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Medicina e Saúde

Raspar a língua ajuda a emagrecer? Veja mitos e verdades da prática

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A raspagem da língua é uma prática de higiene bucal recomendada por muitos dentistas para a remoção de bactérias e resíduos acumulados, promovendo uma boca mais saudável e livre de mau hálito. Nos últimos tempos, essa técnica também tem sido associada à ideia de que pode contribuir para o emagrecimento. Mas será que raspar a língua realmente ajuda a perder peso? Confira os mitos e verdades para entender melhor essa prática.

O que é a raspagem da língua e por que é importante?

A raspagem da língua consiste em usar um raspador específico, que pode ser de plástico ou metal, para remover a camada de resíduos e células mortas que se acumulam na língua ao longo do dia. Essa camada é formada principalmente por bactérias, restos de alimentos e células epiteliais, que podem provocar mau hálito e até contribuir para a formação de placas bacterianas. Especialistas recomendam a prática como parte da rotina de higiene bucal, já que ela reduz a presença de agentes que causam problemas bucais.

Além disso, uma língua limpa pode melhorar a percepção dos sabores, ajudando a apreciar melhor os alimentos e a sentir sabores com maior intensidade.

Mito ou Verdade? Raspar a língua ajuda a emagrecer

Mito: a raspagem da língua reduz o apetite

Raspar a língua não interfere na sensação de fome ou saciedade, controladas por hormônios como a grelina e a leptina, além de fatores metabólicos e psicológicos. A raspagem da língua pode melhorar a percepção dos sabores, mas não atua para reduzir o apetite ou a vontade de comer.

Mito: a prática acelera o metabolismo

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Outro mito comum é que raspar a língua aumenta o metabolismo, ajudando a queimar mais calorias. Na verdade, a raspagem não influencia o funcionamento do metabolismo, que depende de fatores como idade, genética, nível de atividade física e composição corporal. Portanto, a prática não resulta em maior queima de calorias.

Verdade: a raspagem da língua melhora a percepção dos sabores

Ao remover a camada de resíduos e bactérias da língua, a raspagem permite que as papilas gustativas funcionem de forma mais eficiente. Com uma percepção de sabores mais apurada, algumas pessoas relatam que a prática pode influenciar na satisfação ao comer, levando a uma alimentação mais consciente.

Indiretamente, pode ajudar em escolhas alimentares mais equilibradas

Ao sentir o verdadeiro sabor dos alimentos, as pessoas podem, em alguns casos, ser mais seletivas com o que consomem. Quando se percebe melhor o sabor, há uma chance de desenvolver uma relação mais consciente com a alimentação, o que pode, por consequência, auxiliar no controle do peso de forma indireta.

Verdade: melhora a saúde bucal e o bem-estar geral

Uma língua limpa contribui para a saúde bucal e previne problemas como o mau hálito, que pode afetar a autoestima e até a confiança social. Quando as pessoas se sentem mais confiantes e bem-dispostas, há uma tendência a adotarem hábitos de vida mais saudáveis, incluindo uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas.

Economia em tratamentos dentários

Ao manter uma rotina de higiene bucal completa, que inclui a raspagem da língua, escovação e uso de fio dental, as pessoas podem evitar problemas bucais que levam a tratamentos dentários caros. Essa economia pode ser redirecionada para investimentos em outras áreas da saúde, como uma alimentação mais equilibrada e cuidados com o corpo.

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A prática de raspar a língua é uma aliada para a saúde bucal e proporciona benefícios claros, como a melhora do hálito e a redução de bactérias. Esses fatores não contribuem diretamente para a perda de peso, mas o aumento da percepção dos sabores pode influenciar a relação com a comida e, potencialmente, ajudar na escolha de uma dieta mais equilibrada.

Como incluir a raspagem na rotina?

Para obter os benefícios da raspagem da língua, recomenda-se:

• Escolher um raspador apropriado: disponíveis em farmácias, os raspadores de língua são projetados para remover as bactérias e resíduos da língua com eficácia e segurança.

• Praticar diariamente: após escovar os dentes e usar o fio dental, passe o raspador da base da língua até a ponta, com leve pressão, uma ou duas vezes.

