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Rumos da Política

Rumos da Política – 1ª edição de dezembro

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Para que tem servido a política e nossos políticos?

Uma pergunta pertinente diante do cenário em que se apresenta e que se perguntar ao cidadão comum, vai dizer que não tem servido para “quase” nada. Isso retrata a descrença nos políticos e na própria política que não tem servido para melhorar a vida das pessoas. Pagamos estratosféricos impostos para mantermos castas com privilégios que nos afrontam.

O Brasil continua sendo o país do futuro que nunca chega. Quando achamos que vamos deslanchar, vem os maus brasileiros e – na maldade e na defesa de interesses de sistema e inconfessáveis, desmancha o que de relevante foi feito para que voltemos ao atraso que, na verdade, tem o objetivo de nos deixar aonde não queremos, porém, o lugar em que nos querem colocar como forma de manipulação e opressão – que já foi velada – mas que agora é escancarada.

Quando o eleitor escolhe e vota no candidato, espera que o represente nas casas legislativas. O que se vê é o contrário. Em muitos casos, apenas damos a ele um emprego que vai servir para ele se servir…. Os bons existem, mas o sistema e os descompromissados com o progresso, a prosperidade do povo e não de si próprio ainda prevalecem.

Qualquer cidadão que tem consciência de valores éticos e morais, sabe do que o Brasil necessita. Com certeza não precisa desses políticos carreiristas, fisiológicos, atrasados, que têm visão vesga e usam antolhos. Quem tem visão estreita e não enxergam o que se passa ao lado e só vêm o que lhe condiz. Não, o Brasil que queremos não teria espaço para essa gente. Mas – infelizmente – é o que temos.

Fala-se muito em reforma tributária. Ouço isso faz uma eternidade. Quando a gente pensa que a coisa vai acontecer, percebe-se que é apenas um arremedo de reforma que não nos serve e nem ao País, apenas a um grupelho, a camarilhas e aos que desejam controlar os recursos e centralizá-los, com a prerrogativa de distribuí-los de acordo com as necessidades dos estados aliados.

A reforma mais importante é a administrativa. Essa, ninguém quer fazer. Muitos vão perder poder, privilégios, mordomias etc. Um exemplo é o teto salarial no serviço público que é de pouco mais de 44 mil reais. Logo inventaram penduricalhos que elevam esses ganhos, sem impostos, para muito mais. Isso sem falar nas aposentadorias além do horizonte da sensatez. O Brasil é uma zona!

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Portanto, votamos em nossos “representantes” para, em sua maioria, não fazerem o que pleiteamos que façam. Para que servem?

Vestibulandos

O ano de 2026 parece distante e já tem vários nomes de pretendentes a disputarem uma vaga nos cargos que estarão na vitrine da política. Aparece gente de todo lado se insinuando, até os eleitos agora estão se engraçando, nem bem começaram a exercer o mandato. A impressão que fica para o eleitor é que o político se elege para disputar outro cargo. É um processo sem fim.

Alguns eleitores acreditam que se ficarem no cargo por muito tempo, podem mostrar o que não mostraram quando disputaram a última eleição, daí a necessidade de pular para outra pega. E, pior, não há lei que impeça que isso aconteça.

