conecte-se conosco


Política Nacional

Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

Publicado

‘Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura; o Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados’, disse o governador de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.

Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.

Leia mais:  Picanha e contrafilé ficam mais caros e puxam primeira alta no preço das carnes em 2023

Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.

A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.

publicidade

Política Nacional

Lula compra briga com o Congresso e veta aumento do número de deputados federais

Publicado

Pesquisas que indicam tendência de recuperação da popularidade do presidente após confronto com Trump animaram Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou nesta quarta-feira, 16, o aumento do número de deputados federais aprovado pelo Congresso, de 513 para 531. Lula acha que não fazia sentido sancionar uma proposta de elevação dos gastos públicos em um momento de aperto nas contas públicas.

O Congresso promete derrubar o veto de Lula. Mesmo assim, na avaliação do presidente, era preciso marcar posição sobre esse tema e mostrar que o governo não pode aceitar passivamente tudo o que vem do Legislativo. Sob a orientação do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, o Palácio do Planalto tenta passar a mensagem de que não é refém de deputados e senadores.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira mostra uma tendência de recuperação na popularidade de Lula após o tarifaço de 50% imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros. O levantamento revelou que a aprovação do governo passou de 40% para 43% enquanto o índice dos que rejeitam a gestão petista caiu de 57% para 53%.

Leia mais:  Presidente do STF e do CNJ, Barroso vem ao ES na próxima semana

A nova decisão de Lula ocorre após o confronto entre o Planalto e o Congresso por causa do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em 25 de junho, a Câmara e o Senado impuseram uma derrota acachapante ao Palácio do Planalto, derrubando o decreto presidencial que prevê o aumento do IOF. O governo recorreu, então, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Coube ao ministro do STF Alexandre de Moraes anunciar uma solução intermediária para o impasse, nesta quarta-feira, vinte e quatro horas após o fracasso da audiência de conciliação entre as partes. A cúpula do Congresso não gostou da decisão de Moraes, que validou a maior parte do decreto do IOF.

Lula agora espera a derrubada do veto ao aumento do número de deputados, mas, em reunião com auxiliares, disse que esse ônus caberá ao Congresso. As últimas pesquisas que chegaram ao Planalto, indicando que a rejeição do presidente diminuiu, animaram o govern

O impacto estimado para os cofres públicos com a ampliação do número de deputados ultrapassa R$ 140 milhões anuais, por causa do “efeito cascata”. Trata-se de uma medida extremamente impopular, que passou com apenas um voto a mais no Senado, dado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Leia mais:  Mario Frias sofre infarto e é levado para UTI de hospital em Brasília

Um levantamento feito pelo Estadão/Broadcast mostrou que o projeto abre brecha para a criação de 30 novas vagas de deputados estaduais, que podem custar R$ 76 milhões aos Estados. A cifra vai se somar ao gasto extra de R$ 64,8 milhões na Câmara.

O prazo dado pelo STF para que o Congresso estabelecesse uma nova distribuição de cadeiras, com base no Censo de 2022, terminou em 30 de junho. Mas essa configuração não necessariamente deveria ocorrer com o aumento do número de deputados.

Um dos Estados beneficiados com a mudança, que valerá para as eleições de 2026, é a Paraíba, terra natal do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos).

Como mostrou o Estadão, Lula chegou a avaliar, no início do mês, a possibilidade de lavar as mãos para não sancionar nem vetar o projeto. Se assim fizesse, deixando vencer o prazo para sanção da proposta, que terminou nesta quarta-feira, a promulgação do texto caberia a Alcolumbre, sem ter a digital do governo.

Ministros da ala política defenderam essa hipótese, nos últimos dias, com receio de que a relação entre o Congresso e o Planalto piorasse. Mas Lula resolveu marcar posição.

Continue lendo

Política Nacional

Moraes mantém parte do decreto de Lula sobre aumento do IOF

Publicado

Decisão do ministro ocorre após frustração de acordo do governo e Congresso em audiência de conciliação

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu manter parte do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), revogando apenas a cobrança das operações do risco sacado.

Risco sacado é uma espécie de financiamento em que uma empresa paga seus fornecedores à vista, mesmo sem ter todo o dinheiro. Para isso, a empresa conta com a ajuda de um banco.

O banco adianta os valores, cobrando juros. Por exemplo, uma loja que vende uma geladeira em 12 prestações não receberá o dinheiro todo do cliente de uma vez. Para pagar o fabricante da geladeira, a empresa pega o dinheiro emprestado no banco, que fica com o direito de receber as prestações do cliente — e isso é o risco sacado.

Segundo Moraes, a equiparação de risco sacado com operações de crédito feriria segurança jurídica.

O ministro afirmou que, no risco sacado, o decreto presidencial extravasou o poder regulamentador do executivo.

Leia mais:  Ministro da SECOM e CEO do WhatsApp discutem colaboração para a comunicação governamental e segurança contra fake news

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana