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Rumos da Política

Rumos da Política – 1ª edição de fevereiro

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

A construção dos cenários da política mateense

Desde o dia primeiro deste mês de fevereiro, as assembleias legislativas e o Congresso Nacional realizaram as eleições para a escolha dos seus presidentes para a Mesa Diretora dessas Casas de Leis.

Em São Mateus e outros municípios capixabas fizeram esse dever constitucional desde 1º de janeiro. Vale ressaltar que em São Mateus houve muita confusão para a escolha dos membros da Mesa Diretora para o biênio 2025-2026. Deu Wanderlei Segantini (MDB) e não o Wap-Wap (Podemos), como queriam alguns ensaiar a nova composição, que acabou derrotada. De qualquer maneira, Wap-Wap, ficou na 2ª secretaria e com direito a ter sua mesa funcional sobre o piso elevado da Câmara de São Mateus, o que é inédito, segundo os antigos. Inédito também, é o púlpito – lugar tradicional e sagrado do parlamento – de onde os eleitos fazem seus pronunciamentos, ser “rebaixado” ao nível das mesas funcionais.

A justificativa seria o espaço necessário para a colocação “desnecessária” de mais uma mesa ao lado das outras da Mesa Diretora. Mas, é fato.

O que interessa de verdade, é a atuação dos “nobres” edis nessa caminhada de quatro anos que têm pela frente. Ao que parece, por enquanto, o Executivo tem – dos 11 vereadores – ao seu dispor oito. Dois, Cristiano Balanga (PP) e Isael Aguilar (PP) são colocados no pote da oposição oficial, em função do que fizeram no mandato passado, quando foram servos incondicionais do então prefeito, Daniel Santana. O caso do Rafael Barbosa (PDT), é um pouco diferente por ser novato no mandato, mas está na beira do pote, com tendência a pular para dentro em votações de projetos que venham do Executivo, mas somente se deixar levar pela influência dos seus dois pares que já estão dentro. Ou de alguma pressão de fora.

Mas, tudo na política tem o seu lado peculiar, o do jeitinho, do oportunismo, dos interesses fisiológicos e que fazem esses “oposicionistas” ficarem ao lado, sem pressão dos seus tutores, do prefeito atual. Esses dois vereadores são o retrato dos que não conseguem atuar sem o timoneiro do Executivo. Sabem que sem a mão “amiga”, as vezes peludas, da Prefeitura, nada realizam para suas comunidades. Até porque, são vereadores desse naipe, não fiscalizam, apenas “realizam” pegando carona nas ações do Executivo Municipal. Então, ficam entre a cruz e a espada, mas devido ao estilo fisiológico, vão ficar aonde tiver mais vantagens no cumprimento de seus mandatos.

Vale esclarecer que ao falar entre a cruz e a espada quero dizer a obediência ao tutor Daniel e, a espada, ao prefeito Marcus Batista (Podemos), que tem atualmente a caneta e a atribuição de realizar ações concretas em obras e benfeitorias gerais para o município de São Mateus.

Quanto ao vereador Rafael Babosa, pode sim ter uma postura mais solta dessas amarras e virar uma espécie de pêndulo. Não é fiel da balança em votações porque o prefeito tem maioria, independente do voto dos três vereadores que estão “ainda” fora da caixinha chapa branca.

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Ainda sobre a Câmara Municipal, observamos uma avidez do vice-presidente, Wan Borges (PSB), atropelando algumas ações exclusivas do presidente Segantini (MDB). É necessário avisá-lo que vice só existe quando houver algum impedimento do titular da Mesa, mas como vereador ele tem liberdade de se pronunciar após solicitar ao presidente. Simples assim.

Ainda sobre essa questão, percebe-se que na próxima eleição para a Mesa Diretora daqui a dois anos, vice e presidente poderão estar em lados opostos nessa disputa.

