Ex-pivô da seleção brasileira de basquete lutava contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), diagnosticada no fim de 2019
O Brasil perdeu, nesta quarta-feira, dia 29 de abril, uma de suas maiores lendas do basquete nacional. Gerson Victalino, jogador que mais vezes vestiu a camisa da seleção e se sagrou campeão no Pan-Americano de Indianapólis, em 1987, morreu em casa, aos 60 anos, em decorrência de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
Gerson começou no basquete aos 18 anos, mas primeiro se destacou no futebol por conta de sua altura. Fez sua estreia como profissional em 1979, pelo Ginástico, em Minas Gerais. Em 1981, atuou pela primeira vez na seleção brasileira, no Sul-Americano, sob comando de Claudio Mortari, anotando sete pontos na vitória sobre o Chile por 100 a 43, em Montevidéu. Desde então, se tornou o atleta que mais vezes vestiu a camisa do Brasil, se despedindo nas Olimpíadas de 1992, no jogo que decidiu o quinto lugar para o país diante da Austrália, com 14 pontos. Entre Olimpíadas, Mundiais, Copas Américas, Sul-Americanos e Jogos Pan-Americanos, Gérson fez 93 partidas em torneios FIBA pela seleção.
No início do ano, Gerson Victalino foi homenageado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB) como um dos nomes das Conferências do Campeonato Brasileiro Adulto e ganho um um selo comemorativo. Na ocasião, ele falou sobre a luta contra a doença.
– Passo por um problema temporário. Sei da gravidade, mas também sei que as lutas vem na nossa vida para lutarmos e mostrarmos nossas forças. Para os médicos, a cura não existe, mas não posso me apegar no que eles pensam e sim na minha certeza que há um caminho para a cura. Imagina uma coisa até tempos atrás que não tinha cura e hoje tem. Com certeza eu vou ser o primeiro desta moléstia (risos) porque tenho fé em Deus e não me entrego facilmente – afirmou na ocasião.
Em 2020, Gerson Victalino foi homenageado pela CBB com o nome de uma das Conferências do Campeonato Brasileiro, e na oportunidade disse: “Me senti lisonjeado com esta homenagem. Ser escolhido dentre tantos nomes que fizeram e fazem história no nosso basquete” pic.twitter.com/v6WkaEP4xt
— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) April 29, 2020
Gerson começou no basquete aos 18 anos, tendo feito sua estreia como profissional em 1979, pelo Ginástico, em Minas Gerais. Em 1981, atuou pela primeira vez na Seleção Brasileira, e desde então consolidou uma carreira vestindo a camisa verde e amarela, se tornou o atleta de basquete que mais vezes jogou pelo Brasil.
O ex-pivô jogou ainda por Monte Líbano, Corinthians, Lençóis Paulista, Jales, Manresa-ESP, Sport-PE e Remo, onde se aposentou em 2002. Pelo Brasil, Gerson esteve em quadra na conquista da medalha de ouro no Pan-Americano de Indianápolis, em 1987, diante dos Estados Unidos. Ainda jogou três Olimpíadas, em Los Angeles 1984, Seul 1988 e Barcelona 1992.
Capixaba de Vila Velha, Thiaguinho é titular da seleção brasileira de vôlei sentado e precisa de uma nova prótese para a perna esquerda
Thiago Rocha, o Thiaguinho, já foi eleito o melhor jogador de vôlei sentado do Brasil e é nome certo nas convocações da seleção brasileira da modalidade. Capixaba de Vila Velha, o craque de 24 anos foi sexto colocado com o Brasil nas Paralimpíadas de Paris-2024.
Em 2025, no entanto, o atacante da seleção brasileira e do Paulistano-SP precisa vencer outro tipo de bloqueio: o alto custo de uma nova prótese para a perna esquerda.
Quem é Thiaguinho
Thiago Rocha é o Thiaguinho, que joga na posição de oposto da seleção brasileira de vôlei sentado.
Em 2006, quando tinha 6 anos de idade, sofreu um acidente de ônibus, que resultou na amputação da sua perna esquerda. Com 10 anos de idade, deixou o Espírito Santo e foi morar em São Paulo com o pai.
Thiaguinho em ação pela seleção brasileira nas Paralimpíadas de Paris-2024 (Foto: CPB)
Os primeiros toques na bola aconteceram graças a um professor de Educação Física, já em Barueri (SP). Defendeu o time da cidade até 2019. Depois, jogou por Suzano (SP) e há quatro anos defende o Paulistano-SP, time pelo qual foi eleito o MVP (jogador mais valioso) do Campeonato Brasileiro do ano passado.
