Rumos da Política
Rumos da Política – 1ª edição de junho
Publicado
08/06/2024 - 20:35
Por Paulo Borges
Eleição nem sempre é um ato democrático
Estamos em um ano eleitoral, quando o eleitor brasileiro vai – obrigatoriamente – exercer a cidadania, em um ato democrático. Em resumo: votar é um ato de cidadania, porém, ser obrigado a isso não o é.
Como teoria serve o incentivo à prática do exercício de cidadania para que o eleitor sinta participante do processo eleitorado. É somente uma sensação, pois na realidade o eleitor fica à margem.
O eleitor, através do seu representante eleito, logo nos primeiros meses, se frustra. Percebe que deu um empregão para o seu representado que, em sua maioria, não tem compromisso com as promessas feitas no período eleitoral.
Sobre a representatividade é algo amplamente discutível nesse modelo atual do nosso sistema político. O cidadão não vive na União e nem no estado; vive nas cidades, daí como resultado, não tem nenhuma influência sobre o eleito que, distante, faz aquilo que seu grupo político defende para se manter no poder. O eleitor passa a ser um detalhe, a catapulta que lança o eleito para um bom emprego que dura quatro anos, com possibilidade de continuar por mais anos. Para isso voltam com a mesma cantilena.
Nem o vereador que está tão próximo do seu eleitor o representa em sua plenitude. Os políticos se acham donos do mandato e os caciques partidários donos dos membros do seu partido e as autoridades que não tem voto e nem legitimidade de falar e representar a população, se acham no direito de impor regras e na certeza que estão acima do bem e do mal, se intitulando proprietários do país e do coração e mente da sociedade brasileira.
O Brasil necessita de uma reforma geral, mas a maior delas é quase que impossível: a reforma do caráter da maioria dos nossos representantes, que, no geral, não nos representam em coisa alguma. Só narrativas, só conversa fiada.
O voto distrital seria o primeiro passo para uma reforma política. Encurtar o mandato de um senador também. Reduzir o número de partidos políticos que só servem como “empresa rentável” para seus donos. Defendo o parlamentarismo, uma única casa legislativa. Acabar com os privilégios dessas casas (Câmara e Senado).
Essas questões são requentadas, até porque já falamos inúmeras vezes sobre isso e até mesmo ouvimos vários políticos defenderem essas mudanças. Defendem quando estão na planície, do lada de cá do balcão. Uma vez eleito se deixam ser picados pela abelha azul.
Está difícil acreditar no Brasil na mão dessa gente. Dizem que o brasileiro não desiste nunca. Essa é uma das baboseiras ditas na mídia. O cidadão nacional já desistiu de inúmeras coisas e valores faz tempo. Os privilegiados da política
e de posições destacadas é que não desistem nunca, defendem a ferro e fogo seus interesses pessoais e, quase sempre, inconfessáveis.
São Mateus no C… da cobra
Para quem conhece a política atual do município de São Mateus se assusta com o que vê. A cidade está abandonada, o município no seu todo, deixa a certeza que vem sendo saqueado sem dó e nem piedade. Toda a população sabe disso, mas sempre tem aqueles que estão vendo sua terra sendo destruída e se omitem, mas em período eleitoral se atrevem a serem candidatos defendendo o que nunca defenderam em todo esse tempo de destruição do seu município.
O eleitor deseja mudança, mas não leva para a prática esse desejo, pois repetem os mesmos vícios e erros votando em quem é conhecido, mas não reúne capacidade de gestor e compromisso com o desenvolvimento do lugar.
Nesses quase oito anos de mandato do atual prefeito foram arrecadados quase quatro bilhões de reais. Não tem servido para melhorar os serviços para o cidadão. Na verdade, todo esse vultoso recurso tem financiado camarilhas e o caos no município. Dizem que em outubro esse cenário pode mudar. Pode ser, mas resta saber se para pior ou melhor.
Por que?
Fica difícil para o cidadão de São Mateus entender o motivo de ter na Câmara Municipal, seis vereadores que defendem o prefeito e sua administração. O município vivendo anos de destruição e roubalheira e esses “nobres” edis defendendo o chefe, respaldando todas as suas ações ilícitas, uma vez que a própria Polícia Federal comprovou todo o descalabro dessa gestão.