Pode parecer conjectura, porém, o ex-deputado e diretor-presidente Freitas (PSB) tem e terá um aliado para defender seu nome quando a eleição para a Câmara dos Deputados entrar no jogo. Wan Borges é cria do Freitas e é natural que venha a defender sua candidatura, natural e legítima. Por isso a presidência do Poder legislativo pode ser uma boa muleta.

Por outro lado, Wanderlei Segantini, pela proximidade com o prefeito Marcus Batista, deve apoiar o deputado federal Gilson Daniel (Podemos), caso venha para a reeleição. Mas, é bom lembrar que o MDB, no qual Segantini está filiado, tem o ex-prefeito Amadeu Boroto como presidente…. Não sei qual será o desfecho disso. Boroto será candidato? E o apoio do MDB ao Ricardo Ferraço para o governo? Neste caso, é mais fácil, até porque Renato Casagrande (PSB) deverá apoiar Ferraço. São conjecturas que podem virar realidade no futuro próximo.

Continuando nessa conversa sobre a Câmara de Vereadores de São Mateus, é preciso que seu presidente ocupe com mais firmeza seu lugar de comando daquele Poder. O discurso da unidade soa como se isso fosse importante para o debate de questões pertinentes do município e da população. A diversidade ajuda no final a se obter o consenso. Não podemos esquecer que se unanimidade houver, lembra o ditado popular de que “toda unanimidade é burra”. Portanto, cada vereador pode ter seu lado, suas divergências, seus apelos seus posicionamentos e críticas, o que não inutiliza a sua “essência de compromisso” em estar na base parlamentar do Executivo Municipal. Fujamos da “unanimidade burra”.

Voltou com todo o gás

A Câmara de Vitória iniciou seus trabalhos do ano legislativo nesta segunda-feira (3) com seus 21 vereadores. Na legislatura passada eram 15. O presidente Anderson Goggi (PP) tem tido dificuldade para disponibilizar espaço e conforto aos seus pares e aos funcionários de alguns setores. O prédio é antigo – plenário e anexo – e para acomodar essa nova realidade tem lhe exigido muita atenção em busca de solução. Os debates neste primeiro dia foram intensos e demonstraram que são vereadores preparados, comprometidos com a população e sabem que existe cobrança dos eleitores.

Desaprovação do local

O Estado do Pará, mais precisamente a sua capital Belém, vai receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30). O evento está programado para novembro. Os mais otimistas estimam mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência.

Mas, embaixadas de vários países estão pressionando o governo brasileiro para que não seja realizada em Belém. Alegam falta de infraestrutura da capital paraense.

Livre, leve e solta

A turma da esquerda diz que a primeira dama Janja não tem que prestar contas dos seus gastos aos parlamentares. Alegam que ela não ocupa nenhum cargo no Executivo. Acontece, porém, que justificam suas viagens, gastos astronômicos, presença em eventos oficiais e até representando o País numa clara ilegalidade por ocupar funções que não lhe cabem. Janja é despesa.

Leia mais:  Rumos da Política – 1ª Quinzena de Setembro

Se Janja é a primeira dama, Alckmin e a segunda – ou melhor – o segundo damo.

