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Política e Governo

Renato Casagrande faz viagem no primeiro ônibus rodoviário elétrico do País

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O governador do Estado, Renato Casagrande, viajou no primeiro ônibus rodoviário elétrico do País na manhã desta quarta-feira (18), no trecho entre a Residência Oficial da Praia da Costa, em Vila Velha, até a sede da EDP, localizada no bairro Enseada do Suá, em Vitória. O projeto piloto é uma parceira da empresa com a Vix Logística (empresa do Grupo Águia Branca), WEG e CERTI e terá duração de 18 meses, com investimento total de R$ 6,6 milhões.

A ação é composta por um ônibus elétrico e quatro estações de recarga, operando de forma integrada por meio de uma plataforma de gestão, que permitirá a realização de testes de funcionalidades e do modelo de negócio, com o objetivo de se avaliar as condições e custo-benefício.

“Muito bom participar dessa parceria da EDP com a Vix Logística, primeiro ônibus rodoviário elétrico do Brasil. Já está atendendo a empresa, polui muito menos, lança menos gases de efeito estufa e não faz barulho. É o presente que será cada vez mais presente, usando uma tecnologia muito avançada. É um veículo ainda mais caro, porém, dá menos manutenção, não gasta com combustível e ainda é ecologicamente correto. Estou muito feliz por ter essa tecnologia andando nas rodovias do Espírito Santo”, comentou o governador.

Com autonomia para rodar até 350 quilômetros entre as recargas da bateria, o BYD D9F é o primeiro veículo do tipo no Brasil destinado às operações de fretamento de curtas e médias distâncias. Com potência de até 410 cavalos e dois motores elétricos integrados às rodas do eixo traseiro, possui carregamento rápido em até quatro horas. O veículo tem 12,9 metros de comprimento e capacidade para 44 passageiros.

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De acordo com o presidente da VIX Logística, Kaumer Chieppe, uma série de dispositivos de segurança e conforto ultramodernos estão presentes no veículo, como visão 360º com câmeras auxiliares, sensor de visão térmica e de fadiga, além de um sistema de inteligência artificial que atua na prevenção de colisões, dentre outros. Medições em tempo real com informações do desempenho serão compartilhadas com as demais empresas parceiras na iniciativa.

“Este é um projeto pioneiro. O primeiro ônibus elétrico de uso rodoviário do País nos permitirá conhecer e avaliar a viabilidade técnico-econômica da eletrificação do sistema de transporte rodoviário de passageiros. O projeto contará com testes em ambiente real, em linhas selecionadas, em diversos clientes VIX, e nos possibilitará evoluir para obtenção de custos competitivos em tecnologias alternativas ao diesel para ofertar e gerar valor aos nossos clientes. Como não emite gases nocivos à saúde ou ao meio ambiente, o ônibus elétrico possui um ciclo de vida sustentável, com alto potencial para contribuir para a redução das emissões locais e atmosféricas”, afirmou Chieppe.

Nuno Pito, head de Mobilidade Elétrica na EDP Brasil, destacou o potencial de mercado dos ônibus elétricos. “A ampliação e massificação do uso dos ônibus dentro do ecossistema da mobilidade elétrica tem um grande potencial para popularizar o mercado, bem como trazer inúmeros benefícios ambientais evitando a emissão de CO² na atmosfera. Estamos muito contentes com a implantação prática do projeto e esperamos que seja o início de um legado positivo para o País”, disse.

Além do governador, estiveram presente na curta viagem o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno; o diretor de Relações Institucionais do Grupo Águia Branca, Luiz Wagner Chieppe; e o vice-presidente de Redes da EDP, João Brito Martins.

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Sustentabilidade, Economia, Conforto e Acessibilidade

Dentre as principais vantagens do ônibus elétrico estão a eliminação de emissão de gases resultantes da queima de combustíveis sólidos, assim como a eliminação de ruídos internos e externos. Por ser silencioso, o veículo também leva vantagem oferecendo maior conforto aos passageiros. Outro destaque é o custo operacional do ônibus elétrico, de 60 e 70% menor em comparação com um ônibus a diesel convencional, assim como apresenta maior disponibilidade, já que o número menor de peças (de 2.000 para 300) reduz em até 60% a necessidade de manutenção.