A conclusão que todo cidadão de bem e honesto de São Mateus tem o direito de chegar é que há uma rédea com cabresto que prende esse grupo de parlamentares da base governista. Não há análise que não leve a essa conclusão. Esses seis vereadores estão de costas para a população, principalmente para quem o elegeu.
O presidente da Câmara chegou a dizer que a impressão, diante das posições tomadas pelos seis vereadores, era que o eleitor os elegeu e eles entregaram seus mandatos ao prefeito.
Fim da Operação Pisca-Pisca
Finalmente acabou a Operação Pisca-Pisca. Afinal o diretor-presidente do DER e ex-deputado Freitas (PSB) deixou o movimento, intencional ou não, é ou não é pré-candidato a prefeito de São Mateus. Os movimentos de maneira sub-reptício à construção de pleitear uma disputa, mas quando era questionado silenciava ou deixava no ar uma insinuação. Ligava a seta que acende e apaga, mas não virava nem à direita e nem à esquerda. E nem seguia em frente, criando com isso, uma expectativa. Dependendo pelo ângulo que se visualizava.
Mas, acabou. Freitas não é candidato, continua no DER-ES fazendo obras e construindo sua pré-candidatura para deputado federal de 2026.
Amadeu, agora na berlinda
O ex-prefeito Amadeu Boroto tem sido notícia desde que assumiu a direção do MDB de São Mateus. Além de aparecer na mídia regularmente, aparecia pontuando as pesquisas, sérias ou não.
Agora, com a desistência do Freitas (PSB) e este, hipotecando o seu apoio ao ex-prefeito, o governo estadual tem, em São Mateus um pré-candidato para chamar de seu.
Os entendidos da política local acreditam que Boroto vence o pleito se a sua participação na disputa eleitoral se confirmar. Prefiro ser prudente, pois já vi coisas que a razão desconhece. A política tem muito do imponderável. E o imponderável, nesse caso, pode ser o Carlinhos Lyrio (Republicanos) e o Marcos Cozivip (Podemos). Não se pode desprezar adversários.
“Invultado”
A palavra parece não fazer parte da língua Portuguesa, mas Todes também não. Aliás, imbecis continuam falando todes…
São Mateus é mesmo um lugar fora da curva. Tem derrapado ao eleger o que se tem de pior no cenário da política local. Exemplo disso é o atual prefeito. Pode ser até boa pessoa, mas como político é um desastre.
Mas, voltando ao “invultado”… Nos tempos antigos esse termo era usado por escravos para dizer que a pessoa se tornava invisível, sumia ou se escondia.
Hoje, em São Mateus, continua tendo os “invultados”. Os políticos e algumas lideranças políticas ficam invisíveis durante quatro anos e no período eleitoral se revelam. O eleitor deveria torná-los “invultados”, não votando neles.
Outros “Invultados”
Mas, não é só em São Mateus que existem os “invultados”. Em vários lugares daqui, de lá e acolá eles ficam invisíveis e só aparecem nas eleições, para serem votados e depois de eleitos tornarem-se, mais uma vez, “invultados”.
Para reflexão
Somos um povo criativo. A frase que diz que a política é para servir e não para se servir não se aplica por aqui. No Brasil a política é para se servir e enriquecer enganando o otário do eleitor. Até quando?
Dito isso, não façamos do voto algo insignificante quando podemos ser edificantes.
Contato para a coluna: [email protected]


Por Paulo Roberto Borges
Observando o que a população observa
Falo aqui sobre o município de São Mateus, suas demandas, as ações dos poderes o que se ouve pelas ruas, becos e sarjetas. Procuro fazer um relato isento de paixões, até porque confio muito pouco em político. Acredito na política como fator de transformação, uma ciência em movimento e fundamental para que haja prosperidade de cidades e pessoas.
Em São Mateus nem tudo está em consonância com o que foi pensado e aguardado com tanta esperança. Não que as pessoas já desacreditaram das mudanças que começaram. As mudanças ainda de modo tímido, porém, de maneira possível e necessária levando em consideração os cuidados a serem tomados.