• Enxaguar o raspador e a boca: lave bem o raspador após cada uso e enxágue a boca para garantir a remoção de resíduos.

A raspagem da língua é uma prática de higiene bucal altamente recomendada, mas que não tem efeitos diretos sobre o emagrecimento. Sua contribuição para o controle de peso se limita, de maneira indireta, a uma possível melhora na percepção dos sabores, o que pode levar a uma maior conscientização sobre a alimentação. Para quem busca perder peso, o ideal é adotar uma combinação de alimentação saudável, prática de exercícios físicos e, se necessário, orientação profissional.

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Saúde confirma primeiro óbito por dengue no Espírito Santo

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A Secretaria da Saúde (Sesa) confirmou o primeiro óbito por dengue no Espírito Santo neste ano de 2025. O óbito, de um paciente de 69 anos, aconteceu em 19 de abril, no município de Anchieta. Além desse óbito por dengue, a Sesa confirmou, nessa segunda-feira (19), o primeiro óbito por Oropouche em 2025. Ambos os casos tiveram o diagnóstico confirmado por exame de biologia molecular (RT-PCR), realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES).

O óbito por dengue é de um paciente com comorbidade, como diabetes, residente no município de Anchieta. Entretanto, por meio das investigações epidemiológicas realizadas pela Sesa, em conjunto com os profissionais do município, foi esclarecido uma especificidade do caso: o histórico de viagem. O paciente havia viajado para o Rio de Janeiro e retornado para casa com sintomas, como febre, cefaleia, mialgia, dor retro-orbital e náusea.

“Esse paciente, após quatro dias de retorno para sua residência, em Anchieta, evoluiu com sinais de gravidade incluindo dor abdominal intensa, desconforto respiratório, entre outros sintomas, e veio a óbito no dia 19 de abril”, explicou o subsecretário de Estado da Saúde, Orlei Cardoso. 

Ele pontuou ainda que, mesmo havendo essa especificidade em relação ao primeiro óbito por dengue no Estado, os cuidados e alertas à população sobre a doença devem ser mantidos. “Mesmo estando em período considerado frio e de redução de casos, não podemos abaixar a guarda em relação ao Aedes aegypti”, afirmou o subsecretário. 

Por meio do exame de RT-PCR, realizado pelo Lacen/ES, foi confirmada a infecção por dengue sorotipo 2 (DENV-2).

Nos últimos 30 dias, o Espírito Santo notificou 6.515 casos de dengue, sendo 1.818 confirmados. Desses, 38 eram casos graves ou com sinais de alarme. Durante todo o ano, já foram 60.792 casos notificados e 17.698 casos confirmados, sendo 354 casos graves ou com sinais de alarme. O Estado soma agora um óbito por dengue, com uma taxa de letalidade de 0,29%.

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Óbito de Oropouche é de Colatina

Nessa segunda-feira (19), a Secretaria da Saúde (Sesa) confirmou o primeiro óbito por Oropouche no Espírito Santo neste ano de 2025, e o segundo desde o início dos casos no Estado, que se iniciou em 2024. O caso é de um paciente de 52 anos, com histórico de hipertensão e cardiopatia, residente de Colatina.

O óbito ocorreu em 16 de janeiro deste ano, e a confirmação do vírus feita por meio do exame de RT-PCR.

A Sesa esclarece, entretanto, que os óbitos suspeitos pela doença passam por investigações epidemiológicas e laboratoriais minuciosas, utilizando diferentes métodos para eliminar possíveis causadores e confirmar, de fato, o Oropouche.

Os primeiros casos de Oropouche no Estado foram detectados em abril de 2024, e o primeiro óbito pela doença confirmada em 10 de dezembro daquele ano. Em 2025, o Espírito Santo soma 6. 524 casos confirmados de Oropouche e um óbito, com taxa de letalidade de 0,01%.

 

Cuidados e prevenção

Para a redução de casos notificados, confirmados e, consequentemente, de óbitos por arboviroses, a Secretaria da Saúde reforça continuamente a importância da prevenção por parte da população, com ações voltadas à educação e saúde, e da capacitação dos profissionais por meio do manejo clínico adequado. Ao longo do ano, a Sesa vem trabalhando nesse reforço por meio do Centro Integrado de Comando e Controle de Arboviroses (CICC Arboviroses), com ações intersetoriais que englobam diferentes setores.