O veículo conta com o sistema de acessibilidade DPM (Dispositivo de Poltrona Móvel), também chamado de porta pantográfica lateral para poltrona móvel, mais conhecido como elevador de acessibilidade. Uma curiosidade é o número escolhido para o veículo: EV 50. Trata-se de uma referência à VIX, que comemora 50 anos em 2021, acompanhando o EV, de “Eletric Vehicle”, o primeiro do Grupo Águia Branca.

Bateria, recarga e testes

Quatro estações de recarga da WEG Electric Mobility estarão espalhadas pelo ES, sendo duas em garagens do Grupo Águia Branca e outras duas em localidades próximas a clientes da VIX. Para recarregar a bateria de íons de lítio do ônibus elétrico estima-se o tempo médio de três a quatro horas, dependendo do nível de carga das baterias, e gera autonomia para rodar cerca de 250 a 350km com uma só recarga. O veículo traz ainda um moderno sistema de regeneração que permite o carregamento da bateria em frenagens.

Durante 18 meses serão realizados testes monitorados em diversas condições operacionais atualmente executadas pela VIX que gerarão dados para análise de viabilidade da eletrificação da frota movida à diesel. 

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Política e Governo

Sérgio Vidigal abre o jogo sobre a eleição para governador

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Ex-prefeito da Serra apoia Ricardo Ferraço, mas, se este não for candidato, até topa disputar o Palácio Anchieta, mediante duas condições

Sérgio Vidigal (PDT) apoia o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) para o Governo do Estado em 2026. Ponto. Trata o vice-governador como o “timoneiro” do projeto. Se Ricardo desistir de ser candidato ou se porventura a candidatura dele não vingar, o ex-prefeito da Serra até topa disputar o Palácio Anchieta, mediante duas condições: se essa for a vontade de Renato Casagrande (PSB) e se ele for o candidato de todo o grupo liderado pelo governador.

“Fui para o governo para defender o projeto e o legado do Renato, que tem hoje o Ricardo como timoneiro para tocar… Se por algum motivo Ricardo não quiser e se essa convocação [do governador] vier para mim, só topo se eu for o candidato de todo o grupo”, afirma Vidigal.

Secretário estadual de Desenvolvimento desde o último dia 12, no lugar de Ricardo Ferraço, o ex-prefeito explica: “Não dá para disputar um negócio desses dividido. Não tenho interesse de ordem pessoal. Já me sinto contemplado pelos mandatos que tive. Não estava nos meus planos ir para o governo. Mas Ricardo e Renato se sentaram comigo. Me disseram que era importante para o projeto. Espero fazer um trabalho à altura do Ricardo”.

Conforme já está mais que explicitado, o Palácio Anchieta, hoje, aposta todas as fichas na pré-candidatura de Ricardo Ferraço. Ele mesmo, o governador e toda a máquina governamental já estão trabalhando fortemente no projeto de viabilização do vice-governador.

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A própria saída de Ricardo da Secretaria de Desenvolvimento é parte dessa estratégia. Liberado dos deveres de secretário, o vice-governador está mais livre para circular com Casagrande, participar dos mais diversos eventos do governo, fazer política partidária (ele é o presidente estadual do MDB), ampliar sua visibilidade, aparecer mais para a população.

Ao mesmo tempo, Vidigal tem sido mantido no aquecimento, de prontidão para assumir a candidatura em caso de necessidade, atendendo a eventual convocação do “Professor Casagrande” – como ele mesmo disse acima.

A escalação do ex-prefeito da Serra para a Secretaria de Desenvolvimento também atende a esse planejamento tendo em vista o pleito de 2026.

Colocar Vidigal à frente da Sedes não só deu a Ricardo e Casagrande a segurança de que o primeiro poderia deixar a pasta sem sobressaltos nem queda de qualidade. É, acima de tudo, uma maneira de “trazer” Vidigal e o PDT ainda mais para dentro do projeto político deles, como sócio do atual governo, e de manter o ex-prefeito numa boa vitrine política, em vez de mais de um ano sem cargo público. Essa exposição é muito importante no caso de ele precisar entrar em campo na próxima eleição estadual.

Todo o grupo”: dificuldade

Quando Vidigal diz “só topo se eu for o candidato de todo o grupo”, ele está falando de muita gente. “Todo o grupo” de Casagrande inclui cerca de dez partidos grandes, da esquerda à direita: PSB, PT, PDT, MDB, PSDB/Cidadania, União Brasil, Podemos, PP… Todos estão no governo dele. Sem falar em siglas menores…

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Ninguém pode subestimar a densidade eleitoral do homem que governou a Serra por quatro mandatos e que praticamente emendou um mandato eletivo no outro desde os anos 1980. Mas, pensando em uma hipotética candidatura a governador, ele pode enfrentar problemas de ordem política e partidária justamente para conseguir ser “o candidato de todo o grupo”.

Muitos dos partidos importantes e dos aliados que estão nesse grupo se reconhecem como direita, ou centro-direita. Vidigal é o líder máximo, no Espírito Santo, do PDT, partido de esquerda. Partidos como o Podemos (de Gilson Daniel), o PP (de Josias da Vitória) e o União Brasil (de Euclério Sampaio, Marcelo Santos e Felipe Rigoni) podem ter mais dificuldade em seguir com ele do que teriam, por exemplo, em apoiar Ricardo Ferraço (muito mais na centro-direita).

A princípio, a preservação dessa unidade em torno de uma candidatura governista tende a ser mais fácil se Ricardo for o candidato. Gilson Daniel já verbalizou isso. O próprio Ricardo, não por acaso, tão logo colocou seu bloco na rua (em entrevista a este espaço), tratou de acenar para todos esses partidos e respectivos líderes (Vidigal incluído), frisando a importância de se manter “a unidade de forças que tantos resultados tem gerado para o Espírito Santo nos últimos anos”.

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Governo do Estado empossa nova Diretoria do Contures

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Secretária de Turismo de Jaguaré está entre os membros eleitos para a nova Diretoria do Conselho Estadual de Turismo, em anúncio feito pelo Governo do Estado; nomeação reforça o compromisso com o desenvolvimento e fortalecimento do turismo em Jaguaré e na região do Verde e das Águas

O governador Renato Casagrande deu posse nesta segunda-feira, 17, ao novo secretário estadual de Turismo, Vítor Coelho. Na ocasião, o governador também empossou a nova Diretoria do Conselho Estadual de Turismo do Espírito Santo – Contures. Os novos membros foram empossados em evento realizado no Salão São Thiago, no Palácio Anchieta.

O mandato da composição que tomou posse nesta segunda tem como presidente o empresário Valdeir Nunes, presidente do Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau, que foi eleito em chapa única para um mandato de dois anos à frente do Contures. Jaguaré está representado pela secretária municipal de Turismo, Vera Backer. Cimá Guizani, de Linhares, é o representante da Região Turística do Verde e das Águas.

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Turismo como gerador de emprego e renda

Junto às equipes de todos os municípios, eles têm compromisso em trabalhar intensamente para fortalecer a visibilidade da região, promovendo seu potencial turístico em todo o país. Vera Backer enfatiza a importância do turismo para o município. “O Turismo é uma nova matriz econômica que pode gerar emprego e renda para os jaguarenses. Estamos trabalhando para desenvolver nosso potencial turístico oferecendo condições, em forma de orientação e preparação para os empreendedores do município que queiram trabalhar com projetos turísticos”, destacou Vera Backer.

A Secretaria Municipal de Turismo de Jaguaré tem feito trabalho de levantamento dos pontos turísticos do município para estabelecimento de rotas turísticas. Após esse procedimento, políticas públicas serão implementadas para o fortalecimento da cadeia turística, que envolve comércio de alimentos e bebidas, rede hoteleira, agroturismo e agroecologia, entre outros.

Região Verdes e das Águas

A região é composta pelos municípios de Aracruz, Conceição da Barra, Jaguaré, Linhares, Rio Bananal, São Mateus e Sooretama. Na última Feira dos Municípios a região levou para casa o prêmio de 50 mil reais para fomento da região turística, pelo destaque na sintonia, união, conectividade, interatividade e equipamentos e potenciais turísticos de cada município.

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