Também em 2024, disputou pela primeira vez as Paralimpíadas, ficando na sexta colocação com o Brasil em Paris-2024.
Vaquinha on-line para uma nova prótese
Thiaguinho publicou, nesta segunda-feira (28), um vídeo nas suas redes sociais explicando a necessidade de adquirir uma nova prótese para a perna esquerda.
Atleta profissional, ele conta que ganhou as próteses utilizadas até hoje e que nem o clube, nem o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) arcam com os custos do equipamento. A atual prótese, porém, está com desgaste total no encaixe e no liner ortopédico, duas partes que fazem parte da estrutura total da prótese.
Para conseguir a nova prótese, o capixaba decidiu criar uma vaquinha on-line, com o objetivo de arrecadar o valor total de R$ 18 mil.
“Sou atleta, sirvo à seleção brasileira, mas isso não significa que sou uma pessoa rica. Este material é muito caro e por isso eu fiz essa vaquinha. Hoje sou casado, tenho uma filha, a Sthella, de 4 anos, e o Gael, de 1 ano. Sempre trabalhei e atualmente estou trabalhando, mas o que ganho não é o suficiente pra sustentar a minha família e comprar a prótese. Preciso arrecadar um valor considerável para uma nova prótese, que irá me ajudar muito na minha carreira e no dia a dia com os meus filhos”, explica Thiaguinho.
Veja o vídeo postado pelo Thiaguinho:
Fase final de preparação para torneio nos EUA
Thiaguinho é um dos convocados pela seleção brasileira para o Campeonato Zonal Pan-Americano de ParaVolley, que acontece de 24 a 28 de maio, em Denver, nos EUA. Os treinos acontecem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP).
O Brasil vai encarar Argentina, Canadá e EUA como adversários e a competição vale vaga no Mundial de ParaVolley, que será disputado em outubro deste ano, na Turquia.
Saiba mais
Como ajudar na vaquinha on-line
O que é: vaquinha on-line para custear uma nova prótese para o jogador da seleção brasileira de vôlei sentado Thiaguinho Rocha
De acordo com site Footy Headlines, a Seleção Brasileira terá uma camisa vermelha e preta na Copa do Mundo de 2026
A nova camisa da Seleção Brasileira deve ser vermelha. A informação foi revelada nesta segunda-feira (28) pelo Footy Headlines, site referência em “vazar” camisas de clubes e seleções antes do lançamento.
De acordo com o site, o Brasil vestirá um uniforme número 2 na cor vermelha na Copa do Mundo de 2026. A nova cor substitui o uniforme azul.
Mudança também na logomarca da Nike
Outra mudança é que a camisa da Seleção Brasileira terá o selo da linha AirJordan, que tem uma imagem em referência ao ex-jogador da NBA Michael Jordan, e não da Nike, que é fornecedora do time de futebol masculino do País desde 1996.
(Foto: Reprodução/Footy Headlines)
Há poucos dias, o mesmo site já havia noticiado que a segunda camisa do Brasil seria de uma “cor inédita”. Na última semana, porém, não havia detalhes sobre qual seria essa cor. Agora, informações exclusivas confirmam que o uniforme será de um “vermelho moderno e vibrante”. Se confirmado, será a primeira vez que a Seleção adotará esse tom.
Não é a primeira vez que a Nike faz algo para a equipe brasileira. Em 2016, a fornecedora lançou uma camisa de Neymar Jr. em parceria com o Air Jordan.
O uniforme, que possuía o emblema da CBF, era predominantemente preto e continha detalhes vermelhos na manga.
Camisa será lançada em março de 2026
Ainda de acordo com o Footy Headliners, a camisa vermelha da Seleção Brasileira estará disponível em março de 2026, ano do mundial sediado nos Estados Unidos, México e Canadá.
No entanto, apesar de tudo parecer acertado para o lançamento do novo uniforme, ainda não está claro qual seria a comemoração que justificaria a camisa em vermelho.
Memes na internet
Mesmo sem uma confirmação oficial por parte da CBF, a informação de que a segunda camisa da Seleção Brasileira será vermelha gerou uma onda de memes na internet.
Vários internautas fizeram referência o fato de que 2026 também é ano eleitoral no Brasil, lembrando que vermelho é a cor do PT, partido do atual presidente da República, Lula.
Outros destacaram que vermelho e preto são as cores do Flamengo, o que faria a Nike ter recorde de vendas do uniforme por conta do tamanho da torcida do clube.
Alguns sites e perfis de redes sociais publicaram ideias do layout do que seria o novo uniforma da Seleção Brasileira, nas cores vermelho e preto. A CBF, no entanto, não se manifestou sobre o assunto.