EM LINHA_____________________

Já? – Nem sentou direito na cadeira e tem gente cobrando ações contundentes do prefeito de São Mateus, Marcus Batista-Cozivip (Podemos). Daniel Santana, o “gestor do caos”, ficou oito anos e não houve cobrança acirrada, no início, meio e fim do seu mandato. *** O mesmo do mesmo – A reeleição do deputado Marcelo Santos (União Brasil) para a presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativo do Espírito Santo, era favas contadas. Não houve nenhuma turbulência de percurso para continuar seu voo rumo a reeleição. *** Xerife – Foi bizarra a atitude do vereador de São Mateus, Vilmar do Seac (PSD) ao dizer ao seu colega vereador Cristiano Balanga (PP), que este poderia fazer proposições com indicações para o bairro Seac, de onde ambos têm reduto eleitoral. Mas, como uma condição, segundo Vilmar, desde que não o atrapalhe. Avisa lá que nenhum “nobre” edil é dono de coisa alguma, nem do mandato que é do partido e dos que os elegeram. *** Vai que cola – o ex-prefeito de São Mateus, Daniel Santana (sem partido e sem vergonha do que fez) deve ser candidato a deputado estadual nas eleições de 2026. Se não houver nenhum impedimento jurídico, vai para o pleito com o “risco” de se eleger. Podem criticá-lo, mas arregimentou muitos “colaboradores” e foi leal com aqueles que lhe ajudaram a se manter no poder por oito anos, inclusive de sair da cadeia. *** Uma verdade – Se não há competência cria-se circo e dá o pão. *** Outra verdade – Quem tem proposta apresenta soluções. Quem não tem, invade terra, queima prédios públicos, persegue adversários, impõe a censura aos seus adversários, cria narrativas, manipula com mentiras para esconder a incompetência. *** Disseram – Ouviu-se nos bastidores da política que “não há narrativa dos petistas que prosperam diante da verdade”. *** Faz sentido – Esse governo do Lula está uma tiriça. Disposição somente para justificar o injustificável… E muitos são uma baba de boi cansado. *** Guloso – A estrutura tributária do Brasil não estimula o empreendedor. Cobra impostos antes de quem deseja empreender começar a abrir o seu negócio. O único órgão que funciona em perfeição é a receita federal. A máquina arrecadadora do governo é contra o cidadão. É preciso arrecadar, esfolar o brasileiro que produz para manter castas que vivem nababescamente as custas do trabalho honesto do brasileiro. Essa situação sempre existiu no Brasil.

Para Reflexão

“De 15 em 15 anos o brasileiro esquece o que aconteceu nos últimos 15 anos”

Autor: Ivan Lessa

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Contato para a coluna: [email protected]

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Rumos da Política

Rumos da Política – 1ª edição de abril

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Observando alguns “nobres” edis e seu parlamento

Vereador é o político mais próximo da população. Normalmente é a quem o cidadão procura num momento de necessidade. Nessa hora o estado e o município, ficam inacessíveis e a saída é procurar o vereador. Isso acontece muito, principalmente, nas cidades do interior. O vereador costuma ser pau para toda obra.

Infelizmente muitos desses parlamentares municipais não têm noção da sua importância e acreditam que para exercerem seus mandatos necessitam se submeter aos caprichos, vaidades e vontades do Executivo. Isso trás uma situação de bloqueio do próprio vereador de exercer suas principais atribuições, que é fiscalizar a aplicação dos recursos contemplados no Orçamento e legislar, elaborando projetos que beneficiem toda a sociedade, fazendo seus requerimentos e indicações de demandas a serem atendidas pela municipalidade. Vale aqui lembrar, que os cidadãos vivem em cidades, até porque o Estado e o Brasil são coisas distantes.

Outro fator importantíssimo e faz toda a diferença é que a população está toda ela representada no Poder Legislativo. No Executivo não, pois nem todos votam no chefe deste poder. Apenas uma parcela do eleitorado e nem sempre é a maioria. Se forem somados os votos contrários, em muitos casos, eles ultrapassam os que votaram no governante eleito.

Ainda tem vereador que em vez de parlamentar viram empreiteiros, prometem “construir” obras e vivem em peregrinação por gabinetes de secretarias e do prefeito. Alguns para tomarem a benção, outros para buscarem uma solução e compromisso no atendimento aos seus pleitos.

A população, em sua grande parcela, não sabe para que servem os vereadores. Mas isso é culpa, muitas das vezes, deles próprios, que vivem passando para a sociedade um quadro que não informa, não educa e fica a impressão que vereador e prefeito são irmãos siameses nas obras, na indicação de puxas sacos em distribuição de cargos na estrutura do executivo e que acabam sendo moeda de troca. Se não votar a favor dos projetos enviados pelo executivo, perder os cargos que tem e que estão seus indicados.