Em Linha ————————————————-

Já? – O prefeito eleito de São Mateus, Marcus Batista (Podemos), será um dos homenageados pela Assembleia Legislativa no próximo dia 11. Como empresário, evidentemente, pois como político ainda vai estrear em janeiro. *** Partidão – O PCdoB de São Mateus sempre participa das eleições, mas não consegue emplacar nenhum dos seus candidatos para o legislativo. Para prefeito nem pensar, porque está sempre a reboque do PT. Não estaria na hora do partido trabalhar uma liderança para se chamar de sua? *** Esculhambação – Às vezes, as mínimas coisas mostram muito mais do que imaginamos. Veja o caso da “sede” da Prefeitura de São Mateus. Além de não ter um telefone fixo, não tem nenhuma placa dizendo que naquele prédio fica a sede do Poder Executivo. Mesmo assim, a Polícia Federal costuma achar o endereço… *** Vai continuar – A vereadora, campeã de votos na última eleição em São Mateus, Isamara da Farmácia (União Brasil), já avisou que não vai abandonar o colete que usava para fiscalizar as unidades de saúde e obras da atual gestão municipal. Quando a turma do “Ô meu, eu quero o Meu” a via chegar de colete com o distintivo do Poder Legislativo, vazava. Ela faz o que nem todos os seus pares fizeram: fiscalizar e legislar. O resultado obteve nas urnas. Foi reeleita. *** Acerto – Não há dúvida que a escolha da professora Raquel Rocha como sua vice, foi um ato acertado do prefeito eleito de São Mateus, Marcus Batista. *** Insanidade – Qual foi o aloprado que inseriu na Constituição Brasileira (a que pouco tem valido nos dias de hoje), o dia 1ª de janeiro como o dia da posse dos governantes? Muitos chefes de estados e outras autoridades nem sempre podem comparecer para prestigiar o seu aliado. Pela ressaca da virada de ano e por questões de ter que estarem nas reuniões de familiares. *** Nota dez! – A exemplo de Aracruz, a Educação de Vitória tem mais um prêmio como reconhecimento do trabalho realizado na rede municipal de ensino. A capital capixaba agora é Ouro no Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, concedido pelo Ministério da Educação (MEC). *** Contradição e Cinismo – O governo que se diz democrata impõe censura a toda imprensa que não reza na sua cartilha. O outro, tão criticado, deu total liberdade, até para lhe avacalhar. Lula, o suposto democrata e Bolsonaro, o que, querendo ou não é democrata. Aliás, até o regime comunista da Coreia do Norte tem democracia no nome (República “Democrata” da Coreia). Vai entender?! *** Para refletir – O saudoso compositor baiano Moraes Moreira, cantava um dos seus sucessos… “Lá vai o Brasil, descendo a Ladeira”. Sem saber, já “cantava” o futuro. *** Posse – Dia 17 o prefeito eleito de Santa Leopoldina, Fernando Rocha (PDT), toma posse em cerimônia na Câmara Municipal. *** Perdido – Todos querem saber a que veio o Ricardo Lewandovisk, ministro da “justiça”. *** Alô Freitas! – A comunidade de Santa Teresa, através do vereador Giovane Prando, pediu e o diretor-presidente do DER, Freitas, já mandou consertar e asfaltar o trecho reclamado. O cara é bom. *** Desejo – Feliz Natal a todos e ao Brasil. A população está de saco cheio de tanta asneira que se vê e ouve, mas Papai Noel deve ter naquele saco que leva às costas, algo que valha a pena.

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Para Reflexão

“Nunca coloque a chave da sua vida no bolso de outra pessoa”.

Autor desconhecido, porém, sábio.

 

Contato para a coluna: [email protected]

 

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Rumos da Política

Rumos da Política – 2ª edição de janeiro

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Esquerda, Volver!

O Maduro tomou posse. Para quem achava que ele cairia de maduro, se frustrou. Também quem ainda acha que o Brasil é neutro nessa contenda, se enganou. O atual governo brasileiro, foi representado por sua embaixadora em Caracas, pelo PT, MST e por dois representantes do Fórum de São Paulo, órgão fundado por Lula e Fidel Castro.

Diante dos atos de repressão, de fraudes nas eleições venezuelanas, o governo nunca teve uma posição de repúdio firme, consistente, de verdade. Ficou encima do muro, mas tendendo a cair para o lado de apoio ao ditador Nicolás Maduro.

