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Receitas de família viram restaurante com apoio do Bandes

O restaurante Nossa Vida carrega uma ancestralidade italiana, presente tanto nos pratos oferecidos quanto na estrutura e história da casa onde se localiza

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A culinária brasileira possui uma vasta opção de sabores que reforçam a cultura local. Além de disseminar histórias, o setor gastronômico gera grande movimentação na economia do país e movimenta o setor turístico. De acordo com o Instituto Brasileiro de Pesquisa (IBGE), 34% dos brasileiros gastam, em média, 25% da renda com alimentação fora de casa. Para ampliar as possibilidades de os capixabas investirem no setor, os empreendedores podem contar com recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), que tem o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) como repassador exclusivo no estado.

Um bom exemplo de empreendimento que aliou a gastronomia como elemento turístico vem das montanhas capixabas. Em Venda Nova do Imigrante, cerca de duas mil pessoas frequentam, em média por mês, um local com culinária carregada de história: o Restaurante Nossa Vida. O empreendimento é um dos vários beneficiados pelo Fungetur no Estado. O casarão, administrado por seis irmãos da família Falqueto, compartilha com moradores e visitantes do sul capixaba as delícias preparadas através das receitas da matriarca da família, Vovó Lucina.

O legado da vovó

As receitas de Lucina despertaram nos irmãos empreendedores o desejo de transformar tradição em negócio. O sonho tomou forma em 2018 com a compra de um casarão antigo pertencente a outra família da região onde hoje localiza-se o restaurante.

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Adaptar e conduzir o novo espaço demandou união da família, que conta com profissionais das mais variadas áreas. Uma das sócias do empreendimento, Regina Falqueto, destaca que o negócio alia a tradição familiar com o planejamento. “Eu tinha o sonho de ter uma casa desta e de manter viva a memória de nonna Lucina. Meus irmãos e primos foram os responsáveis por projetar e executar a reforma do espaço do restaurante”, conta Regina.

Um exemplo de ingrediente dos pratos servidos no restaurante familiar é o socol, tipo de presunto cru produzido por famílias de Venda Nova do Imigrante. O produto é um aperitivo que traz, além do sabor característico, a história dos descendentes italianos do Estado. O jeito artesanal desenvolvido pelos imigrantes continua praticamente o mesmo, mas ganhou melhorias. Regina, que também integrante da Associação dos Produtores de Socol de Venda Nova do Imigrante, destaca que o envolvimento com produtos típicos do município potencializa e dá um toque artesanal e tradicional as iguarias servidas no restaurante.

O local, atrelado às tradições trazidas no fim do século XIX pelos imigrantes italianos de Venda Nova do Imigrante, tem o Bandes como um dos alicerces para sua estruturação. Através do banco, os irmãos tiveram acesso aos recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério de Turismo.

“Investir na reforma e adaptação da casa demandou muito dinheiro, neste momento decidimos procurar o Bandes. Sem ele não conseguiríamos dar continuidade ao projeto”, relembra Regina. O restaurante que completou 1 ano de funcionamento em julho deste ano, oferta cafés da manhã, almoços e cafés da tarde, além de trabalhar também com atendimento a eventos. O espaço já recebeu diversas reuniões de negócios, lançamentos de produtos, eventos de família e outros.  Além disso, o empreendimento também atua com a oferta de buffet para eventos externos.

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Como obter recursos do Fungetur

O Fungetur faz parte da história de diversos negócios capixabas. Com o fundo, empreendedores do setor turístico podem impulsionar negócios, especialmente bares, restaurantes e empresas do ramo de hospedagem.

O Bandes está presente em todo o Estado por meio dos seus consultores credenciados. Para encontrá-los, basta ligar para o Bandes Atende, pelo 0800 283 4202, ou acessar o site bandes.com.br e se informar sobre como contatar os telefones e os endereços mais próximos e agendar uma visita. Com a orientação adequada, o empreendedor pode escolher o tipo de crédito que mais atende às suas necessidades, fazer simulações e dar início ao processo de financiamento.

O Bandes ainda tem um aplicativo para smartphones, que permite ao interessado simular seu crédito e entrar em contato com o parceiro-consultor. O aplicativo é gratuito e está disponível para os sistemas Android e iOS.

