Árabe até o dia 31 de janeiro. Jesus ressaltou que o jogador não tem conseguido acompanhar o ritmo da equipe devido ao tempo que ficou afastado, o que torna a recuperação um desafio considerável. No Campeonato Saudita, as regras permitem que as equipes inscrevam até dez jogadores estrangeiros, sendo que apenas oito podem atuar simultaneamente em campo.
O Al-Hilal possui um elenco diversificado, incluindo atletas como Bono, Koulibaly, Malcom, Marcos Leonardo, Renan Lodi, João Cancelo, Rúben Neves, Mitrovic e Milinkovic-Savic, além de Neymar. Jesus expressou sua frustração em relação às lesões de Neymar, lamentando não ter tido a chance de trabalhar com um dos melhores jogadores do mundo em sua plenitude. Ele também elogiou o caráter do atacante, destacando que Neymar é um excelente companheiro de equipe, o que torna sua ausência ainda mais sentida no grupo.
Atletas capixabas conquistaram vaga para a Superliga Melhor Idade e intensificam treinos para o campeonato nacional, que acontece em janeiro
Atletas capixabas garantiram a participação na Superliga Melhor Idade, campeonato nacional de vôlei adaptado organizado pela Confederação Brasileira de Vôlei Adaptado (CBVA). A competição será realizada em Palmas, Tocantins, de 22 a 26 de janeiro de 2025.
As atletas integram o projeto Viva Vôlei, idealizado pela educadora física Kátia Siquara e apoiado pela MedSênior. O grupo conquistou a vaga no torneio após vencer etapas do campeonato estadual, encerrado em setembro de 2024.
“Este ano, levaremos aproximadamente 35 atletas que representarão o Espírito Santo nas categorias 45+, 58+, 68+ e 75+”, explica Kátia.
O vôlei adaptado é uma modalidade inspirada no vôlei tradicional, com ajustes para atender às necessidades da terceira idade.
“Algumas regras, como a proibição de saque por cima e salto na linha dos três metros, foram pensadas para proteger a integridade física dos atletas”, detalha Kátia.
Com adeptos em todo o país, o vôlei adaptado tem crescido nos últimos anos, culminando na criação da CBVA. Os times do projeto Viva Vôlei, após conquistarem medalhas de ouro e prata na etapa estadual, intensificaram os treinos para o torneio nacional.
Benefícios da atividade física na terceira idade
A prática de exercícios é essencial em qualquer fase da vida, ressalta o geriatra e superintendente de Medicina Preventiva da MedSênior, Roni Mukamal.
“Mesmo quem foi sedentário a vida inteira pode começar. O ideal é experimentar atividades e encontrar uma que desperte paixão”, afirma o médico.
Essa paixão pelo esporte também transformou a vida de Ivone Endres Spellmeier, de 74 anos. “Quando me mudei para o Espírito Santo, procurei um lugar para continuar jogando. O vôlei adaptado me manteve ativa e me trouxe novas amizades”, conta Ivone, atleta do projeto.