Beira as raias do cinismo, quando aqui os políticos e autoridades condenam a ditadura implantada na Venezuela, acusando seu ditador de praticar perseguição aos seus opositores, censura, ações fora do que rege a constituição, atitudes flagrantemente antidemocráticas. E aqui no Brasil, o que vemos? Nos parece uma contradição óbvia. Os antigos diziam que “macaco só olha o rabo dos outros, no dele senta em cima”. É o que vemos, claramente, nessas declarações dos que estão à frente, hoje, dos destinos do Brasil.

Várias ações engendradas durante todos esses anos no Brasil, se assemelham em muito com o que ocorre na Venezuela.

O início de governo

Em São Mateus o novo governo, capitaneado pelo prefeito Marcus Batista-Cozivip (Podemos), teve início ainda patinando, o que é natural. O dia-a-dia deve calejá-lo na tomada de ações. Depois do caos herdado, para a reconstrução é necessário montar uma equipe qualificada para executar tudo aquilo que foi prometido e que se faz fundamental para São Mateus começar a ver a luz no fim do túnel.

Vale dizer que críticas irão surgir, contra e a favor isso faz parte do jogo democrático. Mas só tem valor quando são feitas dentro de uma lógica, de argumento convincente e não a crítica pela crítica de quem está órfão, por não ter obtido êxito nas eleições de outubro. Sintomas como dor de cotovelo, de corno, de frustração, de ansiedade, de depressão são possibilidades adquiridas depois de um embate político-eleitoral. Normal. Com o tempo essas comorbidades passam e o remédio costuma ser a próxima eleição.

Os atores políticos do Norte

No Brasil o político quando se elege já se prepara para a próxima eleição. Toma gosto pela coisa e começa a se articular para se manter no poder ou dar o suporte necessário para o seu padrinho político que, certamente, irá disputar cargos característicos daquela nova eleição.

Depois dessas eleições municipais, alguns nomes apareceram de maneira positiva no cenário da política capixaba na região norte. Destaque para o ex-prefeito de Pedro Canário, Bruno Araújo (Republicanos), que em oito anos fez o que outros nunca fizeram. Seu índice de aprovação chegou perto do máximo em todas as pesquisas realizadas. Ainda fez com facilidade o seu sucessor. Naturalmente, se assim desejar, se coloca como candidatíssimo a uma vaga no legislativo estadual ou até mesmo em nível federal. Bruno é o novo na política do Norte e isso é indiscutível.

Outra liderança é o prefeito reeleito do município de Jaguaré, Marcos Guerra. Vem fazendo uma administração responsável, com muitos avanços e realizações importantes para a população. É parceiro do governador e poderá ser mais um nome a ser colocado sobre o tabuleiro da política da região.

Quem também se destaca nessa composição de possíveis pretendentes é o empresário Rodrigo da Cozivip. Pelo que se diz pelos prados da política mateense, é pré-candidato a deputado estadual. Certamente terá o apoio do irmão Marcus, hoje prefeito de São Mateus. Uma administração de qualidade do irmão, poderá refletir, positivamente, no seu anseio de se tornar dono de uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2026. Rodrigo já esteve candidato em outra eleição, mas agora as possibilidades de se sair bem é real.

O prefeito Marcus Batista tem se aproximado do governador Renato Casagrande (PSB), fazendo com muita competência o trabalho da boa vizinhança, até porque não seria diferente, uma vez que o seu partido, tem na presidência o deputado federal Gilson Daniel, aliado do governo estadual, inclusive vem sendo figura sempre presente em alguns eventos governamentais.

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Isso nos dá o direito de especular. Haverá uma dobradinha Rodrigo-Gilson ou Rodrigo-Freitas? O diretor-presidente do DER e ex-deputado estadual Freitas (PSB) é declaradamente pré-candidato à Câmara Federal. Adiciona a isso, ser aliado de primeira hora do governador Casagrande, que, aliás, não diz abertamente, mas é pré-candidato ao Senado.

O jogo vem sendo – ainda – jogado nos bastidores, mas não custa lembrar que 2026 está logo ali.