No seio da sociedade mateense a gente houve alguns questionamentos. Um deles é a demora do chefe do Executivo na escolha de alguns titulares para ficarem à frente de pastas importantes. Cobrir esse espaço com interinidade me parece complicado, pois se dar conta de uma imagine de duas ou três. Por isso urge a decisão de se nomear um titular competente, bom gestor e com capacidade de entender a máquina administrativa pública para que as coisas aconteçam a contento. Do jeito que está, demandas são esquecidas devido à ausência de quem possa dar a direção diuturnamente, resolver o que chega e se faça o necessário.
A outra questão é a nomeação de pessoas próximas. Isso pode caracterizar nepotismo dando margem à questionamentos e críticas. Não que as pessoas sejam incapazes, mas gera conversa atravessada por parte dos munícipes.
As outras questões podemos dizer que é a dinâmica no desempenho da máquina. É preciso dar celeridade na implementação de ações de varejo no início, para que as de atacados possam encontrar um terreno propício para a sua implantação. Falo em ações diárias, estruturantes para que o município possa ser atrativo aos investidores.
Na parte política, não tenho conhecimento de quem são os assessores que possam ajudar nesse setor de relações com os poderes e instituições. Não identifiquei, mas é uma questão importante que passa para a sociedade um clima de entendimento e paz. A relação com a Câmara, por exemplo é importante, não como subserviente tipo puxadinho da Prefeitura. Deve haver uma relação institucional e os vereadores terem essa consciência.
Dito isso, São Mateus deu os primeiros passos depois do caos. A estrada é longa, precisa ser pavimentada para que a população possa trafegá-la em direção ao progresso, a qualidade de vida e finalmente a tão decantada prosperidade.
A Câmara e seus atores
Esse não é um vício somente local, mas como as pessoas moram nas cidades antes de morarem no estado e no país, cabe a nós falar do que está próximo.
O Legislativo de São Mateus tem se qualificado um pouco. Mas ainda conserva características de seus membros acharem que têm que bater ponto em gabinetes do Executivo no café, no almoço e no jantar. Alguns acreditam mesmo que sua função é fazer obras, esquecendo, ou por conveniência, esquecerem das suas principais atribuições, fiscalizar o Executivo e elaborar leis. O nome até ajuda: Casa de Leis e não Casa de Mãe Joana como era em outras ocasiões. A população quer e tem o direito de se ver representada por quem escolheu para representá-la. O vereador deve em primeiro lugar procurar retratar isso no plenário com suas ações. Não tem que dar satisfações ao chefe do Executivo, deve manter uma relação respeitosa e institucional, jamais submissa. Se a população tem queixas, não se pode desconhecer isso, mesmo que se faça críticas à gestão municipal. Rasgar seda para quem faz a obrigação é desnecessária. É hilário. É bajulação, muitas vezes por pura conveniência e interesse.
Mas, tudo ainda é muito recente. Não se pode ficar indecente, até porque, essa fase da indecência já passou. Vida que segue, com esperança de dias e ações propositivas.
EM LINHA_________________
Fato – A gente sabe que a vida da população não está fácil. Paga seus impostos para receber bons serviços e o que lhe é devolvido são arremedos de serviços de baixa qualidade. Evidentemente que isso só vale para o cidadão que trabalha diariamente produzindo riquezas e ajudando com seus impostos manter mordomias de castas que se deliciam no poder. *** Ocupado – o presidente da Câmara de São Mateus, Wanderlei Segantini (MDB) deve estar abarrotado de serviço o que, certamente, dificulta que cumpra algumas agendas pré-estabelecidas. Não estaria faltando uma assessoria? *** Atuante – O deputado estadual e líder do governo, Fabrício Gandini (PSD) tem demonstrado – e não de agora – um parlamentar ativo, preocupado em buscar soluções para as demandas que lhe aparecem. Costuma atender inúmeros municípios com suas emendas e proposições. Vive na capital, mas atua em todo os Estado. *** Próspero – O vereador Rosimar José Lahas (PDT) tem uma granja e com os estratosféricos preços dos ovos pode se tornar o mais novo rico do Legislativo leopoldinense. Seus colegas desconfiam. *** Rotativo – A implantação do estacionamento rotativo nas principais ruas do centro da cidade de São Mateus já deveria ter sido feita pelo governo anterior. Até empresa para essa implantação já existia, mas nada aconteceu. Agora o assunto volta à Câmara. O vereador Vilmar do Seac (PSD) é autor de um requerimento nesse sentido. *** Aprovou – O Partido Progressista (PP) aprovou a entrada da sigla em uma federação partidária com o União Brasil. Essa fusão pode transformar essa federação com a maior bancada da Câmara dos Deputados. Detalhe: O fundo eleitoral também deve aumentar substancialmente. *** No forno – O papo que rola é que dois vereadores do PP de São Mateus podem perder o mandato. Suplentes já abriram o armário e estão namorando o paletó e a gravata. Deve demorar um pouco para usarem. Por enquanto tirando a poeira e mofo para usarem na hora certa. *** Assumiu – O pastor Nillis Castberg, que foi candidato a prefeito de São Mateus na última eleição pelo PL, foi nomeado como secretário de Apoio aos Munícipes na Câmara Municipal. Ele afirmou que deseja aproximar mais os vereadores da comunidade e vice-versa. *** Aleluia! – A tão falada ponte do Nativo vai sair. O governador já deu a autorização para que se construa a nova ponte, substituindo a que de madeira que lá está. *** Vapt-Vupt – O governo, depois de três meses, enviou de madrugada, o Orçamento para que os parlamentares, na tarde do mesmo dia, lessem as três mil páginas e o votasse. Foi aprovado e, pasmem, com críticas da turma do PSOL, uma vez que os R$ 3 bilhões para a cultura foram reduzidos para a “mixaria” de R$ 1 bi. *** Sem brilho – É comum ouvir do torcedor brasileiro que perdeu o interesse em assistir à seleção de futebol jogar. Um time qualquer, sem identidade com o País, com as nossas tradições de quando a seleção Canarinho tinha coisa melhor para nos apresentar. *** Perda – Nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos e a todos que tiveram o privilégio de ter conhecido e convivido com o nosso Jozail Fugulin. Era amigo e, em muitas reportagens, buscava informações com ele. Uma perda impactante. _____________________

Por Paulo Roberto Borges
Opinando sobre São Mateus
Não sou dono da verdade, não tenho essa pretensão e respeito todas as opiniões de quem quer que seja. Portanto, vou deixar aqui algumas impressões que tenho sobre o quadro que se abriu para mim, em relação ao governo do município de São Mateus que se instalou desde o primeiro dia deste ano.
O prefeito Marcus Batista (Podemos) é um empresário bem-sucedido sem a experiência no serviço público, no trato com a dinâmica de uma prefeitura, em que decisões são tomadas, observando (infelizmente) para não ferir suscetibilidade de políticos, entidades, instituições e até do cidadão. Tudo é complicado, até porque o prefeito “tudo pode até aonde a lei permite”. Diferentemente da atuação em uma empresa privada, em que mando, decido e só devo satisfação a mim mesmo e ao meu sócio.
Pois é, essa é a dificuldade de quem veio da iniciativa privada, sem a cancha de ter passado por embates políticos, exceto na eleição, o que – convenhamos – é pouco. As decisões demoram a chegar na ponte, existem muitas amarras burocráticas, tudo se dá de maneira lenta na execução de uma ação. Mas isso não é impeditivo para se aprender, de se dedicar aos propósitos que se tem e as necessidades de um governo que veio para “consertar” o município diante da herança macabra recebida.
O lidar com a Câmara, com um ou outro vereador fisiológico que ainda tem amarras e a mentalidade do toma lá dá cá, dos tempos tenebrosos do governo anterior, exige habilidade. Principalmente quando este deseja desembarcar na base aliada do prefeito. É preciso também toda uma engenharia política para se construir a própria base de apoio ao governo no Legislativo. Claro que muitos vão dizer de pés juntos que estão fechados com o prefeito. Mas, a política tem seus percalços, sua dinâmica e na hora de votar alguns projetos, os promesseiros de apoio, vão apresentar suas demandas. Sejam de cargos, sejam de qualquer coisa de interesse, até mesmo pessoal. Na política tem dessas coisas, é fato. Portanto, a Prefeitura precisa ter, na assessoria, os “engenheiros” que possam ajudar a construir essas pontes de entendimento, de articulação. O empresário precisa ter essa perspectiva de ter ao seu lado aqueles que, de verdade, desejam colaborar e que tenham essa expertise no entendimento do conjunto da política mateense e seus meandros…
Em São Mateus existem pessoas disposta a ajudar, mas nem sempre são acionadas por, talvez, desconhecê-las ou por algum ou outro impedimento por ouvir gente que pouco representa e conserva a empáfia, a inveja dos capazes e competentes que estão no município e que – mesmo podendo ajudar estão vendo a banda passar sem ser chamado para fazer parte da sua composição. Vêm a orquestra municipal desafinar sem ter a possibilidade de ajudar a afinar essa banda.