Entre as ações realizadas, têm-se a Semana de Mobilização contra a Dengue, que aconteceu entre os dias 31 de março e 05 de abril, além da capacitação de, aproximadamente, dois mil profissionais de saúde em todas as regionais de saúde sobre manejo clínico e controle de vetores.

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A adesão da população em campanhas de educação e saúde, com maior conscientização das medidas que devem ser tomadas diariamente para a redução de casos, como a eliminação de água parada em recipientes que possam se tornar criadouros de mosquitos, e a manutenção das caixas d’água fechadas, são exemplos de ações que contribuem significativamente para a redução de casos.

Outra medida está na importância do manejo clínico, principalmente em relação aos casos de dengue grave ou com sinais de alarme. Em comparação à semana epidemiológica (SE) 20 de 2024 com a SE 20 de 2025, tem-se uma redução de 82,4% casos graves de dengue.

Com isso, a Sesa vem orientando à população na busca ao serviço de saúde mais próximo, de forma imediata, diante de sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas, vômitos, manchas na pele ou sangramentos. E reforça que o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado dos casos são fundamentais para evitar o agravamento da doença e possíveis óbitos.

“O desempenho das ações da Sesa, especialmente no que diz respeito à qualificação profissional para o manejo clínico adequado da dengue, tem se mostrado fundamental para a melhoria do cenário epidemiológico das Arboviroses. Essas iniciativas contribuíram para a redução do número de casos graves e de óbitos pela doença, quando comparados os dados dos anos de 2024 e 2025. A qualificação dos profissionais permitiu diagnósticos mais precisos e intervenções oportunas, refletindo diretamente na diminuição da letalidade e na maior eficiência do atendimento à população”, explicou a referência técnica das Arboviroses do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Sesa, João Paulo Cola. 

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Mobilização no CRE de Colatina realiza 170 consultas especializadas no fim de semana aos usuários do SUS da Região Central de Saúde

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Uma mobilização realizada no último sábado (17), em Colatina, atendeu 170 pacientes do Sistema Único Saúde (SUS) que residem nos municípios que compõem a Região Central de Saúde. Os atendimentos foram promovidos pelo Centro de Especialidades (CRE) de Colatina, vinculado à Superintendência Regional de Saúde, como parte do programa Saúde + Fácil, da Secretaria da Saúde (Sesa).

O objetivo da ação foi ampliar o acesso da população aos atendimentos especializados e contribuir para a redução da demanda reprimida, garantindo mais agilidade no sistema de regulação estadual.

Ao todo, foram realizadas 170 consultas presenciais, distribuídas entre as especialidades de dermatologia (60 atendimentos), ortopedia (30), otorrinolaringologia (30), alergia pediátrica (30) e psiquiatria (20). Os atendimentos começaram às 8 horas e seguiram o fluxo habitual do Sistema Único de Saúde, com agendamentos realizados pelas unidades básicas de saúde por meio da Regulação Estadual.

Para muitos pacientes, a mobilização representou uma oportunidade de acesso mais rápido e em um dia mais conveniente. É o caso de Adriana Gomes, moradora de São Roque do Canaã, que levou a filha Francieli Gomes Pereira, de 12 anos, para consulta com dermatologista. “Ela nasceu com uma doença de pele e aguardava o retorno da consulta, que saiu antes do previsto. Foi muito importante essa ação. Ela faz acompanhamento e usa medicação contínua”, contou.

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Já Maria Aparecida destacou a importância do atendimento fora do horário comercial. “Excelente a médica e, no sábado, fica bem melhor para quem trabalha durante a semana”, afirmou, após ser atendida na especialidade de psiquiatria.

Segundo a superintendente regional de Saúde de Colatina, Kamila Roldi, outras ações estão sendo planejadas. “O objetivo dessas mobilizações é justamente proporcionar oportunidades para que as pessoas que não conseguem comparecer durante a semana possam receber o atendimento necessário”, destacou.

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