Não custa registrar que outros pretendentes estão circulando pela região e quase todos, de uma forma ou de outra, têm o governador como aliado. Diante disso, Casagrande – no palco – vai se dizer neutro, mas na coxia tem seus preferidos. As eleições prometem!

Problemas com a chuva

Para alguns prefeitos que assumiram pela primeira vez o mandato, as chuvas estão obrigando-os a adiarem alguns projetos e ações para se dedicarem a esse problema que assola grande parte do estado.

Fernando Rocha (PDT), é um desses prefeitos que estão às voltas com essa situação. Santa Leopoldina entrou o ano debaixo d’água.

No caso de prefeito como o de São Mateus, não é só a chuva que alaga e destrói, mas por ter herdado um município destruído pela gestão anterior. Daniel Santana, o Da Açaí, sem partido, sem noção e sem vergonha do que causou, deixou uma bomba relógio, de retardo que está para explodir e trazer mais problemas para o prefeito Marcus Batista resolver. O atual prefeito tem muito trabalho e obstáculos a serem suplantados, por isso precisa contar com o apoio dos vereadores, das entidades e cidadãos comprometidos com a reconstrução do município e o desejo de ver São Mateus retomar o caminho do desenvolvimento, da prosperidade. A união faz a força e faz virar realidade o sonho sonhado de todo mateense.

Mais um quase…

Muito se falou na derrota, mais uma vez, do ex-deputado estadual Carlinhos Lyrio (Republicanos). Foi parlamentar por um mandato há anos atrás e nunca mais se elegeu a nenhum cargo político, apesar de toda eleição se colocar como participante. Esteve perto, nas duas últimas eleições municipais, de se tornar prefeito, mas cometendo os mesmos erros, perdeu as eleições. Aliás, sua prateleira está repleta de derrotas. O que não o desqualifica, pois, circunstâncias diferentes aparecem a cada pleito e ele, em eleição municipal, é um nome natural, porém, ainda sofre alguns preconceitos de uma elite sem coloração ideológica e quase sempre fisiológica, que parece não gostar de gente de casa, apostando sempre em outro que não seja de todos os cômodos da casa, não apenas da cozinha…

Lyrio nunca conseguiu formar um grupo político. E, todos sabem que na política o trabalho é coletivo, de um grupo que congrega as mesmas ideias e interesses, inconfessáveis ou não. Além disso, ele coloca ao seu redor pessoas que pouco sabem de uma campanha consistente que o leve à vitória. Acredita-se que Carlinhos reúne parcela do eleitorado muito vulnerável aos assédios de outros e que, supostamente, a coisa não decola…. Seu discurso é populista, de pouco conteúdo, não aborda de maneira profunda os reais problemas da cidade e se pega nas palavras chaves, que empolgam, mas não convencem o eleitorado. Ainda é adepto da velha política, cujas práticas já não funcionam. Mas teve chance de mudar, estudar mais as vicissitudes do seu município para modernizar e dar mais consistência e realidade ao que diz em seus discursos.

Outro fator é a falsa humildade dos que o cercam. Bastou o candidato estar à frente nas pesquisas para se cantar vitória, desqualificando seus adversários. Não que ele seja o protagonista desses erros, até porque sabe que em política tem muito do imponderável. E, muitas vezes, o imponderável acontecem.

Outra situação é o sumiço. Esses candidatos vaga-lumes, que aparecem e desaparecem, também deixam o eleitor cismado das suas reais intenções em prol da sociedade. Lyrio agora hiberna para aparecer quando 2026 vier. Se ele tem vontade de retornar ao cenário da política, também é preciso virar a chave, aprender com as lições que lhes foram dadas e “reconstruir” nova visão e entendimento de vencedor. Não sou daqueles que tripudiam pessoas, vejo equívocos que não são necessariamente atos de gente do mau. Temos alguns, mas Carlinhos Lyrio, certamente, não é um desses.

