Título do Capixabão Sub-20 coloca a garotada do Rio Branco na Copa do Brasil Sub-20
A base vem como? Se a pergunta for direcionada ao Rio Branco, a resposta é fácil: a base vem voando! O Capa-Preta conquistou o título do Capixabão Sub-20 ao golear o Forte por 5 a 0, na tarde de domingo (8), no estádio Sumaré, em Cachoeiro de Itapemirim.
Com a conquista, o Rio Branco vai representar o futebol capixaba na Copa do Brasil Sub-20 e na Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Vice-campeão, o Forte também se classificou para a Copa SP do ano que vem.
Goleada na final do Capixabão Sub-20
Comandado pelo treinador Anthoni Santoro, o Rio Branco atropelou o Forte na final do Capixabão Sub-20, disputada em jogo único.
“A gente tá muito feliz. A gente foi construindo todo um processo no sub-20, tivemos a melhor campanha na primeira fase, vencemos os jogos dos cruzamentos das quartas de final e da semifinal, e conseguimos carimbar essa campanha com uma vitória muito importante na final”, avaliou o técnico Santoro.
Enzo abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo. Rafael fez o segundo e Inácio, de cobertura, ampliou para 3 a 0 ainda na primeira metade da partida.
No segundo tempo, Inácio marcou o segundo gol dele na final, o quarto do Rio Branco. E Kauãzinho fechou a goleada alvinegra no Sumaré.
Inácio (centro) comemora o seu segundo gol na final do Capixabão Sub-20 (Foto: Wagner Chaló/Rio Branco)
Artilheiro da decisão, Inácio vibrou com a conquista do título mais importante da categoria no Estado.
“O grupo encaixou bem, foi rápido. Deu muito certo por isso, porque teve muita união do grupo. Agora é comemorar com a família! Brancão tá no coração”, comemorou Inácio, camisa 10 na final.
Como foi a campanha do Rio Branco
O Capa-Preta foi o dono da melhor campanha na fase de classificação, com 20 pontos. Foram seis vitórias, dois empates e apenas uma derrota. O time teve também o melhor ataque da primeira fase, com 33 gols marcados.
Nas quartas de final, o Rio Branco eliminou o Vilavelhense com vitória por 2 a 1, fora de casa, no jogo de ida, e vitória por 3 a 1 na partida de volta.
Com vitória por 3 a 1 sobre o Chelsea, Flamengo chega aos 6 pontos, lidera o grupo e precisa de apenas um empate na última rodada para avançar às quartas
O Flamengo venceu o Chelsea por 3 a 1 nesta sexta-feira (20), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia (EUA), pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes 2025. Com a vitória, o rubro-negro assume a liderança de seu grupo e se aproxima da classificação à próxima fase da competição.
O confronto, que prometia ser um dos mais aguardados da rodada, teve momentos de tensão, brilho individual e uma atuação coletiva consistente por parte do time brasileiro, comandado por Filipe Luís — justamente um ex-jogador dos Blues.
A equipe inglesa abriu o placar ainda no primeiro tempo, em jogada rápida finalizada por Pedro Neto, aproveitando espaço na defesa carioca. O gol acendeu o alerta no time brasileiro, que passou a pressionar mais no campo ofensivo. Na volta do intervalo, o Flamengo empatou com Bruno Henrique, que completou cruzamento preciso de Gerson aos 16 minutos da segunda etapa. A virada veio logo depois, em jogada aérea: Danilo subiu mais alto que a zaga inglesa e marcou de cabeça aos 19 minutos.
A vitória marca um resultado histórico para o futebol brasileiro, em especial para o Flamengo, que enfrentava uma das equipes mais valiosas da Europa. O rubro-negro segue invicto na competição e, com seis pontos em dois jogos, lidera o grupo D, à frente de Chelsea e LAFC.
Próximos passos
O Flamengo volta a campo na próxima semana, contra o LAFC (EUA), pela última rodada da fase de grupos. Um empate já garante a classificação às quartas de final, mas a equipe carioca quer manter os 100% de aproveitamento.
Para o treinador, a disparidade técnica é mínima e o futebol brasileiro é intenso e dinâmico quando os gramados são bons e há tempo para descansar e preparar a equipe adequadamente
O debate sobre a diferença técnica entre times sul-americanos e europeus, acirrado com o bom desempenho dos clubes brasileiros e argentinos contra rivais da Europa no Mundial de Clubes, foi abordado por Abel Ferreira em entrevista coletiva nesta quarta-feira, véspera do segundo duelo do Palmeiras na competição, contra o Al-Ahly, às 13h, no Metlife Stadium, em New Jersey. Para o treinador, a disparidade técnica é mínima e o futebol brasileiro é intenso e dinâmico quando os gramados são bons e há tempo para descansar e preparar a equipe adequadamente. O treinador palmeirense disse que seus colegas portugueses acham o futebol brasileiro lento. Não é, segundo ele, quando as condições são ideais. “Tivemos três dias de recuperação completa Ninguém fica na Europa com a sensação de que o futebol brasileiro é lento, que é o que acontece no Brasil”, continuou o português, antes de citar que Palmeiras e Fluminense foram melhores que Porto e Borussia Dortmund, na primeira rodada da fase de grupos do Mundial.
“Não vi nenhuma equipe brasileira que não tenha tido intensidade nos jogos”, afirmou. “Se nos dão condições de trabalho, se as equipes descansam e os gramados são bons, os jogos se tornam dinâmicos. Aquela imagem vai por água abaixo. A diferença é mínima, vamos competir. Não há jogos fáceis”. Para ele, é desculpa a argumentação de atletas de times europeus que se queixam de cansaço por estarem jogando o Mundial um mês após o fim da temporada europeia. “A questão física é tudo mentira porque quando jogamos o Mundial (Intercontinental) vamos com mais de 70 jogos. Isso é desculpa”.
Abel reforçou a tese de que o Brasileirão é um dos campeonatos mais competitivos do mundo e indicou que, se fizer mudanças na equipe que começa o jogo contra o Al-Ahly, serão poucas. “Eu não repito muito as escalações porque tem nuances estratégicas que têm a ver com as mudanças dos jogadores. É função do treinador. Muitas vezes troco de jogador pensando no adversário e no que é potencializar características dos nossos jogadores quanto às características dos nossos adversários”, explicou.