A gente sabe que, infelizmente, em todos os governos, tem os acordos os compromissos partidários, de campanha que, no primeiro momento, precisam ser cumpridos. Mas, é necessário se atentar para o maior deles, o que se faz necessário é o compromisso com a população. É a ela que temos que prestar contas e não a “estranhos” à nossa realidade, aos que usam o município como passarela, sem identidade com a terra, com seu povo, suas demandas e, uma vez atendido aos seus interesses políticos e, até, inconfessáveis batem asas para seus condomínios, longe de São Mateus. Para quem conhece um pouco da política que ainda se pratica, sabe bem do que estou falando. O consolo vem com o tempo e depois disso, a depuração para que o alinhamento, mesmo que não seja perfeito, tenha razoabilidade.
Tudo se aprende quando há humildade e interesse em aprender. O prefeito Marcus é uma pessoa do bem, é mateense de coração, vive há anos em São Mateus, tem seus negócios no município e se propõe a – junto com a Câmara e população – resgatar a cidade do abandono e do caos deixado pelo gestor anterior. Criticar quem mal sentou na cadeira de governante, diante do grande desafio que se apresenta, não me parece razoável. Parece clichê, mas é preciso paciência, continuar firme no voto de confiança para que São Mateus volte, após tantos anos, ao seu caminho para o desenvolvimento se colocando no patamar mais alto dos municípios prósperos do Estado do Espírito Santo.
Guriri e o Carnaval
Pelo que ouvi dos frequentadores do balneário e, principalmente dos moradores, o novo modelo de carnaval, banindo os trios e usando um palco, foi um acerto da administração municipal. Facilitou a segurança, trouxe as famílias para brincar na folia, e, de acordo com a Polícia, inibiu muitos delinquentes, vagabundos mesmo de circularem livremente praticando seus ilícitos.
Os bares e restaurantes estiveram cheios, diferente do tempo em que os trios arrastavam muitos “desocupados” em sua esteira deixando a frequência dos estabelecimentos com menos gente receosa de ser abordada pelos baderneiros e bandidos. Os dados da polícia demonstraram isso. Desta vez teve mais turista do que arruaceiros, baderneiros, bandidos.
Em eventos futuros se aperfeiçoa e potencializa o que deu certo e descarta o que deu errado.
Liderança no Norte
O ex-prefeito de Pedro Canário, Bruno Araújo (sem partido), vem se destacando nos meios políticos da região como uma nove e jovem esperança para o pleito de 2026. Não é segredo que ele é pré-candidato a deputado estadual e tem essa decisão consolidada pelo fato de ter sido, quando foi prefeito de Pedro Canário por dois mandatos, ter saído com altíssimo índice de aprovação e inda ter feito o seu sucessor com larga margem de vantagem sobre seus concorrentes. Bruno hoje está na Superintendência da Saúde no Norte, nomeado recentemente pelo governador Renato Casagrande (PSB). É pelo que se desenha, é nome forte no cenário político da região.
Cinema brasileiro premiado
Não podemos negar que o filme “Ainda Estamos Aqui” merecidamente foi premiado com um Oscar pela categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Sobre isso, conheci o Marcelo Paiva quando adolescente. Vivi a época. Ele teve seu pai, Rubem Paiva (PTB), desaparecido no Alto da Boa Vista, no Rio, e, depois de anos, dona Eunice foi considerada como viúva pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Antes não havia reconhecimento oficial pelo estado pela responsabilidade dele ter sido assassinado pela ditadura militar.