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Mas, vale ressaltar, que Carlinhos tem seu capital político, é um nome importante para a cidade. Essa importância só vai aflorar em termos de vitória eleitoral, se puxar para perto um time melhor nas articulações e que passe credibilidade. Se assim não o fizer, vai continuar a ouvir dos maledicentes que continua sendo cavalo paraguaio. Infelizmente.

EM LINHA_____________________

Quando? – Muitos se perguntam, em São Mateus, quando a Praça Mesquita Neto, um dos cartões de visita para quem chega à cidade pela rodoviária, se livrará da ocupação irregular de barracas, barraqueiros e desocupados? Aquele logradouro público já foi local de encontro e eventos de famílias. Hoje mais parece uma terra de ninguém. *** Sem solução – Guriri tem sido a pedra no sapato de várias administrações, principalmente nesse período de verão e de atividades festeiras e sócio esportivas. Os alagamentos de suas ruas e avenidas continuam e as soluções não dependem apenas de ações da Prefeitura. Em função de recursos volumosos para se resolver esse problema, é fundamental a parceria com o Estado e até mesmo, com a União. *** Transporte – A cidade de São Mateus padece do serviço de transporte coletivo urbano de qualidade, que ainda tem na empresa concessionária desse serviço – a Viação São Gabriel. Seus melhores veículos rodam alugados para empresas e circulam em cidades como Colatina, sua sede. Para São Mateus mandam sucatas “travestidas de alguma coisa que transporta pessoas”. *** Qualidade – E por falar em transporte, os ônibus de Vitória são novos, limpíssimos, com ar condicionado e no último dia 12 tiveram suas passagens reajustadas. A passagem passou de R$ 4,70 para R$ 4,90. Domingos e feriados há redução no preço. Em Vitória tem fiscalização da Prefeitura, dos usuários e das associações de bairros. Em tempo: Vitória tem o melhor prefeito cujo nome é Lorenzo Pazolini (Republicanos). *** Será que sai? – O estacionamento rotativo na cidade de São Mateus tem lei aprovada, até uma empresa se habilitou e a coisa não saiu da vontade do ex-prefeito, Daniel Santana. Agora, na nova gestão, existe a esperança, porém, não pode ser a última que morre. Esperança, para quem precisa de vaga de estacionamento no centro da cidade, só combina com realidade. *** validade – Os governantes costumam dizer que seis meses é o tempo para aferir capacidades e competências de seus colaboradores. É quando podem existir necessidades de mudanças e o término de cumprir compromissos de campanha. *** É hilário – Chega as barras da hipocrisia vê políticos que destratavam adversários e agora exaltarem qualidades que antes diziam adversários não as terem. *** Incerteza – Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dora Arnizaut Silvares (CAIC), estão sem saber se as aulas vão começar devido as obras, com outras escolas. As obras continuam, mas parecem não ficarem prontas a tempo do início do ano letivo. *** Mudança – Corre nos becos, esquinas e sarjetas brasileiras que quem fez o “L” de Lula está trocando e fazendo o “E” de engodo. *** Diferença – vale avisar aos legislativos que união para colaborar na governança não é o mesmo que união para omissão e submissão. /// Audiência – O deputado federal, Nikolas Ferreira (PL), gastando zero reais, conseguiu se comunicar com milhões de cidadãos brasileiros através de um vídeo em que explicava, de maneira simples e objetiva da questão do Pix. Enquanto isso, o governo Lula gasta milhões com a sua Comunicação para não dizer coisa nenhuma que venha a ser verdade. Só narrativa.

 

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Para Reflexão

 

“O primeiro escalão do governo Lula é o mesmo que pegar jogadores pernas-de-pau e colocá-los na titularidade”

 

Autor: Thiago Pavinato, dito em seu programa “Faroeste a Brasileira”.

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Rumos da Política

Rumos da Política -1ª edição de janeiro

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Governar em alguns municípios é faxinar

Pelo menos no município de São Mateus a faxina tem que ser geral. O legado deixado pelo – agora – ex-prefeito Daniel Santana, foi de terra arrasada. E para isso, contou com o suporte da sua base parlamentar composta por seis vereadores, com a conivência de entidades e de aliados de fora do município. A única entidade que se apresentou para tentar acabar com a rapinagem nos cofres da municipalidade, foi a Polícia Federal. Infelizmente, a justiça fez nula a ação elogiosa da PF. O prefeito e seus comparsas foram presos e soltos. Consequentemente, Daniel terminou o seu mandato destruidor de esperanças.

O prefeito Marcus Batista (Podemos) vai precisar de muita criatividade e determinação para colocar as coisas nos seus devidos lugares. Para isso terá a necessidade do apoio da sociedade civil organizada, das lideranças comunitárias que desejam o bem dos munícipes e os parlamentares que compõem a nova legislatura da Câmara Municipal.

Nesse primeiro momento tudo vai estar caminhando dentro do que foi planejado, mas quando abrir a sinaleira para a corrida eleitoral de 2026, os interesses nem sempre se convergem em benefício do seu governo e dos reais interesses republicanos. A turma de fora e de dentro vai querer uma beirada do seu apoio e aí é que vão aparecer as desavenças. Faz parte do jogo de peladeiros da política nacional e São Mateus faz parte desse triste contexto.

A sociedade brasileira e, consequentemente a mateense, deseja bons serviços, prosperidade, geração de emprego e renda e despreza esses políticos que estão, faz tempo, em seus mandatos e nada resolvem. O bla bla bla da política não mais convence. Já deu! Agora é trabalhar, produzir, prosperar. Quem sempre atrapalhou não merece o voto da população. Quem colaborou com a desgraça que açoitou a população de São Mateus nesses oito anos, não devem ter nem o respeito, a consideração, a compaixão e o voto.

A Câmara de São Mateus

O Poder Legislativo de São Mateus, composto por 11 “nobres” edis, tem um papel preponderante na reconstrução do município. A população espera uma postura mais digna no trato dos projetos que sejam importantes para todos. Os vícios antigos e inconfessáveis, devem ter o repúdio do cidadão que produz e paga seus impostos para seus representantes terem a obrigação de dignificar o seu mandato. A mentalidade do fisiologismo deve ser deixada de lado e se discutir questões relevantes para a sociedade e o município.

O presidente da Câmara, vereador Wanderlei Segantini (MDB), tem uma responsabilidade grande na condução dos próximos dois anos de mandato à frente do Legislativo. Deve ter a noção de que parceria não pode ser submissão.

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O barraco da eleição

Os cidadãos que presenciaram, a baixaria protagonizada por quatro dos onze vereadores no dia da sessão para a eleição da nova Mesa Diretora e das comissões permanentes, deixaram a impressão de que o ranço da nulidade do legislativo mateense correu o risco de prosperar.

Felizmente, ao final da barracomania de alguns, prevaleceu a vontade daqueles que defendem o respeito ao eleitor e ao cidadão de bem e produtivo do município de São Mateus.

O que circulou pelos becos, valas e sarjetas da municipalidade, foi que houve uma tentativa de reverter um acordo já sacramentado dentro da maior parte dos legisladores, que a composição da nova direção da Câmara teria o vereador Segantini (MDB) como o escolhido para o próximo biênio na presidência. Havia, paralelamente, um movimento contrário com, supostamente, a ação do ex-prefeito e seus colaboradores para mudar esse cenário, praticamente definido em reuniões. Fala-se até em disponibilidade de grana com a finalidade de “comprar” alguns. Essas coisas são difíceis de serem provadas, mas nunca devem ser ignoradas…

Causa estranheza a atitude do vereador Nivaldo Antônio dos Santos (Podemos), mais conhecido como Wap-Wap, que, apesar de aliado e do mesmo partido do prefeito ter se aliado ao grupo mais próximo do ex-prefeito Daniel Demolidor do município.