Acontece, porém, que um presidente do Legislativo deveria ter uma postura firme, independente, questionador e estar em defesa do parlamento sem se dobrar aos interesses que não fazem parte do cardápio legislativo. Cumplicidade não é parceria. É submissão, é a abertura para a manipulação e, assim, virar boneco ventrílogo, sem alma, sem vontade, sem personalidade. As vezes viram e se vestem como uma besta parlamentar, sendo motivo de chacota e indignação dos cidadãos nas ruas, avenidas, becos, sarjetas por aí a fora.

Conheço muitas câmaras municipais e alguns dos seus membros. Esse quadro que pintei acima é uma realidade, é algo comum, mas existem exceções, bons parlamentares, propositivos, entendedor do seu papel como legislador e defensor das demandas da população.

A Câmara Municipal de Vitória – para mim – é um exemplo a ser seguido. As sessões viram palco de debates de qualidade, seus membros são inteirados do que falam, conhecem a cidade, conhecem suas necessidades, elogiam e criticam o prefeito, evidentemente que existem polêmicas, mas fazem parte e movimentam o ambiente o que, para quem assiste, demonstra como deve ser o parlamento. Vale ressaltar a qualidade dos seus membros, o nível é muito bom. Não sou de elogiar “essa fauna e flora” da política, mas não dou lugar a injustiça.

Mas, existem outros parlamentos pelo Estado. Cito a Câmara de Santa Teresa, de Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Linhares, Vila Velha, por exemplo. Outras ainda não conheço, mas tenho boas informações de amigos. A de São Mateus, por exemplo, não preciso de intermediário. Essa conheço bem. Ainda tem recaídas, mas a esperança é a última que morre e existem bons vereadores que, aos poucos vão se familiarizando com o ritual do regimento e a postura de bom parlamentar.

Leia mais:  Rumos da Política – 1ª edição de setembro

O PSB e a Especulação

Recentemente o Partido Socialista Brasileiro (PSB) de São Mateus, realizou o seu congresso para a escolha da sua nova diretoria. Não houve surpresa no fato da recondução de Sidcley Ribeiro à presidência da sigla em nível municipal.

O ex-deputado estadual e candidato a prefeito na eleição passada, Carlinhos Lyrio (Republicanos) foi uma das presenças ao evento. Não é algo comum Lyrio estar presente em eventos de outras siglas que não seja a sua. Mas, lá estava ele e não poderia deixar de surgir alguns comentários de que a possibilidade de se integrar ao PSB pode ser uma realidade futura. Como jornalista, sei que a essa pergunta ele e qualquer outro do partido, vai negar, dizendo que não há nada de concreto nisso. Mas tenho o direito de especular, formar conjecturas para que a realidade apareça em algum momento de “sincericismo”…

Em 2026 Carlinhos Lyrio e Freitas podem estar no mesmo barco. Até mesmo uma dobradinha, um para deputado estadual e outro para federal. Acredito que a presença dele ao evento do PSB, não foi por acaso. Ou foi?

Quando, por ocasião da eleição de prefeito, Freitas provavelmente já vislumbrava essa possibilidade, até porque não conseguiu espaço no barco do Podemos. Restou-lhe embarcar na campanha de Carlinhos Lyrio. É fato que, em conversa de bastidores, ele e o ex-presidente da Câmara, Paulo Fundão (União Brasil), não eram unanimidade no grupo.

Acredita-se que ao tecer críticas ao ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB), Freitas “obrigou” Boroto a entrar efetivamente na campanha do empresário Marcus Batista. Claro que outros fatores ajudaram, incluindo apoio da gestão anterior e de recursos que o grupo de Carlinhos não teve. Isso vem provar que eleição não se ganha, no Brasil e – consequentemente – em São Mateus com saliva e boas intenções.

Agora, após o rescaldo, Freitas avaliou todo o cenário passado para projetar o seu futuro político. Freitas-Calinhos, um ajuda o outro, até porque os votos que o primeiro não tem em São Mateus, Lyrio tem, e muito.

Não sou dono da verdade, mas tudo pode levar da conjectura à realidade. Vai saber?!