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Cantor Ferrugem e equipe sofrem acidente após show do Rio Grande do Sul

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Não houve feridos entre os ocupantes do veículo; artista garantiu que a apresentação programada em Arraial do Cabo seguirá conforme o planejado

O cantor Ferrugem e sua equipe passaram por um incidente com o ônibus que os transportava após um show no Rio Grande do Sul. O acidente, que ocorreu na BR-290, nas proximidades da ponte do Guaíba, resultou apenas em danos materiais, sem deixar feridos. Apesar do susto, o artista garantiu que a apresentação programada em Arraial do Cabo seguirá conforme o planejado. Em uma atualização nas redes sociais, Ferrugem compartilhou detalhes sobre o ocorrido, explicando que o ônibus se envolveu em um acidente após sua performance no Festimar, realizado em Rio Grande. Ele tranquilizou seus seguidores, assegurando que todos estavam bem e que a equipe retornaria para casa antes de se deslocar para o próximo compromisso musical.

A empresa responsável pelo transporte, Mônica Turismo, também se manifestou sobre o acidente, confirmando que não houve feridos entre os ocupantes do veículo. Para evitar atrasos na agenda, a equipe decidiu continuar a viagem utilizando o mesmo ônibus, demonstrando determinação em manter os compromissos. O incidente, embora preocupante, não afetou os planos do cantor, que segue firme em sua agenda de shows. Ferrugem, conhecido por sua conexão com os fãs, fez questão de manter todos informados sobre a situação, reforçando a importância da segurança e do bem-estar de sua equipe.

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Alunas acusadas de racismo contra filha de Samara Felippo prestarão serviços comunitários

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O episódio foi denunciado pela atriz quando a filha teve o caderno escolar rasgado e rasurado com insultos

Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a sentença que aplica medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade às adolescentes acusadas de praticar ataques racistas contra uma das filhas da atriz Samara Felippo.

O episódio foi denunciado pela atriz no ano passado, quando a filha teve o caderno escolar rasgado e rasurado com insultos. O caso ocorreu em um colégio particular da zona oeste de São Paulo.

O processo foi julgado em primeira instância, e cabe recurso. A reportagem não teve acesso ao processo, que está em segredo de justiça. Por esse motivo, não foi possível entrar em contato com a defesa das acusadas.

“Esse caso é emblemático porque reafirma que práticas de racismo não serão toleradas, mesmo quando praticadas por adolescentes, e que o sistema de justiça está atento à proteção da dignidade e da igualdade racial, valores fundamentais de nossa Constituição”, afirma, em nota, a advogada da vítima, Thais Cremasco.

Ela reforça ainda que “a sentença reconheceu a gravidade dos fatos e aplicou a medida socioeducativa cabível às adolescentes envolvidas, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente”.

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De acordo com a sentença, as estudantes devem prestar os serviços à comunidade por quatro meses, durante seis horas semanais. Alguns exemplos de trabalhos que podem ser exercidos são:

– Escolas públicas: apoio em bibliotecas (organização de livros, catalogação), auxílio em atividades esportivas ou culturais e organização de material escolar e apoio a eventos;

– Hospitais e postos de saúde: organização de filas e orientação de usuários, apoio logístico (distribuição de senhas, organização de documentos) e ajuda na separação e entrega de materiais de higiene ou medicamentos (não aplicam medicamentos);

– ONGs de assistência social: apoio a projetos sociais (oficinas, cursos, feiras comunitárias), organização de campanhas de arrecadação (roupas, alimentos) e trabalho de apoio administrativo leve (digitalizar documentos, arquivar papéis);

– Asilos e casas de acolhimento de idosos: companhia a idosos (leitura, jogos de tabuleiro, conversas), apoio em atividades recreativas e pequenos trabalhos de organização de materiais;

– Parques, praças e espaços públicos: ações de preservação ambiental (plantio, limpeza de jardins), apoio a campanhas de conscientização ambiental e organização de eventos comunitários (feiras, festivais);

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– Bibliotecas públicas e centros culturais: organização de acervos, apoio em exposições e eventos culturais e auxílio a usuários (orientação sobre localização de livros, espaços).

Segundo a advogada, a família da vítima espera que essa decisão represente não apenas uma resposta ao ocorrido, mas também “um passo importante na conscientização da sociedade sobre o impacto da violência racial, especialmente no ambiente escolar”.

Entenda o caso

Samara Felippo abriu um boletim de ocorrência em abril do ano passado, quando ocorreu o episódio. O caso foi registrado como “preconceito de raça ou de cor” e encaminhado ao 14° DP (Pinheiros).

O colégio Vera Cruz, onde ocorreu o crime, suspendeu as duas alunas identificadas como autoras da agressão. Samara, porém, pedia pela expulsão das estudantes e afirmou, à época, que a escola estava sendo omissa diante de diversos casos de preconceito.

De acordo com relato feito pela atriz, sua filha mais velha teve o caderno furtado, folhas foram arrancadas e, em seguida, o objeto foi devolvido ao achados e perdidos da escola com uma ofensa de cunho racial escrita em uma das páginas.

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