Diante disso, os quatro vereadores que armaram toda essa balbúrdia, supostamente com um patrocinador externo, ficaram isolados. O grupo dos sete demonstraram compromisso com a reconstrução do município de São Mateus. O PT quase ficou na abstenção, mas acabou aderindo. Felizmente!

Agora, depois de toda essa situação, vão aparecer as ações de covardia para tentar impugnar a eleição na Câmara. Os que se dizem “amantes da cidade”, se articulam em sentido contrário do desejo da população. Mas, fato é que a nova Mesa Diretora do Poder Legislativo de São Mateus está eleita com a maioria dos vereadores.

Algumas observações

É muito comum o vereador formar a sua equipe com seus cabos eleitorais, amigos e indicados. Mas, não deve se esquecer, que uma equipe qualificada é um passo importante para tornar o seu mandato propositivo, digno e de credibilidade perante a população.

Nunca é demais lembrar aos parlamentares municipais, que suas atribuições são legislar e fiscalizar a aplicação dos recursos orçamentários do Executivo. Essa questão das emendas impositivas tem gerado uma polêmica até em nível nacional. Emendas ao orçamento e indicações são iniciativas normais do parlamentar. Vale ressaltar que parlamentar não tem dinheiro para aplicar em obras. Esse papel é da Prefeitura, que é quem executa – na prática – o orçamento.

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Outra conjectura (mas que acaba sendo fato) é o apoio em troca de cargos. Isso é nocivo para o desempenho independente do mandato. Apoiar por convencimento, argumentação e postura republicana é diametralmente oposta a submissão.

Mas, ainda é cedo para dizer a que vieram os nossos “nobres” edis.

Outra observação

Normalmente ausência não se nota, mas a do ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB) foi notada e anotada. O prefeito Marcus Batista-Cozivip, em seu discurso agradeceu o apoio do ex-prefeito, mas ele não estava presente para ouvir.

Boroto é MDB, o presidente eleito da Câmara é do mesmo partido. Sem querer ser curioso, mas sendo, isso tem alguma relação com um naco de poder do ex-prefeito junto a alguns vereadores? Afinal, quando ainda havia a esperança de Amadeu ser candidato, quase todos estavam hipotecando apoio ao ex-prefeito. É apenas curiosidade de um jornalista que gosta de esmiuçar algumas situações e possibilidades.

Desejo

A gente sempre torce para que todos os eleitos cumpram com aquilo que se comprometeram. Isso nunca vai nos impedir de ser crítico quando necessário. Sou jornalista, não vaquinha de presépio e nem por conveniência. Mas, sinceramente, acredito nos novos governantes que estarão à frente dos 78 municípios do Estado do Espírito Santo.

Um Feliz 2025 para eles e para nós, população.

Mudanças no Governo

O governador Renato Casagrande (PSB) vem fazendo algumas alterações em seu staff de assessores. O caso do Thiago Hoffman (PSB) é emblemático. Deixa o Legislativo, onde era deputado, para assumir uma secretaria no governo estadual. Vale lembrar que Hoffman vai disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados e a sua nova função vai lhe dar visibilidade, até porque a Saúde é uma das prioridades de qualquer governo sério.

Mas, não custa lembrar também, que o ex-deputado e atual diretor-presidente do DER, Freitas (PSB) também é, declaradamente, postulante a uma vaga em Brasília, como deputado federal. Se antes Freitas teve embate com Foleto (PSB), agora terá pela frente outra pedreira, que também goza de prestígio junto ao governador Casagrande, como é o caso do Thiago Hoffman.

Para Reflexão

O Estado brasileiro existe para nos servir. Se assim não for, não tem sentido existir.

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