MDB e a sua Convenção Municipal

Em São Mateus o MDB também realizou a sua convenção. Era para deixar a condição de Comissão Provisória para constituir a sua Executiva Municipal. Amadeu Boroto seguiu na presidência da sigla e Aécio Matos como seu vice.

Sobre candidaturas futuras, não é novidade que Boroto é sempre um nome lembrado, pois é uma liderança política que reúne muitos parceiros. Se não houver nenhum impedimento, pode vir a ser pré-candidato a deputado federal ou até estadual. Ele não fala, usa a tática ineficaz dos políticos ficando mudo sobre essa questão. Mas, deve pleitear alguma “coisa eletiva” em 2026.

Não podemos esquecer que Amadeu Boroto e Carlinhos Lyrio, são as lideranças políticas do município que sempre são lembrados e votados por significativa parcela do eleitorado mateense.

O caso da vice e da Educação

Recentemente a política mateense foi palco de mais um tremor de terra não indicado sua medição no índice de gravidade na tabela Richter. Tudo se deu com a nomeação da nova (?) titular da pasta da Educação. Dizem até que a vice-prefeita, que é professora, sequer foi consultada para opinar na escolha da nomeada para a pasta da Educação.

A Educação estava sem titular após a saída do também professor Edson Pirola. Por isso ficou sendo conduzida em sua interinidade pela chefe de gabinete. Até aí menos mal. O problema foi a demora de se providenciar um titular para conduzir uma secretária fundamental e importante no contexto da estrutura administrativa e do município em si.

Leia mais:  Rumos da Política – 1ª Quinzena de Setembro

Conversas de bastidores davam conta que o prefeito Marcus Batista convidou a sua vice, professora Raquel Rocha, para assumir a pasta, após a saída de Pirola. Ela, pelo que consta nessas conversas de bastidores, não aceitou o cargo, mas queria, supostamente, ter a condição de indicar o seu novo titular. Não foi lhe dado esse direito. Por isso a demora em nova escolha, o que acabou, depois de longo tempo, recaindo sobre a ex-secretária de Educação do gestor anterior, Daniel Santana, Edna Rossim. A vice tomou conhecimento, segundo uma fonte ouvida pelo JN, ainda na fase embrionária, mas não quis se manifestar. “No quem cala consente”, o prefeito nomeou essa nova secretária.

O que se sabe sobre a nova integrante do staff do prefeito é que tem grande capacidade de trabalho, porém, dificuldade de relacionamento com a categoria de professores e outros profissionais da educação. Criou-se, então, um clima em que a unanimidade passou à margem.

Como consequência de toda essa situação, aconteceu o rompimento da vice com o prefeito. Fato é que a Educação tem nova secretária. Em três meses da nova gestão foram três nomeações, fora as outras da gestão anterior. A Educação no município de São Mateus necessita de um olhar atento e prioritário para não continuar, como a do Brasil em geral, sendo reprovada em todos os indicativos em nível mundial. Até a vereadora Professora Valdirene (PT) já ligou o alerta de que a Educação em São Mateus está adoecida.

EM LINHA___________________________

Presença – O vereador de São Mateus, Rafael Barbosa (PDT) andou pela capital. É uma forma de ampliar horizontes, conhecimento para qualificar o seu mandato. Esteve na Câmara Municipal de Vitória e foi convidado pelo presidente Anderson Goggi (PP) para sentar ao seu lado. Segantini, presidente do Legislativo mateense poderia agendar um encontro dessa natureza, pois só teria a ganhar. *** Outra perda – Depois do impacto e comoção da morte do ex-vereador e bombeiro Jozail Fugulin, a sociedade mateense, principalmente a acadêmica, foi surpreendida com o falecimento do professor Roberto, o “Braúna”, mestre querido da disciplina Educação Física. Muito emocionada a vereadora, Professora Valdirene (PT), se pronunciou da tribuna da Câmara de São Mateus, dia 23, no dia do acontecido. Uma tristeza esse fato trágico para todos os amigos, colegas, familiares e seus alunos. Sem palavras… *** Obra – O diretor-presidente do DER-ES, Eustáquio de Freitas demonstra sua capacidade de trabalho e empenho com o início das obras do tão sonhado e decantado em verso e prova, a macrodrenagem do balneário de Guriri. A última licença, a ambiental, foi liberada e não há mais impedimento, o que consagra o início dessa tão importante e necessária obra para Guriri. *** Aliada – A vereadora Isamara da Farmácia (União Brasil) tem na causa do Autismo uma de suas bandeiras. *** Na sala de espera – O vereador Vilmar do Seac (PSD), está aguardando a relação das áreas públicas da municipalidade que foram doadas para terceiros pelo governo do ex-prefeito Daniel Festeiro. Está demorando e já tem gente especulando que em 31 de fevereiro ela sai. Mas, disse um curioso: “fevereiro não tem 31 dias”. Então…