Fui estudante universitário no período mais agudo da ditadura. Participei de eventos contra ela e tive colegas desaparecidos e seus nomes em murais da universidade de famílias querendo saber dos seus paradeiros. Até quando comecei a lecionar e abordar temas espinhosos, fui chamado à direção para receber o “conselho” de evitar tais temas pois correria o risco de ter uma viatura descaracterizada do Dops carioca para me conduzir aos inquisidores prestar esclarecimentos.
Por isso, posso dizer que hoje estamos caminhando para uma ditadura em que opinião daqueles que discordam do atual governo ou de ações do Supremo pode ter seus direitos constitucionais cassados. Não precisam me dizer o que é ditadura. Vive uma, de perto.
Ainda sobre cinema
Tive o privilégio de viver o Rio de Janeiro dos bons tempos. Diante do falecimento do grande cineasta Cacá Diegues, me veio à mente, quando, ainda adolescente, ia todos os sábados à PUC, na Gávea encontrar com os amigos para jogar na quadra externa da universidade Futebol de Salão. Após o nosso jogo, era a vez dos adultos. Era sempre convidado a jogar com eles e, dentre os jogadores da pelada, tinham personalidades conhecidas. Foi aí que conheci Cacá Diegues, Eduardo Escorel (premiadíssimo também), Lauro Escorel, seu irmão e fotógrafo cinematográfico etc.
Quando olho para o passado vejo que fui privilegiado por tantas coisas vividas pelo fato de estar e viver na Cidade Maravilhosa do nosso tempo. Vez ou outra estou no meu bairro, Copacabana. Saudade sempre do meu Rio dos bons tempos.
Em tempo. Mas, vale registrar que só fui conhecer o Brasil de verdade, ao vir para outros lugares. As pessoas boas, competentes e inteligentes estão em todos os lugares. Também tenho esse privilégio de ter feito muitos amigos que preservo para sempre. Aqui e lá.
Ô meu, cadê o meu?
Estava na imprensa domesticada que o governo Lula ia antecipar o pagamento do benefício dos aposentados antes do carnaval. Tudo propaganda enganosa, pois os aposentados só tiveram seu benefício a partir do dia 6. Tiveram que sair no bloco “Perdeu Mané”.
EM LINHA___________________
Feira Livre – É hilário ver alguns assessores que em vez de estarem em seus locais de trabalho, circulam atoa, falando alto, gargalhando, tomando cafezinho e sem saber para que servem, exceto puxarem o saco e receberem seus proventos ao final do mês. *** Ao que parece – Em Aracruz o prefeito reeleito Dr. Coutinho vem obtendo ótimos níveis de avaliação. A sua reeleição demonstra, inequivocamente, essa realidade. Por isso, é cobiçada a sua ajuda para aqueles que serão candidatos em 2026. Mas, surgiu a conversa de bastidores que ele vai apoiar a filha para uma vaga na Assembleia Legislativa. Isso pode ter “esfriada” a intenção de uns e de outros de pedir o seu apoio. *** Rescaldo – Fim de festa, alguém tem que trabalhar neste País. Não se quer aceitar, mas o ano começa (infelizmente) depois da folia de Momo. Até os preguiçosos são chamados à realidade. *** Independência? – Todo parlamentar quando assume o mandato diz que vai adotar uma postura de independência com relação ao Executivo. Só que, após o discurso para a plateia, nos escurinhos dos conchavos, se submetem as benesses do poder. É comum vereadores (falo em nível municipal), passarem mais tempo em prefeituras do que nas câmaras. Mais parecem mosca de padaria e, pior, levam consigo seus “assessores”. *** Absurdo – Crianças órfãs de mães vivas que estão presas por suposta participação do também suposto golpe de estado. O caso da Débora é o símbolo do absurdo, condenada a 17 anos pelo fato de, com um baton, escrever na estátua em frente do STF Perdeu Mané. Com água e sabão limpava a estátua. A dama do tráfico, ao contrário, foi recebida em um ministério e, pasmem, com as passagens pagas pelo erário. *** Diferença – A Câmara Municipal de Santa Teresa é composta por 11 vereadores e cada parlamentar tem um assessor com salário de R$ 2.097,07. A de São Mateus, para o mesmo número de vereadores, tem sete assessores.
___________________________________________
Para Reflexão
“Errar é humano. Culpar outra pessoa é política”.
Autor: Hubert H. Humphrey

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