Para Reflexão

“Na escola, você recebe a lição e depois faz a prova. Na vida, você faz a prova e depois recebe a lição”.

Autor desconhecido

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Rumos da Política

Rumos da Política – 2ª edição de março

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Observando o que a população observa

Falo aqui sobre o município de São Mateus, suas demandas, as ações dos poderes o que se ouve pelas ruas, becos e sarjetas. Procuro fazer um relato isento de paixões, até porque confio muito pouco em político. Acredito na política como fator de transformação, uma ciência em movimento e fundamental para que haja prosperidade de cidades e pessoas.

Em São Mateus nem tudo está em consonância com o que foi pensado e aguardado com tanta esperança. Não que as pessoas já desacreditaram das mudanças que começaram. As mudanças ainda de modo tímido, porém, de maneira possível e necessária levando em consideração os cuidados a serem tomados.

No seio da sociedade mateense a gente houve alguns questionamentos. Um deles é a demora do chefe do Executivo na escolha de alguns titulares para ficarem à frente de pastas importantes. Cobrir esse espaço com interinidade me parece complicado, pois se dar conta de uma imagine de duas ou três. Por isso urge a decisão de se nomear um titular competente, bom gestor e com capacidade de entender a máquina administrativa pública para que as coisas aconteçam a contento. Do jeito que está, demandas são esquecidas devido à ausência de quem possa dar a direção diuturnamente, resolver o que chega e se faça o necessário.

A outra questão é a nomeação de pessoas próximas. Isso pode caracterizar nepotismo dando margem à questionamentos e críticas. Não que as pessoas sejam incapazes, mas gera conversa atravessada por parte dos munícipes.

As outras questões podemos dizer que é a dinâmica no desempenho da máquina. É preciso dar celeridade na implementação de ações de varejo no início, para que as de atacados possam encontrar um terreno propício para a sua implantação. Falo em ações diárias, estruturantes para que o município possa ser atrativo aos investidores.

Na parte política, não tenho conhecimento de quem são os assessores que possam ajudar nesse setor de relações com os poderes e instituições. Não identifiquei, mas é uma questão importante que passa para a sociedade um clima de entendimento e paz. A relação com a Câmara, por exemplo é importante, não como subserviente tipo puxadinho da Prefeitura. Deve haver uma relação institucional e os vereadores terem essa consciência.

Dito isso, São Mateus deu os primeiros passos depois do caos. A estrada é longa, precisa ser pavimentada para que a população possa trafegá-la em direção ao progresso, a qualidade de vida e finalmente a tão decantada prosperidade.

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A Câmara e seus atores

Esse não é um vício somente local, mas como as pessoas moram nas cidades antes de morarem no estado e no país, cabe a nós falar do que está próximo.

O Legislativo de São Mateus tem se qualificado um pouco. Mas ainda conserva características de seus membros acharem que têm que bater ponto em gabinetes do Executivo no café, no almoço e no jantar. Alguns acreditam mesmo que sua função é fazer obras, esquecendo, ou por conveniência, esquecerem das suas principais atribuições, fiscalizar o Executivo e elaborar leis. O nome até ajuda: Casa de Leis e não Casa de Mãe Joana como era em outras ocasiões. A população quer e tem o direito de se ver representada por quem escolheu para representá-la. O vereador deve em primeiro lugar procurar retratar isso no plenário com suas ações. Não tem que dar satisfações ao chefe do Executivo, deve manter uma relação respeitosa e institucional, jamais submissa. Se a população tem queixas, não se pode desconhecer isso, mesmo que se faça críticas à gestão municipal. Rasgar seda para quem faz a obrigação é desnecessária. É hilário. É bajulação, muitas vezes por pura conveniência e interesse.

Mas, tudo ainda é muito recente. Não se pode ficar indecente, até porque, essa fase da indecência já passou. Vida que segue, com esperança de dias e ações propositivas.

EM LINHA_________________

Fato – A gente sabe que a vida da população não está fácil. Paga seus impostos para receber bons serviços e o que lhe é devolvido são arremedos de serviços de baixa qualidade. Evidentemente que isso só vale para o cidadão que trabalha diariamente produzindo riquezas e ajudando com seus impostos manter mordomias de castas que se deliciam no poder. *** Ocupado – o presidente da Câmara de São Mateus, Wanderlei Segantini (MDB) deve estar abarrotado de serviço o que, certamente, dificulta que cumpra algumas agendas pré-estabelecidas. Não estaria faltando uma assessoria? *** Atuante – O deputado estadual e líder do governo, Fabrício Gandini (PSD) tem demonstrado – e não de agora – um parlamentar ativo, preocupado em buscar soluções para as demandas que lhe aparecem. Costuma atender inúmeros municípios com suas emendas e proposições. Vive na capital, mas atua em todo os Estado. *** Próspero – O vereador Rosimar José Lahas (PDT) tem uma granja e com os estratosféricos preços dos ovos pode se tornar o mais novo rico do Legislativo leopoldinense. Seus colegas desconfiam. *** Rotativo – A implantação do estacionamento rotativo nas principais ruas do centro da cidade de São Mateus já deveria ter sido feita pelo governo anterior. Até empresa para essa implantação já existia, mas nada aconteceu. Agora o assunto volta à Câmara. O vereador Vilmar do Seac (PSD) é autor de um requerimento nesse sentido. *** Aprovou – O Partido Progressista (PP) aprovou a entrada da sigla em uma federação partidária com o União Brasil. Essa fusão pode transformar essa federação com a maior bancada da Câmara dos Deputados. Detalhe: O fundo eleitoral também deve aumentar substancialmente. *** No forno – O papo que rola é que dois vereadores do PP de São Mateus podem perder o mandato. Suplentes já abriram o armário e estão namorando o paletó e a gravata. Deve demorar um pouco para usarem. Por enquanto tirando a poeira e mofo para usarem na hora certa. *** Assumiu – O pastor Nillis Castberg, que foi candidato a prefeito de São Mateus na última eleição pelo PL, foi nomeado como secretário de Apoio aos Munícipes na Câmara Municipal. Ele afirmou que deseja aproximar mais os vereadores da comunidade e vice-versa. *** Aleluia! – A tão falada ponte do Nativo vai sair. O governador já deu a autorização para que se construa a nova ponte, substituindo a que de madeira que lá está. *** Vapt-Vupt – O governo, depois de três meses, enviou de madrugada, o Orçamento para que os parlamentares, na tarde do mesmo dia, lessem as três mil páginas e o votasse. Foi aprovado e, pasmem, com críticas da turma do PSOL, uma vez que os R$ 3 bilhões para a cultura foram reduzidos para a “mixaria” de R$ 1 bi. *** Sem brilho – É comum ouvir do torcedor brasileiro que perdeu o interesse em assistir à seleção de futebol jogar. Um time qualquer, sem identidade com o País, com as nossas tradições de quando a seleção Canarinho tinha coisa melhor para nos apresentar. *** Perda – Nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos e a todos que tiveram o privilégio de ter conhecido e convivido com o nosso Jozail Fugulin. Era amigo e, em muitas reportagens, buscava informações com ele. Uma perda impactante. _____________________

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